Loving You Is Free || Portugu...

By larrywords

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Louis é um viciado em trabalho, CEO de uma gravadora de música, e não tem namorado há quase um ano. Como brin... More

Bem-Vindxs
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 8

Capítulo 7

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By larrywords

© littlelouishiccups (ao3)

...

Louis viu e ouviu falar de Harry uma quantidade significativamente menor ao longo dos dias seguintes ao que ele estava agora apelidando de "O Incidente do Subspace". Louis tentou se convencer de que não era grande coisa; Harry ainda estava vivendo em seu lado do acordo. Louis não era seu namorado. Harry não precisava enviar uma mensagem para ele fora de planejamento de encontros, não precisava passar mais tempo com Louis, se não quisesse. Era o fim do semestre e ele, provavelmente, estava apenas ocupado com revisões e cursos. Ainda assim, Louis não pode deixar de se preocupar com o fato de ter feito algo errado, ter ido longe demais com as coisas sexuais ou ter feito outra coisa que deixou Harry chateado com ele. Ele não pode deixar de sentir que eles compartilhavam um vínculo especial que Harry estava ignorando agora, e ele não sabia o que fazer.

"O que se passa contigo?" Liam perguntou na noite de quinta-feira. Passava um pouco das nove, e eles estavam examinando a papelada no escritório de Louis, enquanto Niall sentava no canto e tocava seu violão. Depois de se preocupar com Harry o dia todo, Louis estava de mau humor.

Ele fechou o armário com irritação. "O que você quer dizer?"

Liam tossiu e ergueu as sobrancelhas e Niall riu. Louis abaixou a cabeça timidamente.

"Ele quer dizer que você voltou ao normal." Explicou Niall, sem levantar os olhos do violão, afastando os dedos. "Nos últimos dois meses, desde que você começou sua coisa com Harry, você tem sido agradável de estar por perto. E agora você está tenso como merda, de novo, parceiro."

Louis suspirou e caiu na cadeira da mesa. Ele era realmente tão transparente? Ou seus amigos o conheciam muito bem?

"É algo com Harry?" Liam perguntou, apoiando o quadril na borda da mesa de Louis. "Eu pensei que tudo estava indo bem com toda a... Coisa de vocês."

Louis revirou os olhos. É claro que Liam agiria como se ele não fosse um dos incitadores originais da coisa de Harry e Louis. Sempre interpretando o espectador inocente.

"Elas estavam indo um pouco boas demais." Admitiu para seus amigos. Niall parou de dedilhar e voltou sua atenção para Louis. "Eu acho que esse pode ser o problema. Eu realmente não sei."

Ele fez uma pausa. Isso tinha que ser. O tempo todo eles passavam juntos fora das diretrizes de arranjo... Talvez a coisa do daddy fosse um pouco demais. Talvez Harry tenha tido a ideia certa e Louis também devesse estar tentando se distanciar.

"Acho que as linhas estavam ficando um pouco borradas?" Louis continuou, passando a mão no rosto. "Então agora ele está se distanciando de mim?"

"O que você quer dizer?" Liam perguntou.

Louis fez uma pausa e girou lentamente em sua cadeira. "Ele estava mais a vontade e aberto comigo no começo? E ele me mandava mais mensagens e nós saíamos mesmo quando não tínhamos encontros combinados. Não sei, provavelmente estou fazendo tempestade em copo d'água, mas não estávamos agindo exatamente profissionais."

"Talvez ele estivesse se esforçando no começo para selar o acordo." Niall sugeriu. "Tipo, agora que ele tem você, não precisa se esforçar mais."

Louis considerou isso. Era uma possibilidade, mas ele não acreditava. As ações de Harry sempre pareciam genuínas.

"Eu acho que poderia tê-lo assustado com toda a coisa do sexo." Louis admitiu.

Niall começou a rir.

Liam tossiu. "Coisa do sexo?"

Louis bufou. Não havia como ele entrar nisso com Niall e Liam. Eleanor era provavelmente a melhor pessoa para perguntar. "Deixa pra lá. Na verdade, não quero ter essa discussão."

Niall deu de ombros e voltou para o violão, os dedos tocando as cordas. "O que for melhor para você, companheiro. Você trouxe isso à tona."

Louis ouviu com interesse enquanto Niall tocava e cantarolava uma melodia bonita. Ele olhou para Liam, para ver que também estava interessado.

"Isso é bom." Louis disse suavemente depois de um momento. "O que é isso?"

Niall parou de dedilhar e olhou para cima com um gemido. "Apenas um peça em que tenho trabalho em um longo tempo, mas nunca consigo acertar. Não tenho a letra certa para colocar, sabe? Está me deixando louco."

Louis puxou um caderno da mesa, levantou-se e foi sentar-se ao lado de Niall, feliz pela distração. "O que você tem até agora?"

"Ei, sim!" Niall sentou-se ereto de emoção e gesticulou para Liam também. "Nós três não escrevemos juntos há muito tempo."

Louis sorriu tristemente. Ele não escrevia nada há muito tempo, o que era uma pena. Ele adorava escrever. Ele e Liam se apaixonaram por escrever música na uni, e conheceram Niall em uma oficina de composição que começaram quando os dois eram mais velhos e Niall era um calouro. Às vezes, era tão fácil para Louis esquecer como chegou aonde estava. Tudo o que ele queria era expressar seu amor pela música com outras pessoas e dar a mesma chance às pessoas que queriam fazer o mesmo. Foi por isso que ele trabalhou tanto, dedicou tanto tempo. Todo mundo merecia essa chance.

Liam puxou uma cadeira e sentou-se em frente aos amigos quando Niall começou a tocar novamente.

