Aprisionado|• Jikook Drk Rmc

By jikookzinhoo

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Jimin fez aquilo para proteger a sua irmã. Ele não teve culpa, mas ninguém o ouviu. Levado para o meio do d... More

Aviso
Cartas 1
capítulo 1
capítulo 2
capítulo 3
cartas 2
capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Cartas 3
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Cartas 4
Capítulo 11
Cartas 5
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Cartas 6
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Cartas 7
capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Cartas 8
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Cartas 9
capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 37
Final
Aviso

Capítulo 36

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By jikookzinhoo

Votem, comentem e leiam as notas finais ❤️

Antes que o sol desse algum sinal de aparecer nós nos apertamos na caminhonete e partimos. Por sorte a carroceria era fechada e grande suficiente para o mínimo de conforto.

  - Se você realmente pretende concluir essa ideia maluca é bom ter um plano.- Jin comentou se segurando onde dava para vencer os trancos do veículo.- Não pretendo ser preso mais uma vez, Park.

Eu mordi a língua e dei de ombros.

Quando disse a Jeon que ainda tinha assuntos para resolver e que não queria envolver todo o pessoal nisso ele simplesmente ignorou e abriu a boca. Minhyuk quase me socou quando descobriu que eu planejava matar o homem que me colocou em Mors e que iria apenas com Jeon.

  - Vai dar certo, cara.- Taehyung foi otimista e apertou Yoongi mais forte em seus braços;  o loiro estava dormindo e estava sendo segurado fortemente pelo maior.- Eu não volto para aquele buraco nem se o diabo aparecer na minha frente.

Jin revirou os olhos e resmungou quando a caminhonete deu mais um solavanco. Soobin estava dirigindo e pude ouvir ele gritando um "desculpa" da cabine que dividia com Jeon e Jooheon.

  - Alguém sabe se já estamos chegando?- Namjoon perguntou e resmungou quando bateu a cabeça no teto.

  - Acho que não falta muito.- respondi e tentei olhar pela janela que nos separava da cabine do veículo.

Dito isso, após quase meia hora a caminhonete parou. Todos nós estávamos suando litros por causa da falta de ventilação da carroceria, e assim que o porta foi aberta nós praticamente pulamos para fora.

  - Aleluia!- BeomHyeon se ajoelhou no chão e ficou se abanando freneticamente.

  - Onde estamos?- Minhyuk olhou em volta e estava tão perdido quanto o resto. Demorei um pouco para reconhecer o lugar mas, assim que o fiz, soltei um som de entendimento.

O carro estava parado em um beco entre uma padaria e um açougue. Não deixei de notar que havia saída dos dois lados e algumas latas de lixo dificultavam a visão de quem passasse por ali.

  - Ainda falta muito para anoitecer.- Jooheon secou o suor da testa com a mão e suspirou.- Minhyuk e Soobin vão andar pela cidade e tentar pegar o que será preciso para mais tarde.

  - Por que só os dois?- Beomgyu perguntou e se encostou na lataria da caminhonete.

  - Todos nós viemos de cidades próximas dessa, os dois são os únicos que são de outro país.- Jeon respondeu pela dupla e eu me surpreendi pela nova informação. Deixei essa isso passar, tinha outra coisa para me preocupar no momento.

Assim que tudo foi decidido, Minhyuk e Soobin se limparam da melhor forma que podiam e colocaram roupas novas. Antes de partirmos Shownu nos deu uma quantia de dinheiro, algumas mudas de roupa e nos deixou tomar banho. Senti uma felicidade sem tamanho quando vi o sabonete e shampoo, finalmente após muito tempo eu me senti verdadeiramente limpo.

  - Quando você quiser nós podemos ir.- Jeon beijou a minha nuca e me entregou um boné e um óculos escuro.- Seu disfarce, princesa.

