Baby Doll PT

By 5t0rywr1t3r

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Numa comunidade corrupta, raparigas de tenra idade são vendidas a homens como meros objectos de prazer e são... More

Prólogo
Capítulo 1 - Misfortune
Capítulo 2 - Pretty Face
Capítulo 3 - Boy
Capítulo 4 - Fear
Capítulo 5 - Intimidation
Capítulo 6 - Trapped
Capítulo 7 - Lullaby
Capítulo 8 - Between Us
Capítulo 9 - Consequences
Capítulo 10 - Agressive
Capítulo 11 - Dishonest
Capítulo 12 - Angels Watching
Capítulo 13 - Shattered
Capítulo 14 - Decisions
Capítulo 15 - Exposed
Capítulo 16 - Morning
Capítulo 17 - Displeased
Capítulo 18 - Conflict
Capítulo 19 - Home
Capítulo 20 - Revelations
Capítulo 21 - Out Of Place
Capítulo 22 - Wrong
Capítulo 23 - Crippled
Capítulo 24 - Shock
Capítulo 26 - In The Way
Capítulo 27 - Trust
Capítulo 28 - Reckless
Capítulo 29 - Change
Capítulo 30 - Rage
Capítulo 31 - Fragile
Capítulo 32 - Lost
Capítulo 33 - Cold
Capítulo 34 - Alive
Capítulo 35 - Conscience
Capítulo 36 - Doubts
Capítulo 37 - Hostile
Capítulo 38 - Panic
Capítulo 39 - 48 Hours
Capítulo 40 - Lies
Capítulo 41 - Deal
Capítulo 42 - Him
Capítulo 43 - Unfamiliar
Capítulo 44 - Naive
Capítulo 45 - Secrets
Capítulo 46 - Dreary
Capítulo 47 - Time
Capítulo 48 - Doll
Capítulo 49 - Darkness
Capítulo 50 - Weak
Capítulo 51 - Sick
Capítulo 52 - Leave
Capítulo 53 - Real
Capítulo 54 - Run
Capítulo 55 - Reality
Capítulo 56 - Dream
Capítulo 57 - Heart
Capítulo 58 - Cut
Capítulo 59 - Always
Capítulo 60 & Epílogo

Capítulo 25 - Misconceptions

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By 5t0rywr1t3r

Harry’s POV

Eu estava a suar, um grande aperto crescia na minha garganta. Eu sentia que a minha consciência estava a castigar-me por estar a fazer isto. Mas quando é que eu alguma vez tive uma consciência? Nunca me senti culpado por dormir com alguém… até agora. Eu sentei-me na ponta da cama do recém-mobilado apartamento da Kaylee onde o perfume mais feminino flutuava, mas a minha mente estava demasiado ocupada para prestar atenção a qualquer outra coisa sem ser a Thalia. Lembrei-me de como ela foi abaixo em frente a mim, e como eu senti esta estranha conexão a ela enquanto ela chorava.

Eu estava a fazer isto com a Kaylee para conseguir esquecer a Lia e seguir com a minha vida, mas isso não parecia estar a resultar. Ela era tudo o que eu conseguia pensar agora, mesmo quando a Kaylee saiu da casa de banho. A Kaylee estava vestida numa fina camisa de noite que exibia o soutien e as cuecas por baixo. Naturalmente, eu seria o rapaz mais feliz. Excitado e impaciente para tirá-lo do corpo dela. Mas eu surpreendi-me a mim mesmo quando não senti nenhum destas coisas. Mas que raio havia de errado comigo?

A Kaylee andou em frente a mim, penteando o seu cabelo preto. Ela inclinou-se contra o toucador depois de cuidadosamente pousar a escova. Ela sorriu para mim, mordendo os seus dedos ao mesmo tempo que a outra mão puxava as cordas que prendiam a sua camisa de noite. “Lembras-te quando tínhamos quinze anos? Nós não sabíamos mesmo o que estávamos a fazer mas foi divertido de qualquer maneira. Mas agora que nós sabemos o que estamos a fazer…” Ela parou, mordendo no meu lábio inferior com gloss.

O fino material preto foi lançado para o chão e ela ficou escassamente vestida. “E se os teus pais estiverem a chegar?” Eu disse-lhe, estagnando o que estávamos prestes a fazer.

