Recém-Casados (Malec)

By naomibane

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Magnus Bane é lindo, charmoso e rico, mas também é arrogante, egoísta e galinha. Ele dorme com homens e mulhe... More

Infelizmente, Casados
Mais Problemas
Forte Atração
As Maravilhas do Casamento (ou não)
Na saúde e na doença
Surto de ciúmes
Você é MEU marido!
Paixão
Decepção
Perdão
Conversa
Perdas
Inauguração
Tristeza Profunda
Reaproximação
Jantar
Fica Comigo
Provocações
Declarações
Noite de amor
Revelação
Tyler
Medo
Psicopata
Culpa
Pedido
Descoberta
Discussão
Pedido de desculpas
Crianças
Visita Especial
Medo do Abandono
Filhos
Novos Planos
Promessa
Madrugada difícil
Esperança
Sangue e Dor
Força
Eu Te Amo
Família
Só Precisam Dizer Sim
Finalmente, Casados!
As Maravilhas do Casamento (Epílogo)
Bônus

Surpresa!

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By naomibane

Pov Magnus

Eu estava em frente aquela casa há mais de dez minutos, não conseguia entrar, mas também não conseguia ir embora de volta para a minha casa e para Alexander.

Era muito difícil pra mim, voltar ao passado, mas eu sabia que precisava resolver essa parte da minha vida. Não dava para ignora-la pra sempre, e eu também não queria.

Eu estava sentado em um banco em frente a casa quando ouvi meu celular começar a tocar no meu bolso.

-Oi, amor.

-Magnus, onde você está? –Falou rapidamente e pelo seu tom ele estava bravo. –Você não se despediu, não tomou café comigo.

-Precisei passar em um lugar antes de ir para o trabalho, e eu não te acordei porque você estava dormindo tão adoravelmente abraçado ao meu travesseiro..

-Você saiu de fininho logo hoje, Magnus? Em um dia tão especial?

-Não tem nada de especial nesse dia, Alexander. –Respondi e ouvi ele bufar do outro lado da linha.

-Eu quero você em casa as quatro.

-Eu trabalho até as sete, amo..

-As quatro, Magnus.. não quero passar o dia todo longe de você hoje. –Falou como se fossemos casados e eu adorava isso.

-Tudo bem..

-Te amo.

-Amo você também. –Respondi antes de desligar.

Respirei fundo e me levantei do banco, atravessei a rua e aproximei-me da casa. Bati na porta duas vezes, se ninguém me atende-se, eu viraria as costas e iria embora sem insistir novamente naquele assunto.

Ouvi passos se aproximando e comecei a soar frio.

Eram tantos meses, tantas mágoas e ressentimentos. Eu sequer sabia o que dizer, como dizer e muito menos se daria certo.

-Magnus? –Ragnor disse surpreso. –O que faz aqui?

-Eu.. bem, eu sei que faz tempo.. muitas coisas aconteceram..

-Sim, muitas coisas aconteceram. –Disse com rispidez. –Minha mulher morreu, você jogou anos de amizade comigo no lixo e ainda não me disse o que faz aqui.

-Catarina fez uma coisa horrível, Ragnor..

-O Alec também fez e isso não o impediu de perdoa-lo e pelo que eu soube, nem de ficar noivo dele. –Eu senti aquelas palavras, senti no fundo do peito e por isso fiquei alguns segundos em silencio.

-Eu não vim aqui brigar, Ragnor... por favor, pela amizade que tivemos um dia, me deixe dizer porque vim. –Ele pensou um pouco antes de me dar passagem para entrar.

Fiquei em choque quando vi brinquedos por toda a sala.

-Você tem..

-Sim, eu e Catarina tivemos uma filha.. ela nasceu quando você estava viajando.. um mês antes de ela morrer..

-Meu deus... –Murmurei ainda em choque. Quando éramos amigos, Catarina sempre disse o quanto sonhava em ser mãe, disse também que eu seria o padrinho de seu filho ou filha, eu sempre disse que não queria porque acreditava não gostar de crianças, mas agora.. algo dentro de mim estava doendo com a informação de que eu não estava do lado de Catarina nesse momento tão importante pra ela. –Ragnor.. eu sinto muito por não estar do seu lado quando a Catarina morreu.. eu.. sinto muito mesmo..

-Tudo bem.. foi difícil, mas eu precisei ter forças não só por mim, mas por Melissa também.