"Eu sou como um corvo em um fio," Niall cantou suavemente. "Você é a distração que me faz voar. Eu sou como um barco na água, você é o aumento das ondas que acalmam minha mente."

"Que tal 'uma distração brilhante'?" Liam sugeriu, depois cantou as palavras, acrescentando suas próprias inflexões. Ele sempre teve uma voz incrível. "Você é a distração brilhante que me faz voar."

Eles trabalharam na música até altas horas da noite, saindo com uma balada comovente sobre o amor prejudicado. Louis não perdeu os olhares tristes que Liam e Niall lançaram em seu caminho enquanto elaborava o refrão, cantando sobre ser usado, mas ainda assim se apaixonando pela pessoa.

"Lou." Liam chamou suavemente quando eles terminaram. "Você tem certeza de que está tudo bem com Harry?"

Louis suspirou e encolheu os ombros. Quanto mais ele pensava, mais percebia que honestamente não sabia a resposta para essa pergunta.

Niall pigarreou. "Zayn e eu fazemos questão de não falar muito sobre você e Harry, mas pelo que ele disse, eu meio que tenho a impressão de que Harry está um pouco hesitante e com medo de seus sentimentos. Mas posso perguntar mais a Zayn, se você quiser."

"Eu vou ficar bem." Louis balançou a cabeça. Ele não queria bisbilhotar a vida de Harry. Se Harry tivesse um problema sério, esperançosamente ele iria até Louis. Ele não podia pedir mais do que isso. "É apenas uma situação diferente do que estou acostumado. Eu gosto muito dele, e as coisas são estranhas por causa do nosso relacionamento. Mas eu sou um garoto grande, posso me cuidar."

Niall colocou o braço em volta de Louis e apertou o ombro dele. "Desculpe. Nós meio que metemos você nisso."

"Está tudo bem, Nialler." Louis assegurou, inclinando-se para o lado dele.

"Bem, pelo menos você vai para casa amanhã." Liam disse. "Talvez algum tempo faça bem para você!"

Louis sorriu. Liam tinha razão. As gêmeas terminariam as aulas, então Louis as levaria de volta para casa no fim de semana, bem a tempo de também participar da festa de noivado de seu melhor amigo Stan. O que ele pode ou não ter esquecido completamente até Eleanor lembrá-lo no início da semana. Louis tinha muito no prato, ok? Mas ele estava animado para ver velhos amigos e sua família. Ele tinha um evento para ir na véspera de Natal, então não tinha certeza de que os veria no aniversário ou nas férias.

"Espero que você esteja certo." Louis disse com um bocejo, que era a dica de Liam e Niall para sair. Eles deixaram o escritório e saíram, dizendo a Louis para ter uma viagem divertida e segura.



Louis e Eleanor pegaram Daisy e Phoebe no campus às 9:00 da manhã seguinte, os quatro lutando para colocar toda a sua bagagem na traseira do Range Rover de Louis. Eleanor decidiu acompanhar a viagem no início da semana, já que ela também era amiga de Stan e Max não poderia ir.

Eleanor sentou na parte de trás, porque ela tinha trabalho a fazer, o que resultou em Daisy e Phoebe brigando pelo banco do carona por uns bons cinco minutos. No final, eles fizeram um compromisso de que Daisy poderia sentar na frente e elas trocariam no meio caminho, mas Louis e Daisy sabiam que Phoebe adormeceria cerca de meia hora na viagem e permaneceria dormindo até chegarem em casa.

Com certeza, Phoebe estava com os fones de ouvido nos ouvidos e a cabeça estava encostada na janela cerca de vinte minutos depois.

"Então, como foram os exames?" Louis perguntou a Daisy, abaixando o rádio para que Phoebe pudesse dormir. "Você arrasou, sim?"

Daisy assentiu. "Espero que sim! Depois de toda essa revisão, é melhor eu ter acertado tudo. As notas não serão divulgadas até a próxima semana."

Felizmente, Daisy não seguiu seus passos e sempre foi uma ótima aluna. Louis tinha certeza de que ela estava bem. Phoebe, por outro lado, deu a ele mais motivos para se preocupar, mas conversaria com ela mais tarde.

"Qual aula foi a sua favorita?" Ele perguntou a Daisy, sorrindo para si mesmo. Ele costumava fazer os mesmos tipos de perguntas quando ainda estava em casa e as meninas estavam no primário. Ele não podia acreditar quão velhos todos eles estavam ficando.

"Provavelmente ciência política." Disse ela após alguns momentos de consideração. Louis apertou o volante com mais força, pensando em Harry, de quem ele ainda não tinha notícias.

"A palestra era boa." Continuou. "Mas nós tínhamos essa pequena aula de discussão em grupo uma vez por semana, e o PA era muito legal. Ele tinha uma voz muito profunda e lenta, o que era irritante quando eu estava com sono, mas ele tornava as aulas divertidas e interessantes na maioria dos dias. E ele dava notas com muita facilidade."

Louis engoliu em seco. Um PA de ciência política com uma voz profunda e lenta. As chances eram provavelmente muito pequenas de que houvesse mais de um deles na mesma universidade.

"Qual era o nome dele?" Louis perguntou.

"Harry." Daisy disse, confirmando as suspeitas de Louis.

Eleanor que, Louis havia honestamente esquecido, estava no banco de trás, inclinou-se para a frente, empolgada. "Espera. Louis, seu Harry não é um PA de ciência política?"

"Hum." Louis disse. "Sim."

