Oh my, I Remember Those Night...

By louishomosex

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© louishomosex, 2019. More

HELLO
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40 - WE MADE IT.
Agradecimentos.
EPÍLOGO 1.
EPÍLOGO 2.

27.

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By louishomosex

OIOIIIIII

Eu não sou prof de história nem nada disso então se tiver algum erro sobre alguma informação que eu deixar aqui, eu agradeceria se vocês me corrigissem.

senti muita saudade de vcs :(

x

— E é por isso que resolveram nomear essa nova república de União Soviética — Harry discursou, tentando olhar para todo mundo e ninguém ao mesmo tempo. Só esperava que estivesse dizendo tudo corretamente. — Formada por quatro repúblicas comunistas, a União Soviética foi um regime que durou setenta anos, tendo um grande envolvimento durante o período da Guerra Fria. Certo professor?

Louis ergueu as sobrancelhas, o óculos de grau pendendo na ponta do nariz. Ele não precisava da confirmação a cada sentença que dizia, mas fazia-o mesmo assim. Harry...

— Está correto Styles, pode prosseguir — ele disse.

Harry acenou com a cabeça, continuando sua apresentação pelos próximos cinco minutos. Boa parte da sala estava dormindo ou com fones de ouvido, a outra parte, estava prestando atenção somente porque tinham uma queda pelo jogador (ou seja, Harry) e babavam por qualquer coisa que ele dissesse.

Louis não era muito diferente.

— Com a derrota na Guerra Fria, a União Soviética e o regime socialista-comunista perderam força. Os Estados Unidos se tornaram a primeira potência mundial impondo o capitalismo em boa parte do mundo até os dias de hoje.

Zayn passou o próximo slide. Era a vez de Niall agora, então Harry relaxou, o passando a palavra com um breve sorriso.

Deus era bom.

Mesmo Louis não o ajudando em absolutamente nada, ele conseguiu, olha só. Bem feito para Louis.

Niall continuou com seu discurso e Harry se encostou contra o quadro negro observando Louis. Ele ficava como um maldito twink usando esses óculos. O corpo tão estrutural, o cabelo caindo pelo rosto e as mãos juntas segurando seu bloco de notas... ele era tão lindo.

Louis se concentrou em ouvir Horan, porque ele sabia que Harry estava o secando com os olhos, ele não era burro. Apenas algumas vezes desviou o olhar por breve segundos, porque ele também não era de ferro, mas se o fizesse por mais tempo, sabia que perderia a concentração.

— Obrigado pela atenção de todos, esse foi o nosso resumo das consequências da Guerra Fria para a nossa geração — Zayn encerrou, sorrindo com seu charme natural, mesmo que fosse falso e sarcástico. — Agora libera a gente, sr. Tomlinson, por favor!

A sala toda deu risada encarando o professor com esperança. Louis balançou a cabeça, tirando os óculos e os colocando sob a mesma. Se levantou e foi até os garotos, ajudando-os a desconectarem o laptop de Niall.

— Certo, podem se sentar — Louis bateu no ombro de Harry antes que ele rumasse para o fundo da sala com os outros. Super singelo. — Espero que com essa apresentação dos garotos vocês tenham entendido um pouco mais do que estamos aprendendo. Amanhã será a apresentação do grupo de Madson, Taylor e Claire, não se esqueçam meninas. Vocês estão dispensados agora, tenham um bom resto de tarde.

Os alunos começaram a sair aos montes, conversando entre si e fazendo mais barulho do que o necessário, muito mais animados do que um minuto atrás. Louis voltou para sua mesa organizando suas costas, era sua última aula do dia, e ainda estava de manhã, então ele planejava apenas ir para casa e fazer o almoço, talvez.

Harry estava morrendo por sua carne com vegetais há algum tempo, talvez ele pudesse pensar sobre isso também.

Deu risada, eles dois pareciam realmente casados, ou qualquer coisa assim.

— Já pode me elogiar agora — falando em Harry... Ele havia esperado todos saírem, como sempre. Caminhando até a mesa de Louis com um sorriso de lado. — Eu sei que fui incrível, eu sou muito bom falando com o público.

— Você foi bom — Louis respondeu, não querendo dar corda para o ego sem freio do namorado. — Parabéns.

— Para com isso — Harry enfiou as mãos no bolso da calça. — Eu sei que te surpreendi, pode falar. Você ficou me olhando assim...

Harry fez uma cara de nada, com os lábios abertos e olhos vidrados na parede branca. Ele era tão idiota, Louis não havia ficado assim. Bateu em seu ombro, cruzando os braços depois.

— Ok, você foi incrível, tudo bem? Era isso o que queria? Você é tão narcisista...

Um sorriso convencido brotou nos lábios vermelhos, e Harry os mordeu, satisfeito.