-Melissa?

-Sim.. Catarina insistiu para que o nome dela começasse com a letra M.. e bem, você já deve imaginar o porquê.

-Por.. minha causa? –Perguntei, mas não sabia se queria saber a resposta.

-Acho que ela acreditava que isso pudesse te amolecer de alguma forma. –Ragnor sorriu minimamente, parecia estar relembrando coisas. –Parece até que não conhece o grande e insensível Magnus Bane.

-Eu entendo que me odeie.. –Ele suspirou.

-Eu não odeio você, Magnus. –Disse um pouco mais calmo. –Fomos amigos por muito tempo, melhores amigos.. eu não gostei de como você tratou Catarina, mas eu entendo.. ela não devia ter se intrometido na sua vida assim, e apesar de não ter participado do plano, eu sabia sobre ele, então eu sinto muito. –Ele ia dizer mais alguma coisa, porém um choro vindo do quarto o interrompeu. –Desculpe. –Falou se levantando do sofá.

Minutos depois ele voltou com uma bebê, provavelmente com menos de um ano, no colo. Era uma menininha tão linda, era negra e tinha o rosto angelical e sereno como o da mãe.

-Ela é uma mini Catarina. –Falei ainda encantado. –Eu.. posso pega-la? –Ragnor assentiu antes de me entrega-la. Melissa olhou pra mim com seus grandes olhos e depois colocou a mãozinha na minha bochecha. –Você é linda.

-Espera.. você está emocionado?! –Ragnor perguntou surpreso. Eu não o julgava por não estar me reconhecendo, já que a ultima vez que nos vimos eu sequer me aproximava de uma criança.

-Eu mudei, Ragnor.. você perceberá com o tempo.

-O que quer dizer?

-Eu vim aqui te fazer um convite. –Respondi e ele pareceu ainda mais confuso. –Quero que seja meu braço direito na fabrica.

-Magnus, eu sou um contador..

–Você tem experiência em empresas grandes, é um ótimo profissional e é de confiança.. o resto nós damos um jeito.

-Eu não sei, Magnus...

-Olha, eu entendo se não quiser mais ser meu amigo, podemos ser apenas colegas de trabalho.. mas, por favor, me deixe fazer parte da vida da Melissa.

-Achei que tivesse medo de crianças. –Falou divertido e todo o clima ruim foi se dissipando.

-Toda semana eu tenho duas coisinhas correndo pela minha casa.. e uma coisinha pequena rolando pelo meu tapete e chorando quando quer algo. –Respondi sorrindo. –Tive que superar o meu medo.

-Você tem filhos?

-Oh, não. –Falei rindo. –São algumas crianças que eu conheci enquanto participava de um projeto do Alec, mas elas são incríveis, eu as conheço há pouco menos de dois meses e já sinto como se elas fossem parte da família. –Disse enquanto me lembrava dos pequenos. –Aliás, eu tenho uma.. quero dizer.. uma das crianças se chama Maria e também é só um bebê.

-Você parece feliz.

-Eu estou. –Sorri. –Então, você aceita trabalhar comigo? –Ragnor pensou um pouco antes de assentir contente. –Bem, eu preciso ir agora. –Disse me levantando. –Te vejo segunda?

-Estarei lá.

-Espero te ver em breve, Melissa. –Falei admirando-a. Ela pegou a caneta dourada que havia no meu bolso do terno e começou a brincar com ela.

Devolvi-a para Ragnor que tentou pegar a caneta da sua mão, mas ela começou a chorar.

-Desculpe, Magnus.

-Não tem problema. –Sorri. –Mas da próxima vez eu vou trazer um presente melhor do que uma caneta.. bem, até mais. –Falei enquanto ia em direção a porta.

-Magnus. –Chamou e eu me virei.
-Feliz aniversário. –Desejou-me e eu fiquei surpreso por ele ainda se lembrar.

-Obrigado.

(...)

Enquanto me aproximava da minha casa, eu estranhei o fato de Jace não estar na porta onde era o seu posto.

A casa estava com as luzes apagadas, e bem, Alexander podia ter saído, mas eu conhecia o meu noivo o suficiente para saber que ele estava aprontando algo.

E eu havia praticamente implorado para que ele não fizesse nenhum tipo de festa pra mim, principalmente festa surpresa, mas pelo visto o ‘tudo bem” que ele havia dito quando eu fiz o pedido, havia sido da boca pra fora.

