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Louis voou para os Estados Unidos com Niall, Liam e Ed no dia seguinte ao retorno de Louis e Harry a Londres, lançando-se no trabalho enquanto Harry se lançou em seus estudos. Tomlinson sabia que os dois estavam trabalhando duro, porque Harry decidiu enviar fotos para ele toda vez que estava na biblioteca... O que parecia ser a maior parte do tempo.
Era o último dia em Los Angeles, e Louis estava rindo de uma selfie particularmente lamentável de Harry e Zayn segurando seus livros e fingindo chorar, quando Liam tossiu alto para chamar sua atenção.
"Foco, pombinho." Ele brincou e Louis revirou os olhos. Ele mostrou a Niall a foto antes de colocar o celular no silencioso e deixá-lo de lado.
"Tudo bem." Disse. "O que temos?"
Eles estavam escolhendo as músicas adicionais para a versão estendida do álbum de Ed, e Louis já sabia exatamente quais músicas ele iria permitir no álbum, mas estava dando uma olhada no resto delas de qualquer maneira.
"Eu diria que todos pensamos que 'I See Fire' é um sim definitivo." Liam disse em seu tom sério e sem brincadeiras. Todos assentiram. 'I See Fire' quase foi para o corte original, é claro que estaria na versão deluxe.
"Eu ainda quero 'Everything Has Changed'." Ed disse, e todos se viraram nervosamente para Louis, já antecipando sua explosão.
"Absolutamente não." Louis anunciou. Ele absolutamente se recusava a ter Taylor em sua folha de pagamento. Não depois que ela recusou sua oferta inicial de um contrato de gravação.
Ed apertou os lábios em resposta, enquanto Liam bateu a testa na mesa e Niall riu.
"É uma boa música, mano." Niall interveio. E Louis sabia que era uma boa música. Ele não era estúpido.
Ele revirou os olhos e suspirou dramaticamente. "Eu sei. Mas ele tem outras músicas que não são co-escritas com Taylor que poderíamos usar!"
Niall o encarou. "Você simplesmente a odeia sem motivo."
Louis ofegou. "Ok, antes de tudo, eu não a odeio. Mas se eu a odiasse, teria um motivo perfeitamente bom. Ela é má."
"Jesus." Liam murmurou, parecendo que preferia bater a cabeça com um martelo do que ter essa discussão. "De novo isso."
Ed passou a mão no rosto. "Ela não é má, Lou."
Ela era. Louis sabia. Tipo, o mal de uma maneira realmente inteligente e desonesta, e Louis estava totalmente com ciúmes dela, mas ainda assim era má. Ela emanava uma vibe.
Ele tinha a sensação de que ia acabar perdendo essa, no entanto. Ed estava pedindo pela música que co-escreveu e cantou com Taylor desde o início e, embora Louis não gostasse, ele queria que fosse um álbum que Ed adorasse e tivesse orgulho. Se Ed realmente quisesse 'Everything Has Changed', ele poderia ter 'Everything Has Changed'. Louis conseguiu o que queria no resto do álbum, então, no final, ele supôs que poderia ter sido pior.
De volta à Inglaterra, enquanto ouvia o álbum de Ed na íntegra, Louis percebeu que não tinha ouvido nada de Harry naquele dia. Ele o mandou uma mensagem enquanto pedia comida para o jantar.
Ei, você está bem? Não tive notícias suas hoje :)
A resposta de Harry só chegou três horas depois, quando Louis estava se preparando para dormir. Ele enviou duas mensagens em rápida sucessão:
Desculpa. Fim do período está me atingindo em cheio. Você quer planejar algo para este fim de semana?
Além disso, quando você está planejando nossa viagem para o mês? Posso solicitar que seja após o término do semestre?
Louis fez uma careta. Ele estava apenas mandando uma mensagem para Harry para ver como ele estava, não para planejar nada. Ele não gostou disso, mas também não queria estragar nada. Ele prefere manter Harry apenas como seu arranjo do que perdê-lo completamente, então ele mandou uma mensagem de volta para planejar o próximo encontro.
Está bem !!! Quando você está livre? Na verdade, não tenho viagens de negócios planejadas por algumas semanas, então não se preocupe. Xx
Ele bloqueou o celular e colocou-o na cama ao seu lado e, em seguida, esticou o braço para pegar o iPad na mesa de cabeceira, abrindo o iBooks para em "Dominação e Submissão: O manual do relacionamento BDSM". Ele fez muitas pesquisas nas últimas semanas.
