UNKNOWN - Jikook | Mpreg

By evy_amaze

1.3M 162K 60.5K

Park Jimin, um jovem pintor de vinte e seis anos, descobre que está à espera do seu primeiro bebê. Ele vê o s... More

Apresentação e avisos
Como o bebê poderá nascer?
|1| Você será papai
|2| sozinho
|3| Um estranho legal
|4| amigos
|5| Desconhecido
|6| Você está lindo
|7| Me desculpa
|8| Novas chances
|9| Acho que estou ferrado
|10| Qual o gênero do bebê?
|11| A verdade por trás do desespero
|12| Pedido
|13| Mochi
|14| Acontecimentos
|15| Tempo certo
|16| Calmaria
|17| Nascimentos e encontros
|18| Último tão esperado mês
|19| Seja bem-vindo ao mundo
|20| Primeiros momentos
|21| Momentos em família
|22| Pensamentos
|23| Quando o clima esquenta
|24| Laços incríveis
|25| Nossos cantinhos
Choro e alegria *
A exposição *
Amor em diversas formas*
Rotinas ou não*
Almoço entre amigos*
Ficar longe é ruim *
Vidas, carreira e reencontros *
Eu sou você, você sou eu *
Fluindo*
Mudanças*
Descobertas e Despedidas*
Vai passar*
Em pedaços *
Reconstrução *
Amor e amizade*
Busan*
Escolhas*
Progresso*
Proteção *
Saudade*
Meu corpo, teu corpo*
Coração puro*
O último adeus*
Uma dura infância - Especial Yugyeom*
Reinícios e inícios*
O fim de uma espera, a chegada de dois anjos - Esp. Seokjin *
Ciúmes?*
Duas vidas*
Testes*
Resultados*
Orgulho e amor*
Alegrias e Términos*
Família maior*
Fortes amizades*
Crises escondidas*
Enfim o fim*
Famílias e Hormônios*
Corpos bagunçados*
Inseguranças e temor*
Estrelas e arco-íris*
Feliz aniversário*
Destinos e bebês*
Uma nova e pequena vida. - Esp. Taehyung*
Outra vez?*
Chegadas*
Presentes*
Transformando-se*
Juntos?*
Vivências*
Para sempre - parte 1*
Para sempre - parte 2*
OFFSPRING | Spin-off
|As crianças|
|Destinos|
|Fuga|
|Festa|
|Bolinhos|
|Resposta|
|Ensinos|
|Em conjunto|
|O Primeiro amor|
|Eu e você|
|Para sempre|
Feliz Caos! - Especial de natal
Lançamento do site e pré-venda ✨

Coração acelerado*

9.2K 1K 351
By evy_amaze

KIHYUN

Quando erramos ou tratamos algo que gostamos muito, de forma ruim ou impiedosa, tentamos de qualquer forma corrigir o que der para ser corrigido.

Comigo, foi exatamente assim.

E hoje sou bastante grato por tudo e todos que me deram uma segunda chance.

E que segunda chance, hein.

Após decidir assumir o volante do carro trocando de posição com Chae, dirijo sorrindo mais do que o habitual, enquanto o tenho como a pessoa na qual faz meu coração estremecer falando com uma voz totalmente doce e diferente com Jiwan.

Chae está apenas tentando distrair meu filho, enquanto ele mesmo tenta se distrair, mas esse é o modo mais perfeito de dar mais um passo positivo em tudo que há ao meu redor, e preciso admitir, isso é lindo.

Com Jimin, toda uma história quase foi perdida. Quase, porque uma semente, na qual ele teve a honra de gerar e hoje criar, foi o que restou nosso.

Com Chae, é um novo começo.

Enquanto tenho os barulhos de Jiwan invadindo meus ouvidos, e a voz de Chae, que às vezes sorri e brinca com o bebê, eu vejo que depois que deixei meu coração velho e frio para trás, eu realmente renasci com o novo que me foi presenteado.

Foi a minha nova chance.

ㅡ Como está se sentindo? ㅡ pergunto a ele, ouvindo um suspiro.

ㅡ Bem, me sinto melhor agora. ㅡ fala calmo. ㅡ E você, anjo, você está bem?

Ouvindo a voz melodiosa do meu companheiro, sou arrastado de meus pensamentos e apenas olho e assinto. A estrada está calma, assim como tudo ao redor, mas estranhamente meu coração acelera, e é apenas por uma pessoa.

"Yoo In-na".

ㅡ Não parece bem. ㅡ Chae diz, entregando o chocalho de Jiwan e agora depositando toda sua atenção a mim.

ㅡ Estou bem, amor. Te juro.

Ele nega enquanto sorri, mas busca minha mão livre e entrelaça meus dedos aos seus. Eu suspiro aliviado pela calma que aquele contato me traz, mas logo sorrio ao ouvir Jiwan iniciar uma cantoria que somente ele conhece.

O caminho é demorado. A clínica onde minha mãe está é mais afastada da cidade. Na verdade, mais se parece com uma enorme casa de luxo, onde alguns dos idosos mais importantes do país são cuidados. Com ela não é diferente. O dinheiro que gasto mensalmente faz com que tenha o melhor dos tratamentos, com pessoas capacitadas ao seu redor, e sempre a tratando bem.