— Adoro você assim, lindo — Harry disse. — Sassy. Você não imagina o quanto.

Louis sorriu de lado, contornando a língua pelo lábio inferior. Harry seguiu o movimento com o olhar.

— Eu posso imaginar.

Ele negou.

— Você não pode — respondeu, movendo o canto das bochechas, mas não sorrindo pra valer. — Gostoso. Você vai pra casa agora?

Louis gostava da forma como Harry falava de sua casa, como se ela fosse dos dois, e não só dele. Meio que era.

— Eu vou, estou pensando em cozinhar algo pro almoço, não quero esquentar lasanha de novo.

Harry assentiu, olhando para os lados pelo corredor vazio antes de cruzar a mesa por dois segundos e beijar sua bochecha, se despedindo.

— Ok, eu vou passar em casa antes, e depois vou direto pra lá, guarde um pouco pra mim? — disse se afastando, acenando com as mãos. — Tenho que ir pro laboratório, até mais tarde amor.

Louis soprou um beijo, tirando sua blusa do encosto da cadeira e a vestindo. Harry saiu de sua vista um tempo depois, e ele esperou mais um pouco para que ninguém desconfiasse antes de sair também.

Seguiu para o seu carro, destravando o veículo e colocando suas coisas no banco de trás. Se lembraria de pedir para Harry comprar um suco para os dois mais tarde.

Riu consigo mesmo. Harry já estava tão inserido em sua vida que era como se estivesse vivendo aquilo há anos. Não conseguia mais imaginar seu dia sem o garoto atrapalhando em seus horários.

Harry, Harry, Harry. Isso era tudo o que sua cabeça sabia pensar, o tempo todo. Ele achou que com o tempo isso iria diminuir, mas nunca o fez, sempre ficava mais forte e Louis ficava mais apaixonado.

Harry era muito mais que o seu namorado, ele sabia disso.

Deu partida, de qualquer forma, deixando o prédio da escola para trás, mas não os seus pensamentos.

x

Harry estava nervoso.

Era como se as janelas do carro, todo aquele som do motor e as rodas no asfalto estivessem o sufocando de alguma forma.

Ele sabia que estava exagerando. Era a casa de seus sogros, não o fim do mundo.

Louis, por sua vez, estava calmamente sereno ao seu lado, cantarolando alguma música do Billy Ocean enquanto batia os dedos no volante. Mas é claro que ele estaria, eram os seus pais.

Eles decidiram que Tomlinson dirigiria dessa vez, porque ele conhecia melhor o caminho e Harry estava tremendo demais para sequer segurar o volante, era uma questão de segurança.

Quando o veículo contornou a antiga rua de Louis, já no distrito de Yorkshire, Harry nem sequer sentia mais seus pés.

Louis desacelerou, estacionando devagar em frente a uma caixa de correios vermelha.

"The Tomlinson's"

Tudo bem? — ele sentiu Louis segurar sua mão pousada contra a coxa, apertando. — Nós chegamos, o que acha?

Só então Harry levantou sua cabeça enterrada no vidro da janela.

A casa em questão era um pouco diferente do que ele havia imaginado. Era inteiramente branca por fora, com alguns vasos de plantas e telhado alaranjado. Não era muito grande e se parecia bastante com as demais casas ali, era adorável pra ser honesto.

Harry soltou a respiração e sorriu, se inclinando para beijar o namorado nos lábios.

— Eu gostei muito — respondeu, mordendo a boca quando Louis o fez. — Foi aqui que você cresceu?

— Sim, minha infância inteira. — Louis sorriu um pouco nostálgico. Seus cintos já estavam desfeitos, então ele esperou que Harry soltasse os seus. — Voltar aqui parece como entrar em uma máquina do tempo. Está vendo ali? Atrás do nosso quintal? Foi onde eu dei o meu primeiro beijo, foi péssimo.

Harry deu risada, imaginando um Louis de alguns anos atrás trazendo alguém para beijar escondido dos pais. Esperançosamente havia sido com um garoto.

Eles deixaram o veículo juntos, Louis o contornando para entrelaçar os dedos ao de Harry. Se aproximaram devagar da porta, onde o menor bateu duas vezes.

Harry abaixou sua cabeça até que não estivesse vendo nada além de seus sapatos.

Um segundo depois, uma voz e um grito escandaloso, e o calor de sua mão foi embora ao que um corpo voou sob o de Louis.

— Fizz! — Louis disse abraçando o corpo em cima do seu com os dois braços. Harry subiu o olhar, sorrindo. Aquela deveria ser Felicité. — Fizzy, princesa, que saudades.

A garota de cabelos morenos e longos abraçou ainda mais o irmão, com um sorriso de orelha a orelha.

— Lou, você chegou, eu nem acredito! — ela se afastou um pouco, checando o rosto de Louis como se estivesse analisando uma pintura. — Eu estava contando as horas!

