Saviour. FINALIZADA

By Cavilina

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Olivia rezava todas as noites para que a resgatassem, qualquer um que fosse. Ele sempre tivera raiva das amig... More

prólogo
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epilogo
AGRADECIMENTOS
Especial um ano de Saviour

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By Cavilina

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Olivia F
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—Ele o que? —pergunto quase sem voz tocando minha barriga ao me sentir enjoada.

—Há uma cláusula no contrato do plano de saúde dele, que diz que caso Henry entre no estado que está agora, devem desligar os aparelhos em 90 dias, isso foi decidido a anos quando o pai dele faleceu Olivia. Henry não quer ser um vegetal.

—Não, não, não. —repito várias vezes o olhando sem querer ouvir mais nada sobre aquilo.

Como ele pode? Como pode assinar algo assim?

—A mudança nisso foi que, quem vai decidir se desligam ou não antes disso é você Olívia. —James continua, abrindo totalmente o buraco no meu peito.

Como Henry podia fazer aquilo comigo?

Respiro fundo e entro no quarto indo até o Kal pegando a coleira dele, Marianne me olha confusa e olho a cama resmungando antes de sair do quarto passando pelo meu pai.

—Olivia! Onde vai? —ele vem atrás de mim e nego com a cabeça entrando no elevador. —Filha!

Fecho os olhos depois que as portas se fecham segurando minhas emoções. Três meses. Ele tinha me dado três meses para escolher se matava o amor da minha vida.

Filho de uma puta cretino do caralho, porra!

Saio do hospital com pressa caminhando com o Kal e olho ele ofegante.

—Seu pai é um filho da puta Kal, um maldito filho da puta. —rosno pegando as chaves da caminhonete que o James tinha me entregado ao chegar no hospital. Ligo o veículo tentando lembrar das aulas de auto escola já que fazia um ano desde a última vez que dirigi.

Olho o cachorro no banco do carona e respiro fundo dando um soco no volante irritada. Como eu poderia fazer aquilo? Como eu poderia desligar ele?

Mas ele vai acordar!

A voz na minha cabeça tenta me fazer manter a esperança, mas eu sabia que se o médico falou aquilo era porque não tinha chances.

Não, não. Não

—NÃO! —grito sozinha sem parar com os socos irritada com ele por fazer aquilo comigo. Ele tinha desistido?

Saio do estacionamento dirigindo pela cidade sem querer ir para casa, ou qualquer outro lugar.

Eu só quero meu Superman.

{...}

Estaciono o carro em frente a delegacia enquanto lembro do dia em que decidi ficar na casa de Henry, a maneira como ele me fez ficar segura e calma. Lembro do nosso primeiro beijo, algo tímido e nervoso, eu estava com tanto medo naquele dia e ele simplesmente me abraçou e acalmou.

Sorrio lembrando da primeira vez que ele disse que me amava, como eu fiquei feliz por alguém me amar. Lembro da nossa primeira vez, Henry foi tão carinhoso e eu estava tão preocupada em o desapontar. Sorrio fazendo carinho no pelo do Kal enquanto lembro de alguns de nossos momentos.

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—Henry William Dalgliesh Cavill, você acha que eu sou o que? —saio do quarto com a toalha molhada nas mãos indo atrás do homem sem esconder minha irritação.

—O que eu fiz? —ele vira a cabeça me olhando e tira o fone da cabeça pausando o maldito jogo que passou a madrugada jogando.

—Me diga você! —atiro a toalha na cara dele puta da vida. Ele sabia como bagunça me incomodava, e tinha o prazer de deixar tudo rolando.

—Olivia. —ele me olha sério e bufo sem me abalar com aquilo dando as costas e indo para a cozinha batendo meus pés. —Volte aqui!

—Não quero falar com você, nunca mais. —grito abrindo a geladeira resmungando em espanhol enquanto pego um pote de sorvete. Babaca!

—Bonequinha. —mãos seguram minha cintura e mordo meu lábio me controlando contra o que o toque dele me causava. — Eu esqueci, Kal não parou quieto até eu secar ele com o secador.

—Não coloque a culpa nele! —resmungo fechando a porta da geladeira tentando me soltar. —Volte pro seu jogo vai...

—Bonequinha. —ele tenta beijar meu pescoço e resmungo tentando me afastar. —Olivia!

—Me solta Cavill, eu não quero papo com você. —piso no pé dele e os braços me liberam.

