A VINGANÇA DO CAPO - PARTE 1

Galing kay a2natural

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"Todos têm o seu lado obscuro que - desde que tudo dê certo - é preferível não conhecer. " E é a partir diss... Higit pa

RECADO + ELENCO
⏳ Prólogo ⏳
🍃 Capítulo 1 🍃
✉ Capítulo 2 ✉
🔥 Capítulo 3 🔥
💞 Capítulo 4 💞
🔪 Capítulo 5 🔪
🔍 Capítulo 6 🔍
🍂 Capítulo 7 🍂
👋AVISO IMPORTANTE👋
Capítulo 8-BÔNUS
Capítulo 9-BÔNUS
📆 Capítulo 10 📆
💔 Capítulo 11 💔
🥃 Capítulo 12 🥃
💬 Capítulo 13 💬
📆 Capítulo 14 📆
⏳Capítulo 15 ⏳
⏳ Capítulo 16 ⏳
⌛💔 Capítulo 17 💔⌛
📃 Capítulo 18 📃
⚰️Capítulo 19 ⚰️
💔💔💔Capítulo 20 💔💔💔
💬 Capítulo 21 💬
📖Capítulo 22 📖
💵 Capítulo 23 💵
✈ Capítulo 24 ✈
📱 Capítulo 25 📱
🚢 Capítulo 26 🚢
⚔ Capítulo 27 ⚔
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34 - Parte I
Capítulo 35 - Parte II
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 95.1
Capítulo 95.2
Capítulo 96.1
Capítulo 96.2
Capítulo 97

Capítulo 94

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Galing kay a2natural

Após sair do subsolo, limpar-me, me estabeleci no escritório esperando o momento em que o Adan chegasse. Enquanto ele não aparecia com as coisas que pedi, recolhi os papeis da paternidade e o coloquei de volta no envelope. Apesar de estarmos vivendo um momento caótico e sem chances de cometer um desvio, sei que há coisas que terei que deixar para ela fazer... Com a escolta redobrada, seguida pelos meus fieis soldados, mandarei que a minha esposa vá até a sua antiga residência, para pegar de vez tudo que seja da minha filha e entregar os papeis que o Adan irá trazer. Ao terminar de organizar os papeis referentes a paternidade, levanto-me, decidindo não esperar o Adan aqui, e saio do escritório, para avisar a Louise que hoje, após eu resolver as pendências daqui, terá essa função para ser realizada. E, mesmo que ela não diga, sei que quer sair daqui por um momento... E, sei também, que ela pode me pedir além do que eu quero que ela faça. Com isso em mente, se ela pedir para ir em outro lugar antes, não irei me opor. Se ela quiser visitar os Pelegrini, irá, mas sempre acompanhada com os soldados que cuidam da minha segurança.

Com o envelope em mão, passando pelo corredor silencioso, subo as escadas e sigo em direção ao nosso quarto.

Quando entro, deparo-me ainda com a visão da Laura dormindo, com os braços abertos e as pernas flexionadas. Porém, sem a presença da Louise.

Fecho a porta, e sigo silencioso para o closet, conseguindo ouvir o barulho do jato d'água caindo no chão do box. Pondo o envelope em cima do meu compartimento, vou até a porta e espalmo a mão, movendo-a e entrando do outro lado aquecido. Assim que entro, cruzo os braços, encostando-me na parede, observando-a, como um voyeur o seu corpo sendo molhado pelo jato quente que embaça o ambiente e os espelhos, deixando o box um pouco nublado da fumaça que sai da ducha. Ela não percebe a minha presença e continua de lado, passando as mãos pelo corpo, ensaboando-se, enchendo os seios fartos, que balança e endurecem com a passada de mão cheia do líquido que começa a espumar. Ela fecha a ducha e continua, passando a mão em movimentos delicados envolta da base cheia e pesada. Inspiro o ar quente e quando solto, demonstrando que ela não está sozinha, Louise vira o rosto e arregala os olhos, soltando um grito assustado.

- Mikhail! Que susto! - Ela põe os braços na frente dos seios e me olha ainda assustada.

