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By j4sontodd

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Capรญtulo 1

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By j4sontodd

☆ Summer.

Nada como começar o dia com uma bela travessura, esses vizinhos iriam pagar por me entregarem. Velhos delatores. Um pouco de tinta verde resolveria meu problema e seria uma doce vingança. Durante alguns dias eu anotei sua rotina, para conseguir colocar meu plano em prática. Seus passos matinais incluíam ligar o filtro e entrar na piscina, de acordo com os meus cálculos e com a minha experiência em pegadinhas, aquela era a brecha perfeita para pegá-los.

— Pode vir, querido. — Minha vizinha esnobe chamou seu marido, vendo-o ligar o filtro e entrar na piscina em seguida, nadando até ela.

Segurei meu riso, vendo a coloração da água adquirir um tom esverdeado, meu plano estava dando certo. Eles costumam fazer uma série de exercícios de hidroginástica, algo que inclui alguns mergulhos. Porém, dessa vez, quando ambos retornaram à superfície, estavam verdes por culpa da tintura – e minha. Ambos gritaram histéricos, um para o outro, enquanto eu gargalhava no meu quintal.

— Bom dia, senhor e senhora Whitehouse! Ou devo dizer, senhor e senhora Hulk? — Brinquei, rindo novamente, vendo-os gritarem furiosos em minha direção. Eles mereciam, aquela tinta demoraria a sair de suas peles e não teria nada mais cômico do que vê-los verdes por aí.

Porém o que eu menos esperava se tornou real, os velhinhos ainda possuiam alguma força nas pernas, e imagine minha surpresa quando os dois começaram a correr atrás de mim. Sua persistência era irritante, porém ver eles correndo pelas ruas de Outer Banks, verdes e com semblantes irritados, valia a pena.

Meu sedentarismo me venceu, resultando em minha respiração ofegante e em algumas dores musculares nas pernas, por conta da corrida exaustiva. O único problema é que não tinha nenhum beco, nada que eu pudesse me esconder. Até que vi um garoto loiro, mexendo em algo em seu barco. Eu não tive escolha, então resolvi pedir sua ajuda para escapar daquela enrascada.

— Rápido, eu preciso de ajuda! — Pedi e notei seu espanto. O garoto ainda sem entender, me ajudou a entrar no barco. Ele ficou procurando um jeito de me ajudar, pegando uma lona cinza que estava dobrada em um canto.

— Fica quieta e não se mexe. — O loiro pediu, e me cobriu com o tecido que estava em suas mãos. Acatei seu pedido e tentei controlar minha respiração desregulada.

— Ei, você viu uma garota de cabelos escuros e magrela, correndo por aqui? — A voz irritada da senhora Whitehouse, me fez tampar minha boca, impedindo que eu risse. O garoto pareceu segurar seu riso também, provavelmente pela cor esverdeada do casal.

— Sim, ela foi por ali. — Ele provavelmente apontou para alguma direção aleatória, apenas para despista-los, logo o som de passos foi ecoado e eu notei que eles estavam se afastando do barco.

— Ei, já pode sair. — Ouvi a voz do garoto que posso considerar meu salvador, e logo retirei aquele pano que cobria meu rosto. — Pode me explicar por que estão verdes e te procurando? É que não é algo que se vê todos os dias. — O loiro riu e cruzou os braços, parecendo ter curiosidade em saber sobre aquela história maluca. Acabei não controlando meu riso, sendo acompanhada pelo loiro, que negava com a cabeça.

— São delatores, então resolvi o problema com tinta verde no filtro da piscina. — Falei de modo simples, retirando a poeira de minhas roupas e me levantando.

— Você fez o que?! — Seu riso foi escandaloso, acabando por me fazer rir também. — Me lembre de nunca pisar no seu calo. — O garoto brincou e antes que eu pudesse sair, resolvi me apresentar, afinal, também queria saber o nome dele.

— Gostaria de ter te conhecido em situações melhores, sou Summer, Summer Simpson.  — Estendi minha mão, anunciei meu nome, esperando que ele apertasse minha palma e fizesse o mesmo.

— JJ Maybank. — Nossas mãos se encontraram, compartilhando de toques quentes e cuidadosos. Dei um sorriso enviesado e soltei nossas mãos.

