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Galing kay SophieSouzas

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Uma história baseada no mundo do seriado Peaky Blinders. Especialmente inspirada no personagem Thommy, Thomas... Higit pa

Primeiro capítulo
Segundo capítulo
Terceiro capítulo
Quarto capítulo
Quinto capítulo
Sexto capítulo
Sétimo capítulo
Oitavo capítulo
Nono capítulo
Décimo capítulo
Décimo primeiro capítulo
Décimo segundo capítulo
Décimo terceiro capítulo
Décimo quinto capítulo
Décimo sexto capítulo
Décimo sétimo capítulo
Recado💛
Retorno 🧡
Décimo oitavo capítulo
Décimo nono capítulo

Décimo quarto capítulo

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Galing kay SophieSouzas

(Flashback)

O verão em Birmingham era cansativo, exaustivo na verdade. Emma sempre optou por vestidos que lhe dessem toda liberdade aos movimentos. Porém, nem os vestidos leves davam conforto ao ardor do clima.

A instrumentista estava sentada no banco vago, muitas pessoas estavam com seus ingressos à mão caso precisassem apresentá-los. O trem era um ótimo veículo para viagens longas, e ela o tinha escolhido justamente para isso. E tinha, junto consigo, a companhia de um pequeno livro de bolso, seu fiel companheiro de viagens.

Olhando pela janela via sua cidade natal ficando para trás. Não sabia distinguir qual sentimento prevaleceria, a saudade de casa ou a liberdade para novas escolhas. Mas optava por não pensar muito no passado ou criar expectativas para o futuro, viveria o presente.

Ao chegar a Birmingham, teve uma sensação de que algo muito grandioso lhe esperava. Não seria apenas uma estadia passageira, muito menos um curso sem propósito.

- Sua bagagem, Srta. Moore - disse o homem responsável pela distribuição de bagagens.

***

(Presente)

- Emma, onde estão seus pensamentos? Assim, vai acabar grampeando seus dedos - disse Nancy sorrindo para a amiga que tinha como objetivo organizar a papelada espalhada na mesa.

- Desculpe, eu fiquei pensando na sua pergunta... sobre minha viagem no verão passado quando deixei Londres.

- Nunca fui a Londres, deve ser tão bonito. Como são os rapazes de lá? - disse Nancy ajudando Emma a organizar os papéis nas gavetas do armário de madeira.

- Não irei descrevê-los, pois verá com os próprios olhos quando viajarmos para lá. Quero levá-la junto comigo para uma temporada - disse Emma já recuperada de sua viagem ao passado em suas memórias.

- Eu aceitaria de todo bom grado, mas não posso deixar meus filhos. Uma temporada longe deles, não posso aceitar - Nancy ainda mantinha o sorriso no rosto cansado.

- Não vejo problemas em levarmos os pequeninos junto, resolvido. Minha irmã Emmy de cinco anos vai adorar ter companhia no verão, Londres faz muito calor também. A casa é grande e está a nossa disposição, meu pai e a Sra. Moore preferem Birmingham para a temporada de verão.

- Pensarei com carinho no convite.

- Emma, desculpe a indelicadeza. Sabe que tenho carinho por você, por isso me preocupo e volto a questionar seu envolvimento com Thomas Shelby. Ontem ele veio lhe buscar no final da noite.

Emma não entendia o motivo para que Nancy diminuísse a voz quando citava o nome de Thommy, talvez medo ou receio de ser pega?

- Sim, ele veio me buscar e me trouxe hoje pela manhã. Mas não posso explicar algo que não compreendo também. Tudo parece tão confuso.

Nancy fazia parte de Birmingham, sabia sobreviver àquela cidade corrosiva e perigosa, tanto que se mantinha longe da mira dos Shelbys que dominavam a cidade. Mas sentia-se na obrigação de alertar sua nova amiga, Emma.

- Por que não me conta o que está se passando enquanto dividimos um drink?

- Perfeito, recebi o convite para me apresentar no The Garrison Pub. Quero que vá comigo, faz parte da minha história, e, se quer descobrir o que se passa, precisamos começar pelo começo.

- Tudo bem, ligarei para a babá para informar que chegarei mais tarde.

***

(Flashback)

- Faremos um combinado, ofereço duas músicas, em troca recebo uma bebida de minha preferência - disse Emma bem vestida diante do homem que aparentemente era o dono do Pub.

- Geralmente eu não negocio com mulheres, mas como sou um bom homem... E o pagamento me parece justo. O piano é seu esta noite - disse Arthur aparentemente bêbado, mas ainda assim contagiado pela coragem da moça.