Louis sorriu.

— O que está- caralho! essa deveria ser Lottie. — Caralho, porra. Caralho!

Um segundo, duas lufadas de ar, e a cena de repete. Um corpo enorme se jogando aos pequenos braços de Louis.

Harry não sabia se deveria intervir ou proteger o namorado.

— Louis! — ela gritou, abraçando o seu peito como se nunca mais fosse soltar. Louis estava inteiro sorrisos, ainda se recuperando do abraço de Fizzy, mas abraçou Lottie mesmo assim. — Você está aqui mesmo? Tipo, eu estou te vendo mas não parece real, entende? Caralho!

— Se ela disser caralho outra vez meus ouvidos vão sangrar — Fizzy respondeu, mas não parecia muito honesto porque ela estava sorrindo. Foi então que seus olhos vagaram mais um pouco pelo ambiente e notaram a presença de Harry ali. Sua boca se entreabriu feito um "o" no mesmo segundo e Styles se preparou para o que viria, tentando sorrir. — Quem é você?

Merda.

Toda a sessão de abraços e beijos e gritos se cessou. No mesmo segundo, os olhos azuis e cheios de máscara de Lottie pousaram em Harry, e ela largou o irmão com as mãos no peito.

— Louis, tem um desconhecido na nossa casa!

Louis rolou os olhos.

— Não é um desconhecido, Charlotte, da onde você tira essas coisas? — o menor se aproximou de Harry com um sorriso. Assim que estava próximo o suficiente ele abraçou a cintura larga, se colocando na ponta dos pés para selar seus lábios. Harry quase ouviu os gritos internos das duas garotas a sua frente. — Fizzy, Lottie. Esse é Harry, meu namorado.

Não é como se Harry não esperasse o que aconteceu em seguida.

Charlotte estava gritando (outra vez) arregalando seus lábios o máximo que podia. Fizzy empurrou as costas da irmã para checar Harry de perto, encarando seu rosto como se procurasse alguma coisa, alguma dica que apontasse o que havia feito seu irmão se apaixonar.

Era adorável. E assustador.

— Você está brincando, não é? — Felicité disse, mas ela estava um pouco feliz, no fundo. Olhos bem abertos.

— Eu preciso ver isso de perto! — a voz de Charlotte surgiu antes que ela estivesse na frente da irmã, encarando as mãos do irmão entrelaçadas ao cacheado. — Meu Deus!

Um pouco constragedor, Harry diria. Ele não sabia se devia falar alguma coisa ou simplesmente continuar em silêncio.

Como o perfeito salvador da pátria que era, Louis pigarreou ao seu lado, chamando a atenção das duas garotas.

— Vocês são ridículas — ele disse, rolando os olhos. Sua cabeça deitou contra os ombros de Harry e isso foi o suficiente para fazer as duas suspirarem audivelmente. — As duas. Vocês não sabem nem ao menos serem receptivas, a mamãe estaria decepcionada...

Harry segurou um pequeno riso, mas não se atreveu a soltar. Fizzy assentiu quando o irmão terminou de falar, alguma coisa parecendo fazer sentido.

Lottie ainda encarava idiota.

— Tem razão — a morena disse, mudando a expressão para dar lugar a um sorriso. Era lindo e combinava ainda mais com seu rosto. Harry estendeu a mão. — Olá, eu sou Felicité mas todos me chamam de Fizzy.

— Muito prazer Fizzy, eu sou Harry — Harry disse, com toda a sua voz rouca e essas coisas. Louis beijou suas covinhas aparentes.

— Tem nome de príncipe — Lottie interrompeu, de repente, surgindo na frente da irmã outra vez. Elas gostavam de se empurrar ou...? — Olá, eu sou Lottie!

Harry assentiu, Lottie o deixava um pouco nervoso. Ela era completamente diferente de Fizzy e Louis, como uma força de hiperatividade sem fim. O lembrava de Niall.

— Olá Lottie, eu não sou um príncipe, só Harry.

Dessa vez, até Louis moveu seus olhos apaixonados.

Talvez Harry fosse mesmo o príncipe encantado, afinal. A quantidade de olhos o admirando era insana, se ele soubesse, teria se vestido melhor... boné e skinny's não caem bem.

Louis queria beijar todo o seu rosto, na verdade, mas ele se conteve.

— Depois dessa, acho que estou me separando — Lottie disse, fazendo Louis voltar os olhos estreitos para a irmã. Ela ergueu as mãos em rendição. — O que foi? Só estou brincando, é só que ele é... bem gato, uau. Parabéns Lou!

E o prêmio de constrangimento do ano iria para Louis, é claro.