Mas para ser verdadeiro, não era nada disso que eu gostaria que ela vivesse.

Claro, a parte de ter tudo do bom e melhor, e ser bem tratada é o que todo filho quer para a pessoa responsável a qual lhe deu a vida, mas todo filho quer ter essa pessoa perto e não a quilômetros de distância.

Eu nunca tive minha mãe perto o suficiente durante minha infância, pois ela trabalhava demais, e hoje, continuo não a tendo, mas hoje sou eu quem trabalha demais.

ㅡ Você pensou sobre o que eu te propus? ㅡ corto o silêncio do carro fazendo a pergunta a Chae. Percebo-o sorrir, mas levemente se encolhe, demonstrando o quanto ainda é envergonhado com o assunto.

ㅡ Ainda estou pensando. ㅡ responde baixo, olhando a paisagem passageira através da janela.

ㅡ Amor. ㅡ torno a falar, e aperto levemente sua mão que ainda está sobre a minha. ㅡ eu não menti quando fiz o pedido.

ㅡ Estávamos fazendo amor... Pode ter sido do momento.

ㅡ Não foi momento, Chae. ㅡ falo rápido e sorrio. ㅡ Estávamos fazendo amor, comemorando o amor que está aí. ㅡ falo e vejo-o sorri, levando devagar a mão até a barriga que ainda não mostra diferenças. ㅡ Comemorando a nova vida que virá ao mundo.

Vejo-o negar novamente, sorrindo bobo, enquanto ainda alisa a barriga.

ㅡ Isso foi tão rápido, Kihyun... Não pensamos a respeito ainda.

ㅡ E não há o que pensar. ㅡ respondo rápido, fazendo-o me olhar. ㅡ Teremos esse bebê. Daremos um irmãozinho a Jiwan. ㅡ sorrio e vejo o bebê alheio a tudo através do espelho retrovisor. ㅡ Tínhamos que ter contado a Jimin e Jungkook. Tenho certeza que ficariam muito felizes.

ㅡ Ainda não. ㅡ ele torna a falar baixo.

ㅡ E porque não?

ㅡ Porque estamos juntos há apenas três meses.

ㅡ Estamos juntos desde o dia em que te beijei na empresa. ㅡ digo sorrindo. ㅡ e isso faz seis meses, uh?

ㅡ Mas faz somente três em que todos sabem que estamos juntos. Pensa, o que falarão de mim, grávido do chefe?

ㅡ Vão dizer que você é o grávido mais lindo do mundo. ㅡ digo e busco sua mão, beijando-a e pousando sobre meu colo, apenas para reduzir a velocidade e fazer uma pequena curva. ㅡ Se todo o seu medo é este, não precisa tê-lo.

ㅡ Há outros... ㅡ fala, tomando ligeiramente minha atenção. ㅡ Você já tem um filho com o senhor Park...

ㅡ E o que tem isto? ㅡ franzo o cenho, mas seu breve silêncio o entrega. ㅡ Você não está inseguro em relação ao Minie, está? Chae Hyungwon, é você que está aqui agora comigo! ㅡ falo, fingindo estar bravo, mas nem sequer consigo manter quando vejo-o suspirar pesado.

ㅡ Eu sei que o senhor Park gosta muito do senhor Jeon. Mas... Não duvido de você, ou do seu sentimento, mas ele poderia ficar chateado com a notícia não?

ㅡ Você diz isso por quê?

ㅡ Não sei... Só sinto algo assim.

ㅡ Deixe de ser bobo, anjo. ㅡ sorrio para ele, e vejo-o me olhar ao usar seu apelido a mim. ㅡ você, e só você é o dono do meu coração hoje. Quer dizer, você, Jiwan e esse serzinho minúsculo aí dentro de você. Não sinta nenhuma insegurança. Minie tem o Kook-saeng, e eles são muito felizes juntos. Seremos felizes também, e misturaremos as famílias, uh? Você não imagina, num domingo de sol, na nossa nova casa, Jiwan e seu irmãozinho correndo por todo o lugar? ㅡ Pergunto, o notando ainda pensativo, mas sua mão sequer sai de perto da barriga, e quando um sorriso pequeno nasce, eu sinto tudo leve novamente.

ㅡ Imagino...

ㅡ Então. ㅡ volto a buscar a mão dele e novamente junto a minha, entrelaçando os dedos, e vendo como até esse encaixe nosso é perfeito. ㅡ Seremos uma família, amor. Eu, você, nosso bebê, e Jiwan. Jimin e Jungkook também porque eles estão ligados a Jiwan, então... ㅡ sorrio. ㅡ mas acredite, eu amo verdadeiramente você. E já amo muito esse bebê.

Quando Chae encosta a cabeça sobre o banco e me olha da forma mais doce possível, eu sei que ele acredita em todas as minhas palavras.

O silêncio retorna, ou parte dele, já que Jiwan continua com sua cantoria, e por vezes arranca boas risadas nossas.

Quando paramos em frente ao grande condomínio, logo sou reconhecido pelo par de seguranças que lá estão, e tenho minha entrada liberada.

A casa de cuidados fica na última rua. É silenciosa e bem protegida. Há árvores, parques, pistas de corridas e caminhadas, e piscinas para entreter e motivar aqueles que lá vivem.