“É meia-noite. Eles estão a dormir na mansão deles. Eles não vão andar por perto a qualquer momento, muito menos esta noite.“ Ela sorriu, avançando para me provocar. Ela pressionou os dedos dela nos meus ombros para me massajar mas em vez de diminuir o desconforto, ela amplificou-o. “Estás tão tenso, amor. Posso dizer que é disto que tu precisas. Tu deixaste Crestling porque ficaste frustrado quando me viste em bikini. Foste para casa com esperança de obteres algo daquela rapariga quando tu podias simplesmente pedir-me.“ Ela adicionou uma risada esganiçada.

Irritava-me o quão superficial e imatura a suposição dela tinha soado. Ao mesmo tempo, eu quase explodi a rir da maneira como as palavras dela eram tao contraditórias à reputação dela como ‘brilhante prodígio’ de Fleese. Mas desde quando eu me importava o quão superficial alguém era?

“Não fazes ideia do quão errada tu estás.” Eu disse simplesmente, abandando ligeiramente a cabeça.

“Querido, eu nunca estou errada. Eu conheço-te melhor do que tu a ti mesmo.” A Kaylee começou a beijar-me o pescoço.

“Não conheces. Confia em mim, não conheces mesmo.” Eu adicionei.

Ela afastou-se. “Não me lembro de seres tao conservador.”

“Eu deixei Crestling porque vocês não se calavam com o casamento que nem sequer vai acontecer.” Eu tive de me controlar para não aumentar o meu tom de voz.

“O que queres dizer com isso? Está a acontecer.” As sobrancelhas dela curvaram-se para baixo.

“Já não. Eu não aguento mais esta merda.” Eu empurrei-a levemente de cima de mim antes de me levantar.

“Tu disseste… tu disseste que nós aprenderíamos a amar-nos um dia.” Ela apanhou a fina camisa de noite do chão antes de olhar para mim com os olhos molhados. “Há cinco nos atrás, quando tu disseste que não conseguiam amar-me ainda, eu percebi. Mas eu esperei, Harry. Eu esperei por isto.”

“Mas tu não podes forçar alguém a amar-te.” Eu suavizei a minha voz.

A cara da Kaylee contorceu-se em agonia, subitamente ela tornou-se irreconhecível. Ela cerrou os dentes enquanto me atirou com a camisa de noite. “Tu não consegues amar, Harry! Não és capaz de amar alguém ou algo porque tu és um idiota egoísta, e vais morrer sozinho! Toda a gente sabe que eu mereço melhor do que tu. Tu sabes que não és nada sem mi. Eu sou ma estrela, e tu nem consegues acabar a universidade. Tu irás levar uma rapariga diferente para casa todas as noites e tu nunca estarás satisfeito com a tua vida.”

Eu saí do apartamento com os punhos cerrados enquanto a Kaylee continuava a cuspir insultos, alguns em diferentes línguas. Mas eu escolhi ignorá-los pois eu sabia que era inútil lutar com ela, e eu estava cansado como o raio. Quando eu cheguei ao meu carro, o aperto na minha garganta tinha desaparecido completamente.

______________

Thalia’s POV

Eu acordei com o coração pesado. Os meus olhos estavam cansados de todo o choro da noite passada. O Harry saiu com a Kaylee, e ele ficou com ela durante a noite. Eu não conseguia aguentar a dor. Eu não sei porque é que eu estava sequer a comparar mas a Kaylee era por milhas melhor do que eu em quase todos os aspectos. Qualquer rapaz iria pular com a oportunidade de estar com ela. Doía saber que eu não era nada ao lado dela.

Depois de tomar um duche, eu puxei as portas do armário. Eu olhei para as roupas que o Harry tinha comprado para mim, perguntando-me se eu deveria vestir a sweater azul escura que ele disse que gostava de ver em mim. Será que era pelo decote estar sempre a deslizar pelo meu ombro? Ele é tão descarado. Eu sorri para mim mesma com esse pensamento.

Eu afastei o pensamento quando me lembrei do que ele fez à noite passada. O Harry era problemático enquanto criança e as coisas pessoais que ele me tinha revelado fizeram-me perceber porque é que ele fazia as coisas que fazia. Mas ele tinha-me magoado muito tantas vezes e nenhuma das suas histórias tristes de infância poderia consertar o meu coração.

Eu mudei-me para as minhas próprias roupas velhas. Eu não queria vestir nada que o Harry me tinha oferecido. Eu fiz o meu caminho até à cozinha para tomar o pequeno-almoço mas eu fui levada a fazer uma paragem na sala de estar quando vi o Harry a dormir preguiçosamente no sofá. Ele tinha vindo para casa mais cedo e adormecido completamente exausto depois da brincadeira com a Kaylee, eu calculei. Ele nem sequer se deu ao trabalho de abotar a sua camisa e o meu peito doeu ao vê-lo.