— Obrigada pela ajuda, essa é a minha deixa. — Falei, me segurando na borda do barco, preparando-me para sair dali.

— Espera. — JJ falou e pegou em meu braço, impedindo minha saída, me fazendo encará-lo. — Nunca te vi por aqui, é turista ou se mudou a pouco tempo? — Maybank perguntou, fazia sentido, já que eu mesma não o conhecia, não conhecia quase ninguém na verdade.

— Eu vinha pra cá nos verões, mas sinceramente? Odeio praias, não sou fã de verões. E para aumentar minha felicidade, me mudei para uma ilha. — Expliquei, vendo-o esconder um riso. Provavelmente ele percebeu a ironia do meu nome, com o local onde era minha nova residência.

— Sabe o que é irônico? — Ele me perguntou e percebi que ele se controlava pra não rir. Aquilo acontecia com certa frequência, então parei de ligar para esse tipo de brincadeiras.

— Meu nome, eu sei, Sherlock. — Falei assistindo-o seu deleite, ao rir daquela situação idiota.

— Mas como você pode não gostar de praias? Não tem nada melhor do que surfar. — Ele afirmou como se aquilo fosse um grande e grave crime, eu apenas dei de ombros, não encontrando nenhuma justificativa boa o suficiente para expor meu ponto de vista.

— Não gosto, só isso. — Respondi, preferindo manter pra mim meus motivos, considerados "bobos" pela maioria das pessoas.

— Tudo bem, precisa de escolta ou vai ficar bem sozinha? — Ele perguntou sorrindo, olhando para os lados, checando se os Whitehouse estavam por perto.

— Estou bem sozinha, obrigada pela ajuda. Talvez eu te veja por aí. — Brinquei saindo do barco, traçando meu caminho de volta para casa.

— Até mais, Simpson. — Ele falou acenando pra mim, enquanto eu me distanciava dele. Eu diria que tive uma sorte gigante de te-lo encontrado, afinal, seria capaz que eu fosse afogada na piscina de água verde dos meus vizinhos.

Com certeza esse dia fará parte de uma das páginas do meu diário, uma pegadinha como essa merecia ser eternizada, se eu ao menos tivesse tirado uma foto daquele casal, guardaria para sempre, como uma relíquia.

Após terminar minha caminhada, entro em casa e vejo Violet e Rafe, com alguns amigos deles que não me dei o trabalho de lembrar seus nomes. Digo, nada contra ninguém, mas nada a favor.

— Hey Sun, onde estava? — A mais velha fofoqueira perguntou, atraindo atenção daquelas pessoas para mim. Não sou fã de ser o centro das atenções, então imagine meu pavor.

— Oi Letty, e eu estou bem, obrigada por perguntar. — Ironizei o fato dela se preocupar com meu paradeiro apenas para irrita-la, o típico relacionamento entre irmãs. Resolvi não contar sobre os vizinhos, porém eu sabia que era apenas questão de tempo, a fofoca é passada rapidamente na ilha de Outer Banks.

— Soube o que você fez, pequena Simpson. — Esse apelido era tão desgraçado quanto seu interlocutor. Eu era apenas alguns meses mais nova que Violet, não justifica esse tratamento infantil que recebo desse babaca.

— Que bom pra você, Rafe! Gostaria de me importar, mas estou sem vontade. — Usei do meu sarcasmo, como faço de costume e o loiro revirar os olhos.

— Mamãe vai te matar quando souber. — O apoio moral que eu recebia da minha irmã mais velha era incrível, se eu realmente precisasse de sua ajuda, eu estava ferrada.

— Pode deixar que eu cuido disso, maninha. — Dei um beijo na bochecha dela, subindo as escadas, implorando por um banho refrescante o suficiente para acabar com aquele calor insuportável.

Tenho um plano base para mais uma travessura, só preciso decidir quem será a infeliz vítima. Não costumo fazer isso para qualquer pessoa, apenas as irritantes, como os Whitehouse e Rafe Cameron 

— Summer Simpson, desça aqui imediatamente! — Ouvi minha mãe gritar do andar de baixo, enquanto eu procurava algo para vestir, me preparando psicologicamente para aguentar todo o possível sermão que eu receberia.

Coloquei um short branco e um cropped amarelo, algo bem leve e fresco. Deixei meus cabelos molhados soltos e desci para encontrar a matriarca, que estava sentada no sofá da sala, enquanto lia algo em uma revista.