Os coloquei e fiz uma pose, Jeon riu e me puxou pela cintura. Nós ficamos abraçados até Hoseok avisar que Minhyuk e Soobin já tinham partido. Os dois foram a pé e Jeon também achou melhor optarmos por andar do que dirigir. O resto do pessoal também se vestiu com roupas melhores e eles iriam andar pela cidade, antes disso Soobin deu um discurso enorme sobre não chamar atenção e não falar com ninguém a não ser que fosse extremamente necessário.

Jooheon achou melhor estacionar a caminhonete em outro lugar, ele ficou com essa tarefa enquanto os outros foram andar pela cidade para matar o tempo até a hora em que o plano seria colocado em prática.

Nos separamos após andar algumas quadras, as ruas estavam um pouco movimentadas por ser o centro comercial e horário de almoço, mesmo assim conseguimos passar despercebidos pelas pessoas.

Eu fiquei sempre com cabeça baixa e sendo guiado por Jeon. Eu não sabia exatamente para onde deveríamos ir mas estava com esperança em um lugar específico.

Minha casa.

Depois de mais alguns minutos de caminhada, que nos levou para a parte mais tranquila da cidade, eu finalmente vi a casa azul e velha que me lembrava de muitos momentos bons e outros ruins.

A aparência ainda era a mesma, a grama mal cuidada e a caixa de correio quebrada ainda estavam ali. Eu estava com receio de alguém estar morando ali, mas assim que vi as tábuas pregadas na porta e janelas essa ideia foi descartada e senti uma pequena pontada de alívio.

  - Eu não acho que a sua irmã esteja aqui, anjo.- Jeon disse lentamente ao mesmo tempo que caminhamos para os fundos da casa onde não teria o risco de chamar atenção.

  - Eu sei, m-mas talvez ela tenha deixado uma carta, não sei.- Eu parei no meio do caminho e grunhi.

Jeon tinha razão, não tinha motivos para Minna ainda estar ali. Eu só queria ter certeza e continuar com a esperança de que ela estava bem longe das mãos do porco imundo do Kwan. O tatuado me esperou pacientemente e me esperou voltar a andar.

Chegando aos fundos da casa, Jeon arrancou as tábuas de uma das janelas que eu sabia ser da cozinha. A todo momento eu ficava olhando em volta com medo de alguém aparecer; quando a janela estava livre das tábuas Jeon tirou a camisa e a enrolou na mão para conseguir quebrar o vidro.

  - E agora?- ele me ajudou a entrar e veio logo depois. Fiquei parado no meio da cozinha e vi o quão empoeirada a casa estava.

  - Vamos pro quarto dela.

Andei pelo corredor da casa de um andar e encontrei o quarto da minha irmã. Parei na porta e arregalei os olhos.

Estava vazio, o quarto não tinha mais nada.

  - A sua família pode ter levado, Chim.- Jeon pegou carinhosamente na minha cintura e me abraçou por trás.- Não pense logo em coisas ruins, ela está bem.

Minha boca tremeu e um soluço involuntário escapou. Cobri a boca com as duas mãos e mesmo com as palavras de Jeon eu chorei.

  - E-eu 'tô com me-medo.- solucei mais forte e abracei Jeon à procura de conforto e proteção dos meus pensamentos negativos.

- Ela está bem, anjo.

                             ___________

Quando nos encontramos com o pessoal, num posto de gasolina abandonado no início da cidade, eles conversavam sentados no chão ou na carroceria. Nem todos estavam ali, senti falta dos gêmeos e Soobin e Minhyuk ainda não tinham voltado.,

  - E ai?- Yoongi foi o primeiro a nos ver e assim que falou os outros nos olharam.

  - Nada.- dei de ombros desanimado. Meus olhos ainda estavam ardendo por causa do choro e com certeza a minha cara denunciava.

  - Eu não acho que aquele juiz de merda esteja com a sua irmã. E mesmo que estivesse não acho que seria por muito tempo, ela gritaria ou tentaria fugir.- Namjoon comentou.

  - Se ela for como você o que mais deve ter tentado fazer é fugir e, se for esperta, conseguiu de primeira.- Jin disse enquanto mastigava um biscoito. Presente de Shownu.

  - Eu não sei se deveria me sentir ofendido.- comentei em meio a uma risada fraca.