Aproximo-me, descruzando os braços, apoiando as mãos de cada lado do box.

- Deixe-me vê-los! - Peço sério, baixo. Passando os olhos pelas curvas encorpadas, subindo até a região que ela esconde. Sem que eu precise pedir uma segunda vez, ela baixa os braços, olhando para mim, transpassando pelo olhar o quanto já está afetada só em receber um pedido firme. - Vem cá! - Desapoiando um dos braços, estico-o e ela vira totalmente de frente, expondo a curva fechada da sua boceta molhada. Ela segura em minha mão e eu a puxo com aspereza, recebendo o contato molhado com o barulho do seu corpo ensaboado em encontro ao meu, seco e guardado pelas roupas. Segurando em sua cabeça, viro-a e esfrego a minha boca na linha esverdeada e proeminente, que começa a pulsar com o meu deslizar rápido até o caminho liso no meio de suas pernas. - Já ensaboou aqui, esposa? - Ela balança a cabeça, o movimento fazendo a minha barba arranhá-la. Apertando-a mais contra mim, fechando a mão na curva, apoiando o polegar em cima e o médio na entrada, sussurro em seu ouvido com rudeza, deixando uma mordida na ponta deliciosa de sua orelha- Fale, eu quero ouvi-la! Já ensaboou a sua boceta?

- Si.i.m... - Ela segura em meus braços, apertando os dedos no tecido. E quando ela inspira, não deixo que termine de soltar o ar, e introduzo o dedo médio com força, passando, sentindo a entrada fechada e apertada se abrir em camadas, o que me faz sentir o meu dedo ser engolido por paredes grossas que ainda não estavam preparadas para a penetração.

Louise bate a cabeça em meu peito, se contorcendo, abafando o gemido quando puxo e introduzo o dedo novamente. Sem demorar para sentir a recepção, sei que está pronta para me receber quando sinto o meu dedo sair e entrar sem dificuldade, molhando-se com os líquidos de excitação que começam a se formar e expelir da cavidade feita para acomodar o meu pau. Antes que eu a mande abrir o fecho da calça, sinto quando suas mãos se soltam dos meus braços e vão afobadas até o zíper, abrindo-o, tirando sem dificuldade o meu pau para fora, tocando-me com gana. Retribuo-a com um gemido de apreciação, sentindo a cabeça do meu pênis pulsar e encher com as apertadas firmes de sua mão molhada, aumentando os movimentos de vai e vem do meu dedo, somando-o com o deslizar circular do meu polegar entre as carnes, atingindo o monte nervoso que endurece a cada movimento da ponta encrespada do dedo.

Ela ofega mais alto, soltando gemidos mais incontidos, remexendo o quadril com as introduzidas duras do meu dedo e o esfregar mais pressionado do meu polegar.

- Vai gozar para mim, vai? - Indago soltando uma arfada, esfregando o rosto em seu pescoço, segurando-a pela nuca. - Encha meus dedos, Louise! Goze nos meus dedos porra, isso esposa, issoo! - Ela solta um grito, paralisando, apertando o meu pau com mais força enquanto explode em um orgasmo delirante, que a faz ofegar, gemer e se remexer buscando sentir mais prazer. Quando o seu ápice está perto do fim, retiro o meu dedo e a ergo, levando-a até o local que aconteceu a primeira vez dela.

Sabendo que não temos tempo e a qualquer momento podemos ser flagrados, a coloco de costas para mim e curvo o seu corpo, empinando sua bunda e encostando sua cabeça com força na base úmida da pia, virando-a de lado, apoiando a palma da minha mão na lateral do seu rosto. Aproximo os dedos fechados na minha boca, cuspindo e levando a mão até a base do meu pênis, cobrindo-o com o meu cuspe, deixando-o molhado para entrar mais fácil dentro dela. Encaixo na sua entrada, resvalando a cabeça pela entrada, abrindo as carnes macias, deslizando a cabeça no clitóris ainda inchado, mesmo depois de ter gozado.