-Alec, se nossa casa estiver cheia de gente eu vou te matar. –Murmurei enquanto pegava a chave no meu bolso.

-SURPRESA! –Gritaram em uníssono quando eu abri a porta. vários papeis picados foram jogados em cima de mim, e eu estava com vontade de matar alguém chamado Alexander Lightwood.

As luzes foram acesas e eu vi as pessoas sorrindo em minha direção, provavelmente esperando que eu dissesse o quanto estava animado.

Eu não estava.

Eu não gostava de aniversários e nem fazia questão de comemora-los, mas o meu inacreditável noivo não conseguia entender isso.

-Oi pessoal.. –Falei com um sorriso não muito verdadeiro.

Na minha sala de estar estavam, Jace, Luke, Alec, Izzy e Clary.

-Não gostou da surpresa, amor? –Alec perguntou com uma falsa tristeza. Ele sabia que o aniversário ideal pra mim seria passar o dia fodendo com ele.

-Bom... não. –Fui sincero e Jace começou a gargalhar escandalosamente. Os outros seguraram a risada. Alec estreitou os olhos pra mim e eu achei que ele fosse me matar naquele instante.

-Eu trouxe uma surpresa pra você. –Alec disse e eu fechei a porta da nossa casa enquanto tirava o paletó.

De repente eu ouvi passinhos apressados vindos do corredor e meu sorriso foi instantâneo.

Max correu em minha direção e Rafe veio devagar porque estava com a Maria no colo.

Meu coração se encheu de alegria no mesmo instante e eu me agachei para poder abraça-los.

-Gostou da surpresa, tio Magnus? –Max perguntou depois do abraço. 

-Se eu gostei? Mas é claro que si.. Max, o que houve com você? –Perguntei quando percebi que seu braço estava engessado.

-Foram os meninos grandões, tio. –Disse com inocência. –Mas não tem importância porque agora tooodo mundo pode fazer um desenho no meu gesso, legal né? Você quer fazer um desenho no meu gesso, tio?

-Claro, Max, mais tarde nós faremos isso, está bem? –Respondi ainda aéreo. Depois eu iria querer saber a fundo o que havia acontecido.

-Magnus, a Maria quer você. –Rafe falou me encarando enquanto me entregava a Maria. Vi que seu rosto estava um pouco machucado, mas resolvi deixar as perguntas para depois.

-Oi minha pequena.. como você está linda hoje.. o vestidinho amarelo, que coisa mais fofa! –Exclamei totalmente encantando. –Sabia que eu estava morrendo de saudade? –Disse baixinho enquanto aproximava meu nariz do seu cabelo para sentir o cheirinho de bebê que eu descobri tanto gostar.

De repente eu olhei para os convidados e percebi que estavam todos me encarando.

-O que foi? –Perguntei sem entender.

-Nada.. –Disseram enquanto voltavam a conversar entre si.

-Você estava com saudade de mim também, tio? –Max perguntou esperançoso, Rafe também me encarava em uma pergunta silenciosa.

-Claro, Max, estava com saudade de vocês três. –Rafe sorriu discreto.

Alec se aproximou de nós, estava com um olhar bobo e emocionado.

-O que acham de brincar de pega-pega com o Tio Jace? –Os dois assentiram felizes antes de saírem correndo em direção ao loiro.

-O Jace sabe? –Perguntei rindo.

-Vai descobrir agora. –Respondeu com um sorriso sapeca. –Está bravo pela festa? –Perguntou fazendo biquinho.

-Não, amor.. eu deveria, mas não estou. –Respondi lhe dando um beijinho. –Ela não está linda?

-Está sim. –Respondeu sorrindo.

-Amor, segura ela um pouquinho, eu vou no quarto trocar de roupa. –Entreguei-o antes de ir em direção ao corredor. –Fiquem a vontade pessoal. –Falei aos convidados, logo depois fui para o quarto.

(...)

Pov Alec

Quando entrei no quarto, Magnus estava de costas enquanto vestia uma calça jeans.

-Céus.. que bunda perfeita. –Falei fazendo-o se virar. –Por que você tinha que ser tão gostoso? Agora eu quero transaaaar... –Disse em um choramingo.

-Bom, foi você que fez uma festa quando eu disse pra não fazer. –Disse sorrindo. E o sorriso dele era tão lindo, meu deus.

