NADIE COMO TU

By zu_rena

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Cada vez mais incomodada com a sua vida rotineira e pacata de mulher casada, a psicóloga Macarena Ferreiro d... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
*Segunda temporada* Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo final

Capítulo 9

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By zu_rena

Tive um pesadelo horrível na madrugada, o que eu mais temia havia acontecido. Confesso que essa vida dupla estava me deixando muito ansiosa e decidi voltar a tomar os meus calmantes. Fazia muito tempo que eu não precisava, pra ser mais exata desde que eu e Fábio nos acertamos.

Tivemos uma crise séria no casamento, há mais ou menos 3 anos atrás. Eu até cheguei a sair de casa. Me mudei pra um apartamento na 966 em Madri e lá fiquei morando alguns meses, e nunca me desfiz dele, mas jurei ao Fábio que havia vendido.

Foi um período muito conturbado da minha vida, eu tinha sofrido um aborto espontâneo, o Fábio como sempre vivia mais no trabalho do que em casa, e eu fui me afastando aos poucos. Eu acabei me envolvendo muito no caso de uma paciente que era dependente de mim, na verdade nossa história de codependencia lembrava muito a de Saray com Zulema. A paciente se apaixonou por mim e eu acabei retribuindo tal sentimento, que acabou quase arruinando minha vida.
Nesse período afastados Fábio se envolveu com uma ex namorada de faculdade.

Depois do fim conturbado da nossa relação decidi que internaria minha paciente em uma clínica de recuperação alegando que ela oferecia risco pra minha integridade física já que estava obcecada por mim. E assim o fiz. Ela não me perdoou por ter sido fraca e por não assumir nosso relacionamento. Mas quem poderia me julgar?
Eu tinha acabado de perder um bebê, estava sem apoio do meu marido, fraca e vulnerável, me agarrei a ela como um bote salva vidas, mas ela fez ainda pior do que eu, o que me deixava sufocada... esse seria o fim mais aceitável dessa relação.

...

Nessa manhã estou na cozinha preparando um café da manhã pro meu marido que hoje sairia pra trabalhar no mesmo horário que eu, então queria aproveitar o nosso pouco tempo juntos pra matar a saudade da companhia dele.

- Hum... Bom dia amor, a que devo a honra desse café da manhã?
Disse Fábio me abraçando por trás e depositando um beijo no meu ombro.

- Bom dia meu bem. Faz tanto tempo que não sentamos pra tomar um café devido os nossos horários de trabalho, mas hoje como você vai trabalhar no mesmo horário que eu aproveitei pra fazer essa surpresa pra matarmos a saudade.
Respondi me virando de frente pra ele depositando um selinho nos seus lábios.

Ele se senta na mesa e começa a tomar o seu café...

- Tá tudo bem Maca? Ontem você estava tendo um pesadelo e pelo visto muito ruim, você inclusive falou duma tal de Saray enquanto dormia.

- Sim amor, estou bem. Saray? Não conheço ninguém com esse nome. E na verdade não me lembro de nada, só de ter acordado muito assustada. Mas foi só um sonho ruim amor.
Respondi da forma mais dissimulada possível.

- Vou fazer o possível pra marcar nossa viagem pro próximo mês Maca, prometo passar mais tempo com você.

- Por favor, marca mesmo, porque as vezes eu acho que você é casado com seu trabalho e não comigo. Respondi rindo.

Fábio se levanta da mesa e vem em minha direção e começa a me beijar, e logo me levanto da cadeira dando mais intensidade ao nosso beijo. Ele me suspende na bancada da cozinha e diz:

- Tem certeza que eu me casei com meu trabalho? Eu não faço essas coisas com ele.

E continuou me beijando e começou a desabotoar os botões do meu casaco quando eu paro de beijá-lo me afastando aos poucos...

- Amor, estamos atrasados para o trabalho. Agora não!

Ele me solta um pouco sem graça.

- Tem razão Maca.

Não sei o que havia acontecido comigo, mas eu não queria sentir ele dessa forma, não depois da noite que vivi com a Zulema dentro do carro, na verdade eu ainda revivia mentalmente cada toque dela. Minha vontade era de estar com ela, e eu não iria me privar disso.

...

- Um expresso descafeinado por favor!
Falei ao encostar no balcão vendo Zulema de costas preparar o pedido de um outro cliente.

- Dayene... ela responde sorrindo ao se virar e me rever novamente.
- Vem, eu quero te mostrar uma coisa.

Ela disse me puxando para uma sala no fundo do bar.
Vou caminhando meio curiosa e vejo que entramos no lugar onde processavam o café.

- É aqui que nasce o seu expresso favorito.
Essa máquina é a responsável por receber os grãos de café torrados, essa por processar e moer cada um deles, e essa maior por misturar com a água fervendo.

Ela ficava sexy demais explicando essas coisas. Eu nem conseguia prestar atenção no que ela estava falando porque ficava hipnotizada com aquele olhar penetrante e ela fazia questão de explicar tudo me olhando fixamente.

- Puta que pariu, sabe o que é mais interessante aqui? Disse prensando Zulema na parede.

- O que Lôra? Respondeu ela com a boca quase colada na minha.

- Que você fica fodidamente sexy quando fala essas coisas Zulema.

- Você acha? Eu não sabia que falar sobre grãos de café te excitavam.
Ela respondeu pra logo em seguida morder meu lábio inferior.

Iniciamos um beijo intenso, cheio de tesão. Ela mordia meus lábios enquanto apertava o meu corpo contra o dela. Nossas línguas disputavam espaço pra ver quem dominaria o beijo. O beijo dela era intenso, viciante
Ela segurava firme em minha nuca impedindo assim que nos desgrudassemos.
A sala era reservada e ninguém poderia nos atrapalhar.
Zulema então tirou o celular do bolso e tirou uma foto nossa juntas na pausa do beijo.

- Que porra você está fazendo?
Falei olhando sério pra ela.

- Calma Lôra, é só uma foto pra mostrar minha namorada.

- Zulema apaga por favor! Falei tentando pegar o celular dela.

- Nossa que neura, eu te procurei nas redes sociais e não te achei. O que você esconde hein Dayene?

- Nada, só não gosto de me expor... prefiro uma vida mais privada. Por favor, apaga!

- Pronto Lôra, sem neura. Já apaguei. Ela diz me mostrando o celular.

- Preciso ir trabalhar Zulema, só passei aqui porque queria muito te ver.
Falo me soltando lentamente dela e saindo em direção ao balcão de entrada.

Zulema então retorna ao balcão, pega meu café e escreve Dayene e depois desenha um coração.

- Seu pedido senhora. Ela diz rindo baixinho.

- Obrigada, esse é o melhor café da região. Respondo rindo e retirando o cartão para pagar.

- Espero que tenha um ótimo dia Lôra. Disse ela depositando um beijo na minha mão.

.

.

.

.

.

.

O que estão achando da vida dupla da Maca? Até quando ela vai conseguir esconder de Zulema sua verdadeira identidade?

Não esqueçam de curtir, comentar e compartilhar nossa história.

Te vejo no próximo capítulo!
🔥

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