Quando estaciono em frente, Chae logo desce também e é ele quem libera Jiwan de sua cadeirinha e o busca nos braços, sorrindo quando o bebê totalmente babado tenta pegar suas mechas claras.

ㅡ Me dá ele, amor. Você não pode pegar peso. ㅡ falo pegando Jiwan de seus braços, mas logo vejo-o fazer bico, totalmente insatisfeito.

ㅡ Não me trate como se estivesse doente. Estou apenas carregando um bebê.

ㅡ Um bebê muito novinho que ainda tem riscos. ㅡ falo me aproximando e dou-lhe um selar no bico. ㅡ estou apenas cuidando dos meus docinhos.

Caminhando com ele ao meu lado, e com Jiwan agarrado em meu pescoço, adentro o lugar limpo e bonito, e logo vejo a governanta que já estava à nossa espera.

ㅡ Senhor Yoo, como é bom te ver novamente. Ela perguntou por você hoje.

ㅡ Oh, mesmo? ㅡ sorrio com o que ouço e logo sinto meu coração voltar a acelerar. ㅡ onde ela está? Trouxe meu filho e meu noivo para ela conhecer. Oh e a propósito, este é Chae Hyungwon. ㅡ apresento meu amado à mulher, e logo vejo-o complementá-la. ㅡ E este, é Jiwan, meu pequeno.

Quando mostro meu primogênito totalmente orgulhoso, vejo a mulher sorri e acariciá-lo sobre a bochecha.

ㅡ Ela irá adorar conhecê-los. E também irá adorar te ver. Hoje acordou mais lúcida que há muitos dias.

Uma curiosidade sobre o Alzheimer que consome minha mãe. Por dias, ele toma a memória quase que completamente, fazendo com que ela chegue a me confundir com meu pai, que já nos deixou há mais de duas décadas. Porém, há dias em que ela simplesmente acorda e lembra-se de tudo. Esses dias são os mais felizes pra mim, e tenho certeza que até para ela também. Podemos sorrir, conversar e lembrar, lembrar muito de todo o pouco em que vivemos durante todos os anos.

Talvez hoje possa ser um desses dias.

Eu realmente espero que seja.

Então, ainda caminhando e seguindo a governanta, seguro a mão de Chae, e apenas sinto Jiwan encostar novamente sobre meu pescoço. Quando nossos passos cessam, eu sinto a leve brisa fria que vem através das árvores, e logo sigo com a visão para onde a mulher aponta.

Logo abaixo de uma grande árvore, sentada com seus cabelos longos e escuros soltos, vejo a mulher que me gerou. Ela está olhando para o céu, talvez o admirando, mas parece tão em paz que também me faz sentir-me em paz.

ㅡ Muito obrigado. ㅡ agradeço a mulher, e ajeito a mala de Jiwan que está sobre meus ombros. Voltando a segurar firme a mão de Chae, noto como ficou mais fria do que normalmente fica, e quando levo meu olhar a seu rosto, percebo o quão aflita é sua expressão.

ㅡ Ei, amor. ㅡ chamo baixo, me aproximando e logo sorrindo quando ganho sua atenção. ㅡ ela irá te adorar. ㅡ pisco.

Chae apenas assente e respira fundo. Voltando a caminhar, vamos até o banco onde minha mãe está sentada, e me aproximando devagar para que não a assuste, eu pigarreio antes de aumentar minha fala.

ㅡ Com licença. ㅡ falo fazendo-a se atentar. ㅡ olá, lembra-se de mim?

Quando vejo seus olhos percorrer pelo meu rosto com vagareza, sei que está a me analisar e tentando lembrar-se de algo. E quando vejo seus olhos se curvarem e formarem apenas linhas junto a um sorriso, eu sei que sim, ela se lembra de mim.

ㅡ Meu Kihyun. ㅡ Ela se põe de pé rápido, e vem ainda mais rápido a meu encontro, me envolvendo com seus braços, me apertando forte. Tomo cuidado para não machucar ou derrubar Jiwan, e sorrio ao senti-la. ㅡ pensei tanto em você hoje, filho.

Eu suspiro ao fechar os olhos e abraçá-la de volta apenas com um braço livre. Meu coração torna a acelerar, e até parece querer sair pela boca, mas estou ciente que tudo isso é euforia.

É amor.

ㅡ Senti sua falta, mãe. ㅡ digo. Percebo-a se afastar, e então com seus olhos ainda sorrindo, ela nota o bebê.

ㅡ Oh, de quem é este pequeno? ㅡ acaricia a bochecha de Jiwan, proporcionando uma risada gostosa dele.

ㅡ Primeiro, vamos sentar. ㅡ falo e aponto para o banco. Ela apenas torna a sentar, então olho para Chae que está bem atrás de mim e o chamo com a mão. ㅡ Mãe, este é Chae Hyungwon. Ele é meu noivo.

ㅡ Oh! ㅡ ela novamente fica de pé, e sorri para Chae. ㅡ tão bonito... Há quanto tempo estão juntos?

ㅡ Três meses.

ㅡ Seis meses!

Eu e Chae falamos ao mesmo tempo, e nos entreolhamos sorrindo. Minha mãe nos encara com estranheza, mas tomo a frente e falo novamente.

