For Every Chance

By AllMeryt

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Lan Zhan sentiu uma parte de si mesmo morrer junto com o seu amor naquela noite.... o mundo era cinza e perde... More

The Malice of the Past
Inevitable Things
Reality and Hallucination
Not Necessary
Moments of Hope
Honest Feelings
Almost Everything in Place
Say My Name
One Mile at a Time
Leave in the Past
Perhaps it Can Flourish in Winter.
"The Dead Don't Tell Stories."
"Blood Doesn't Define Loyalty"

Pumping Adrenaline

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By AllMeryt

Wei Ying corre, mas fica alto com a adrenalina.
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 Os olhos de Wei Wuxian estavam focados no caminho, o ronronar feroz do motor afastando as pessoas curiosas que se reuniram na entrada da Ponte Williamsburg, era uma linha reta que levava a Manhattan, ele correu apenas uma vez ali… e cara, o percurso era desafiador, o caminho estreito limitava a capacidade de carros que poderiam ficar lado a lado sem os retrovisores se tocarem… ou seja, dois lado a lado, ou você fica na frente ou atrás.

 Sua bota acariciou devagar o freio, até que ele se viu parado, as pessoas rodeando seu carro com olhares curiosos e outros de admiração, fazendo com que orgulho percorrer seu estômago, sabendo que Stygian era um boa visão.

 Cantarolando ele levou as mãos até o penteado frouxo, buscando ajustar a fita vermelha de modo que o rabo de cavalo permanecesse alto e apertado, não correndo o risco de soltar a cada minuto. Ele já pensou algumas vezes em cortar e o deixar curto… mas era apenas uma ideia.

 Assim que terminou, ele se contorceu em seu lugar, ignorando os olhares ansiosos dos espectadores, e recolheu uma bolsa média, que ele sempre mantinha sob o banco de trás. Veja bem… sua memória não era a das melhores, então lembrar de tirar dinheiro do cofre localizado em seu apartamento não era algo que ele fazia muito, então sempre fazia questão de ter uma bolsa pronta a seu alcance.

 Economizava tempo. Fora o fato que ele tinha certeza que HuaiSang o faria apostar os documentos do seu bebê caso ele esquecesse o dinheiro, ou o impediria de correr. Nie HuaiSang era um bom amigo e o ajudou muitas vezes, mais vezes do que ele poderia contar… mas o mesmo era uma raposa maldita, uma raposa maldita com o coração no lugar certo.

 Ele enfiou dois maços de quinhentos dólares nos bolsos da jaqueta antes de jogar a bolsa de volta ao lugar que pertencia e finalmente se sentiu pronto para sair.

 A primeira coisa que Wei Wuxian sentiu foi o cheiro de gasolina e pneu queimado que rodeava o lugar. Não era ruim. Cheirava a casa. Sorrindo ele botou os dois pés para fora, suas botas raspando o asfalto e esmagando a areia sob ele, que  se ergueu e bater a porta, seu olhar vagando pela multidão alvoroçada.

 Ah a doce sensação de chamar a atenção! 

Sorrindo predatóriamente ele se encostou no carro, cruzando os braços enquanto avaliava alguns olhares de cobiça que vagavam por seu corpo. Ele sabia que ficava bem em jeans e botas…  a camiseta preta e fina de malha que ele usava por baixo da jaqueta vermelha era apenas um detalhe a mais.

 O toque final era a máscara. Não era a sua primeira vez nas corridas de HuaiSang, ele sempre usava uma máscara, ninguém nunca o viu sem ela por ali.

 Olhando para frente ele viu a multidão se dividir, dando espaço para que o planejador da corrida passasse, HuaiSang tinha os cabelos trançados em um penteado lateral e olhos desenhados com delineador preto, mas as maçãs do rosto eram iluminadas de maquiagem dourada, um pouco de pó brilhante sendo visível aqui e ali. Camisa folgada de seda azul escuro deixava exposta a pata de uma raposa exposta na clavícula e as bainhas do jeans preto estavam enfiadas em botas de coturnos de salto baixo. 

— Seis minutos. — O mais novo disse quando já estava perto o suficiente, mas não parecia realmente chateado, apenas divertido.

— Cinco. —Retrucou, jogando os maços de dinheiro para ele, que pegou sem dificuldade nenhuma. — Tive que pegar o dinheiro e arrumar meu cabelo. 

— Você sabe como agradar alguém… Mo XuanYu. —HuaiSang comentou, fazendo questão de piscar para ele antes de olhar ao redor, apenas para finalmente sorrir sedutoramente para uma loira que estava ao seu lado. — A-Li, querida, leve isso para junto das outras, sim? — Ela apenas assentiu, sorrindo timidamente antes se pegar os maços de dinheiro e esconder no decote.

— A-Li? Ela é nova?— Wuxian perguntou, voltando a ficar com os braços cruzados enquanto olhava em direção onde a loira sumiu na multidão.— Sem medo que ela fuja com a grana?

— Quero ver ela tentar. —HuaiSang riu, habilmente tirando um leque preto e dourado do bolso e o abrindo, cobrindo os lábios e deixando apenas os olhos espertos e divertidos à vista. — Quem ousaria roubar de mim?

