wolf moon ✵ sterek

By xbeauxny

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[ 𝐥𝐮𝐚 𝐝𝐨 𝐥𝐨𝐛𝐨 ] ❝e quando as chamas sobem, eu posso ouvir o choro de um lobo solitário❞ Scott McCall... More

𝑾𝑶𝑳𝑭 𝑴𝑶𝑶𝑵
𝒆𝒍𝒆𝒏𝒄𝒐
1. prólogo
2. cara, aquele era o derek hale...
3. é o derek, ele é o lobisomem
5. eu vi você no campo
6. eu acho que é aconito
7. não, você parou pra cozinhar no seu forninho de lobisomem
8. por que tá parecendo que você é o batman e eu sou o robin?
9. liga o carro ou vou rasgar sua garganta, com meus dentes.
10. ele tá começando a feder... a morte
11. fui eu
12. eu não vou assistir "diário de uma paixão" de novo
13. depende do que você considera como boa notícia
14. deu o nome da sua filha de "Stiles Stilinski"?
15. seu yoda eu vou ser
16. obrigado, mccall. obrigado.
17. não seja um lobo azedo
18. eu odeio seu chefe
19. você quer ouvir em espanhol? no.
20. tem certeza que era derek hale?
21. encontraram o derek?
22. me chama de biles, ou eu juro por deus que te mato
23. se você me ajudar a encontrar ele, te ajudo a matar ele
24. uma mordida, um arranhão...
25. "pai, derek hale tá no meu quarto traz sua arma?"
26. stiles, sai dai! é ele, ele é o alfa
27. acredite em mim, eu sei
28. e eu vou ter uma eternidade no menor círculo do inferno
29. bela jogada, scott, bela jogada.
30. estamos. fechados.
31. ele não tá apaixonado pela allison. não como o scott...
32. a medalha fields é o que eu vou ganhar
33. o usuario dele é allison? a senha dele é allison também?
34. stiles, você vai pra escola?
35. eu sou o alfa agora
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4. não mais...

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By xbeauxny



QUATRO 

s.s.


No dia seguinte depois da festa, bem de manhã eu dirigi ao redor da reserva, procurando Scott. Eu achei ele depois de muito tempo, e o mesmo parecia muito preocupado com Allison, o que me fazia sentir muita raiva, eu não conseguia acreditar que depois de tudo que ele viveu na noite passada, a Allison era sua única preocupação. Agora estávamos indo para o treino, o treinador Finstock mandou a gente estar prontos e no vestiário masculino para que ele conseguisse orientar todos sobre o treino de hoje.

Quando eu entrei no vestiário, não vi Scott de primeira. Danny pediu para que eu levasse alguns equipamentos que estavam espalhados até o fundo, dou um sorriso para o goleiro do time, e pego eles indo até o fundo. É assim que eu vejo Scott em frente de seu armário, tirando suas luvas, e logo depois suas proteções peitorais e em seguida sua camisa. Paro em meu caminho, colocando as coisas no chão, e olhando para ele.

— Pediu desculpas para a Allison? — Pergunto, vendo sua expressão de pânico e talvez pavor, Scott nunca foi de ficar desse jeito, penso que pode estar relacionado com Allison de alguma forma. Coisa que ele tinha que me agradecer ainda, já que fui que eu fiz ela não desistir de vez.

— Pedi. — O olho ficando ainda mais confusa, respirando fundo, não conseguia imaginar o que aconteceu para ele estar daquele jeito.

— Conseguiu uma segunda chance ou... — Quando ele diz que conseguiu, eu fico feliz, consigo esboçar um pequeno sorriso, mesmo que minha mente esteja gritando que talvez esse relacionamento fosse muito perigoso. Principalmente, pensando na Allison. — Certo. Tudo certo. Tudo tá perfeito. — Começo a me abaixar novamente para pegar os equipamentos, quando ouço o mesmo falar "Não", o que me deixa confusa, e faz com que meu coração aperte. — Não?