-Eu queria que tivesse um aniversário diferente. –Falei me aproximando. –Aliás... –Pulei no seu colo e ele se assustou, mas me segurou com uma rapidez impressionante. –Feliz aniversário! –Exclamei empolgado antes de iniciar um beijo com fervor. Ato esse que infelizmente me deixou com ainda mais vontade de transar. –Eu te amo, tanto.. –Disse em meio ao beijo.

-Eu também te amo, Alexander. –Caminhou comigo até a nossa cama e depois me colocou deitado antes de ficar por cima de mim. –Você é o amor da minha vida.. o meu anjo, meu noivo e a minha razão.. –Disse beijando meu pescoço.

-Para de se declarar! Eu que deveria estar fazendo isso, é seu aniversário! –Pedi, porque já estava ficando emotivo com uma declaração tão simples e bela.

-Todos os dias eu vou dizer o quanto sou louco e completamente apaixonado por.. amor, o que foi? –Perguntou parando os beijos para me encarar. –Por que tá chorando?

-É que eu te amo tanto.. –Falei com a voz embargada. Magnus não conseguiu não segurar a risada. Ele sabia o quanto eu era emotivo e sabia da facilidade em que eu chorava quando ele começava a se declarar. –Não acredito que agora eu tenho você.. –Passei os braços pelo seu pescoço e entrelacei as pernas na sua cintura antes de me agarrar a ele com força. –Não vou deixar você ir.. nunca. –Eu estava com a voz chorosa enquanto apertava ele a mim. Magnus só sabia rir. –Mande os convidados irem embora, nós vamos fazer amor.

-Mas agora? –Falou em meio a risada. –Infelizmente não podemos.. nós temos que voltar para a festa que você fez mesmo eu dizendo que não era pra fazer.

-Você vai jogar isso na minha cara pra sempre?

-Sim. –Respondeu rapidamente.

Um pouco relutante, eu o soltei e nós nos sentamos na cama.

-O que houve com as crianças?

-Bom.. aparentemente algumas crianças mais velhas estavam fazendo piadinhas quando descobriram que o Rafe quer ser um confeiteiro.. –Falei suspirando. –O Rafe ficou bravo, tentou ir pra cima deles, mas acabou apanhando.. o Max tentou defender o irmão, foi empurrado e quebrou o braço.

-Mas que absurdo! –Magnus exclamou se levantando. –Por que não fomos avisados?

-Amor, nós não somos os pais e nem responsáveis legais das crianças.. o orfanato não tem obrigação de nos avisar quando esse tipo de coisa acontece. –Só deus sabe como eu estava torcendo para que Magnus visse que as crianças não deveriam estar em um orfanato e sim com a gente.

-Mas isso não vai mais acontecer! –Disse decidido.- Amanhã eu vou até lá conversar com a diretora.

-Tudo bem, se acalme. –Peguei sua mão e o puxei para sentar na cama novamente. –Nos preocupamos com isso amanhã.- Magnus assentiu.

-Eu te amo, sabia? –Disse de repente. –Você é a pessoa mais.. –Antes que ele continuasse e me fizesse chorar novamente, eu ataquei sua boca e iniciei um beijo quente.

Magnus me puxou para o seu colo sem parar de me beijar e novamente nós esquecemos que na nossa sala estava rolando uma festa de aniversario.

-Está fazendo isso só pra me calar, não é? –Perguntou em meio ao beijo. Senti ele descer as mãos para a minha bunda e aperta-la sem cuidado algum me fazendo arfar. –Eu gosto disso.

-Gosta é? –Falei antes de rebolar no seu colo. –Sei outra forma de fazer com que apenas gemidos saiam da sua boca.

-Tio Alec? –Ouvimos a voz de Max juntamente com batidas fracas na porta e paramos de nos beijar na mesma hora.

-Oi.. Max, o que foi? –Perguntei.

-O Tio Jace roubou o meu nariz e não quer devolver! –Pelo seu tom ele estava bem bravo. Magnus e eu começamos a rir no mesmo instante.

-Já estou indo. –Falei e em seguida ouvi passinhos se afastando da porta.

-Eu amo essas crianças! –Magnus exclamou me fazendo sorrir.

Depois de nos recompormos, nós voltamos para a festa.

(...)

Já era noite. Jace, Izzy e Clary já haviam ido embora e as crianças iriam voltar para o orfanato.

Magnus estava jogando vídeo game com Max enquanto Rafe estava sentado no sofá com a Maju no colo.