— Charlotte! — puxou a mão de Harry consigo, que dava risada. Incrível, ele tinha uma irmã cara de pau e um namorado cafageste, não poderia pedir por nada melhor! — Você está noiva, pare de dar em cima do meu namorado. Saia da frente!

Louis passou puxando Harry antes que qualquer um pudesse reagir. Charlotte veio logo atrás, e depois Fizzy, sendo a única que realmente se lembrou de trazer as bagagens consigo.

Eles entraram sem ao menos fazer uma introdução, mas estava tudo vazio, ao que parecia, então cacheado agradeceu mentalmente.

O interior da casa era tão aconchegante e familiar quanto o lado de fora. Haviam duas cortinas grandes e tudo cheirava a erva doce. Harry não tinha certeza se já conheceu uma casa que cheirasse a erva doce antes.

— Papai não está, — Lottie exclamou próxima a porta de entrada, olhando algo em seu celular. — ele foi almoçar com o senhor Williams, chegará ás três.

Louis soltou um chiado ao que Harry fez outra pequena comemoração mental. Sogros são zonas perigosas, e ele já havia passado por emoções o suficiente nas últimas meia hora.

— Quero ver a mamãe — Louis respondeu. Mamãe... Harry quis chorar. — Eu vou subir, cuidem das nossas malas.

Fizzy assentiu, se acomodando na poltrona ao lado da televisão. Lottie apenas acenou com as mãos, digitando algo em seu celular, provavelmente surtando com alguém e não os dando tanta atenção, graças a deus.

Louis puxou as mãos de Harry consigo, subindo a escada estreita no canto da sala. Ok, eles estavam indo conhecer sua sogra, a mãe de Louis agora. Ok.

Eles pararam em um corredor cheio de portas e Louis seguiu até a última, enfeitada por uma fitinha vermelha na maçaneta. Haviam alguns quadros na parede, mas Harry não teve tempo de olhar corretamente, apenas seguiu.

Quando eles a alcançaram Louis parou, se virando de frente para o namorado. Seus olhos um pouco diferentes de antes.

Harry juntou as sobrancelhas.

— Há algo que eu ainda não te contei sobre a minha mãe.

Seu olhar não ousou subir para o de Harry nem por um momento. Styles sabia que algo pessoal viria, desviar de assuntos era a forma como Louis lidava com eles, ele havia aprendido isso eventualmente.

Segurou as mãos pequenas e quentes entre as suas, como um pedido silencioso para que prosseguisse, seu polegar se arrastando sob a pele alheia devagar.

— Você pode me dizer, amor.

Louis assentiu, respirando fundo algumas vezes.

— Há alguns anos, antes de eu me mudar para Londres, minha mãe foi diagnosticada com uma doença — seus olhos lentamente subiram aos verdes de Styles novamente, estavam vermelhos mas não havia nenhum vestígio de lágrimas. Harry concordou com a cabeça. — Nós fizemos anos de tratamento, foi realmente sério, e ela ainda toma alguns remédio controlados até hoje mas...

Harry apertou mais suas mãos, trazendo o corpo menor de encontro ao seu. Ele encaixou Louis em algum lugar de seu peito, não importava, o professor apenas o abraçou com a força que podia, afagando seu rosto.

A voz saiu um pouco embaçada do local, mas Louis não encontrou forma mais confortável de estar agora.

— Ela não pode sair da cama agora — ele disse, em um suspiro quase inaudível, mas Harry ouviu. Seus olhos se fecharam sob os cabelos de Louis. — Mas ela ainda é minha pessoa favorita no mundo inteiro, Harry, e eu tenho certeza de que você vai adorá-la. Isso é um passo muito grande pra mim e eu estou feliz em dá-lo com você.

Oh Deus.

Harry o apertou ainda mais, descendo as mãos por suas costas. Se afastou o suficiente para que estivesse encarando o rosto ruborizado e delicado de Louis, beijando seus cílios molhados.

Ele podia sentir uma parte de sua camisa molhada também.

De repente, Harry se sentiu estúpido por estar tão nervoso. Quer dizer, isso era apenas mais uma confirmação de que tudo o que eles estavam vivendo é real. Eles eram um do outro e cada passo novo juntos faziam o mundo de Harry ganhar outro sentido.

Suas famílias agora eram uma só, aquela era sua família também.

Esfregou seus narizes, sorrindo quando Louis fechou os olhos com afeto.

— Eu estou ainda mais animado para a conhecer agora, amor.

Louis sorriu e selou seus lábios.

Eles não deram um beijo pra valer, porque aquele não era o momento, apenas alguns toques sem língua como um incentivo para Tomlinson. Ele se separou suspirando, antes de alcançar a maçaneta novamente.

Harry entrelaçou suas mãos esquerdas logo atrás.

— Mamãe?

A voz de Louis saiu melodiosa, vagando pelo quarto pequeno.

Jay estava ali. Ou pelo menos, deveria ser.