Eu expirei um suspiro profundo antes de continuar a ir para a cozinha. A Sra. Briffen já tinha posto a mesa. Panquecas e tostas de ovos ocupavam a extensão. Eu suportei-me a mim mesma na cadeira, pegando no garfo e apanhando a minha panqueca com ele em frustração.

“Noite difícil?” A empregada rechonchuda perguntou, inclinando-se na mesa.

Eu assenti silenciosamente pois não estava com disposição de falar.

“Eu ouvi tudo.” Ela continuou. “Mas não é como tu pensas.”

“O que quer dizer com isso?” Eu perguntei.

“O Harry veio para casa na noite passada. Ele não dormiu na casa da Kaylee.” Ela explicou.

“Só porque ele veio para casa não significa que eles não fizeram nada.” Eu olhei para a minha panqueca, que não me abria o apetite como costumava.

“Eu não saberia nada disso. Mas anima-te, boneca. Nós vamos pensar em algo divertido para fazer hoje. Talvez trabalhemos num calendário de contagem decrescente para contar os dias que faltavam até estares livre para sair deste sítio horrível.” Eu agradeci a tentativa de e distrair do meu desespero mas isso não estava a ajudar, contudo eu não conseguia conter uma risada.

Depois do pequeno-almoço, eu queria ler um livro na sala mas o Harry estava a dormir e a ultima coisa que eu queria neste momento era estar perto dele então eu mudei de ideias e decidi ler no andar de cima. Enquanto eu procurava o livro, a Sra. Briffen ligou o interruptor do aspirador e a máquina soou.

Eu fui apanhada de surpresa quando o Harry não se mexeu nem um pouco. Ele estava deitado completamente imóvel, caracóis despenteados caiam pela testa dele, o sofá era um pouco pequeno demais para acomodar o corpo dele.

Ele estava numa posição tao desagradável que eu tive o súbito impulso de o mandar para a sua cama. Mas eu relembrei-me a mim mesma da dor que ele me tinha causado. O beijo que nós partilhamos a noite passada foi a melhor noite de sempre, pelo menos para mim.

Eu subi as escadas e escondi-me no meu quarto para finalmente acabar o The Time Keeper. Eu já me tinha esquecido onde o tinha deixado e provavelmente não seria capaz de me focar na história mas eu li-o de qualquer das maneiras. Eu precisava de algum tempo de distracção, o que quer que isso fosse.

Quando eu reparei que já não fazia ideia onde ia a história, dei por mim mesma a ser puxada para o armário. Em segundos, eu abri-o e retirei o mini vestido que o Harry tinha comprado. Quando eu lhe perguntei sobre isso, ele disse que o vestido não era para mim, mas por alguma razão ele ainda disse à Sra. Briffen para o pôr no meu armário.

Eu segurei o vestido contra o meu corpo e estudei-me no espelho. Se eu vestisse coisas como esta, eu poderia ser tão boa como a Kaylee. Espera. O quê? Esta não sou eu.

Mas eu doeria se eu vestisse por um segundo, pois não? Eu tirei as minhas roupas e deslizei-me pelo vestido curto. Este rodeava o meu corpo apertado, destacando as finas curvas que eu nunca reparei que tinha. Este continuava a subir pelas minhas coxas não importa o quão duramente eu tentava puxá-lo para baixo para os meus joelhos. Frustrada, eu deixei-o ficar no sitio onde estava.

Soltei o meu cabelo antes de me virar em frente ao espelho para me examinar. Isto era tao diferente de mim. Se eu alguma vez vestisse isto com a menor das intenções para conquistar um rapaz, eu nunca me iria perdoar.

Isso seria ordinário e eu podia imaginar o olhar de desgosto na cara da minha mãe se ela me visse nisto. Mas eu sentia-me bonita. E todas as raparigas têm o direito de se sentirem bonitas de vez em quando.

“Lia?” Eu congelei de tal modo que quase parei de respirar. A porta tinha sido aberta e o Harry espreitava-me, a sua admiração bem projectada nas suas feições. Os olhos dele passaram levemente pelo me corpo inteiro antes que eu pudesse agir. Ele tinha-me apanhado numa visão vergonhosa. Uma sensação misturada de vergonha e entusiasmo surgiu em mim.

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