Havia tantas coisas sobre as quais ele queria conversar e experimentar com Harry; às vezes ele ficava impressionado e excitado só de pensar nelas, mas queria ser responsável, por isso passava muito tempo lendo livros e nos fóruns on-line lendo tudo o que chamava sua atenção. Ele também descobriu que havia uma tonelada de coisas que ele nunca quis experimentar. Acontece que chegar ao limite e testar limites não são a mesma coisa. Quem sabia?
Ele ficou surpreso quando Harry ligou alguns minutos depois, em vez de apenas mandar uma mensagem de volta. Ele imediatamente se sentiu nervoso, seu estômago revirando. O que Harry precisava falar com ele que não podia apenas enviar mensagens de texto?
"Olá?" Louis respondeu hesitante, bloqueando o iPad e se instalando mais fundo debaixo das cobertas.
"Oi." Harry o cumprimentou, a voz mais lenta e grave. Ele parecia exausto. "Achei que seria mais fácil ligar."
"E aí?" Louis perguntou, estendendo a mão para consertar sua franja, mesmo que Harry não pudesse vê-lo.
"Acho que a única noite de folga nesta semana é sexta-feira." Harry começou. "Eu tenho uma coisa de grupo de estudo amanhã à noite e aula na quinta-feira. E planos provisórios com alguns amigos no sábado. Sinto muito se você está ocupado na sexta-feira. Se você não está disponível, não sei? Podemos marcar dois dias na próxima semana, se você..."
"Harry." Louis o interrompeu antes que ele começasse totalmente a divagar. Ele não queria se sentir uma obrigação. "Sexta-feira é bom, mas também não precisamos nos encontrar se você estiver muito ocupado. Podemos tirar a semana de folga, não é grande coisa. Eu também já estive na universidade, você sabe. Eu entendo."
"Não!" Harry o corrigiu alto. "Quero ver você, se pudermos fazer acontecer!"
"Sim?" Louis perguntou. Ultimamente, ele se sentia tão inseguro que ouvir Harry parecer que realmente queria vê-lo o fez sorrir.
"Sim." Disse Harry, a voz lenta novamente. "Eu, hum- Eu acho que seria bom eu te ver de qualquer maneira." Louis prendeu a respiração. "Como... Eu... Eu tenho estado bastante estressado. E você, como, ajudou naquela última vez."
Louis sentiu algo mexer profundamente em seu estômago.
"Tudo bem." Disse, mudando de posição na cama. "O que você gostaria de fazer?"
Harry fez uma pausa. "Você não decide isso?" Ele parecia incerto e nervoso.
"Quero que decidamos juntos." Louis disse a ele, pensando no artigo que havia lido outro dia sobre negociação e consentimento. "Eu não quero fazer nada que você não queira."
Eles ficaram em silêncio por alguns momentos, ouvindo a respiração um do outro através do telefone. Louis esperou antecipadamente que Harry dissesse o que estava pensando, poderia imaginá-lo mordendo o lábio enquanto preparava suas palavras.
"Acho que quero que você seja um pouco duro comigo." Respondeu depois de um tempo. "Como naquela primeira noite, quando você fodeu meu rosto. E hum... Você poderia me dizer o que fazer?"
Louis quase gemeu, seu pau mexendo em sua boxer.
"Ok." Sussurrou. "Eu posso fazer isso."
Harry estava prestes a dizer outra coisa quando Louis ouviu vozes do seu lado.
"Ei, Louis, desculpe, eu tenho que ir." Harry disse rapidamente. Louis ouviu barulho no telefone, como se Harry estivesse com pressa. "Falo com você mais tarde!"
O adeus de Louis foi interrompido quando Harry encerrou a ligação. Ele suspirou e apagou as luzes, elaborando um plano para sexta-feira enquanto adormecia.
Ele mandou uma mensagem para Harry enquanto escovava os dentes na manhã seguinte.
Como você se sente sobre brinquedos?
A resposta de Harry foi simples e eficaz e veio algumas horas depois, enquanto Louis estava em uma reunião.
Verde ;)
Louis ouviu Eleanor tossir ao lado dele e olhou por cima, xingando silenciosamente quando se lembrou que ela tinha o iPad e vendo que o iMessage apareceu. Se ele pudesse demiti-la, ele o faria totalmente. O fato de terem sido amigos desde o segundo grau estragava tudo, sem mencionar que ela provavelmente sabia mais informações valiosas sobre a empresa do que ele.