ㅡ Estamos juntos há seis meses. E adivinhe, hoje vim cheio de surpresas para a senhora.

Ela sorri ainda olhando para Chae, mas torno a pedir para que se sente e faço com que Chae sente-se conosco, apenas me deixando entre ambos.

ㅡ Primeiro, este é Park Yoo Jiwan. Lembra-se que falei dele anteriormente?

A pergunta pode soar inútil, eu sei, mas tudo o que carrega meu peito no momento é a esperança, e ela está grande demais no momento.

Minha mãe olha bem para meu rosto, em seguida, olha para Jiwan, analisando-o, e só após minutos assim, é que ela abre a boca.

ㅡ Você disse que ele tinha dias. ㅡ comenta surpresa.

Nego sorrindo.

ㅡ Isso foi há muito tempo. Eu venho sempre te falando dele.

ㅡ Não me lembro, desculpe-me. ㅡ lamenta, mas trato em desviar o assunto e não deixar que o brilho com que ela carrega se perca.

ㅡ Então, este é seu neto. Ele não é lindo?

ㅡ Ele se parece muito com você, filho. ㅡ ela analisa bem o rostinho do bebê, e me surpreendendo o pega de meu colo e põe sobre o dela, balançando devagar o bebê. ㅡ o que eu perdi...?

Sua fala é de lamentação. Ela não faz uma pergunta que precisa ser respondida, apenas olha para o bebê e o acaricia.

ㅡ Mãe! ㅡ chamo. ㅡ e tem mais. ㅡ sorrio. Ela olha para mim à espera que diga, então me afasto um pouco e toco a barriguinha de Chae, dando-lhe a visão de meu ato. ㅡ terei outro em breve.

Ainda devagar ela assimila toda a situação, e apenas quando constata o fato, é que sorri. Desta vez maior, mais bonito.

ㅡ Então terão um bebê? Outro bebê?

ㅡ Isso. ㅡ assinto sorrindo e olho ligeiro para Chae, segurando sua mão. ㅡ um pequeno fruto do meu novo amor.

ㅡ bobo... ㅡ Chae sussurra, mas retornando o olhar a minha mãe, vejo-a nos analisar, sorrindo atoa.

ㅡ Formam um belo casal. Irão se casar?

A pergunta me pega de surpresa.

Não é como se eu já não tivesse feito o pedido.

Porém, Chae Hyungwon é um tanto orgulhoso, e teme ter sua reputação queimada na empresa. Por isso diz pensar, mas sei que está apenas me enrolando.

Quem liga para o que vão falar se casarmos? Teremos um filho. Há elo maior que este?

ㅡ Iremos.

É ele quem fala. Surpreendendo-me e até assustando quando sorri e assente, dando mais afirmação a sua resposta.

Ok, meu coração é novo, mas não sei se aguenta toda essa alegria.

É coisa boa demais.

ㅡ E quando? Onde será? ㅡ minha mãe pergunta apressada, nos fazendo rir de sua euforia.

ㅡ Não se preocupe. Você saberá em breve, e ficará ao meu lado no altar.

Falo sorrindo, mas vejo seu sorriso morrer aos poucos, e logo após um fungar, a primeira lágrima vem.

ㅡ Está tudo bem? ㅡ apresso-me a perguntá-la, sentindo a inquietação me agoniar.

Ela assente e enxuga rápido a lágrima, mas logo outra vem, e então não dá mais para controlar.

ㅡ Senhora Yoo, não chore, por favor. ㅡ Chae pede também cheio de agonia.

ㅡ Tudo bem, me desculpem. ㅡ ela funga mais uma vez. ㅡ é que... eu pensei nunca iria presenciar algo assim. Eu sei que estou doente, e que provavelmente irei esquecer tudo isto se não anotar em um dos post-it que ficam espalhados por meu quarto, mas me sinto tão bem agora, tão feliz e realizada que finalmente você terá sua família. ㅡ fala para mim e toca meu rosto. ㅡ você me orgulha, filho.

ㅡ Você me orgulha. ㅡ falo, enxugando as lágrimas que insistem em descer pelo rosto dela e sorrio. ㅡ vamos entrar agora? Tomar um café, comer uns biscoitos...?

ㅡ Oh sim, tenho uma caixa dos que você mais gosta. ㅡ pisca para mim. ㅡ você também pode vir conosco, agora que é parte da família e que carrega meu segundo neto, será como um filho para mim.

Quando ficamos de pé, eu novamente volto a entrelaçar meus dedos aos de Chae, e vejo minha mãe caminhar com Jiwan nos braços. Estranhamente o bebê está quieto por lá, e apenas me olha e sorri, mostrando seus pedacinhos de dentes, enquanto baba tudo.

Já dentro do local, vejo Chae observar cada coisa dali e ficar boquiaberto. O lugar é realmente bonito e muito luxuoso. Quando minha mãe sobe as escadas com todo o cuidado do mundo para não cair ou derrubar Jiwan, eu vejo a governanta apenas de longe, e acena positivamente para nós.

ㅡ Aqui, Sentem-se. ㅡ ela diz assim que chegamos a sua instalação.