No meio de uma cama com um edredom de girassóis, suas costas apoiadas em uma almofada enquanto as mãos costuravam algum tipo de tecido. Seus olhos brilharam como nada que Harry já havia visto antes no mundo quando pousaram no filho.

— Boo? — a voz fraca e doce respondeu, um sorriso eufórico e sentimental em seu rosto. Os olhos de ambos se encheram de lágrimas no mesmo momento, algumas no de Harry também.

Louis correu no segundo instante.

Seu corpo se enroscou no colo da mãe como se fosse feito para estar ali. Seu rosto enterrou em no pescoço da mulher e Harry notou o exato momento que o seu gatinho puxou uma lufada de ar, conseguindo tudo o que podia do cheiro da mãe.

Jay afagou seus cabelos, apertando o corpo do filho em seus braços, sussurrando algumas coisas que Harry não podia entender.

Os dois permaneceram assim por alguns minutos, até Louis se dar conta de que provavelmente estava fazendo peso no colo de sua pobre mãezinha, e se levantar.

As mãos também pequenas da mulher se entrelaçou as suas.

— Eu não sabia que chegaria hoje, Lou — ela disse, sorrindo ao passear com as mãos pelas bochechas molhadas de Louis. — Eu senti tanta sua falta filho, que idéia foi essa de passar seis meses longe de casa? Meu amor, olhe só os seus cabelos!

Louis riu em meio as lágrimas.

— Minha casa é em Londres, mamãe.

— Não venha com esse assunto novamente!— Jay brincou, sorrindo no final. Seus olhos se abriram em curiosidade quando vagaram pelo quarto sem intenção, encontrando a figura um pouco chorosa de Harry ali. Ela voltou uma expressão confusa para o filho. — Lou?

Harry tratou de recompor no mesmo instante, assim que Louis coçou a garganta saindo de seus joelhos. Ele ficou de pé assim como Styles, e então sorriu, acenando para que ele viesse.

Harry deu um passo a frente, um pouco incerto, ele só parou quando estava em pouca distância da mulher e da cama, quando Louis abraçou seus ombros.

— Mamãe, eu queria que conhecesse uma pessoa — seus olhos foram de Harry para a mulher, e então para Harry de novo. Ele sorriu, como se tivesse pequenos corações saindo dos olhos. — Esse é Harry, o meu namorado.

Jay entreabriu os lábios, com os olhos piscando algumas vezes. Ela passou alguns segundos em silêncio, talvez estivesse processando a informação. Os dois continuaram imóveis, esperando que alguma palavra viesse. Louis encostou contra seu peito.

— Namorado? — ela perguntou enfim, um pouco surpresa ainda. Seus olhos não moveram de Harry nem um sequer segundo, mas não era um olhar ameaçador, era mais como curiosidade. Harry entendia.

Louis assentiu, com um pequeno sorriso que faziam as rugas de seu olhos desabrocharem. Se ele pudesse medir o quanto estava feliz por esse momento, por mais que ainda estivesse nervoso, teria que usar todas as unidades de medida do mundo, e ainda sobrariam. Ele estava apenas muito feliz.

Ele tinha certeza que Harry era quem ele confiava e gostava o suficiente para isso, o brilho no olhar de sua mãe não deveria ter sido para qualquer outra pessoa senão a ele, quando a mulher sorriu e abriu os braços, chamando Harry para se abrigar ali.

Louis ainda teve que dar um empurrão em suas costas e algumas palavras de incentivo para que o corpo grande do namorado estivesse totalmente curvado dentro do abraço de sua mãe, mas não era nada que ele não poderia realmente lidar.

x

— E vocês se conheceram na escola? — a voz de Mark soou outra vez, com uma nova pergunta. Louis sabia que seu pai teria muitas delas assim que conhecesse Harry.

— Sim, Harry estuda no colégio em que estou lecionando agora — Louis respondeu, brincando com as ervilhas no prato e com as mãos de Harry secretamente em baixo da toalha.

— Que romântico — Fizzy disse um pouco melancólica, dando risadas junto com Lottie.

Eles estavam jantando. Mark havia chegado há alguns minutos quando Louis o contou a novidade, apresentando Harry. Jay estava descansando no andar de cima e desde então o senhor Tomlinson estava exercendo seu ótimo trabalho de entrevistador, obrigado.

Não é que ele não tivesse gostado da idéia, é que apenas o pegou de surpresa. Louis nunca os apresentara ninguém antes, nem um sequer paquera... foi uma pequena novidade.

Moveu seus olhos novamente para os dois.

— E vocês estão juntos há muito tempo?

— Alguns meses — Harry respondeu.

Mark o olhou e assentiu. Mais silêncio, mais barulhos de talheres batendo contra o prato. Louis parecia muito concentrado no que fazia no momento para notar as veias saltadas do pescoço de Harry ou sua pele suando frio.