- Coloca, Mikhaa..ail! - Antes de conseguir terminar meu nome, estoco com tudo, enfiando o meu pau completamente dentro de sua boceta que já se preparava para fechar e relaxar.

Ela vai para frente, sua boca se abre a arfa com o golpe bruto seguido pela palma da minha mão acertando um dos lados arredondados da sua bunda. Segurando na lateral do seu rosto, apertando a região mais baixa da sua boca, para conter os seus gemidos altos, seguro em seu quadril e estoco fundo, indo e voltando incontido, aumentando o movimento quando sinto o meu pau sendo preenchido pelas paredes contraídas da sua vulva e o meu sangue descendo por dentro do corpo, enchendo ainda mais o meu pênis completamente ereto. Afundo-me na entrada quente, rápido, frenético, gemendo e soltando lufadas a cada estocada mais funda, que a faz estremecer e gemer abafadamente, inspirando e soltando o ar em minha mão. Remexo o meu quadril, arremetendo, enfiando, deslizando o membro sem tira-lo e voltando a afundar toda extensão enervada e pulsante. Curvando-me em cima de seu corpo, solto arfadas próximo ao seu ouvido, ofegando junto com o barulho abafado de sua boca, metendo dentro da sua boceta com força, sem o mínimo de delicadeza. Como um animal, ofego mais forte, afundando mais fundo, colocando o meu pau até o limite que a faz soltar novos gritos, seguidos pelas mãos estendendo-se para segurar-se na base da pia.

Indo e vindo ininterruptamente, soltando ruídos graves e roucos a cada sensação mais pesada que envolve meu corpo e mente, estoco profusamente, impetuoso, solvendo o som delicioso que a minha esposa solta quando enfio completamente. Os nossos sons se misturam, o meu pau entrando e socando até o fim faz um barulho alto, entorpecente, que me enche e me faz querer foder cada vez mais rápido. O ruído fica mais molhado, espalmando e abrindo para que eu consiga me acomodar sempre mais fundo.

- Mikha.ail, ma.is... Mais forte! - Ela pede com a voz embargada, segurando-se com mais firmeza e eu faço como pede, soltando o seu rosto e descendo para o outro lado do quadril. Seguro-a pelos quadris fartos e meto com força, fazendo seu corpo ir todo para frente, a barriga arrastando e batendo contra a pia, as pernas se fechando com a arremetida grosseira e rude. - Issooo! Ah, meu..me... que delícia, Mikhail! Iss.oo!

Ao sentir que meu pau enche totalmente, a cabeça queima e se enche de espasmos, vou com a mão até o meio de suas pernas e esfrego vertiginosamente o seu ponto endurecido.

- Eu v.ou go.ozar de novo! - Ela diz com dificuldade, entrecortada, e eu aumento a velocidade, esfregando com toda a minha ânsia de proporcionar prazer.

- Goza comigo, minha esposa! Goza desse jeito delicioso no meu pau, sim, sim! Oh, porra! Que boceta deliciosa! - Grunho, parando com tudo dentro dela, sentindo os jatos potentes serem liberados a cada espasmo que o meu pênis dá com a força jorrada dele. Respiramos descompensados, arfando e procurando um ar dentro de um ambiente abafado e nebuloso. Ainda dentro, movimento-me devagar, abaixando a cabeça na direção da dela, que se movimenta e se esconde no espaço da pia. Passo os lábios na sua nuca, levando a mão até os cabelos molhados e eninhados, puxando-os para cima, tendo a linha arrepiada da sua nuca exposta. Passo a boca entreaberta e arfante pelo caminho suado, beijando, terminado com uma mordida que a faz arquear as costas e soltar um gemido baixo.

Saio de dentro a contragosto, querendo permanecer dentro do local úmido e receptivo.

Nos ajeitamos silenciosos, e quando saímos do banheiro, eu a impeço de retornar para o quarto e falo o que quero que faça.

Eu sabia que o meu pedido seguiria de um outro, sendo feito por ela. Louise pediu para ir primeiro até o hospital, porque não aguentava mais a pouca troca de notícias dada pela Serena.