— Convencido. —Wei repreendeu de leve, mas divertido, sua atenção sendo atraída para o lado, quando um assobio de lobo foi direcionado ao seu carro. 

— Senhor Mo… finalmente vai apostar essa preciosidade? —O homem de cabelos negros e de aparência punk, perguntou, alisando o teto do carro como de fosse delicado ao simples contato.

—Xue Yang. —Wei cumprimentou com um sorriso de canto, mesmo desejando limpar onde o outro deixou as digitais na pintura. —Quando HuaiSang disse que algumas pessoas chupariam paus para ter Stygian eu deveria saber que era de você que ele estava falando.

—Não vejo problema nenhum em chupar seu pau. — Xue Yang ronronou, se encostando ao lado dele, apoiando-se em seu ombro, a respiração do mesmo tocando sua orelha. — O que acha?

—Porra!— Wei Wuxian riu, deixando a cabeça pender para trás antes de negar, ainda rindo. —Eu não defloro bebês!

—Não seja maldoso comigo senhor Mo!—O mais novo exclamou, falsamente escandalizado antes de voltar ao ato. —Vamos, apenas para relaxar, hum?

— Sua boca não vai estar em nenhum lugar perto do meu pau. Desista. — Piscou, se afastando o suficiente para tirar o peso do seu ombro. —Mas se quer manter a boca ocupada vai perturbar os teus namorados?

—Chato!— Xue Yang resmungou, quase fazendo um muxoxo. Era algo fofo, mas estranho no garoto. — XingChen teve que fazer plantão no hospital… SongLan veio comigo, mas ele foi com os outros fechar a ponte e ficar de olho na polícia.

—Tão azarado. —Bufou, balançando uma sobrancelha para o moreno. Yang, XingChen e SongLan estavam juntos desde que ele se lembrava, até onde Wei Wuxian sabia, no início, era apenas XingChen e SongLan, mas Xue Yang chegou e quebrou toda a harmonia do casal.

 Não que ele tenha visto qualquer um dos dois reclamando, na verdade os três pareciam funcionar bem junto, como se fosse uma equipe. Xue Yang era um pirralho, por assim dizer, o tipo de cara que tem cara de que te mataria pela quantia certa, mas era inofensivo perto de XingChen, um neurocirurgião que trabalhava no hospital local, calmo e que tinha seus parceiros na palma da mão. SongLan não tinha chance contra nenhum dos dois, mesmo que ele parecesse ser o mais centrado.

—Perdedor.— Retrucou, empurrando seu ombro antes de olhar para HuaiSang, que até então apenas observava a interação.— E aí? Vamos correr ou não?

—As crianças de hoje em dia. —HuaiSang suspirou, se abanando, antes de sorrir largamente e falar mais alto. — Hora do show!

 Wei Wuxian sentiu seu coração falhar uma batida em expectativa com as palavras, seus olhos brilhando sob a  máscara de prata, seu sorriso apenas aumentando ainda mais. Ele finalmente se desencostou do carro, finalmente começando a sentir que a noite estava quente demais para ele, a jaqueta se tornando desconfortável.  Com movimentos fluidos ele empurrou a peça dos ombros, deixando seus braços nus fez sinal para Xue Yang se afastar de seu carro antes de ele abrir a porta do motorista e se sentar no banco de couro vermelho escuro e jogar a roupa no banco oposto.

 O motor ronronou quando ele deu partida no carro, o som de uma fera pronta para caça. Ele abaixou a janela escura, para que ele pudesse ver melhor o retrovisor. HuaiSang já não podia ser visto em qualquer lugar próximo, então ele simplesmente guiou o carro para a linha de largada, junto dos outros carros. Ele mordeu o lábio inferior em excitação quando viu os carros que competiriam.

 Quatro.

Xue Yang descaradamente ostentava um Mustang escuro, a pintura brilhante não era preta como a de sua BMW, mas sim azulada, como se fosse um oceano na madrugada. Certa vez Wei Ying teve a oportunidade de espiar sob o capô, apenas para encontrar um v8 envenenado o encarando.

 Sendo sincero, ele não se sentia ameaçado. A unica pessoa que realmente o faria suar, de todas as boas e más formas, pensava que ele estava morto, então…

— Boa sorte senhor Mo. — Xue Yang disse, zombeteiro, o Mustang parando bem ao seu lado.

— Boa sorte, pirralho. — Wuxian piscou sob a máscara, desviando o olhar para o porta luvas antes de pegar e vestir as luvas de couro preto e sem dedos que havia ali, muito parecidas com as do Yang. HuaiSang já estava à frente dos carros, a mesma loira de antes com ele, ambos com elos leques em mãos prontos para dar a largada. Ele aqueceu o motor, um braço apoiado na janela aberta em descaso, mas sua atenção estava focada no sinal enquanto a outra mão se mantinha firme no cambio do carro, a ponta da sua bota pressionando firmemente na embreagem enquanto a outra se mantinha apenas repousando no freio.