— Sim mãe? — Fingi um tom de inocente, como se eu não tivesse ideia do motivo de sua irritação aparente.

— Summer Simpson, porque diabos fez a pegadinha com os Whitehouse? — Ela tirou os óculos, colocando-os na mesinha de centro, me encarando com bastante chateação. Infelizmente a dona Olívia conhece meu hábito a algum tempo

— Mãe, eles não paravam de reclamar por besteiras. — Tentei me explicar, arrumando algum motivo coerente, mas ela me cortou antes que eu pudesse falar.

— Essa não é a questão! Isso é errado Summer, você tem dezesseis anos e sabe que errou. Você precisa parar, filha. — Ela falou, porém senti algo que era similar a decepção. Sempre fiz esse tipo de brincadeira, mas após a morte de meu pai, a tolerância de minha mãe era mais instável.

— Mas... foi engraçado, não foi? — Perguntei tentando arrancar sua risada, atingindo meu objetivo com êxito, já que ela tentou se controlar e falhou.

— Ainda estavam verdes quando vieram reclamar. — Ela disse me fazendo imaginar aquela cena cômica, pelo menos sua pele tinha uma cor tão falsa quanto seus bronzeados artificiais.

— Você é a melhor mãe! — Constatei, dando-lhe um abraço, que foi prontamente retribuído. Ela me ama, apesar de tudo, então acabo sendo perdoada todas as vezes.

— Pega leve Sun, por favor. — Ela pediu com um pouco de preocupação no olhar. Minha mãe sabe que costumo ser traiçoeira, mas não me culpe, eu não consigo me segurar.

— Relaxa mãe. — Falei dando um beijo em sua bochecha e saindo da sala. Eu queria encontrar alguma atividade mais pacífica para me ocupar, férias tediosas costumam ser terríveis.

Eu podia odiar praias, mas minha grande paixão é desenhar, então as lindas paisagens de Outer Banks, ganharam espaço em alguns de meus cadernos de desenho. Esboços de alguns cantos da ilha que eu tinha visitado eram as grandes estrelas, em meio a todos aqueles papéis.

Minha mãe costumava dizer que um dia eu seria uma artista reconhecida, mas nunca pensei seriamente naquela possibilidade. Faculdade não é meu tipo de assunto favorito.

Com um lindo céu, pintado de amarelo, laranja e até rosa, assisti ao pôr do Sol. Um evento rotineiro, pouco apreciado, porém com uma beleza estonteante. Aquilo foi o suficiente para me inspirar e depois de alguns minutos, eu peguei meu caderno, alguns lápis e uma borracha e comecei um a deixar as linhas surgirem no papel

Após a morte de meu pai, uma mudança dos ares do Alasca para Outer Banks, pareceu uma boa ideia para minha mãe. Ela sempre amou esse lugar e acreditava que podíamos nos regenerar aqui. Porém eu jamais consegui esquecê-lo, o meu herói e o professor de pegadinhas mais inesquecível que eu tive. Seria uma boa descrição para meu pai.

Violet é a típica patricinha, sempre foi assim. Eu amo ela, mas não concordo com muitas atitudes e mesmo que eu tente conversar, ela prefere não me escutar. Para completar esse histórico invejável, ela namora Rafe Cameron, o loiro mimado com síndrome de badboy. Mesmo que eu diga em vinte e três línguas diferentes que ele não é o cara certo para ela, acabo recebendo um "se meta na sua vida".

Para acabar a análise desse dia memorável, vale a pena citar o loiro de olhos azuis que conheci hoje, JJ Maybank. O garoto que eu não tinha informações o suficiente para descrevê-lo com precisão, mas já possuo uma grande gratidão por sua ajuda inesperada. Sua estranha gentileza foi reconhecida por mim e eu não esqueceria-o com facilidade.

Depois de alguns minutos, percebi que o desenho estava pronto, colorido como a paisagem que vi mais cedo. A Lua nascia naquela noite estrelada, mas aquele seria um desenho para outro dia.

Fui descansar em minha cama, me preparando para as próximas aventuras que o dia seguinte aguardava. Minha ansiedade me deu algum tipo de folga e com poucos minutos consegui adormecer com facilidade.

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