E como eu disse, eu não iria me opor... Mas antes, eu tinha que acabar com a mensageira dessa casa para poder liberá-la daqui.

Quando retornamos para o quarto, por sorte, a minha filha ainda estava adormecida, e pelo horário, não me surpreendi que ainda estava apagada. Deixando-as novamente, retorno para o escritório e espero que ele, o meu conselheiro, que de forma alguma desconfio que seja ele que está brincando em terreno perigoso, chegue e possamos por um ponto na vida do Ricki e nas empregadas dessa casa.

Adan chegou uma hora depois, com tudo que pedi em mãos. Antes de descer, falei em partes o que tinha acontecido na noite passada, informando que o meu cofre - onde a senha só ele sabia- foi invadida sem precisar arrombar. A surpresa em seu rosto foi instantânea e, observando atentamente as suas reações, percebi e confirmei ainda mais que não, o meu amigo e conselheiro não tem nada a ver com tudo e não é o traidor. Ele não tentou provar, nem implorou, foi firme e disse que a senha pode ter sido interpretada pela antiga funcionária novinha e tendo alguém que a ajudava aqui, sem ser a senhora Francis, confidenciou a interpretação caso ela não tivesse um futuro promissor. Ele afirmou que no dia em que a Louise o chamou para saber um pouco mais de mim, em códigos meio que informou as datas que não saem da minha cabeça e que por serem óbvias, não poderiam ser descobertas tão facilmente, a não ser que houvesse uma insinuação, como ele quis mesmo transparecer, porém, dessa vez a Louise não foi tão rápida para captar a mensagem. Contudo, outra pessoa conseguiu entender e só podia ser ela a desbloquear algo não tão aberto assim.

Falei que isso teria outra consequência dessa vez, não uma, mas todas as funcionárias iriam ter suas vidas ceifadas, por escolhas erradas de uma outra colega de trabalho. O problema é que não podemos ficar sem o trabalho ativo, porém, arrumarei uma forma de equilibrar as coisas até conseguir, junto com o Adan, recrutar novas pessoas para trabalhar aqui.

Ao terminar a conversa, descemos e enquanto o Adan admirava a cena humilhante de um homem suspenso e aberto, esticado pelos membros inferiores e superiores, totalmente exposto com uma ferida em carne viva, aberta no meio das suas pernas, eu fui até o Ricki e joguei o papel que selará o seu compromisso com a intolerante Benoit. Ele nem titubeou, assinou rápido e prontamente, ajudando assim o meu tempo que não pode ser perdido.

Adan soltou umas piadas para cima de ambos, e, deixando ele se divertir com os dois homens aqui embaixo, saí e mandei um dos soldados que estava cuidando da limpeza me encontrar do lado de fora.

Quando saio do subsolo, saindo do escritório, paro em frente a porta da cozinha e sem aviso, abro-a e entro, sendo recebido com olhares assustados e paralisados das meninas que estão aqui.

- Quero todas, sem exceção, lá fora! - Mando, olhando sem muita vontade para o rosto das mulheres vestidas iguais, com aventais claros. Uma das garotas arregala os olhos, entrelaçando os dedos da mão com força. Fingindo não notar a sua reação, viro-me e saio do ambiente, indo até o lado que elas sabem muito bem onde irei.

Quando chego na parte gramada, o soldado já me espera atento.

- O que preciso fazer, senhor?

- Matar!

- Quem? - Ele olha para os lados, esticando o pescoço para olhar a casa.

- Quando eu der o comando, fuzile todas.

- Tod... - Ele não precisa de mais informações quando as empregadas vão saindo, uma a uma e se enfileirando. O soldado olha surpreso, já que apesar da minha fama, mulheres nunca são o meu alvo. Porém, hoje vai ser.

Adan chega logo depois, ficando ao meu lado, cruza os braços e observa a fileira de mulheres - algumas novas e outras mais velhas, que já tem uma história complexa vivida aqui.

Juntando-me a ele, observando-as, noto a reação de cada uma... As mais novas são as que mais estão temendo, os lábios tremem, os olhos passeiam assustados pelo meu rosto e não saem do meu contato visual, como se não olhar para mim fosse motivo suficiente para matá-las. As mais velhas expressam o medo através dos olhos, mas mantém a postura madura.

