"Já parou para pensar
quantas pessoas do seu passado
conhecem uma versão sua
que não existe mais?"
✦ ── A Verdade Revelada ── ✦
A manhã seguinte amanheceu mais fria que a anterior, mas o trio de ouro tinha seu humor bem alto quando acordaram. Com a pequena comemoração do aniversário de Hermione sendo tão bom, eles estavam com sorrisos no rosto quando se encontraram no salão comunal devidamente vestidos — isto é, se você desconsiderar as gravatas apenas colocadas ao redor do pescoço dos dois garotos. Hermione fez uma careta para isso. Eles se cumprimentaram e desceram para o salão principal, os três ouvindo o normal barulho do cômodo, mesmo sendo de manhã.
Harry se sentou entre Hermione e Ron e começou a empilhar diversas comidas enquanto o ruivo já estava comendo. Hermione estava mexendo em algo na bolsa com a testa franzida, mas balançou a cabeça e também começou a comer. Neville sentou na frente deles com um óbvio olhar de confusão, obviamente duvidando do bom humor deles, mas Harry sorriu para ele e acenou.
— O que você acha da gente usar um produto dos gêmeos antes da aula de Snape, Harry? — Rony perguntou, se certificando de engolir antes de falar.
— Isso seria ótimo — Harry disse, seu humor aumentado com a possibilidade de sair da classe de Snape.
— Mas é o ano dos NOMS! Vocês não podem pular uma aula como poções! — Hermione olhou-os seriamente.
— E Snape nos colocaria de detenção pelo resto do ano — Harry falou, suspirando, lembrando-se do amável professor de poções.
— Não tirem minhas esperanças — Ron fez uma careta para eles, esfaqueando uma salsicha.
Harry abriu a boca para falar, mas muitas corujas entraram no Salão Comunal com entregas ou jornais fazendo barulho alto. Ele fechou a boca e voltou a atenção para seu prato, não olhando para cima, então ficou surpreso quando algo bicou sua orelha.
— Edwiges! — ele exclamou.
A coruja das neves estava na sua frente, arrepiou os pelos e bicou o dedo de Harry, estendendo a perna, que tinha um pacote amarrado. Harry entregou dois bacons para ela e desamarrou o pacote. Tinha um papel na frente e ele sorriu quando pegou para ler.
"De Pontas e Lírio, para a melhor crian- adolescente, Harry Potter.
Obs: ela não me deixou escrever criança, falando algo sobre você ser pequeno demais para o gosto dela, mas ser um adolescente. Ela está errada, certo? Você sempre será uma criança para mim e isso é fato. Juro solenemente. Ah, e parabéns! Você vai saber o porque em breve. Nós estamos orgulhosos de você."
Harry riu baixinho, guardando a nota, sentindo seu coração quente. Ele abriu o pacote e tinha três tortinhas de chocolate junto de um livro, que estava endereçado a Hermione. As sobrancelhas de Harry subiram, mas ele deu de ombros e cutucou Hermione, falando casualmente para Rony, que ainda comia:
— Você acha que podemos transformar Malfoy em uma doninha novamente? — Rony riu, mas então Harry se animou, cutucando novamente Hermione, que parecia chocada. — Não, melhor ainda! Vamos transformar a sapa rosa em uma sapa definitivamente!
Rony sorriu largamente, parando de comer, a óbvia esperança de fazer isso subindo.
— Sim! Podemos pintar a sapa de rosa, também, assim ninguém poderá dizer que não é ela! — o ruivo disse animadamente.
— Oh, ótima ideia, Ron! — Harry sorriu e cutucou Hermione de novo. — O que você acha, Mione? Mione?
Ele voltou sua atenção para a melhor amiga, sua testa franzida com preocupação quando a viu olhando o jornal em choque, mas então a expressão dela mudou para sorriso.
— Ah, Harry! Olha isso, é ótimo! — ela gritou, colocando o jornal na frente dele. — Como fez isso?
Quando ele apenas a olhou e voltou para o Profeta Diário, não sabendo o que Hermione estava falando, ele percebeu agora os sussurros que encheram o salão e sentiu inúmeros olhares sobre si, mas ignorou enquanto lia. Sua boca caiu em choque a medida da escrita, porém foi substituída por felicidade e ele começou a ler de novo quando percebeu o que realmente era.