"O que ela quer dizer com 'seu Harry'?" Daisy perguntou, e Louis sabia que a morte logo estaria sobre ele. Sua família ia começar a planejar sua morte assim que ele chegasse em casa.

"Você sabe." Eleanor sorriu, e Louis nunca deveria ter concordado em deixá-la acompanhar essa viagem. A maldita intrometido. "O namorado dele."

Daisy ofegou e saltou para cima e para baixo em seu assento, batendo no braço de Louis. "Ninguém nos disse que você tinha namorado!"

"Isso é porque ninguém sabia." Louis disse com um suspiro, antes de olhar pelo espelho retrovisor para encarar Eleanor.

Ninguém sabia, porque não havia nada para eles saberem, mas Louis supôs que Eleanor não poderia saber disso. Claro que ela pensaria que a família dele sabia sobre Harry. Ele contava tudo para sua família e, se Harry fosse qualquer outra pessoa, sua família já saberia sobre ele. Ainda. Ele ia ficar com raiva de qualquer maneira.

"Oops?" Eleanor disse, mordendo o lábio e olhando para ele interrogativamente.

"Espere," disse Daisy, batendo no braço de Louis novamente. "Você está namorando meu professor auxiliar de ciência política?"

Louis estremeceu, fazendo uma anotação mental para mandar uma mensagem para Harry sobre isso mais tarde. "Parece que sim."

Daisy virou-se na cadeira e gritou o nome de Phoebe, estendendo a mão para arrancar seus fones de ouvido. Louis passou a mão no rosto.

Ele de repente desejou não estar voltando para casa. As gêmeas iam contar a todos sobre Harry e este fim de semana deveria ser uma pequena fuga para onde ele não precisava pensar em Harry. Não havia absolutamente nenhuma maneira de isso acontecer agora.

"Jesus, o que é isso?" Phoebe perguntou, piscando sonolenta para todo mundo em aborrecimento. "Eu mal dormi!"

"LOUIS ESTÁ NAMORANDO MEU PA DE CIÊNCIA POLÍTICA!" Daisy gritou. Louis xingou e encarou Eleanor pelo retrovisor novamente. No mínimo, ela tinha bom senso para parecer adequadamente se desculpando.

"Desculpe, Lou." Ela disse. "Eu não sabia que era um segredo."

"O quê?" Phoebe piscou um pouco mais. "O que é um segredo?"

"Harry." Daisy elaborou. "Meu PA de ciência política. Louis está namorando com ele."

Phoebe olhou para Louis agora. "O quê?! Ele não é muito mais novo que você? Quantos anos ele tem?"

Louis levantou a cabeça para o céu e rezou por uma morte rápida.

"Ele tem 23 anos." Admitiu. Honestamente, não era muita diferença. Ele não precisava de pessoas falando sobre isso.

Louis olhou para Phoebe pelo espelho retrovisor e ela torceu o nariz.

"Como você conheceu alguém muito mais novo que você?"

"Hum." Louis pigarreou, tentando lembrar o que Harry havia dito a Eleanor algumas semanas atrás. "Pela internet."

"Tipo em um site de namoro?" Phoebe riu. "Você não usa a internet."

Louis zombou. "Como assim, eu não uso a internet? Eu fui gerente de mídia social por dois anos!"

"Sim, mas isso é trabalho." Daisy disse. "Você não usa a internet por diversão."

Eleanor veio em seu socorro, e com razão, já que foi ela quem o meteu nessa confusão. "Louis pode se soltar de vez em quando. Ele é uma pessoa mudada agora que está transando regularmente."

"Ok, eca." Daisy se recostou no banco. "Eu não quero pensar em meu irmão e meu professor transando." Ela fez uma pausa, considerando. "Ele é gostoso, então, bom trabalho, eu acho."

"Sim, sim." Louis dispensou todas elas e ligou o rádio, completamente pronto para seguir em frente nessa conversa. Os quatro ficaram em silêncio por alguns minutos até Phoebe dar uma risadinha conspiratória no banco de trás.

"Mamãe vai te matar."




A mãe de Louis não o matou, necessariamente, mas ela o sentou para uma longa discussão depois que todos foram dormir naquela noite.

"Pensei que você tivesse dito que ia me dizer se isso se tornasse algo sério." Ela disse, acusação em seu tom enquanto colocava uma xícara de chá na frente dele e se juntava a ele na mesa da cozinha. Pelo menos ela não parecia magoada, o que Louis tinha medo. Ela apenas parecia irritada.

"Eleanor meio que pulou na frente da arma." Louis disse. Ele não podia acreditar que estava prestes a sentar aqui e mentir para sua mãe. Ele nunca tinha sido nada além de honesto com ela antes. "Nós não somos oficiais, nem nada."

Jay ergueu as sobrancelhas. "É o mesmo cara com quem você esteva alguns meses atrás, certo?" Louis assentiu. "E vocês ainda não são algo oficial?"

Ele encolheu os ombros. "É complicado. Acho que ele não gosta de mim tanto quanto eu gosto dele." Pelo menos essa parte era a verdade.

Jay cantarolou com simpatia. "Você sempre consegue se encontrar nessas situações, não é? O que eu disse antes sobre comunicação adequada? Ou você gosta de ter o coração partido?"

Louis pensou que sempre era um exagero. Ele namorou apenas um punhado de pessoas em sua vida, mas sabia que ela estava se referindo a ele novamente com Nick. Havia um monte de fios cruzados nesse relacionamento. Primeiro, Louis caiu um pouco demais por Nick e, na segunda vez, Nick caiu um pouco demais por Louis. Eles eram uma bagunça.