Jin deu de ombros, indiferente a meu comentário, e continuou comento enquanto balançava as pernas na carroceria.

Revirei os olhos e preferi sentar no chão  fresco. Yoongi se aproximou e se deitou usando minhas pernas como travesseiro; nem reclamei, nem mesmo me lembrava da última vez que ficamos daquela forma e confesso que sentia falta.

Ninguém sentiu a necessidade de falar, todos ficaram em seus próprios pensamentos e talvez inseguranças sobre o plano.

Quando decidi matar Kwan eu estava com uma raiva incontrolável, apenas queria ver sua vida se esvair lentamente e fazê-lo sentir a dor que causou. No entanto agora eu já não tenho mais essa sede de vingança, eu só quero ver com meus próprios olhos se Minna está bem, e além disso tenho que decidir se a levarei comigo.

  - Ei, Chim.- ofeguei com o susto que Beomgyu me dera. O maldito tinha chegado por trás propositalmente para me assustar.

  - Idiota!- ralhei com a mão no peito.

Os dois irmãos se juntaram a nós e o silêncio que reinava foi quebrado rapidamente. Uma conversa animada seguiu por horas a fio até a volta de Minhyuk e Soobin. Quando eles se aproximaram a sol já estava indo embora dando lugar para a brisa fresca nos satisfazer.

  - Finalmente.- Jooheon se pronunciou e ajudou o companheiro a colocar uma mala enorme no chão.

  - O que tem aí, um corpo?- Jin cutucou com a ponta do pé e riu nervoso quando ninguém o respondeu.

  - Não tem um corpo, tem algumas coisas que vamos precisar para dar o fora desse país. Os contatos daquele velho são bons mesmo se querem saber.- Soobin respondeu e se juntou aos gêmeos.- Já pensaram em algum plano?

Eu fiquei mudando o peso de uma perna para a outra e olhei para Jeon. Ele estava pensativo e suspirou.

  - Não podemos chamar atenção, então acho que umas três pessoas é o suficiente, o resto fica de guarda caso algo dê errado.

Todos concordaram e o silêncio de antes voltou com toda força.

  - Eu vou.- sussurrei para Jeon com toda a certeza que eu tinha.

  - Mesmo que eu não deixasse a decisão não é minha.- ele deu de ombros e beijou a minha testa.

O abracei e esperamos até a hora certa.

                             __________

Quando o relógio já marcava duas da manhã a caminhonete parou na esquina de uma rua de um bairro mais nobre e afastada da cidade. Nela estava eu, Jeon e Jooheon.

Eu não conseguia ver por causa da iluminação mas sabia que os outros estavam espalhados perto o suficiente para agirem rápido caso algo desse errado.

  - Na escuta?- Jooheon estava com o rádio que Minhyuk comprara mais cedo, além dele mais outros dois também tinham um daquele.

Eu não prestei atenção no que ele falava no rádio, o sobrado branco me parecia muito mais interessante. Era ali que Kwan morava, e era ali que o plano seria colocado em prática.

  - Vamos.- meu coração já estava acelerado e eu mal tinha saído da caminhonete. Internamente eu estava uma mistura estranha de medo e ansiedade que me fazia ouvir barulhos inexistentes e me assustar com qualquer sombra.

Por incrível que pareça a casa do juiz não tinha cerca ou algo do tipo, o que me fez pensar que provavelmente era porque ele jogava todos em Mors e não tinha medo de ser morto. Esse pensamento fez a raiva contida borbulhar em meu peito.

Circulamos a casa até chegarmos aos fundos, como a minha essa também tinha porta dos fundos, o que agilizou nosso trabalho de invadir a residência. Jooheon conseguiu destrancar a porta com um arame e quando a abriu fez uma pose, como se estivesse segurando a barra de um vestido inexistente. Ri internamente com a visão e por causa do pensamento de que  era a segunda casa que invadia em menos de 24 horas.

  - Achei que isso só funcionasse em filmes.- ainda estava meio incrédulo com a facilidade que a porta fora a aberta.