Não é bem um quarto. Há uma cama e um closet só seu, mas também há uma grande varanda e uma parte para leitura, onde há livros escolhidos por ela, que ajudam a deixar sua mente sã e ativa. Também há uma mesa redonda no canto com quatro cadeiras em tons marrons e dourados. Um tapete enorme no centro cobrindo parte do local, e flores, muitas flores enfeitam vasos espalhados por aqui.

Caminho junto à Chae até a mesa, e vejo minha mãe ainda com Jiwan em seus braços buscar a caixa com biscoitos.

ㅡ Aqui, comam. ㅡ diz ao colocá-la sobre a mesa, e logo me entrega Jiwan. ㅡ Preciso fazer algo.

Vendo-a caminhar de modo agitado pelo quarto, logo vejo quando procura por algo e assim que acha sorri.

Seus post-its.

Quando pega o pequeno talão amarelo e rosa, mamãe caminha de volta à mesa, e também com uma caneta, debruça sobre, escrevendo com tanta atenção que parece uma criança aprendendo algo.

Quando também me inclino para verificar o que escreve, me surpreendo ao ler, e no mesmo momento, sinto parte de mim se quebrar.

"O Kihyun tem um filho. Chama-se Park Yoo Jiwan. O bebê é lindo".

"Kihyun tem um noivo, chama-se Chae Hyungwon. Ele está grávido do segundo bebê Yoo. Meu neto".

"Estou muito feliz ao vê-los e conhecê-los. Não esquecer, Kihyun irá casar em breve e eu estarei ao seu lado no altar".

ㅡ Por que escreve? ㅡ pergunto curioso. Sempre vi os papéis espalhados por algumas partes do lugar quando visitei anteriormente, mas nunca cheguei a perguntar.

ㅡ Às vezes, minha cabeça acorda como uma tela em branco. ㅡ explica de forma como se eu ainda não soubesse de sua doença. ㅡ Isto me ajuda a lembrar, ou tentar. ㅡ sorri.

ㅡ Mãe... ㅡ volto a chamá-la e tendo toda a sua atenção, estico minha mão, segurando a dele e pousando sobre a madeira da mesa. ㅡ a senhora está feliz aqui?

Perguntando o que me sufoca, percebo quando a mão livre de Chae desliza sobre minha coxa e segura a que tenho livre e está repousada. Entrelaçando meus dedos aos dele, não preciso sequer olhá-lo para entender que aquilo significa apoio.

Vendo-a pensar enquanto seu cenho franze, espero pacientemente, até que seus olhos voltam a encarar os meus.

ㅡ Acho que sim. ㅡ diz calma. ㅡ não há como ter certeza, minha memória é muito ruim. Mas... Pelo que me lembre, eu vivo bem. E você sempre vem me ver, não é? ㅡ sorri acariciando minha mão. ㅡ e agora trará Chae consigo. ㅡ olha para meu noivo. ㅡ vocês sempre virão, não é?

ㅡ Claro que sim, mas olhe, se quiser pode ir morar conosco se quiser, não é? ㅡ olho para Chae e apenas vejo-o assentir, então volto minha visão a minha mãe sorrindo. ㅡ Nós conversamos sobre isso, a senhora seria muito bem-vinda. E você vê? Podemos comprar uma casa muito, muito grande. E fazer quartos para as crianças e um para você. Podemos fazê-lo todo marrom e dourado, do jeito que a senhora gosta. ㅡ falo, me sentindo empolgado, e apenas sinto sua mão agora deixar leves tapinhas sobre a minha, afagando em seguida.

ㅡ Meu Kihyun... Eu sou feliz aqui, filho, não se preocupe. Vejo que você e Chae estão iniciando uma vida agora, não é?

Intercalo meu olhar dela até Chae e assinto.

ㅡ Sim... Chae e eu somos amigos há muito tempo, muito tempo mesmo. Mas...

ㅡ Mas houve coisas que aconteceram e nos fizeram caminhar para lados diferentes. ㅡ ele toma a frente e sorri. ㅡ mas não foi nada ruim. Esse pequeno aqui. ㅡ toca a bochecha de Jiwan. ㅡ só veio por causa desse leve desvio que a vida fez, não é? ㅡ sorri para o bebê, e novamente sinto meu coração derreter.

ㅡ E quem é a mamãe desse bebê? ㅡ ela pergunta agora curiosa.

ㅡ O papai. Eu sou gay, mãe, anota aí. ㅡ brinco, mas vejo-a sorrir e negar.

ㅡ Eu sei, eu sei. Só me confundi. Então, quem é o outro papai dele?

ㅡ Park Jimin. É uma ótima pessoa. A senhora o conheceu uma vez.

Ela tende a baixar a visão e novamente franze o cenho.

ㅡ Acho que não me recordo... Mas já ouvi este nome em algum lugar.

ㅡ É um nome bastante comum. ㅡ digo.

ㅡ Mas ele é um grande pintor, senhora Yoo. ㅡ Chae diz. ㅡ saiu na capa da the Korea to the world como artista do ano na edição de fim de ano.

Surpreendendo a mim, Chae fala tudo de modo tranquilo e logo vejo minha mãe se erguer e caminhar até sua estante de livros.

ㅡ Então... ㅡ caminha de volta olhando uma de suas revistas dali. ㅡ o pai do meu neto, é este aqui?