"Você-Sabe-Quem está vivo!
O ministro da magia, Cornelius Fudge, e a chefe do departamento da Execução das Leis da Magia, Amélia Bones, fizeram uma declaração hoje com a notável notícia e afirmação que Você-Sabe-Quem está vivo! Isso quer dizer que Harry Potter, o Garoto-Que-Sobreviveu, estava certo o tempo todo e não louco como afirmavam? Leia um trecho do que Amélia Bones disse sobre o ocorrido!
"Bem, nós só soubemos de que Voldemort estava vivo por causa das memórias do jovem Sr. Potter, alguém que posso dizer que estou profundamente agradecida. Quem sabe o que teria acontecido se não soubéssemos que ele realmente estava de volta? Eu estarei lidando pessoalmente com a caça ao Voldemort e os Comensais da Morte, então não cometerei erros. Não direi nada sobre esse assunto."
Questionamos sobre a memória que o jovem Sr. Potter ofereceu e Amélia Bones teve a gentileza de nos falar um pedaço, embora ocultando algumas partes.
"A memória que o Sr. Potter ofereceu era a da terceira tarefa do Torneio Tribruxo; começou com os Senhores Potter e Digorry pegando a Taça Tribruxo e, ela sendo uma chave de portal, apareceram em um Cemitério, que já verificamos, inclusive, e Peter Pettigrew andou até eles e matou o Sr. Digorry. Pettigrew então amarra o Sr. Potter e faz uma poção para trazer Lord Voldemort, utilizando algumas coisas que infelizmente envolveu o jovem Potter. Voldemort apareceu e — estou feliz em falar isso — chamou seus Comensais da Morte e falou os nomes de alguns. Pode apostar que já temos pessoas em custódia. Voldemort então lutou com o Sr. Potter e Harry conseguiu escapar e pegar a chave de portal de volta, levando o corpo de Cedric Digorry com ele. Nós sabemos o que aconteceu a seguir."
Quando questionada sobre o fato de todos estarem falando que Harry Potter estava louco e foi o culpado pela morte de Cedric Digorry, a Madame Bones pronunciou:
"O Sr. Potter nunca teve um envolvimento na morte de Cedric Digorry. De fato, como relatei, quem assassinou o Sr. Digorry foi Peter Pettigrew, o verdadeiro traidor de James e Lily Potter. Sr. Potter nunca foi louco, inclusive na nossa reunião ele foi um jovem adorável e educado, mostrando apenas culpa pela morte do Sr. Digorry, claramente se culpando pela morte dele. Harry Potter nunca foi louco e nunca teve uma culpa por alguma morte. A única coisa que ele tem é meu apoio."
Nós então questionamos sobre o Ministro da Magia, sobre como ele não percebeu que Você-Sabe-Quem estava de volta e o que ela achava disso.
"Ah, o ministro Fudge obviamente tem muita coisa em mente e não se deu ao trabalho de verificar se o Sr. Potter estava falando a verdade; isso ou ele realmente acreditou que Harry Potter estava louco, mas eu espero que seja o primeiro. Sr. Fudge terá muitas questões a lidar, e muitas respostas também, pois pode apostar que não estou satisfeita por ele não acreditar que um Lord Das Trevas estava de volta, ou melhor, por ele não verificar se era verdade. Tudo o que resta é lidarmos com isso — e com o Ministro Fudge."
Depois disso, Amélia Bones se desculpou e teve que sair. Nós agradecemos a ela pelas palavras. Não conseguimos localizar o Ministro Cornelius Fudge para uma entrevista. Infelizmente, Harry Potter também não pôde ser contatado, devido ao fato de estar na escola.
Nós, do Profeta Diário, oferecemos nossas mais honestas desculpas por acharmos que o Sr. Potter era louco, ele claramente não é e passou por mais que um adulto.
A única dúvida que fica em nossa mente é: como lidamos com o fato de Você-Sabe-Quem estar de volta? O que fazemos? Como sabemos quem é Comensal da Morte e quem não é? Como protegemos nossa família?