De fato, agora que Louis pensou nisso, Nick pode ser a pessoa certa para conversar sobre isso. Ele conhecia os sentimentos de Louis melhor do que praticamente qualquer um. E ele não julgaria Louis pela parte em que estava pagando a Harry.

Jay foi para a cama logo após a conversa, anunciando que ela estaria fazendo panquecas de manhã e beijando Louis na testa.

Louis sentou-se à mesa e terminou o chá, depois colocou a chaleira para mais uma xícara. Ele pegou sua caneca quando o chá estava pronto e passou pela casa, recolhendo um cobertor do sofá e sua jaqueta antes de sair para o jardim para fazer uma ligação. Ele se sentou em uma das cadeiras do gramado e se recompôs enquanto discava o número de Nick.

Enquanto o telefone continuava tocando, Louis percebeu que havia uma boa chance de ele não atender. Afinal, era uma noite de sexta-feira, e Nick gostava de ser social. Mas quando Louis estava prestes a desistir e terminar a ligação, ouviu um gemido do outro lado.

"Oi." Nick disse rispidamente, e Louis sorriu. "Alguns de nós tentam ir para a cama em uma hora decente por aqui."

"Cai fora." Louis revirou os olhos. Ele sentiu falta de Nick, esqueceu como era fácil conversar e conversar. "Não é tão tarde. Você estava acordado."

Nick riu. "Pode ser. O telefone estava escondido no sofá e eu estava ficando louco. Como tem passado, companheiro?"

"Bem, bem." Louis respondeu, bebendo seu chá. "Você?"

"Não posso reclamar." Nick disse, e depois falou sobre o que estava fazendo. Louis escutou, respondendo apenas quando necessário, enquanto pensava em Harry. Ele se perguntou o que Harry estava fazendo, se ele estava se perguntando o mesmo sobre Louis. Eles deveriam ter outro encontro em breve; ele deveria estar se perguntando sobre Louis, certo?

"Tudo bem." Nick disse depois de alguns minutos. "O que há? O que está em sua mente? A única vez que o ilustre Louis Tomlinson me liga mais é quando ele quer uma conversa profunda ou uma foda, e você sabe que estou vendo alguém agora, então não pode ser o último..."

"Acabei de conversar com minha mãe. Ela acha que eu gosto de ter meu coração partido." Louis disse, apenas indo direto ao ponto.

Nick murmurou. "Me fale sobre ele?"

"Bem, pelo menos não é esse bastardo de Nick Grimshaw novamente." Louis brincou, precisando impedir que a conversa fosse profunda demais. Às vezes, ele ainda não conseguia acreditar que ele e Nick estavam no ponto em que podiam brincar sobre o relacionamento deles.

"Bom livramento." Nick riu. "Eu odeio esse cara."

Louis riu e respirou fundo, antes de deixar tudo sair. Ele contou tudo a Nick - sobre Niall e Liam fazendo a conta no Seeking Arrengement, sobre os termos do acordo dele e de Harry, os sentimentos que não havia pedido. Ele até falou sobre o sexo, o que levou a um pouco de provocação amigável.

"Sempre soube que você era um filho da puta excêntrico." Nick disse. "Gostava de me espancar um pouco demais, na minha opinião."

"Ah, cale a boca." Louis disse, exasperado. "Estou tentando ter uma conversa séria por aqui."

"Certo, desculpe." Respondeu, e Louis podia imaginá-lo endireitando suas feições e lutando para não rir. "Então você quer saber o que eu acho?"

Louis colocou sua caneca de chá agora vazia no chão ao lado dele e assentiu para si mesmo. "Não teria ligado para você de outra forma."

"Eu acho que você precisa desligar o telefone comigo e ligar para ele."

...

O encontro de Harry com David chegou rápido demais, e ele se viu se aprontando às pressas, depois de procrastinar a maior parte da tarde e da noite. Toda roupa que ele experimentava o lembrava de Louis. A camisa que ele disse que gostou uma vez ou as calças que ele arrancou dele na segunda noite juntos. Louis estava em fodidamente tudo.

Quando Harry se ajeitou em uma calça preta velha e uma camisa de botão branca sem graça (David era chato; era adequado à situação), ele estava quase atrasado.

"Para onde você está indo, parecendo devidamente chique?" Zayn perguntou quando Harry saiu para a sala, de onde ele estava enrolando um beck no sofá.

"Hum." Harry hesitou. Ele não estava necessariamente escondendo o fato de estar saindo com David de Zayn, mas se ele pudesse convencê-lo de que estava saindo com Louis, tudo seria muito mais fácil. "É noite de encontro."

"Com quem você vai sair?" Zayn perguntou, sem desviar o olhar de seu trabalho.

Harry riu desconfortavelmente. "O que você quer dizer?"

Era típico de Zayn sentir que algo estava acontecendo. Harry se perguntou o que exatamente ele achava que sabia.

Zayn olhou para ele então, seu olhar duro. "Bem, eu sei que Louis está fora da cidade. Então, com quem você vai sair?"

Louis estava fora da cidade? Ele disse a Harry que não tinha nenhuma viagem planejada por algumas semanas.

"Como você sabe que Louis está fora da cidade?" Harry perguntou, surpreendentemente irritado por não saber dessa informação. Harry não gostava de sentir ciúmes. Não combina com ele.

"Niall me disse." Respondeu, seu tom sugerindo que Harry era estúpido por não ter adivinhado isso. "O melhor amigo dele ficou noivo e há uma festa. Ele provavelmente teria lhe contado, mas, aparentemente, você não está conversando com ele."

Oh. Harry pigarreou desconfortavelmente e Zayn continuou olhando para ele, esperando por uma explicação. Finalmente, Harry desmoronou sob seu olhar.