-Crianças, está na hora de ir. –Falei pegando as bolsas deles.

-Tio, não me manda de volta pra lá.. –Max disse baixinho para o Magnus.

-Por que não quer voltar, Max? –Magnus perguntou.

-Ele só está sendo dramático, Magnus. –Rafe disse.

-Os meninos maiores vão bater na gente de novo.

-E eles batem em vocês com frequência? –Perguntei.

-Não.. –Rafe respondeu, mas não me convenceu.

-Sim. –Max disse. –Eles não são legais! Por favor, tio, deixa a gente ficar aqui só hoje.. –Choramingou. Ele parecia realmente apavorado e eu e Magnus nos encaramos sem saber o que dizer.

Nós havíamos prometido que devolveríamos as crianças ás 20 horas, não dava pra mudar os planos em cima da hora.

-Nós precisamos conversar sobre isso. –Magnus disse se levantando. –Luke? –Gritou e rapidamente o segurança entrou em casa. –Fica com as crianças um pouco? Eu e Alec estamos no escritório.

-Claro, senhor.

Quando entramos no escritório, eu fui o primeiro a se pronunciar.

-Não acredito nisso! –Exclamei. -Achei que fosse um caso isolado, mas Magnus, elas estão sofrendo bullying!

-Alec, calma. –Disse, mas eu estava muito bravo. –Amanhã nós resolvemos isso.

-Eu não vou deixar elas voltarem pra lá naquele estado.

-Não podemos simplesmente deixa-las aqui sem ter avisado antes.

-Pois ligue para a Lydia e diga que as crianças vão passar o fim de semana com a gente e que segunda nós iremos ter uma conversa importante sobre o que elas vem sofrendo naquele lugar.

-Você sabe que não é simples assim.. não sabemos se Lydia vai per..

-Então a convença, Magnus. –Falei. –Eu vou pedir ao Luke para providenciar um berço pequeno para a Maria e também um colchão. –Disse antes de sair.

(...)

Felizmente Magnus tinha um ótimo poder de persuasão, já que conseguiu convencer a diretora a permitir que as crianças passassem mais tempo com a gente.

Depois de coloca-las pra dormir, eu fui até o banheiro que ficava perto da sala e entrei.

-Onde estão as crianças? -Magnus perguntou quando me viu fechar a porta e começar a me despir para me juntar a ele no chuveiro.

-Estão dormindo no nosso quarto. –Respondi com um sorriso no rosto. Pra mim não importava que teríamos que dormir na sala, o fato de elas estarem passando a noite aqui me deixava mais feliz que nunca.

Entrei no chuveiro e abracei Magnus por trás começando a distribuir beijos nas suas costas.

-Desculpe se fui grosso com você no escritório. –Falei passando as mãos por seu abdômen definido.

-Não foi grosso, amor.. apenas um pouquinho autoritário e céus.. foi tão excitante. –Disse me fazendo rir.

Magnus se virou e nós começamos a nos beijar enquanto a água quentinha caia sobre nós.

-Mag.. Por que não adotamos as crianças? –Falei sem pensar e bom, quando percebi já era tarde. Magnus parou de me beijar e me encarou sem acreditar.

-Está falando sério?

-Muito sério.

-São três crianças, Alexander.

-Estou ciente disso.. mas nós as amamos e sem dúvidas o lugar delas é aqui com a gente.

-Amor, nós temos um psicopata atrás de nós, não acha que colocaríamos a vida delas em perigo?

-Tyler está desaparecido há meses, talvez esteja até morto.. não é justo que atrasemos a nossa vida por causa dele.

-Eu sei, Alec.. mas você precisa pensar bem.. acha mesmo que estamos prontos?

-Sim, Magnus.. eu acho. –Falei saindo do chuveiro e começando a me secar. –mas parece que você não acha.

-Eu só não sei se estamos seguros o suficiente para coloca-las definitivamente nas nossas vidas.. E se colocarmos a vida delas em risco?

-Amor, elas já estão nas nossas vidas. –Sorri triste. Eu queria tanto que a resposta de Magnus tivesse sido outra. –Elas ligam pra gente todos os dias, vem pra cá toda semana, saem com a gente e céus, você morre de amores toda vez que vê a Maju! Você as ama tanto quanto eu e se não tomarmos uma decisão logo, vamos perde-las. –Eu disse antes de colocar uma calça moletom e sair do banheiro.

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