Emma arrumou o vestido enquanto se sentava no banco diante do piano. Passou os dedos delicadamente pelos longos teclados conectando-se ao instrumento, e como prometido as duas músicas conquistaram as pessoas à volta, que dançavam e se envolviam ao som da voz da moça ponderando o piano.

- Espero que esse Whisky não estrague sua voz - disse uma figura masculina sentado ao lado da pianista, cujo destino seria o responsável por noites seguidas de prazer e aventura. Emma tinha sido absorvida ao espírito de Birmingham.

***

(Presente)

Emma e Nancy chegaram ao The Garrison Pub juntas de braços entrelaçados, rindo uma da outra pela coragem de se aventurar pela noite. Nancy se sentia viva novamente graças à Emma, que lhe fizera uma maquiagem e ajeitou seus cabelos revoltos em um penteado improvisado. Duas mulheres desfrutando da noite fresca em Birmingham.

- Arthur, encontro-o duas vezes na mesma semana. Eu diria que estou começando a me acostumar - disse Emma sorrindo, e Arthur voltou a atenção para a bela dama na companhia de Emma.

- Qual vai ser o pedido, ou devo propor algo para as moças? - disse Arthur ainda vidrado em Nancy que sentia suas veias incendiarem. Seria o flerte descarado que Arthur lhe lançava com um olhar sem-vergonha?

- Duas músicas em troca de duas bebidas de minha preferência - disse Emma nostálgica e recebendo o olhar de Arthur, ele entendeu a referência. Talvez estivesse sóbrio desta vez.

Emma se direcionou ao piano e sutilmente olhava para o local em que conheceu Thomas, mas ele não estava lá. Então Emma entendeu que as coisas não acontecem duas vezes da mesma maneira. A voz não lhe abandonou até o fim das músicas, mas depois da apresentação não quis falar mais que o necessário.

Arthur estava realmente interessado em Nancy, e era nítido que ela também estava. Emma sentiu-se feliz porque pelo menos a amiga tinha ganhado a noite. Mas o que surpreendeu Emma foi Jonathan Campbell que caminhava em sua direção.

- Desculpe, mas preciso dizer que você é muito talentosa. Expressa tão bem suas emoções por meio do instrumento.

- Professor, acabou de descobrir meu único segredo.

- Achei que já tinha deixado a formalidade no passado. Apenas Jonathan, Emma, por favor.

- Um drink pela casualidade? - disse Emma dando espaço para Jonathan se juntar a ela. - Deixe-me pensar, professores também frequentam Pubs?

- Meu habitat natural é uma boa cafeteria, mas de vez em quando temos que frequentar novos ares - comentou fazendo Emma rir de algo tão simples.

- Acho que a cafeína seria a melhor opção para essa noite... Este Whisky está acabando com meus neurônios - disse Emma embarcando em uma conversa aconchegante com Jonathan e levantando muitos questionamentos das reais intenções de Jonathan com Emma na cabeça de Arthur.

"Ah se Thomas estivesse na cidade", pensava Arthur. "Este jornalistazinho não teria a audácia de chegar perto da mulher de seu irmão", mas Arthur, como sempre estourado e maníaco, não deixaria isso mal resolvido. Foi conduzindo a noite na adorável companhia de Nancy e no final esperou a distração de Emma e de Nancy para dar um corretivo no periodista.

Arthur e John cercaram Jonathan na rua escura, apenas a pouca luz dos postes iluminava a noite. John sempre passivo e calmo observava o irmão mais velho Arthur empurrar Jonathan no chão pedregoso da rua.

- Acha mesmo que somos idiotas? Por que está rondando a Emma, quer tirar alguma informação dela sobre nós? - começou John sem partir para a agressão.

- Do que está falando, senhor? - disse Jonathan ainda no chão, suas mãos arranhadas pela falta do asfalto, e logo recebeu um chute doloroso de Arthur, que não tinha a mesma paciência de John.

- Sabe com quem está falando? Com a por** dos Peaky Blinders - disse Arthur alucinado, o homem tinha grandes problemas de agressividade e, antes mesmo de chegar ao ponto de matar Jonathan, foi impedido por John.

- Já chega, Arthur, ele já entendeu o recado - disse John tirando o irmão de cima de Jonathan que se defendeu bravamente, mas tão mais machucado que o Shelby.

- Eu sou um bom homem, sou um bom homem... - continuava agarrado ao irmão, Arthur sofria com os traumas da guerra.


(Espero do fundo do coração que tenham gostado❤️ beijooos)

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