- Reuni vocês aqui porque, novamente, uma de vocês cometeu um erro grotesco. - Falo, cruzando os braços, me aproximando delas. - Não bastou a morte de duas de vocês, para verem que o destino de quem trai a mim, e, consequentemente, a essa organização, é e sempre será a morte! - Andando por elas, percebendo a sutileza da reação de cada uma, paro na que apresentou o primeiro comportamento estranho. - Seu nome?

- Madison. - Ela responde prontamente, mas não conseguindo conter a ansiedade e o traço de medo correndo por entre os músculos da face.

- Está com medo?

- Não... - Ela nega com as palavras, mas afirma com a expressão. Baixando o olhar, vejo suas mãos ainda entrelaçadas, esfregando os polegares e trêmulas.

- Você é até mais firme do que aquela menina... A neta da Francis, lembra? - Pergunto mas não deixo um espaço de tempo para respostas. - Contudo, posso ver em seu modo ansioso, no seu olhar, que o medo vai muito além da minha chamada até aqui.

- N...

- Cala a boca, garota! Eu não mandei falar nada! - Interrompo severamente, enrugando as linhas da testa, mostrando a ela que não estou nenhum pouco a fim de histórias rodeadas. - Eu quero a verdade! Quero que me diga quem te informou a senha do cofre, quero que explique como conseguiu um pendrive com aquele conteúdo. Vamos lá, menina... Estou sendo paciente, esperando a sua boa vontade!

Os seus olhos enchem de lágrimas e estremecendo, ela cruza os braços, como se isso fosse protegê-la.

- Me desculpa... Por favor, me desculpa... - As lágrimas descem, tirando a carcaça durona de seu rosto e corpo. Os seus ombros baixam, mais lágrimas saem dos olhos embaçados. - Eu fiz tudo porque fui ameaçada. Enviaram o vídeo da minha família, da minha mãe, do meu pai dormindo, da minha outra irmã pequena adormecida em seu quarto, e a voz modificada falava que era para eu seguir tudo que ia mandar para só assim todos saírem vivos. Meus pais não sabem que eu trabalho em uma organização, e eu não queria, não queria ser a responsável pelas mortes deles...

- E o que te leva a achar que eles estão vivos agora? - Pergunto impassível, indiferente ao seu olhar ainda mais assustado quando infiro algo que ela achou que não era possibilidade.

- Foi prometido, a voz modificada prometeu que nã.ao ia, que não ia matar ninguém se eu fizesse tudo. Meu Deus, não pode, não pode ser... Eu fiz tudo, fui ao quarto da neta da Francis, abri o colchão e lá tinha um celular e o Pendrive. No celular também tinha a mensagem de um número desconhecido, sem nada, só com números e a ordem de utilizá-los para abrir o seu cofre. Quando eu disse que consegui abrir, e respondi a mensagem, fui retornada com o pedido para fotografar tudo, tudo e eu fiz. Eu rasguei os papeis, e fotografei os que sumiram, os que eu peguei e joguei no lixo para você achar que tinha sido levado.

- Você enviou as fotos, Madison? - Pergunto fechando a expressão, raspando os dentes e fechando as mandíbulas com a vontade de matar essa menina sufocando-a, até cair desacordada e enchê-la de tiro até perceber que não haverá outra saída a não ser a morte.

- Sim, eu enviei... - Ela desaba, soluçando. Olho para o Adan, que a observa negando, tão puto quanto eu. Porém, ele deixa transparecer, enquanto eu apenas deixo os outros verem o que quero que seja visto. - E a arma?

- Eu a joguei do outro lado dos arbustos. - Aponta para a imensidão do mar que contorna a casa. - Também era para parecer que tinha sido levada. Me perdoa, chefe... Por favor! Eu fiz para salvar os meus pais e a minha irmãzinha! Eu juro por tudo, que se não fosse isso, jamais faria o que fiz. - Ela chora mais alto, incontrolável, ajoelhando-se, juntando as mãos em oração. - Me dê essa chance, me deixe provar que eu nunca mais farei algo assim. Se acontecer de novo, eu falo primeiro a você! Eu er.rei, e.rr.ei em não falar com o senhor.