"David está na cidade."

"David?" Zayn disse incrédulo, em um tom que seria apropriado se Harry tivesse acabado de lhe dizer que ele estava saindo com Satanás.

Styles engoliu em seco. "Sim, ele está na cidade a negócios. Queria me ver."

Zayn fez uma careta e Harry corou, envergonhado. Ele não precisava de Zayn para fazê-lo se sentir pior com a coisa toda. Ele estava começando a encontrar cada vez menos razões pelas quais esse encontro era uma boa ideia.

"Mas... Você está vendo Louis." Zayn disse, como se Harry não soubesse disso.

"Quero dizer..." Harry pigarreou e se virou. "Louis e eu não somos exclusivos."

Zayn ficou em silêncio, e Harry sabia que estava esperando que ele olhasse para trás e fizesse contato visual, para que ele pudesse encará-lo com um olhar severo, provavelmente. Ele cedeu e olhou para ele.

Zayn o encarou com o olhar duro que Harry estava antecipando. "Isso é besteira, Harry."

"Nós não somos!" Harry insistiu. Honestamente, quando Zayn se importou com os arranjos de Harry? Ele gostava de viver em uma ignorância feliz antes. Por que Louis era diferente?

Zayn revirou os olhos. "Você é tão estúpido."

"Obrigado." Respondeu, irritado agora. "Eu vou apenas... Estou atrasado."

"Você não pode fugir dos seus sentimentos para sempre, Harry!" Zayn chamou-o quando ele atravessou a porta e saiu para o frio.

Tanto faz. Zayn não sabia de tudo.

Harry tentou racionalizar suas ações, preocupando-se e remexendo o caminho todo até o restaurante do hotel, até avistar David sentado no bar em seu traje sem graça, com seus cabelos arenosos e seu rosto entediante. O estômago de Harry retorceu em nós, náusea tomando conta dele. Ele não podia fazer isso. Ele não podia voltar a isso agora que tinha Louis. Ele nunca seria capaz de se apaixonar por mais ninguém, nunca seria capaz de encontrar sexo tão bom com outra pessoa, provavelmente nunca seria capaz de se sentir assim com outra pessoa. Ele estava tão ferrado, e concordar com esse encontro tinha sido uma ideia tão estúpida.

Ele tinha uma parte de sua mente pensando em se virar e voltar para casa, mas ele não daria um bolo em David. Isso apenas o faria se sentir ainda pior, e Harry era um profissional, caramba. Então ele deu o seu melhor sorriso e caminhou até ele, deslizando no assento ao lado dele e dando-lhe um beijo na bochecha.

"É bom ver você." Mentiu, preparando-se para uma noite de conversa chata e muito vinho tinto.

Ele foi para o quarto de hotel de David com no final da noite, deixando-se irracionalmente ser beijado e acariciado, com a intenção de apenas engolir tudo e seguir com seu plano original de passar a noite, mas quando David começou a despir suas roupas Harry o deteve. Ele simplesmente não conseguiu.

"Sinto muito." Disse, agarrando as mãos de David quando elas começaram a trabalhar nos botões de sua camisa. "Acho que não posso passar a noite. Eu não estou me sentindo muito bem."

"Foi algo que você comeu?" David perguntou, inclinando-se como se esperasse que Harry vomitasse nele ou algo assim.

Harry se levantou e abotoou os poucos botões que David havia conseguido desfazer.

"Talvez." Mentiu. "O guacamole estava um pouco estranho."

O guacamole estava delicioso, mas esse não era o ponto. A sensação de mal estar no estômago não tinha nada a ver com o guacamole.

Harry mordeu o lábio e passou a mão pelos cabelos. "Eu sinto muito. Isso não é muito profissional da minha parte."

Essa era a diferença entre Louis e todos os outros arranjos em que Harry já esteve: Louis constantemente fazia Harry jogar seu profissionalismo pela janela.

"Está tudo bem, Harry." David disse. "Compreendo."

Harry pediu desculpas novamente, antes que David o enviasse com um envelope de dinheiro, desejando que ele se sentisse melhor em breve.

Ele se perguntou se havia tomado a decisão certa enquanto se preparava para dormir naquela noite e seu telefone se iluminou com uma mensagem de texto de Louis, como se soubesse que Harry estava pensando nele.

Não tenho notícias suas há um tempo. Devíamos nos encontrar em breve :)

Harry sentou-se no final da cama e escreveu e reescreveu sua resposta, considerando contar a Louis sobre sua noite com David naquele momento, antes de decidir que essas notícias eram melhores compartilhadas pessoalmente.

Desculpe, eu estive MIA. Definitivamente, vamos nos encontrar quando você estiver livre.

Eles fizeram planos para passar uma noite casual na casa de Louis no fim de semana seguinte, dando tempo suficiente para Harry se afundar em sua culpa até que ele estivesse em um estado nervoso.

...

Louis percorreu por tudo o que queria falar com Harry enquanto se preparava para sua chegada no próximo fim de semana. Ele precisava ser honesto, dizer a Harry que em algum momento começou a se apaixonar por ele. Eles precisavam discutir o que isso significava para o arranjo, se Harry quisesse parar ou não, porque, se dependesse de Louis, esse acordo nunca terminaria, eles apenas aprofundariam um pouco mais o relacionamento. Ele esperava que Harry estivesse na mesma página.

Ele percebeu assim que Harry apareceu à sua porta naquela noite, que algo não estava certo, mas ele disse a si mesmo que ele estava apenas projetando. Tomlinson estava nervoso para conversar com Harry, com medo de estragar a boa vibração que eles tinham, e sabia que só iria enlouquecer se não descobrisse tudo.