Eu estou exagerando? Talvez, mas ando tão sensível nos últimos dias, ele tinha que provocar?

—Você anda impossível, é só uma toalha! —a voz dele parece irritada e mordo meu lábio nervosa. —Eu nunca tive que me preocupar com isso na minha própria casa!

—Quer que eu vá embora? É isso? —viro cruzando meus braços magoada. —Se estou incomodando é só avisar, eu vou embora agora mesmo!

—Olivia, não foi o que eu quis dizer. —os olhos azuis me encaram nervosos.

—Foi exatamente o que você disse, que antes de mim você não precisava se preocupar em incomodar ninguém, que essa é SUA casa, não minha. —fungo sem querer chorar e dou um passo pra trás quando ele se aproxima. —Quer que eu vá embora? É isso?

—Olivia, para de ser louca. —arregalo os olhos e ergo a mão para bater no rosto dele, mas Henry é mais rápido segurando meu pulso. Olho para minha mão assustada e fecho os olhos. Eu ia dar um tapa nele? —Meu amor...

Henry sussurra antes da boca dele grudar na minha com força, quase machucando meus lábios, solto um resmungo para me soltar, mas o meu corpo controla tudo agarrando os ombros dele ao mesmo tempo que as mãos gigantes agarram minha cintura me erguendo sobre a mesa.

—Henry...—agarro os cabelos dele me afastando e olho o rosto dele arrependida. —Desculpa, eu não sei o que está acontecendo...eu não queria... —tento me explicar sendo interrompida por outro beijo.

—Está tudo bem, a culpa foi minha. Eu não devia falar aquilo, foi cruel da minha parte. —um beijo no meu queixo e as mãos agarram minhas coxas subindo minha saia.

—Henry... —mordo meu lábio confusa ao mesmo tempo que sinto o corpo dele chegar mais perto.

—Você não sabe o quanto fica sexy irritada meu amor. —ele sorri levando a boca para meu pescoço.

—Você é um pervertido. —resmungo arranhando o pescoço dele, mas sem negar que aquilo tinha mexido comigo também. Talvez eu só estivesse com saudade. —Você passou a madrugada jogando aquele jogo idiota!

—Uhn, é por isso que está com raiva? —arfo quando ele morde minha pele sugando e sua mão alcança a barra da minha calcinha. —Eu não te dei atenção como devia?

—Não... você foi um péssimo namorado. —respondo sem evitar a provocação rebolando contra a mão dele sem vergonha.

—ahhh, e como posso me redimir por isso? —os dedos invadem minha calcinha me tocando sem demora e mordo meu lábio segurando um gemido. —Com minha língua? —a língua passa por minha pele até perto do decote da camisa. —uhn?

—Não, eu quero, quero...—sinto meu rosto esquentar e olho para o teto da cozinha envergonhada.

—Quer? —consigo imaginar o sorriso safado sem precisar olhar o rosto dele.

—Você sabe. —fecho os olhos quando dois dedos invadem meu interior. Deus.

—Sei? Meu dedos? —o olho indignada segurando um novo gemido quando os dedos se movem dentro de mim. —É isso Olivia?

—O seu pau Henry! —rosno jogando o quadril querendo mais daquilo que ele me causava. —Quero seu pau dentro de mim!

Sei que minhas bochechas estão mais vermelhas que uma pimenta, mas foi tão bom falar isso.

—Deus mulher, eu te amo. —outro beijo violento e minha saia é completamente erguida enquanto outra mão puxa minha calcinha para baixo. Ergo o quadril para o ajudar descendo meus dedos até a camiseta que ele usava erguendo, jogo a camisa para trás ouvindo o barulho dela batendo em algo e vidro quebrando. Viro o rosto vendo os vidros do que era um copo espalhados pelo chão.

—Merda. —exclamo, mas sou puxada para perto e volto a encarar os olhos azuis intensos que riam para mim.

—Foi você. —Henry pisca abrindo sua calça a soltando e chutando pra longe. Baixo meus olhos até a cueca preta que ele usava vendo o volume ali, passo a língua no lábio suspirando e volto a olhar o rosto dele, ignorando o sorriso convencido que iluminava sua expressão.

Safado!

Me aproximo beijando o pescoço dele devagar sorrindo quando suas mãos seguram minhas coxas, e desço as unhas pelas costas até agarrar a bunda dele.

A BUNDA GORDA DE HENRY CAVILL.