— Lembra dos caçadores? — Largo novamente os equipamentos, olhando Scott respirar pesadamente. — O pai dela é um deles. — Minha mente vai a loucura quando escuto isso, quando busquei McCall na reserva, ele havia me dito sobre eles, e sobre o que ele vivenciou naquela noite com Derek, claro, tem toda a parte do Hale querer treinar o Scott, é chocante que a gente cruzou com ele, e eu nem ao menos suspeitei que ele também fosse um lobisomem.

— O pai dela? — Repito devagar, e o mesmo continua mantendo seu olhar fixo no armário da frente.

— Atirou em mim...

— O pai da Allison? — Pergunto novamente tentando conciliar tudo isso, merda, a gente tinha um problemão nas mãos.

— Com uma besta. — Uau, minha cabeça parecia que ia explodir com tanta coisa, acho que não me recuperei bem dos eventos dos dias anteriores, quase não havia dormido direito.

— O pai da Allison... — Sou interrompida pelo mesmo, que finalmente olha para mim, explosivo, igual ele fez no meu quarto antes da festa, quando tentei conversar com ele sobre o que aconteceu com ele.

— É, o pai dela! — Olho para ele, vendo o mesmo respirar pesadamente, podia ver o desespero que emanava dele. — Meu Deus.

— Não, Scott. Saí dessa. Tá bem? — Me aproximo do mesmo, dando um tapinha de leve em seu rosto, fazendo o mesmo focar em mim. — Fica calmo, okay? Ele não reconheceu você, né?

— Não. Acho que não.

— E ela sabe o que ele faz? — Pergunto, e é como se algo estalasse em Scott, o mesmo me olha boquiaberto.

— Eu não sei. — Ele parece mais confuso que eu, e eu não sabia como ajudar ele, ou quando o treinador chamaria a gente pro campo. — E se ela souber? Isso vai me matar. — Scott parecia a beira de chorar, e é quando ouço o treinador apitar, indicando que tínhamos que ir, começo a pegar seus equipamentos novamente, e empurrando eles para Scott.

— Certo, foque no Lacrosse. Pega isso. — Abaixo pegando a proteção de peitoral e a camisa. — E isso, e se concentra no Lacrosse. Ok? É tudo que vamos fazer.

— Lacrosse.

— Vamos! — Deixo o mesmo segurando seus equipamentos, e saio dali tropeçando naqueles que deixei jogado quando fui falar com Scott, espero que Danny não se importe.

Quando saio pro campo, ouço o treinador gritar. Basicamente dizendo como o treino seria, marcação um a um, vejo Jackson pegar um bastão maior hoje, a mando do treinador também. Respiro fundo, vendo algumas pessoas nas arquibancadas, e Danny no gol como de costume.

Lacrosse é um jogo violento, e eu ainda não sei como Scott conseguiu me convencer de jogar. Talvez pelos pontos que o Lacrosse dava pro boletim, mas era inútil, já que eu não jogava, e a única parte do porquê eu entrei no time era por ser um esporte misto em Beacon Hills.

Funcionava de uma maneira esperta. As meninas só podiam marcar as meninas, e os meninos só podiam marcar os meninos, isso contava também com esbarrão, mesmo incluindo mulheres nos jogos, eles tinham a consciência que um menino podia ser mais forte fisicamente que uma mulher, e que talvez pudesse acabar machucando alguém.

Acho que foi por isso que mudaram as regras do Lacrosse misto. Antigamente as regras eram que todos podiam marcar todos, não tinha nenhuma exceção, isso até uma das jogadoras se machucar feio, foi só aí que eles mudaram as regras. Como sempre, precisando que alguém se machuque para fazer o óbvio.

Estávamos em uma fila, intercalados. Uma menina e um menino, e assim seguia até o final, o número 06, Danny, nosso goleiro, obviamente no gol, e o número 37 Jackson, um pouco mais a frente dele, com o bastão grande, o resto dos jogadores em fileira, tentariam passar por Whittemore e marcar o ponto sem que Danny defendesse.