Louis pediu comida, então eles se sentaram no sofá e comeram com a TV ligada. Louis se sentiu um pouco mal por não levar Harry para um lugar legal, mas ele preferia ter essa conversa em casa.

"Então, o que você fez no fim de semana passado?" Louis perguntou, conversando um pouco antes de mergulhar nas coisas sérias.

Harry gaguejou e quase engasgou com a comida em resposta. Algo estava seriamente errado. Louis podia praticamente sentir a humilhação e o desespero que despejavam dele, podia ver na maneira como o pescoço dele estava vermelho e em como ele não conseguia manter o contato visual.

"O que há de errado?" Ele finalmente perguntou, colocando o prato na mesa de centro e virando-se para Harry, cruzando os braços sobre o peito.

Harry largou o prato também, encolhendo os ombros e encarando as mãos, corando ainda mais no pescoço.

"Harry..." Louis estava começando a se preocupar seriamente. Talvez as coisas entre eles estivessem piores do que pensava inicialmente. "Fale comigo, por favor. O que aconteceu? O que há de errado?"

Harry passou a mão pelos cabelos e sussurrou, tão baixo que Louis teve que se esforçar para ouvir. "Eu... Eu fiz algo realmente de merda."

"Tudo bem." Louis permitiu, passando um braço em volta dos ombros de Harry, querendo confortá-lo. Jesus, ele estava fodidamente rígido, todo curvado em si mesmo, como se estivesse tentando se tornar pequeno. "O que você fez?"

Harry murmurou uma resposta incoerente, o corpo se curvando ainda mais.

"O quê?" Louis persuadiu, estendendo a mão para passar os dedos pelos cachos na nuca de Harry.

"Eu saí com outra pessoa." Harry sussurrou, o corpo tenso.

Os dedos de Louis pararam momentaneamente quando aquela informação o atingiu, e seu plano de confrontar Harry sobre seus sentimentos voou pela janela. Ele se perguntou o que tudo isso implicava, se ele tinha acabado de sair para um encontro, se tinha dormido com o cara, se iria despejar Louis porque estava se apaixonado por outra pessoa.

Ele não iria mentir, sabendo que Harry estava namorando outras pessoas definitivamente o fazia se sentir um pouco merda, mas Louis sabia que eles nunca concordaram com exclusividade. Louis não gostou nada disso, sentindo pequenos pontinhos de ciúmes por todo o corpo, mas não era o lugar dele dizer a Harry com quem ele podia ou não dormir. Não era o seu lugar ficar com raiva disso, e Harry já estava claramente se debatendo o suficiente.

Louis ficou imaginando se Harry havia se metido em problemas com sugar daddies anteriores por dormir com outras pessoas. Sua reação era um pouco preocupante, sua respiração ficava mais pesada quanto mais Louis ficava lá em silêncio.

"Nós nunca concordamos em ser exclusivos, Harry." Louis disse a ele gentilmente, seus dedos começando a passar pelos cabelos novamente. "Não se preocupe muito com isso."

"Você está chateado." Harry murmurou depois de um momento, dedos tocando os anéis na mão esquerda. "Eu posso perceber."

"Bem, não estou feliz com isso." Admitiu Louis. Ele tinha a sensação de que precisava pisar levemente aqui. "Mas não é o meu lugar realmente ficar... Bravo ou algo assim."

Harry deu de ombros sem entusiasmo. "Eu acho."

Louis continuou a acalmá-lo por mais um momento, antes de Harry falar novamente.

Ele cruzou os braços sobre o peito. "E se, tipo, eu... Quiser que seja o seu lugar?"

Louis se afastou e olhou para seu perfil, porque Harry ainda estava evitando o contato visual.

"O que você quer dizer?" Louis perguntou.

"Talvez eu, tipo... Queira que seja o seu lugar para ficar com raiva." Harry elaborou, o que não ajudou em nada, Louis ainda estava tentando entender o que ele queria dizer.

"Você quer que eu fique com raiva?" Louis tentou obter alguns esclarecimentos. Ele tinha a sensação de que sabia o que Harry queria, ao que tudo aquilo estava levando.

"Talvez? Eu não sei..." Harry suspirou e passou a mão pelos cabelos. "Deixa pra lá. Esquece que eu disse alguma coisa, por favor?"

Louis não se sentiu confortável em deixar aquilo passar. Ele já havia pesquisado o suficiente depois de suas recentes explorações e discussões sexuais, para saber que às vezes os submissos sofriam uma punição. Mesmo que Louis não sentisse que Harry merecia, Harry claramente sentia que merecia. E ele estava se debatendo, o que Louis não queria.

"Hmm." Louis cantarolou, escolhendo suas próximas palavras com cuidado e observando a reação de Harry. "Você está certo. Bons meninos não saem com outras pessoas, saem?"

Ele meio que desejou que eles tivessem negociado isso de antemão, mas Harry não parecia estar no espaço certo para fazer isso agora, então, Louis tomou a decisão rápida de seguir em frente e lembrá-lo de usar sua palavra de segurança, se ele necessário.

A respiração de Harry parou e suas bochechas ficaram vermelhas. "Não." Sussurrou.

"Não, eles não fazem isso." Louis concordou, sentindo-se totalmente fora de seu elemento. Ele poderia fazer isso por Harry, no entanto. Se havia algo que ele sabia com certeza naquele momento, era que ele faria qualquer coisa por Harry. "Então, você vai me compensar?"

Harry assentiu freneticamente, mordendo o lábio. "Sim, Lou. Por favor."