Se os ponteiros do relógio parassem de se mover ou os carros de dirigir na rua, eles poderiam ouvir as batidas aceleradas descontroladas dentro do seu peito.

— E vocês pretendem se casar?

Mark soltou sem um prévio aviso.

Dois pares de olhos se voltaram instantaneamente para Harry. Sua comida parou no meio da garganta entupindo sua passagem de ar e ele engasgou, de verdade, engasgou tossindo várias vezes enquanto batia com força contra o peito. Foi até mesmo necessário que Louis ajudasse dando tapinhas em suas costas.

O professor esfregou o local, olhando mortalmente para o pai do outro lado da mesa.

— Pai!

Seu grito soou em algum lugar atrás da mente de Harry, que estava muito mais ocupado agora bebendo seu copo de água tentando fazer o que quer que seja que entupiu sua garganta, descer.

— Cara, eu não queria estar na sua pele — Felicité moveu os olhos de Louis para Harry, e de Harry para Mark, imitando um corte no pescoço com a mão, como se estivesse cortando a cabeça ou algo assim. Louis a cerrou o olhar.

— Você está bem amor? — se aproximou de Harry, que voltara a respirar gradativamente novamente. O cacheado assentiu, seus olhos ainda um pouco dilatados, mas assentiu. — Pai, o que foi isso?

Mark olhou de soslaio para Louis como se não entendesse.

— Foi apenas uma pergunta, Louis, eu imagino que todo relacionamento tenha esse propósito, não é?

Louis fez menção de o responder, ou se curvar sob a mesa e apertar seu pescoço, mas de qualquer forma, Harry o impediu com a mão, pedindo a palavra.

— Está ok Lou — disse daquela forma que fazia Louis se derreter. Seus olhos se voltaram para o sogro em seguida. — Nós começamos agora, mas estamos muito felizes. Se isso tiver que acontecer, será na hora certa. Nós estamos bem.

Uh.

Louis moveu seus olhos para Harry piscando algumas vezes. Não é que ele não soubesse dos sentimentos do garoto, mas ouvir em voz alta com todas as letras era no mínimo... confortante.

Acariciou suas mãos por baixo da mesa.

— Mal vejo a hora, quero segurar meus sobrinhos de olhos azuis-esverdeados! — Charlotte murmurou de onde estava, e Louis escondeu um sorriso de cabeça baixa.

Harry se remexeu no lugar, fechando parcialmente o rosto. Ele assentiu e mordeu os lábios.

— Acho que isso está ainda mais distante — comentou.

Louis prensou as sobrancelhas, sua saliva descendo forçada na garganta. Seus olhos se voltaram para Harry questionáveis.

Distante.

— Eu acho que sempre quis formar uma família. — o menor disse mesmo que a resposta não tivesse sido para si.

— Eu também — Harry respondeu, — mesmo amor, mas eu ainda tenho a faculdade, preciso do meu futuro. Acontecerá quando menos esperarmos, mas ainda temos o agora.

Eles estavam mesmo conversando sobre filhos?

— Ele tem razão — Mark interviu, cruzando as mãos no colo e ignorando completamente no apelido que fez suas filhas suspeitarem. — Harry ainda é jovem, é perseverante que esteja pensando assim, mostra como é maduro. Não vamos avançar as coisas, não dêem atenção a Charlotte.

Harry soltou uma risada anasalada assim como Fizzy, enquanto Lottie cruzava os braços um pouco emburrada, bem diferente da mulher adulta que ela deveria ser.

O que era para ser um jantar, voltou ao normal aos poucos. Harry terminou seu prato um pouco depois do que Louis, todos pareciam aos poucos mais relaxados, mas Tomlinson ainda tinha algum peso no estômago, como algo que não digeriu. Ele sabia o que era, mas dar ouvidos aos seus pensamentos agora não iriam o trazer nada além de estragar sua noite, então ele deixou isso de lado por um tempo.

O resto da noite passou com suas irmãs aproveitando o máximo que podiam da presença nova na casa. Elas fizeram Harry assistir cinco episódios seguidos de Scream Queens e mal notaram a presença de Louis ali, ao qual elas deveriam estar realmente dando atenção. Meses longe de casa, e é isso que você recebe, amor fraternal... o cacete.

Já Johanna pediu para conversar melhor com os dois um pouco antes de dormirem, o que rendeu muitas lágrimas e Harry referindo-se a sogra como "mãezinha" assim como fazia com Anne. Louis sorriu o resto da noite, simplesmente apaixonado.

Se ele não estivesse vivendo isso com todas as cores, toques e sensações, ele com certeza igualaria a um sonho, porque era isso o que Harry representava: um sonho. Um daqueles que ele vinha sonhando a vida inteira, mas nunca acreditou que fosse realmente se tornar realidade.