 Nie HuaiSang  olhou para cada carro, parando brevemente em Stygian antes de sorrir  e levantar o leque acima da cabeça. Um presságio antes de ceder totalmente.

 Logo Wei Wuxian pisava no acelerador, a marcha sendo trocada puramente por memória muscular. O som do motor rugindo raivoso fez o sangue em suas veias cantar, um chamado, uma droga, adrenalina pulsando junto de seu coração.

 O doce som da liberdade. Como nos breves momentos no passado, logo depois que ele ajudou a derrubar a máfia Wen do pedestal. Apenas ele e Lan Zhan correndo lado a lado antes que o clã  Lanling Jin começasse a tentar controlar a outras máfias e ele  ser dado como traídor por não se juntar a matança dos inocentes restantes dos Wen’s  e desertar dos Jiang.

 Mataram seus protegidos como se eles fossem baratas e inúteis e ele próprio foi dado como morto depois de ser jogado de uma montanha. Ele ficou em coma por anos, treze anos, treze malditos anos.

 Wei trocou a marcha, não tirando o pés do acelerador em nenhum momento, guiando o carro como raio para frente, sempre em frente. Nie HuaiSang foi quem o encontrou nos destroços do seu carro, aos pés da montanha e cuidou dele, e lhe deu uma nova identidade. 

 Uma nova vida.

 Ele não percebeu que prendeu a respiração por um momento até que ele se encontrou ofegante quando parou quase três metros depois da linha de chegada. suas mãos tremendo contra o couro do volante, mal escutando os gritos e os aplausos das pessoas do lado de fora. Engolindo em seco ele encostou a testa no volante, gemendo baixo antes de respirar fundo e finalmente se recompor... Suas pernas estavam moles como geleias.

— Amigo? — Wei Wuxian se sobressaltou quando bateram no teto do carro, ele levantou o rosto, já sorrindo mais uma vez, ignorando seu coração batendo como se ainda estivesse correndo. HuaiSang o analisava com preocupação, era apenas um brilho, mas logo a raposa riu como se esse sentimento nunca tivesse existido. — Parabén XuanYu. Sabia que não iria decepcionar.

— Quanto?— Perguntou, fingindo que não notou.

— Quatro mil. —Respondeu, empurrando pela janela uma sacola de pano, que caiu em seu colo em descaso. —Mas aí só tem três mil, tenho que ganhar algo, hum?

— Claro, claro. — Ele concordou, deixando o dinheiro de lado, junto com a jaqueta. —Me avisa quando surgir algo novo?

—Sempre.— O mais novo concordou, se afastando um pouco hesitante antes daquele brilho tomar seu olhar mais uma vez. —Vai ter uma festa hoje lá em casa… topa? Você não parece bem.

— Eu estou bem. —Ele franziu o cenho sob a máscara. Ele realmente estava, mesmo que ele ainda estivesse cheio de energia para gastar, desejando alguém para foder e liberar todo aquele tesão estimulado pela adrenalina. —Nos vemos por aí!

 Ele não esperou uma resposta antes de arrancar dali, buscando afastar sua mente da sarjeta também. Esses momentos eram nostálgicos, o bastante para o fazer puxar a máscara de metal do rosto e a jogar de lado.

— Esqueça isso Wei Wuxian, você está morto para ele.

Antes:

—L-Lan… Zhan!!— Ele gemeu ofegante, trêmulo e vulnerável, as mãos pesadas prendendo seus pulsos contra o capô largo e ainda morno do seu carro. Seu pau ainda sensível contra a lataria enquanto Lan Zhan o fodia como se não houvesse amanhã. —Tão bom para mim… Hán… guāng-jūn!

 Eles estavam no meio de uma estrada vazia, qualquer um poderia aparecer por ali, mas era madrugada e a probabilidade de isso acontecer era quase nula.

—Wei Ying. —Lan Zhan grunhiu acima dele, seus quadris gaguejando a cada estocada, acertando a sua próstata a cada vez. —Venha para mim mais uma vez. —Mandou, desacelerando, mas não sendo menos forte... O arrasto dentro de Wei Ying era maravilhoso. —Seja bom pra mim.

—Eu sempre sou bom… eu sempre sou bom...  Bom... S-Sempre. —Murmurou, mal escutando sua própria voz enquanto balançava contra o outro chefe. 

—Sempre bom. — O Patriarca Yiling tremeu quando uma mordida foi pressionada contra seu ombro, forte o bastante para ele saber que seria mais uma marca. —O que seus homens falariam se vissem o quão bom você fica levando meu pau tão bem? Gemendo tão bem? Fodendo tão bem? 

—Filho da puta. —Ele riu, cerrando os punhos em meio a mais um gemido, afastando mais as pernas, pelo menos até o limite que suas calças, ainda presa em seus tornozelos, permitia. —Você é tão… são vergonha quando fode.

—Assim como você. —Hanguang-Jun disse, diversão em casa palavra, sua voz grave de tesão e desuso, ele aumentou as investidas. Wei Ying ria sem fôlego, sabendo que apenas ele poderia ver esse lado do outro homem, seu homem. — Agora… goze para mim. Wei Ying.

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