Depositando a revista na mesa, eu sorrio ao ver Minie e um de seus quadros ao lado. Assinto para ela, e logo vejo-a intercalar o olhar de Jimin a Jiwan.

ㅡ Nossa, como são parecidos.

ㅡ Jiwanie tem mesmo muito do Minie. ㅡ falo e vejo o bebê choramingar em meu colo. ㅡ está com fome amor?

Com a ajuda de Chae retiro a bolsa, e deixo com ele a tarefa de retirar e verificar a temperatura de uma das mamadeiras prontas ali.

ㅡ Posso dar? ㅡ minha mãe pergunta erguendo os braços.

Assinto entregando-a devagar Jiwan, e vendo o modo em como Chae é cuidadoso ao entregá-la a mamadeira.

ㅡ Ele tem a mania de segurar a mamadeira. ㅡ aviso vendo o bebê ser rápido em procurar o bico de silicone e segurar o recipiente.

Se divertindo com o feito, vejo-a me deliciar no pequeno momento que está tendo junto ao neto, e aproveito para me aproximar um pouco daquele que também amo.

ㅡ Como se sente? ㅡ sussurro deixando um beijo sobre sua bochecha.

ㅡ Faminto. ㅡ sussurra de volta. ㅡ quando que vamos comer os biscoitos?

Sorrio de seu jeitinho comilão e nem me surpreendo. Depois do resultado positivo, e do ultrassom que constatou um pequeno feto de sete semanas dentro dele, Chae vem tendo o apetite mais elevado que o habitual.

ㅡ Podemos? ㅡ pergunto a minha mãe, apontando para a caixa e vejo-a apenas assentir. Vendo os olhos quase brilhar de Chae, eu abro a caixa e retiro um dos biscoitos polvilhados com açúcar e o entrego. ㅡ aqui.

Ele me agradece, mas é quando o põe na boca, que vejo os olhos se fecharem lentamente, enquanto produz um som de prazer.

Como se saciasse a fome de meses, Chae se delicia com apenas um biscoito. Minha mãe o olha não contendo o riso, e eu também a acompanho vendo-o daquela forma tão nova para mim.

Quando enfim os olhos são abertos, Chae parece se ligar do seu recém-feito, e instantaneamente suas bochechas coram.

Posso dizer o que, talvez nem seja mais novidade, mas... Estou completamente apaixonado.

É encarando o rostinho rechonchudo e vermelho do meu amado e em seguida o de minha mãe sorrindo para Jiwan que sei que tudo pode sim, um dia ficar bem.

[...]

ㅡ Voltaremos para te visitar mais vezes, é uma promessa.

É Chae quem diz. Estamos na entrada do local e junto a minha mãe está a governanta, responsável por levá-la de volta.

ㅡ Voltem, quero muito ver sua barriga crescer.

ㅡ Voltaremos antes disso. Resolveremos tudo para casarmos e assim venho te avisar de antemão. Precisarei de ajuda para escolher meu terno, não?

ㅡ Te ajudarei com todo gosto. ㅡ ela sorri e abre os braços. Sou rápido em repousar ali e abraçá-la de volta, sentindo o aperto no meu coração aumentar por ter que deixá-la.

ㅡ Até mais, meu Kihyun. ㅡ ela diz por último, me afastando e afagando meu rosto.

ㅡ Até mais mãe.

Recebendo um beijo na testa, nos despedimos de todos, e ajeitamos tudo para voltarmos.

A noite já havia chegado, e a lua iluminava quase que tudo, deixando o céu ainda mais bonito. Jiwan já dormia em sua cadeirinha, e Chae parecia relaxado e feliz, segurando firme minha mão, enquanto sorria para o nada, analisando cada coisa que passava através da janela.

ㅡ Você disse sério? ㅡ novamente sou eu quem corto o silêncio do carro. Chae ergue a cabeça para me olhar e assente um pouco sonolento.

ㅡ Sim... ㅡ responde baixo e sorri.

ㅡ Então... Iremos mesmo casar?

ㅡ Foi o que você me pediu enquanto me beijava e me fodia da forma mais gostosa, não foi?

Sorrindo ladino, ele encerra a frase e encosta sobre o banco. Eu assinto e busco a mão dele para deixar um selar sobre o dorso.

ㅡ Seremos felizes. ㅡ falo em um tom mais sério. ㅡ eu te prometo.

ㅡ Já somos. ㅡ ele fala ainda quieto e apenas alisa minha mão com seu polegar. ㅡ Apenas seremos mais felizes.

Eu suspiro assentindo e desejo chegar o mais rápido possível para apenas parar o carro e beijar meu homem da forma em que nunca beijei.

E é quando paro em frente à casa rodeada de árvores de jungkook, que corro para abrir sua porta, e então o agarro pela cintura, encostando o corpo até mais alto que o meu ali, beijando-o e saboreando do gosto de amar.

ㅡ Eu te amo. ㅡ apenas constato o fato o fazendo rir e me devolver o beijo. ㅡ te amo demais!

Ainda sentindo os lábios dele sobre os meus, eu ouço o barulho da porta grande se abrir, e logo Jimin e Jungkook aparecem em nosso campo de visão.