"Hmm." Louis murmurou em consideração e se levantou. "Termine o seu jantar e depois deite na minha cama e espere por mim. Estarei lá em alguns minutos. Quero você nu e brincando consigo mesmo quando chegar lá, ok?"

Harry assentiu um pouco mais e o estômago de Louis deu um salto mortal. Ele beijou o topo da cabeça de Harry antes de se retirar para a cozinha para clarear a cabeça, sem olhar para trás para ver se Harry estava seguindo as instruções. De alguma forma, Louis simplesmente sabia que ele estava.

Ele pensou por um minuto ou mais sobre o que ia fazer, e depois pegou o telefone para mandar uma mensagem para Eleanor, não querendo ir às cegas. Ele fez sua pesquisa, mas confiava em Eleanor mais do que em pessoas aleatórias nos fóruns on-line.

Punição. Palmada. Alguma coisa que eu deva saber? Faça perguntas depois, por favor.

Ela devia estar ao lado do celular, porque ela respondeu quase instantaneamente. Graças a Deus. Louis não tinha tempo de esperar por uma resposta.

Fique longe do topo do bumbum. O preenchimento é insuficiente. Confira sempre com ele também. Confie em si mesmo e em Harry e divirta-se ;)

Louis bloqueou o telefone e o colocou de volta no balcão, antes de balançar a cabeça para si mesmo e andar pela cozinha, pegando uma garrafa de água e uma caixa de frutas. Ele estaria melhor preparado desta vez.

Ele esperou mais alguns minutos antes de decidir ir para o seu quarto, onde esperava Harry estar esperando por ele. Ele passou pela sala, vendo a comida inacabada de Harry ainda pousada na mesa. Louis se perguntou se ele não estava com fome o suficiente para terminar tudo ou se estava ansioso ou impaciente com o que estava prestes a acontecer.

Quando chegou ao quarto, ele parou e respirou fundo algumas vezes para se firmar antes de entrar. Conforme solicitado, Harry estava deitado nu no meio da cama, se masturbando lentamente. Louis o observou por um momento antes de caminhar em sua direção. Ele colocou a água e a fruta em sua mesa de cabeceira, depois tirou a calça jeans, mas manteve a camisa e a cueca enquanto subia na cama.

A respiração de Harry gaguejou quando Louis colocou a mão em seu joelho, mas ele continuou a se tocar com os olhos fechados. Ele estava sendo bom.

"Pare." Louis disse simplesmente, e a mão de Harry parou. Ele abriu os olhos e olhou para Louis, expressão aberta e questionadora.

"O que você acha que merece?" Louis perguntou, sentando-se na cama com as pernas cruzadas. Isso era tudo sobre fazer Harry se sentir melhor. Ele queria sua contribuição antes de fazer qualquer coisa.

"Hum." Disse , arrastando a palavra para fora, e Louis lembrou-se do que ele havia dito da última vez, sobre querer que Louis decidisse.

"Eu acho que os meninos maus merecem palmadas, certo?" Perguntou, tentando não pensar nas palavras que saíam de sua boca. Ele provavelmente parecia ter saído de um filme pornô ruim.

No entanto, aparentemente, Harry não parecia pensar assim, se a maneira como ele começou a acenar e murmurar furiosamente, por favor, era alguma indicação.

"Tudo bem." Louis disse calmamente, impressionado consigo mesmo por manter a calma com um Harry nu em sua cama, muito disposto a cumprir suas ordens. "Haverá duas regras, ok?"

"Ok." Harry assentiu.

"Ok." Louis repetiu. "A primeira regra é que: se qualquer coisa que eu fizer for demais, quero que você me diga. Diga amarelo e falaremos sobre isso, ou vermelho e pararemos. E verde, se você estiver gostando, obviamente."

Ele fez uma pausa para olhar para Harry, que assentiu.

"A segunda regra é que não pode gozar sem permissão. Garotos maus não gozam até que receberem a ordem." Louis disse severamente, olhando Harry seriamente.

"Sim, daddy." Concordou, e o coração de Louis pulou em seu peito. Não havia como ele sobreviver a isso.

Louis passou as mãos pelas coxas do mais novo e engoliu em seco. Ele se inclinou e beijou Harry brevemente, e depois se endireitou.

"Sobre meu joelho." Ordenou simplesmente, e Harry se esforçou para obedecer, os olhos já parecendo um pouco vazios. Louis se perguntou o quão longe ele poderia levá-lo, sabendo que era exatamente o que Harry precisava agora.

Harry se deitou sobre o colo de Louis e pegou um travesseiro para descansar a cabeça, as mãos agarrando os lençóis. O mais velho olhou para ele, para as costas largas e macias e sua bunda minúscula, e questionou quase todas as decisões de sua vida que o levaram a esse ponto. Ele passou os dedos pela parte de trás das coxas de Harry, provocando, querendo aumentar a antecipação. Os músculos nas costas do garoto se agitaram quando ele se contorceu, choramingando um pouco no travesseiro.

"Quantas você acha que merece?" Louis murmurou, apertando as bochechas de Harry em suas mãos agora.

"Não sei." Murmurou contra o travesseiro. "Só quero."

"É uma punição, bebê." Louis disse, improvisando. "Você não deveria querer isso."

"Quero ser bom para você." Harry esclareceu. "Quero quantos você pensar." Louis xingou baixinho, esperando que Styles soubesse o quanto o estava afetando, apesar de seu exterior frio.

"Vamos começar com vinte." Decidiu. Um bom número redondo. Não é demais para uma primeira vez. "Acha que pode contar para mim?"