Mas é claro que sonhos são apenas sonhos, e nada é sempre tão bom quanto soa. A realidade de Louis veio horas depois.

— O que está vendo? — Harry perguntou, se aproximando da cama onde Louis estava de costas, mexendo em algo no seu celular.

Silêncio.

O menor não o respondeu, continuando o que quer que fazia. Harry secou os cabelos lavados do recém banho na toalha, enrrugando um pouco a testa. Se sentou atrás de Tomlinson, puxando seu corpo devagar.

Aquilo chamou sua atenção.

— Oh, não percebi que estava ai — Louis respondeu, beijando o ombro úmido do namorado.

— Eu perguntei o que estava vendo — Harry tentou espiar a tela acesa, parada em alguma tela de pesquisa que ele não reconhecia.

— Apenas checando algumas coisas — Tomlinson respondeu, sua voz alguns pontos mais baixa que o normal, ele prensou os olhos abaixando a cabeça. Harry se afastou do toque. — Podemos dormir? Eu sei que está cansado, foi uma viagem longa, precisamos aproveitar amanhã.

Harry o olhou.

— Lindo, o que houve?

Louis o encarou por breves segundos, com pequenos olhos azuis cristalinos, ele balançou a cabeça bloqueando o celular, sinalizando que iria se deitar como se Harry não tivesse dito nada.

— Não houve nada, vamos apenas nos deitar amor, por favor?

Harry se aproximou, tocando seu braço e o impedindo de simplesmente dormir ou o que quer que fosse fazer para fugir do assunto.

Seus olhos se encontraram.

— Lou... — chamou outra vez, tentando buscar algo em seus olhos azuis. Ele era tão apaixonado por Louis que doía, todas as partes do seu corpo doíam. — Me conta.

Louis desviou o olhar.

— Por favor H, vamos apenas dormir — repetiu torturosamente de novo.

Então Harry se afastou.

Ele deu a volta na cama um pouco agitado, parando na frente do professor, esperando respostas. Suas mãos ergueram o seu rosto até que Louis não conseguisse mais evitar o seu olhar.

— Você está assim desde o jantar — disse, com aquela voz rouca e grossa que usava quando queria uma conversa séria. — Eu notei Louis. Eu sei quando as coisas não estão bem, eu não quero que vá dormir assim, amor. Eu quero te abraçar e saber que estamos bem, por favor, fala comigo.

— Se conversamos as coisas não ficarão bem, Harry — Louis fez com que Harry vacilasse um pouco, sua testa enrrugando assim como sua mão afrouxando o aperto em seu rosto. O menor suspirou prensando os lábios. — Por favor...

— Louis — Harry repetiu uma última vez.

Tomlinson respirou profundo algumas vezes, saindo do toque que ele logo sentiu falta, puxando as pernas de encontro ao peito. Depois de tantos anos sendo totalmente cético e neutro, essa era a primeira vez que ele se sentia sem controle algum.

Harry o olhava perdido, bem diferente de qualquer olhar que trocaram antes. Seu Harry, ele estava tão próximo mas tão distante. Louis sabia que isso era sua decisão, que ele estava escolhendo isso, mas era doloroso.

Olhar para Harry assim e não poder o consolar era doloroso. Não poder dizer que se tratava tudo de um mau entendido era doloroso. Assim como foram dolorosas as palavras que deixaram sua boca em seguida.

— Nós não daremos certo, Harry.

A mesma pessoa que uma vez o olhara no olhos e o dissera que estava apaixonado, que ele era o seu sonho agora havia dito que eles não dariam certo.

As palavras agindo como uma bomba, atingindo um lugar certo no peito de Harry. Alguma coisa dentro de si explodiu, e ele sabia muito bem o que era. Seus olhos o encararam sem reação.

Não daremos certo.

Ele podia sentir o sangue correndo em seu corpo, sua cabeça girando como se isso não fosse real, como se fosse alguma espécie de realidade que sua mente criou. Seus lábios se abriram mas ele não sabia o que dizer.

Eles não dariam certo?

Harry nunca se sentiu tão indefeso antes.

— Lou? — fora como um suspiro. Ou uma prece. Um pedido totalmente honesto, Louis não sabia decifrar, ou sequer o olhar nos olhos.

— Eu não precisava fazer isso agora Harry, mas seria adiar o inevitável. Droga Harry, eu poderia ter ignorado, engolido isso e ido dormir. Engolido a idéia de que nosso futuro não foi planejado para ser compartilhado, eu poderia ter feito isso!

A cabeça de Harry funcionava honestamente a mil por hora, tentando entender qualquer coisa que Louis queria insinuar, mas atualmente ele se sentia incapaz até se lembrar do próprio nome.