A única garantia e confiança que temos é que o Ministério da Magia estará fazendo tudo que pôde para deter Você-Sabe-Quem e seus Comensais da Morte. Esperamos que essa época sombria passe logo e não seja como a Primeira Guerra Bruxa.
20 de Setembro de 1995,
Érika Johson."
Harry levantou os olhos do jornal com um sorriso largo no rosto, reconhecendo agora o tamanho de pessoas o olhando e sussurrando. Ele passou o jornal para Ron alegremente e se virou para uma Hermione feliz.
— Com memórias, querida Mione, é assim que consegui tudo isso — ele respondeu à pergunta dela. — E sim, isso é…
— Ótimo! — Rony terminou, dando um tapinha nas costas do amigo, animado. — Você-Sabe-Quem não perde por esperar! E pensou se conseguirmos que Malfoy pai seja preso? Será ainda melhor!
— Rony!
— Seria mesmo — Harry riu, pela segunda vez naquele ano não ligando para os olhares e sussurros. — O olhar no rosto de Malfoy seria inestimável.
— Harry!
— Oh, droga, agora eu espero que realmente Malfoy pai seja preso! — Rony disse com um sorriso.
— Você sabe o que isso significa, Harry? — Hermione perguntou, ignorando o amigo ruivo.
— Que Ron e eu teríamos algo para falar de Malfoy?
— Não — Hermione bufou, lançando um olhar para Harry. — É que vamos ter menos Comensais da Morte, mais pessoas caçando Você-Sabe-Quem e mais pessoas acreditando em você...
— O QUE?! — veio um grito de Umbrigde da mesa dos professores, e Harry olhou-a para vê-la com o rosto vermelho e o Profeta Diário apertado na mão.
— … menos Umbridge, é claro — Hermione concluiu, se esvaziando.
Harry franziu o cenho, balançando a cabeça quando viu a professora saindo com raiva do salão. Aquilo não seria nada bom para ele… Mas pelo menos ele tinha o apoio de Madame Bones e todos sabiam que ela era bem melhor que Fudge. Ele viu Rony fazer uma careta.
— Sim, vamos transformar Umbridge em uma sapa rosa — o ruivo disse.
— O que você acha que seria melhor? Com uma poção ou feitiço? — Harry perguntou, colocando de lado as futuras detenções.
— Ah — Ron colocou o queixo em uma mão, fazendo um rosto pensativo —, um feitiço nós teríamos que lançar, ou seja, teríamos que estar perto e como sempre a culpa cairia em nós, então uma poção seria melhor, pois podemos falar para os elfos domésticos colocar na comida dela.
Ele parou, o sorriso caindo do rosto quando viu os dois amigos olhando-o em choque.
— O que? — perguntou, com medo de que não gostassem.
— Ron, isso é brilhante! — Hermione exclamou.
— Foi a sua melhor ideia, com certeza, companheiro! — Harry também exclamou, um sorriso no rosto. Rony sorriu, animado, seus ouvidos vermelhos pelos elogios.
— Mas… — Hermione começou, hesitante —, não podemos fazer uma poção assim. Além de se ela pegar nós ou suspeitar, ela pode nos expulsar!
— Com certeza seria melhor do que ter detenções com ela — Harry murmurou sombriamente.
— O que, Harry? — Hermione perguntou, seus olhos estreitados na direção dele.
Rony, que ficou triste por não poderem fazer a poção, tinha claramente ouvido o comentário do amigo e se voltou para a garota do trio quando Harry não respondeu.
— Ele disse que seria melhor do que detenções com a sapa — Rony também estreitou os olhos.
Harry gemeu quando se viu com dois olhares sob ele e sem muita alternativa para fugir, começou a responder.
— É porque…
— Harry — Neville cortou, fazendo o trio pular e olhar para ele, que corou —, você sabe que tem o apoio de Madame Bones e da minha avó?
— O que? Ah, sim, sei, você pode agradecer sua vó por mim? — Harry perguntou, agradecendo silenciosamente Neville por mudar de assunto.