Aperto a carne sem esperar ouvindo a risada dele perto do meu ouvido e começo a baixar o tecido até onde alcanço antes de me afastar para olhar ele de novo. O cabelo bagunçado, as bochechas vermelhas, peito ofegante, boca inchada, esse homem não existe. Sorrio beijando o queixo dele com carinho passando as pernas envolta da cintura de Henry concordando com a cabeça quando ele ergue uma sobrancelha.

Sempre amei como conseguimos conversar sem palavras.

Henry se encaixa em mim sem esperar mais nada, e aperto as pernas o puxando para mais perto sem aviso, jogando a cabeça pra trás ao sentir ele me invadir de uma vez só.

—Olivia? —Uma mão segura meus cabelos me fazendo o encarar e suspiro me acostumando com a invasão repentina. —Tudo bem?

—Uhum...gosto disso. —confesso tímida dando uma pequena rebolada para me acostumar.

—Eu também bonequinha, também gosto. —ele puxa o quadril pra trás antes de voltar outra vez, mais forte. Puta que pariu.

—Henry. —choramingo fechando meus olhos sem saber se quero ser provocada agora. —Por favor.

—Por favor o que Fraser? —a ironia na voz dele me irritava muito. Porque ele quer que eu responda?

Ele gosta de me ouvir pedir?

—me... fode. —sussurro apertando os olhos sem coragem de o olhar, mas sinto o sorriso dele contra meu pescoço.

—Amo ouvir você pedir bonequinha. —Henry sussurra antes de se afastar agarrando minhas coxas com as duas mãos, perco o equilíbrio caindo com as costas na mesa e agarro as mãos dele para ter apoio.

—ahh. —suspiro quando ele começa a se mover finalmente, prendendo meu corpo com as mãos dele sem me deixar me mover contra ele.

Henry se movia cada vez mais rápido, o barulho do corpo dele se chocando contra o meu invadia meus ouvidos me deixando mais vermelha a cada segundo, mas isso não evitava os gritos e gemidos de escaparem da minha boca. Consigo apertar uma perna na cintura dele o trazendo para mais perto e suspiro sentindo aquele aperto no meu abdômen, mas me controlo querendo aproveitar ao máximo aquele momento.

—Você vai gozar só de me sentir Olívia? —abro meus olhos encarando os dele e suspiro sem conseguir responder, soltando um gemido dolorido ao sentir um tapa na minha coxa.

—Vou...sim. —concordo adorando o sorriso que ele deu com minha resposta.

—Ótimo. —Henry passa a língua no lábio e foco meus olhos ali encantada com aquele gesto simples e sedutor. As estocadas aumentam de velocidade e tento me concentrar em outra coisa para não vir ainda, mas já era tarde para meu corpo.

O orgasmo me atinge com tudo e jogo a cabeça pra trás batendo ela na mesa, nem me importando para a dor do momento, apenas me movimento como posso contra ele sem me controlar mais.

—Liv. —um gemido rouco misturado com meu nome acompanha a sensação de Henry se derramando dentro de mim, antes de sua cabeça deitar no meu peito. A respiração agitada dele se misturando com a minha em uma bagunça.

—Uhn...—relaxo minhas pernas o soltando e passo meus dedos por suas costas até os cachos curtos em seus cabelos. —Eu te amo...

—Eu também amo você...— Henry se levanta saindo de mim e solto um resmungo reclamando enquanto ele me puxa pra sentar. Os dedos segurando minha cabeça massageando onde bati.

—Machucou?

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Batidas me despertam e pisco encarando tudo escuro dentro do carro, Kal deitado nas minhas coxas dormindo. Viro o rosto para a janela e vejo meu pai me encarando sério, respiro fundo e abro a porta descendo o olhando arrependida por ter fugido.

Eu fui muito infantil.

—Nunca mais faça isso Olivia. —braços me envolvem com força e deito a cabeça no peito dele.

—Desculpe papai, eu só precisava pensar, não quis te magoar. —falo sincera erguendo minha cabeça para o olhar.

—Capitão Line me ligou avisando que você estava dormindo no estacionamento daqui, Olivia, você podia ter se machucado.

—Me desculpe. —repito e olho em volta, dormir tinha me feito lembrar o real motivo de eu dever ficar com Henry.

Ele era meu e eu era dele, para sempre.

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Achei que vocês estavam sofrendo demais e resolvi dar um hot de presente.

Me amem.

Bjs da tia Lina

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