Harry assentiu e Louis abaixou a mão com um barulho alto. Harry deu um pulo em seu colo, mas relaxou novamente quase instantaneamente.

"Um." Sussurrou.

Os próximos cinco golpes vieram em rápida sucessão, Louis observando com admiração a pele de Harry ficar vermelha e quente sob a palma de sua mão. Ele era tão amável. Louis podia senti-lo, bater com força contra a perna e afastou as bochechas, passando o dedo brevemente pela borda de Harry, antes de se afastar e espancá-lo novamente.

"Sete." Harry gemeu, se contorcendo enquanto Louis o provocava, dedos longos agarrando os lençóis, torcendo o material. Tomlinson ficou feliz por ter lhe dado a tarefa de manter a contagem, porque ele próprio estava perdendo a noção.

Ele bateu nele de novo, um tapa em cada banda e depois esticou o braço para provocar o buraco de Harry novamente.

"Não pare." Harry implorou. "Por favor, daddy. Mais."

"Por que você parou de contar?" Louis perguntou, ignorando-o. "Eu começaria de novo se você não estivesse implorando por mais."

"Daddy." Harry choramingou novamente, contando, rapidamente, as surras que havia deixado passar, seus punhos cerrando e se abrindo nos lençóis.

"Não seja tão carente." Louis repreendeu, surpreso com seu próprio tom severo. "Você receberá mais. Estamos apenas na metade do caminho. Deixe-me levar o meu tempo."

Harry choramingou e, em resposta, Louis bateu nele com as duas mãos ao mesmo tempo, uma em cada lado.

"Quieto." Louis disse severamente, enquanto Harry gemia alto o número dez.

Louis levou o dobro do tempo para atravessar a segunda rodada de surras, muito empolgado pela maneira como Harry lutava para ficar quieto e calado, se divertindo muito assistindo as impressões que suas mãos deixavam na bunda de Harry, como marcas. Meu, ele não pode deixar de pensar de forma bárbara. Esse era o problema. Ele queria que Harry fosse dele, e Louis pretendia garantir que ambos estivessem na mesma página quando isso terminasse.

Louis suspirou profundamente quando Harry finalmente choramingou, vinte. Ele levantou Harry e o embalou em seus braços, com as costas de Harry no peito de Louis, suas nádegas quentes contra as coxas de. O CEO estendeu a mão e agarrou sua ereção dura como pedra.

Harry sibilou quando Louis começou a trabalhar a mão seca sobre ele.

"Cor?" Louis perguntou, pontuando sua pergunta com um aperto.

A cabeça de Harry caiu em seu ombro em resposta. "Verde."

Louis balançou a cabeça para si mesmo e fez uma pausa para cuspir na palma da mão, antes de se abaixar e bombear Harry mais rápido.

"Daddy." Harry suspirou, a voz soando baixa e tensa. "Eu irei gozar."

Louis afastou a mão e Harry gemeu, balançando a cabeça. Louis se inclinou para beijar seu pescoço, sugando uma marca em sua pele salgada e suada. Harry soltou um gemido frustrado, mas inclinou a cabeça para o lado para dar a Louis melhor acesso de qualquer maneira.

"Paciência." Louis sussurrou severamente quando Harry começou a balançar os quadris, buscando atrito onde não havia.

Harry murmurou um pedido de desculpas e Louis colocou a mão em volta dele em resposta. Os quadris de Harry balançaram novamente, empurrando-se na mão de Louis, mas ele não o castigou desta vez, deixando-o perseguir a libertação.

"Vou gozar." Avisou novamente, e Tomlinson beijou seu ombro.

"Faça."

Styles sussurrou o nome de Louis quando ele veio em jatos grossos sobre sua mão, antes de cair contra ele, murmurando algo sem sentido. Louis o calou enquanto o limpava com sua própria camisa e o tomava nos braços, persuadindo-o a se hidratar e comer alguns pedaços de frutas.

"Um daddy tão bom." Harry continuou dizendo, e a maior parte do que estava dizendo não fazia sentido, então, Louis não prestou atenção, mais focado em garantir que ele estivesse bem.

"Bom garoto." Beijou o topo da cabeça de Harry docemente. "Tomou tudo o que eu te dei tão bem, não foi?"

Harry ronronou e beijou o pescoço de Louis. Ele era tão fofo quando ficava assim.

"Te amo." Harry disse do nada, e Louis quase engasgou com a própria saliva, seu coração disparando. Logicamente, ele sabia que Harry estava fora de so, não podia saber o que estava dizendo, mas outra parte dele esperava que Harry quisesse dizer isso pelo menos um pouco.

Ele tirou a admissão de sua mente – agora não era hora de surtar e refletir sobre o que Harry queria dizer – e abraçou Harry até que ele começasse a voltar a si mesmo.

Depois de alguns minutos, Harry começou a se mexer nos braços de Louis, deslizando a mão para sentir seu próprio traseiro. Louis esperava que ele não estivesse muito dolorido.

Ele virou a cabeça e piscou para Louis, os lábios se curvando em um sorriso. "Oi."

"Oi."

Harry levantou o queixo, franzindo os lábios. Louis se inclinou e o beijou preguiçosamente.

"Agora, o que foi tudo isso, hum?" Louis perguntou, deitando-os e passando as mãos pelos cachos suados de Harry.

Harry gemeu e puxou as cobertas sobre eles. "Podemos dormir e conversar sobre isso de manhã? Estou cansado."

"Só se você prometer não me deixar desta vez." Louis disse, apenas brincando.

Harry respirou fundo, mas assentiu, enterrando-se mais profundamente no corpo de Louis. "Prometo."

-x-

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