— É claro que sim — o garoto sorriu, sutilmente acenando com a cabeça pelo agradecimento.
Antes que Hermione ou Rony pudessem continuar com o assunto, porém, os alunos começaram a se levantar e eles tiveram que ir para a aula, coisa que Harry não podia ser mais feliz. Foi apenas no meio da História da Magia que ele se lembrou do livro que seus pais mandaram para Hermione, então ele pegou e a entregou, dando de ombros para o olhar dela.
Aparentemente, o livro falava sobre a teoria por trás da mágica, algo que Hermione ficou muito animada e começou a ler no minuto em que saíram da aula. Uma nota foi anexada na capa, falando feliz aniversário atrasado e que se não gostasse podia trocar. Harry pensou que sua mãe era louca por achar que Hermione trocaria algum livro. Rony concordou com ele.
O trio passou pela aula de Transfiguração depois — mude isso, desapareça aquilo, copie isso —, então Herbologia, que Harry tinha certeza que iria ter um D ou P nas provas finais, depois houve Poções, que infelizmente Snape continuava o mesmo, lançando insultos para a Grifinória e, mais especificamente, em Harry, embora favorecendo a Sonserina, algo que fazia Malfoy olhar com um sorriso presunçoso no rosto para ele. Mais a tarde, para desgosto de Harry, eles foram para a aula de Defesa, onde ele teve uma ideia — uma perigosa, mas uma ideia. Ele se animou e continuou ignorando os muitos olhares e sussurros. Harry tinha honestamente perdido a conta de quantos alunos foram pedir desculpas por duvidar dele. Rony e Hermione sempre espantavam esses quando finalmente perderam a paciência.
Dolores Umbridge se sentou na mesa completamente rosa e sorriu docemente — o que fez o estômago de Harry revirar e ele viu que não foi o único — enquanto fazia a chamada. Todos pareciam encarar a professora e Harry, principalmente quando ela chamou seu nome, e o Potter adivinhou que eles estavam esperando um confronto igual na primeira aula. Harry achou que poderia lhes dar o show que queriam, embora soubesse que levaria uma palestra de Hermione depois.
— Muito bem — a sapa rosa sorriu, e Harry piscou, vendo que perdeu alguma coisa que ela tinha falado. — Alguma pergunta?
Harry se impediu de sorrir quando viu a brecha que queria — e levantou a mão. Mas Umbridge ignorou, o que ele esperava, pois assim chamou a atenção dos alunos. Hermione e Rony lhe olharam confusos, mas ele ignorou, continuando com a mão levantada e olhando para a sapa. Ela estava fazendo um esforço realmente brilhante em olhar para os outros e não para Harry, mas quanto mais ela o ignorava mais chamava atenção dos outros. Harry teve que se impedir de sorrir quando Umbrigde finalmente o olhou e sorriu docemente.
— Alguma coisa interessante, Sr. Potter?
— Sim, na verdade, é uma pergunta, professora — Harry respondeu docilmente. — Você finalmente percebeu que eu não estava mentindo?
Alguns ofegaram, outros riram disfarçadamente, mas Harry manteve a atenção na professora, que o olhava com a mandíbula cerrada e os olhos ardendo de raiva.
— Eu não percebi, porque você está mentindo, Sr. Potter — a sapa rosa disse com a mesma voz doentia.
— Oh, é? — Harry ofegou levemente. — Então como seu precioso ministro acredita em mim?
— Porque você fez algo com ele — Umbrigde retrucou. Harry viu a mão dela tremer e ele teve a nítida sensação que ela queria pegar sua varinha.
— Como eu poderia fazer algo com ele? Eu, um garoto de 15 anos, que não sabe praticamente nada? — Harry forçou um olhar inocente.
— Mas você claramente sabe, para fazer algo com o Ministro Fudge! — a professora estalou.
— Professora — Harry fez um som chocado —, você está admitindo que eu, apenas um pirralho, tenho poder para enfeitiçar o Ministro da Magia?
Umbrigde empalideceu. Mais alunos esconderam as risadas com a mão na boca, embora fosse Rony quem estava mais tendo dificuldades.