  - Me respeita, moleque.- Jooheon estapeou a minha nuca e o fuzilei com o olhar.

  - Não temos tempo, idiotas.- Jeon esteve sério durante todo o trajeto e não mudou muito pelo visto.- O quarto deve ser no andar de cima.

Ele foi na frente e antes que eu o seguisse vi Jooheon imitá-lo silenciosamente. Revirei os olhos e fui com o tatuado.

No andar de cima encontramos quatro portas iguais. Jeon colocou o indicador próximo aos lábios, pedindo silêncio, e testou as maçanetas. Acertamos o cômodo da terceira tentativa.

  - Achei que a casa de um juiz fosse protegida.- Jooheon balançou a cabeça desapontado e tirou a faca do cós da calça.- Vai morrer cedo o idiota.

Kwan estava deitado de bruços e vestido com uma samba canção apenas. Jooheon me entregou a faca e apontou para a cama.

Eu olhei para o objeto nas minhas mãos e para o homem deitado na cama, a cada segundo que estava parado ali era um risco mas eu não conseguia me mexer.

Em Mors eu matei muitos homens mas parado ali naquele quarto eu simplesmente não conseguia. Talvez algum dia eu entenda o por que dei a faca para Jungkook e saí do quarto a passos rápidos e me sentei no degrau da escada.

Poucos minutos depois Jeon e Jooheon apareceram, a faca estava enrolada em um saco plástico e foi guardada na mochila para ser descartada a quilômetros e mais quilômetros de distância daquela casa.

  - Nós fizemos um corte limpo, não vão ter muito o que procurar ali.- assenti para as palavras de Jooheon e descemos as escadas o mais rápido possível. Eu só queria estar bem longe daquele lugar e daquela cidade.

Durante o resto do caminho eu fiquei alheio ao que acontecia, Jungkook me guiou e fiquei muito agradecido. Eu estava me sentindo fraco e inútil.

Por que não o matei? Eu estava tão sedento para vê-lo morto mas não tive a capacidade de segurar a faca.

  - Você quer conversar sobre o que aconteceu lá?- me sobressaltei e olhei para Jeon. Nem tinha me dado conta de que já estava na caminhonete indo para a próxima cidade. Dessa vez ele estava na carroceria junto comigo.

  - Eu não sei.- respondi sincero.- Eu não sei o que aconteceu.- suspirei derrotado.

  - Está tudo bem, princesa, confesso que fiquei feliz.

  - Por que?

  - Eu estive pensando e aquilo mostrou que você não se deixou corromper pelo que passou em Mors. Qualquer outro cara não teria pensado duas vezes antes de enfiar a faca naquele homem, mas você pensou, e no fim não fez.

  - Eu matei meu pai.- retruquei pensativo.

  - Para proteger a sua irmã, e em Mors você só matou porque tinha que se proteger ou te matariam. Você não atacaria ninguém se não tivesse sido atacado primeiro.

  - Como você sabe?- quebrei o contato visual e deitei a cabeça em seu ombro, cansado demais para sequer manter os olhos abertos.

  - Porque se você fosse como os homens de Mors eu não estaria aqui.- o final da frase foi dito baixinho, como se ele tivesse medo.

Não disse nada após aquela frase, apenas entrelacei meus dedos com os dele e beijei o dorso da sua mão.

Em poucos minutos eu cai no sono sendo levado pelo balanço da caminhonete.
























Oi meus amores tudo bem com vocês!?

Espero que sim ;!!!! Gostaram da Att!? Ela até que foi levinha neh amores.

Tá acabando gente aaaaaa eu vou sentir falta de adaptar essa neném 😭😭😭😭.

Tem uma segunda temporada com bonos de cada casal, mas ela ainda não está terminada. Então só vou começar a postar quando a autora terminar ela,.

Vai demorar por que eu lá faz um bom tempo que não fez att lá. Então por enquanto vocês vão se contentar com outras histórias.

Em fim amores por enquanto é só.

Beijinhooos mamãe ama vocês e não esqueçam do votinho.

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