Retirando Jiwan com cuidado e para não o acordar, sou eu quem caminho até eles enquanto Chae traz a mala.

ㅡ E então, como foi? ㅡ Jimin pergunta ansioso, buscando o bebê de meus braços e depositando um beijo sobre a bochecha gordinha.

ㅡ Foi ótimo. ㅡ falo sorrindo.

ㅡ Venham, entrem. ㅡ Jungkook diz nos oferecendo espaço para entrar.

ㅡ Já estavam dormindo? ㅡ pergunto ao notar as roupas de ambos. Jungkook está com uma calça moletom cinza e uma regata preta. Jimin também veste uma calça moletom, mas a sua é preta e veste uma camisa branca maior que seu tamanho.

ㅡ Ah não. Estávamos no chalé, voltamos há alguns minutos. ㅡ Jungkook responde calmo, enquanto Jimin caminha com Jiwan até seu quarto.

ㅡ Aqui tem um chalé? ㅡ pergunto curioso.

ㅡ Sim. Seguindo o caminho de pedras. Foi uma ideia minha fazê-lo para que eu e Jimin pudéssemos... ㅡ sua fala é cortada quando seus olhos pousam sobre mim, mas assim como qualquer um, eu entendo o que quis dizer.

ㅡ Entendi. ㅡ sorrio. ㅡ tudo bem.

ㅡ Prontinho bebê no berço. ㅡ Jimin diz retornando a sala e senta ao lado de Jungkook. ㅡ me conta como foi.

ㅡ Ela se lembrou de mim. ㅡ conto alegre. ㅡ lembrou-se de muita coisa, e o que aconteceu hoje, ela anotou em post-its.

ㅡ Ela tem uma revista sua. Disse que Jiwan se parece muito com você. ㅡ Chae fala ainda um pouco envergonhado.

ㅡ Ah que fofa. ㅡ Jimin diz encostando a cabeça sobre o ombro de Jungkook e por alguns segundos em silêncio nos analisa. ㅡ Vocês estão diferentes, não é Kookie?

Jungkook franze o cenho e também nos analisa. Após segundos, sorri.

ㅡ Estão iluminados.

Eu olho para Chae, assim como ele também me olha e dou de ombros.

ㅡ Vocês querem falar algo? ㅡ Jimin indaga, me assustando um pouco.

Engolindo em seco, novamente olho para Chae e agora vejo-o com os olhos arregalados.

ㅡ Ok, contem logo. ㅡ Jungkook fala ajeitando a postura, e Jimin faz o mesmo. ㅡ sou muito curioso para não desconfiar dessas caras de vocês.

ㅡ Bom... ㅡ começo sem saber o que falar. ㅡ ter, até temos, mas... hm...

ㅡ Iremos nos casar. ㅡ Chae fala de toda uma vez, como se apenas jogasse no ar, livrando-se de tudo. ㅡ e também estamos grávidos.

Olhando-o rápido pelo devido susto que tomo com tudo isso, desvio rápido para o casal à frente, que assim como Chae, agora tem os olhos bem abertos.

ㅡ Espera aí. ㅡ é o que Jungkook diz. Seu corpo se ergue, e a mão logo vai para a cintura assim como a boca se abre. ㅡ Um bebê? Vocês terão um bebê? ㅡ seu sorriso é grande.

ㅡ É... ㅡ assinto rápido, intercalando o olhar dele para Jimin, que permanece quieto e nos olhando. ㅡ não vai dizer nada? ㅡ pergunto para ele.

Jimin se põe rápido de pé e apenas pega por minha orelha, fazendo-me resmungar de dor e logo ficar de pé, caminhando desse modo até a cozinha.

ㅡ Mas o quê?! ㅡ indago o olhando e me solto de suas mãos. ㅡ aí! Doeu... ㅡ comento agora alisando a orelha.

ㅡ Olhe só Kihyun! ㅡ diz apontando o dedo na minha cara. Seu tamanho inferior não o impede de parecer totalmente intimidador. ㅡ Se você ousar ser um idiota com o Chae apenas porque ele está gravido, eu te mato, entendeu? ㅡ diz sério. ㅡ Faço pedacinho de você!

ㅡ O quê? ㅡ estou confuso, mas ele ainda mantém o dedo erguido.

ㅡ Se você fizer toda aquela palhaçada outra vez...

ㅡ Jimin, calma. ㅡ Chae pede, parando ao meu lado.

ㅡ Chae, desculpa, é que ele já foi um babaca uma vez. Sei que mudou, mas vai que né...

ㅡ Minie! ㅡ protesto.

ㅡ Tudo bem. ㅡ Chae sorri e abraça meu corpo. ㅡ eu tive sim, medo, admito. Mas tive que contar de qualquer jeito e acho que de algum modo... Ou Jiwan, ou o coração novo fez com que aquele homem ruim e sem coração, deixasse de existir.

Ouvindo cada palavrinha que ele diz, eu sorrio e ouço Jimin suspirar. Quando o olho, ele também sorri, e então põe uma mão sobre o coração.

ㅡ Um bebê! Jiwanie terá um irmãozinho.

ㅡ O primeiro. ㅡ digo sendo observado. ㅡ eu sei que vocês também têm sonhos de terem seus filhos. Não deixem nada do que aconteceu tirar esse sonho. Uma criança significa amor, brilho para a vida.