— Greenberg, vá até o final. — O treinador apita depois que o nosso companheiro de time falha. — Vamos. — Essa era nossa punição, correr ao redor do campo, até "aprendermos" o que estamos fazendo. — Mais rápido, Greenberg! — Ouço o treinador gritar, seguido de seu apito novamente, meu coração acelera quando o mesmo manda Scott ir, eu estava atrás dele, e imaginava que as coisas ficariam feias agora. Bom, eu sempre temo o pior e infelizmente agora eu tenho razão. — McCall, tá esperando o quê? — Scott parecia distraído, e o treinador sem paciência, já que ele novamente o lembra que tem que tentar.

O aperto no bastão em minhas mãos aumenta quando vejo Scott se preparar para correr. Não demora muito para acontecer o que todos esperávamos, Jackson intercepta Scott, com um empurrão forte o suficiente para derrubá-lo de costas no chão, o treinador Finstock não parecia nada feliz quando começou a debochar de Scott na frente de todos. Enquanto o treinador de aproxima, vejo Jackson sussurrar algo para Scott que ainda estava no chão.

Não consigo ouvir ao certo, mas logo Scott volta para a fila e o treinador anuncia que ele tentará de novo. A segunda tentativa termina em desastre também, Jackson caí se debatendo de dor, com uma mão posta em seu ombro e Scott caí de joelhos segurando suas mãos na cabeça. Tiro meu capacete imediatamente, vendo todos indo em direção ao 37, corro até meu melhor amigo, que estava agachado.

O levanto rapidamente depois de ouvir que ele estava se transformando, não era a hora e nem o local. Começamos a fazer caminho até o vestiário e não posso deixar de sentir um arrepio no pescoço, no mesmo lugar que cortei na festa. Quando entramos no vestuário, Scott volta a se agachar, e eu não consigo deixa-lo de lado.

— Aqui. Você tá bem? Scott? — As próximas palavras de Scott me levaram a ter a pior experiência dentro de um vestiário.

— FIQUE LONGE DE MIM! — Levanto rapidamente, perdendo o equilíbrio, meu coração parecia saltar do peito, enquanto corria pelo vestiário ouvindo os grunhidos de Scott atrás de mim.

Respiro fundo, tentando cruzar os armários para chegar até a entrada do vestiário. Em cima dos armários, vejo os olhos de Scott brilhar um amarelo forte, sua respiração era pesada e tinha uma certa deformidade. A primeira brecha que McCall me dá, eu corro até a entrada, fechando a porta atrás de mim, respirando pesadamente, sentindo minhas mãos tremendo e meu coração palpitando forte.

Observo o corredor, estávamos sozinhos, não ia demorar muito até que Scott quebrasse a porta. Viro meu olhar para a esquerda encontrando o extintor de incêndio, sem pensar duas vezes pego o mesmo, criando coragem de adentrar na sala novamente. Seguro a mangueira do extintor, e entro.

Scott pula do armário, correndo até mim na entrada. Ativo o extintor, vendo a espuma sair e atingir Scott, fico ali por um tempo, quando vejo o mesmo se afastar, solto o extintor e saio novamente do vestiário, ficando onde eu achei o extintor. Tento recuperar minha respiração, meu coração palpitava forte, e minhas mãos tremiam mais. Eu estava com medo que meu melhor amigo fosse me machucar.

— Stiles... — Olho para dentro do vestiário, vendo Scott suado e confuso, bufo adentrando o local novamente. — O que aconteceu? — Tiro uma das luvas, jogando ela longe.

— Você tentou me matar. — Tiro a outra, me sentando no chão em frente a Scott, o mesmo olhava para todos os lados, menos pra mim. — É o que falei antes. É a raiva. A sua pulsação. É um gatilho.

— Mas o Lacrosse é assim. — Ele me olha, Scott parecia perdido, arrependido talvez. Eu tinha certeza que essa não era a hora de comentar sobre quem eu tinha possivelmente tinha visto no campo. — É um jogo bem violento, se você não sabe.

— É? Vai ser mais violento ainda se você matar alguém no campo. — Eu não podia deixa-lo jogar no sábado, e eu tinha certeza que essa seria uma batalha que eu ia perder provavelmente. — Não pode jogar no sábado. Terá que sair do jogo.

— Eu sou titular. — Dou um sorriso fraco para ele, não querendo desmotiva-lo, ou estragar seus planos, como ele disse noite passada, mas isso precisava ser feito.

— Não é mais.

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