— Claro que não! — a sapa negou rápida. — Estou dizendo que você mentiu! Você é um mentiroso e eu vou provar para o Ministro!
Harry sentiu a raiva justa borbulhar nele, e apertou os punhos enquanto se impedia de gritar com ela. Enquanto continuassem assim, iria chegar ao tópico que ele queria.
— Eu já provei estar certo para o Ministério, professora — o Potter falou docilmente.
— Bem, você claramente fez algo neles! Nenhum deles acreditaria em um pirralho, mimado e mentiroso!
— EU NÃO SOU MENTIROSO!— Harry gritou, se levantando, os punhos ainda mais cerrados.
— Claro que é! — Umbrigde rugiu de volta. — Espalhando mentiras que Você-Sabe-Quem voltou, levando o Ministério a acreditar nas suas mentiras! Falando que o garoto Digorry morreu por outra pessoa quando foi você que o matou…
— CHEGA! — Harry rugiu, suas mãos tremendo, e ele sentiu a sua magia querendo sair e perfurar a mulher. Seu punho estava tão apertado que ele não ficou surpreso quando sentiu um líquido na sua palma da mão e a cicatriz de "não devo contar mentiras" parecia estar se abrindo de novo. — Eu não vou aceitar isso! EU NUNCA CONTEI UMA MENTIRA! EU NUNCA MATARIA CEDRIC! VOLDEMORT VOLTOU!
Um silêncio tenso e abrupto seguiu aquilo, obviamente o choque pelo nome do Lord. Umbrigde estava pálida e tremendo igual Harry, mas não a impediu de falar apenas segundos depois de sua explosão.
— Detenção, Sr. Potter — disse ela com um sorriso que mais parecia uma careta.
— Que se dane sua detenção — Harry cuspiu, conseguindo parar de cerrar o punho para pegar sua mochila.
— Menos dez pontos da Grifinória por sua língua! — Umbrigde declarou. — Deixe sua mochila e sente-se para continuar a aula, Sr. Potter.
— Para que eu irei ver uma aula que não ensina uma pessoa a se defender? — Harry perguntou sem rodeios. — Qual o significado de ser uma aula de Defesa Contra as Artes das Trevas?
— Espero que você não acredite que será atacado nas minhas aulas, Sr. Potter.
— Eu sei que serei atacado por você nas suas adoráveis detenções — Harry falou secamente.
— Você não será atacado, será disciplinado — Umbrigde conseguiu afirmar calmamente.
— Você tem que rever como se disciplina alguém direito, professora — o Potter falou.
Harry olhou para Hermione e Ron brevemente, pegando seus olhares preocupados e furiosos, mas saiu da sala o mais rápido que pôde antes que Umbrigde pudesse falar algo. A aula não foi como ele queria. Diabos, o dia que amanheceu bom para ele tinha ido para o inferno apenas por causa da sapa rosa. Harry respirou fundo e dobrou o corredor, se encostando na parede para finalmente olhar as mãos. Ele só tinha percebido agora a desagradável dor nelas e, vendo-as, observou suas palmas ter algumas marcas vernelhas de uma lua marcadas. Virando para ver as costas da mão direita, ele viu a agora familiar linha branca-avermelhada formando palavras. A dor vinha mais dali, Harry decidiu com um suspiro.
Tanto para um dia bom.
Oi oi! Tudo bem com vcs? Oq acharam?
Certo, eu falei sobre um pulo no tempo, mas não foi nesse cap. e nem no próximo, mas em breve, ok?
O próximo capítulo contará uma visão sobre os Marotos e Mione e Ron descobrindo algo...
Agora, ah... tem muitas pessoas perguntando sobre Mione/Harry e Sirius/Remus, mas lamento dizer q a fic não é focada no romance e só estaremos vendo James/Lily por um tempinho. Para o segundo casal, muitos perguntas se vai ser Wolfstar, mas eu sinceramente acho q não será, pois além do fato se eu não conseguir escrever romances direito, tem tbm q eu não consigo ver Sirius em um relacionamento, desculpem, então será Remus/Tonks.
Espero q tenham gostado, cumprimento de Wakanda 🙅🏻♀️, se cuidem e até o próximo!