Caminhando devagar, Jungkook abraça Jimin, nos olhando e então deixa um beijo sobre os cabelos do outro.

ㅡ Conversamos sobre isso mais cedo, e decidimos que primeiro cuidaremos do trauma. ㅡ Jimin diz também abraçando Jungkook.

ㅡ A perda dos bebês deixou muita coisa marcada em nós dois, hyung. Jimin disse que vai tentar, e eu também tentarei junto. Talvez esse sonho realmente esteja se apagando, mas resolvemos apenas deixar a vida levar. Seja o que o destino quiser.

Assinto sentindo estranhamente orgulho de sua fala, e ouço um bocejo de Chae.

ㅡ Está cansado? ㅡ pergunto a ele e vejo-o negar, mas seus olhos tornam a ficar menores, indicando que seu sono está próximo. ㅡ Vamos para a casa, você precisa descansar.

Despedindo-me dos dois, retorno desta vez para casa, e apenas ajudo Chae a retirar seus sapatos quando adentramos meu apartamento.

ㅡ Você tem fome? ㅡ pergunto o depositando a cama, mas apenas vejo-o negar novamente. ㅡ descanse um pouco, certo? Quando acordar farei algo reforçado para que coma.

Chae assente, e quando fico de pé para apagar o abajur que está ao seu lado, sinto sua mão pousar sobre meu pulso e quando o olho encontro seu sorriso.

ㅡ Deita comigo?

Sem pensar sequer novamente, aceito o pedido e apenas retiro toda minha roupa, deitando de cueca ao lado dele. Sinto o corpo magro enroscar-se ao meu, e logo sua cabeça busca apoio em meu ombro.

ㅡ Posso te confessar algo? ㅡ ele fala baixo. Apenas murmuro concordando. ㅡ Quando Jimin te puxou pela orelha, eu pensei que ele estivesse chateado comigo.

ㅡ Jamais. ㅡ falo fechando os olhos e iniciando um cafuné nele. ㅡ Minie sofreu muito por minha culpa. Ele estava apenas tentando te proteger.

ㅡ Ele te pegou de jeito. ㅡ brinca sorrindo. ㅡ sua orelha ficou até vermelha. ㅡ toca o músculo, acariciando-o.

ㅡ E você acha graça?

ㅡ É claro que acho. ㅡ diz.

Viro-me para encará-lo de frente e vejo as mechas claras caindo sobre os olhos. Afasto-as e sorrio ao vê-lo de olhos fechados e com um bico lindo e natural na boca. Aproximo-me para deixar um selar ali, mas sou surpreendido quando ele toma iniciativa e aprofunda o toque, fazendo com que um beijo lento seja dado.

Suspiro quando o toque é findado, e levando minhas mãos até seu rosto, o afago.

ㅡ Você é tão lindo, amor.

ㅡ Não sou mais que você. ㅡ fala baixo, o sono tomando conta.

ㅡ Mas é claro que é. ㅡ rebato. ㅡ o mais lindo de todo o mundo.

Chae sorri, mas fica quieto por segundos. Chego a achar que se entregou ao sono e ao cansaço quando sequer ouço falar mais nada, apenas sua respiração calma e lenta. Porém, quando o sinto se remexer, e o observo, vejo-o se aproximar e então ele me beija, me pegando totalmente desprevenido.

Ofegando surpreso, vejo-o ele sorri e então abrir os olhos, apenas para me encarar de perto, e me deixar ainda mais louco por ele.

ㅡ Você aceita mesmo casar comigo? ㅡ pergunto mais um entre tantas às vezes.

Diferente de antes, ouço a resposta que quase me faz ter um colapso.

ㅡ Eu aceito.

Sorrindo feito louco, eu volto a beijá-lo e deixo que os pequenos estalos preencham todo o nosso quarto, junto a sua risada, e toda a minha paixão.

ㅡ Eu te amo. ㅡ falo para que ele não tenha dúvidas. ㅡ Amo você e essa sementinha aqui. ㅡ beijo-o mais uma vez enquanto minha mão passeia por sua barriguinha lisa.

Chae se encolhe em meus braços e então libera uma risada divertida. Perdido em tudo o que ele me faz, eu o vejo suspirar e então olhar para onde minha mão está.

Deitando novamente frente a frente, ele sorri e sussurra a última coisa antes de me matar totalmente amor.

Eu amo a nossa família, anjo.

Continua...

Continue Reading

You'll Also Like

16.2K 627 39
Hannah: você de novo? Matteo: parece que não tenho sorte enfermeira. Último livro da trilogia.
1M 113K 49
Park Jimin era um garoto doce e tímido de apenas quinze anos, que estava apaixonado por Jeon Jungkook, um garoto alto, de cabelos escuros e lisos do...
427K 24.8K 101
Jeon Jungkook um popular alfa lúpus e que odeio os nerd principalmente Park Jimin...Jimin é um nerd zoado por todos e é um Ômega lúpus. ama muito jeo...
1M 98.2K 50
⚜️ Meu Querido Mafioso ⚜️ Jeon Jeong Kuk é um Alfa lúpus mafioso metade italiano e muito poderoso, sendo dono da maior máfia da Ásia e da Itália. Nin...