Suas mãos geladas alcançaram a madeira envernizada da cama, e ele deu um passo para frente.

— O que você está dizendo? Futuro? Lou, conversa comigo.

— Estou dizendo que nós não vamos durar — Louis se levantou, parando a centímetros de Harry. Seu coração doía, seu corpo inteiro, ele queria o abraçar e o dormir assim. Ele queria Harry próximo mas sabia que o mais distante era melhor para os dois. — Eu não preciso de um trabalho Harry. Eu não preciso ir atrás de uma carreira porque eu já tenho isso. Eu farei trinta em três anos, eu não estarei na faculdade. Você precisa estudar, você precisa seguir seus sonhos, meu amor, a sua vida está começando agora enquanto a minha já começou há algum tempo. Nós estamos em realidades diferentes.

Harry piscou, balançando a cabeça e soltando uma risada desacreditada. Ele olhou para o chão somente para não ter que o encarar nos olhos.

— Você está dizendo isso por causa do que sua irmã disse? Seu futuro é um casamento e filhos? Lou, nós podemos fazer isso. Eu consigo conciliar as duas coisas, aquilo foi apenas uma resposta imediata, nós não precisamos discutir por isso.

Louis negou com a cabeça algumas vezes. Seus pés finalmente tomaram coragem para se aproximar mais, indo exatamente para perto de onde ele nunca deveria sair. Suas mãos se encontraram no rosto de Harry e ele suspirou quando o garoto não afastou o toque.

Suas testas se tocaram ao mesmo tempo em que Harry levou uma mão tímida a sua cintura. Completamente diferente de horas atrás. Louis conseguia o manter perto mesmo quando estava se afastando.

— Harry — Louis soprou entre seus rostos, passando o polegar sob as pálpebras do namorado, fazendo-o fechar os olhos como se fosse isso o que ele quisesse agora. — Estou dizendo que eu me importo tanto com você, com nós dois, que eu sei que algo entre nós nunca resultará em nada além de um sofrimento inevitável e prolongado para os dois. Eu nunca te pediria para abrir mão do seu sonho pelo meu, eu nunca te pediria para forçar um casamento antes da hora, eu não me importo em esperar, mas a relatividade de tempo entre nós não é a mesma — seus olhos abriram quando sentiu os alheios fazerem o mesmo, Harry tinha uma longa e grossa lágrima em sua bochecha. — O que eu quero dizer é que daqui há um ano você estará na faculdade, daqui há três ou quatro você estará buscando seu primeiro emprego, e o que eu farei? Eu preciso de estabilidade Harry, eu preciso de uma família, de uma casa. Eu não posso negar os seus sonhos, eu não posso o manter somente pra mim, assim como não posso te dar o que você precisa Harry. Eu não posso estar lá com você.

— Você quer que tenha alguém da minha idade — Harry murmurou, — mas eu não farei isso. Você quer que eu te deixe e finja que isso não aconteceu, mas aconteceu, Louis. Eu não posso fazer isso.

— Eu não quero que se esqueça, eu nunca te pediria isso — Louis respondeu. — Você me deu o que eu esperei minha vida inteira encontrar, Harry. Você foi a coisa mais intensa que eu já experimentei e eu acho que nunca vou realmente te esquecer, nem se eu tentasse. Eu sabia que isso aconteceria eventualmente, eu só quis cegar a mim mesmo porque aceitar uma realidade que não seja nos seus braços não é fácil para mim.

Louis engoliu em seco quando Harry tocou seus narizes juntos.

— Onde quer chegar Lou?

Louis sorriu, não era honesto, mas ele o fez.

— Eu quero que saiba que você é a pessoa mais forte que eu conheci Harry — suspirou, apertando sua nuca com as mãos, como se aquilo o trouxesse alguma estabilidade de alguma forma. — Você me deu algo que eu sei que não vou mais encontrar em ninguém. Você me fez me sentir vivo, você me tocou como ninguém nunca o fez antes, e é por isso que eu quero o melhor para você. — beijou uma lágrima no canto dos seus lábios, e então: — Você é a pessoa mais forte que eu conheci Harry, e eu estou usando toda a força que eu tenho, para me afastar de você.

x

bom...

eu queria dizer que finalmente chegamos em uma parte muito importante da fanfic (sim, isso estava na minha mente desde algum tempo) eu espero que tenham entendido o que eu quis passar.

o futuro dos dois são definições bem diferentes, louis precisa de estabilidade, ele precisa de alguém e uma família... harry ainda precisa iniciar sua vida, a visão deles não é a mesma.

eu queria agradecer se você estiver lendo isso, porque isso significa que você ainda está dando uma chance a omirtn mesmo com esse bloqueio de um fucking mês que eu tive. muito muito obrigada mesmo, eu amo vocês todos.

até o próximo cap... beijinhos de esquimó <3

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