- Chega! - Levanto a mão, interrompendo-a sem paciência. Passo uma última olhada por todas, e, a minha falta de demonstração de violência, está sendo mais apavorante do que se eu tivesse pegando-a e ameaçando, como eu fiz com a neta da Francis. - Como aquele cachorro conseguiu escapar e atacar a senhora Francis? - Pergunto, só para fechar com essa dúvida.

- Eu o tirei da coleira. Eu recebi o vídeo ameaçador no celular, depois de tudo que aconteceu com a neta da Francis e quando peguei o aparelho tinha um áudio com o comando em outra língua, mas assim que eu mostrei que o comando tinha surtido efeito, não demorou para o áudio ser apagado...

- Então quer dizer que você guardou tudo isso por todo esse tempo? - Adan pergunta na minha frente, perplexo. Ela balança a cabeça concordando. - Suas escolhas poderiam ter sido outras, Madison. Você preferiu que aquela mulher fosse morta, preferiu chegar até aqui por achar que a sua família estaria protegida. Que decepção!

- Eu não pensei... - Ela continua chorando, e eu olho para o soldado, anuindo a cabeça em um mando silencioso. Ele puxa a arma da sua cintura e aponta para a primeira da fileira, atingindo a cabeça com precisão, fazendo as outras gritarem ao verem o corpo desabando, com um buraco na testa, no chão. - Nãoo, por que fez isso?

- Você vai ser a última... E vai esperar a sua vez, vendo a consequência de escolher não revelar para mim algo tão sério quanto o que foi feito.- Falo ríspido, fechando-me em meus pensamentos.

Paralisada, ela olha para o homem atirando nas mulheres, que sabendo que o fim não é outro, aceitam caladas, derramando a última lágrima quando o disparo acerta a testa de cada uma delas.

- Seus pais agora devem estar pútridos, mortos em suas camas com a sua irmãzinha jogada em cima deles. Não se confia em alguém da máfia, menina. Agora vai morrer sabendo que por sua culpa, pessoas inocentes morreram aqui, bem na sua frente, e os seus pais também devem e estão no mesmo lugar que você deveria ir se não tivesse escolhido o outro lado.

Dando um passo para trás, tiro a Magnum da cintura e empunho em sua direção.

- A minha é mais forte e eu não quero ver um buraco pequeno nessa sua testa! - Sem deixar que responda, destravo-a e aperto o gatilho, levando o meu ombro para trás com o impacto do projetil saindo com tudo, atingindo sua testa, abrindo um buraco que faz o seu sangue espirrar e seus olhos saltarem com seu corpo caindo feito um monte de merda para trás. Passando a mão na nuca, aproximo-me dela e não achando suficiente o buraco feito pelo calibre, acerto mais duas vezes o rosto já dilacerado, abrindo-o, fazendo o sangue esguichar e melar tudo em sua volta. Totalmente desfigurada, pedaços arremessados, olho mais uma vez para as outras ao lado, que por terem levado um tiro menos impactante, ainda agonizam no chão, morrendo pouco a pouco com as funções dos seus cérebros ainda sendo negativadas.

Viro-me friamente, abaixando a arma ao lado da perna.

- O que vai fazer agora, Kutner? - Adan pergunta, cruzando os braços para trás.

- Entregar o papel que falta para a Louise e ir para o meu ofício. Afinal, eu sou o Capo, não sou?

- Sim, é!

- Então, preciso trabalhar. Amanhã eu retorno para minha outra função!

Dando uma última ordem, mando que o soldado leve as funcionárias para o subsolo e as esquartejem, guardando os pedaços no refrigerador.

Como eu disse a minha cadela, ela teria carne fresca por muito tempo...

Muito, muito tempo...

Data de publicação: 11/07/2020

Essa rapidinha dos dois 👀

E a frieza do Kut as vezes me assusta 👀

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