Ele lançou um olhar para ela, que mordeu o lábio para não rir, mas voltou para onde estava fazendo anotações antes. Quando a reunião terminou, Eleanor seguiu Louis para fora para fumar um cigarro, os dois tremendo no final de novembro frio.
Ele acendeu o cigarro e virou-se para ela. "Honestamente, você sabe o que são limites? Eu sei onde você foi criada e sei que não foi em um celeiro."
Eleanor riu e pegou o isqueiro de Louis. "Literalmente apareceu na tela, idiota. Eu cliquei na mensagem por acidente."
Louis revirou os olhos. Como se Eleanor não abrisse suas mensagens de qualquer maneira. Normalmente, não seria grande coisa, eles não costumavam a guardar segredos um do outro, mas tudo o que podia ser revelado sobre seu relacionamento com Harry deixava Louis um pouco tenso.
"Embora," Eleanor continuou, e sua voz soou muito presunçosa. "Isso meio que explica por que, quando liguei o iPad nesta manhã, você estava lendo um manual sobre BDSM."
Louis quase engasgou com a própria saliva e xingou. Ele se esqueceu completamente de fechar todos os seus aplicativos antes de emprestar seu iPad para Eleanor naquela manhã. Ele se virou para ela com os olhos arregalados, preparado para se explicar, mas ela parecia positivamente leviana.
"Você e Harry estão em cena?" Ela perguntou, batendo no cigarro. "Como eu não sabia disso sobre você? Estou um pouco decepcionada comigo mesmo por não ter percebido, para ser sincera."
"O que?!" Louis cuspiu. Que porra é essa?!
"É como Max e eu nos conhecemos, sabe." Continuou, completamente alheia ao fato de Louis estar ali parado, olhando para ela como um peixe.
"O QUE?!" Disse novamente, quase gritando desta vez.
Eleanor olhou para ele com o rosto vazio. "Você está... Em cena, certo? Quero dizer, acho que você poderia estar lendo esse livro por curiosidade, mas depois a mensagem com Harry... Desculpe, eu apenas assumi. E isso faria sentido? Harry é muito mais novo que você... E vocês se conheceram na internet..."
Dois dias atrás, conversar com alguém sobre as coisas acontecendo com Harry teria mortificado Louis. Mas ele confiava em Eleanor mais do que na maioria das pessoas, e ela parecia saber do que estava falando. E ela disse que conheceu Max nesse meio. Louis sugou o cigarro enquanto reunia seus pensamentos e soprou a fumaça lentamente.
"É, hum." Começou, estendendo a mão para consertar sua franja. "Estamos tentando."
Eleanor assentiu. "Novatos. Entendi."
Louis engoliu em seco e Eleanor teve pena dele.
"Se você tiver alguma dúvida, estou nisso desde a universidade. Mas se você não se sente à vontade para conversar comigo a respeito, eu poderia te dizer quando serão as próximas munches de Londres. Se você está interessado. Todo mundo é realmente discreto."
Munches. Reuniões pequenas para pessoas interessadas em BDSM e novas no cenário. Louis havia feito pesquisas suficientes para saber sobre munches. Ele não sabia que uma de seus melhores amigos estava em cena por mais de dez anos. Sua mente girou, imaginando como Eleanor se envolveu nessa, se ela era uma Dom ou uma Sub.
Quem ele queria enganar? Ele apostaria dinheiro em ela ser uma Dom. Muito dinheiro. Ele sabia que ela e Max se metiam em coisas estranhas no tempo livre.
"Eu não sei, El." Disse ele depois de um momento. "Tudo é tão novo e intenso. Acho que vamos devagar com as coisas por enquanto."
Eleanor assentiu em compreensão. "Tudo bem, babes."
"Eu realmente gosto dele." Louis sussurrou, odiando o quão vulnerável ele parecia. Ele só queria dar muito a Harry, testar seus limites e cuidar dele. Ele não tinha certeza de que iria superar o quanto ele queria fazer por Harry.
"Eu sei." Eleanor respondeu, estendendo a mão para apertar o braço de Louis.
Eles terminaram o cigarro e voltaram para o trabalho, o peso do que agora sabiam um do outro se estabeleceu surpreendentemente fácil entre eles.
...
Louis e Harry mandaram mensagens de texto várias vezes pelos próximos dias para discutir os detalhes de seu encontro e, finalmente, decidiram passar uma noite casual na casa de Louis. Nenhum deles realmente tinha energia para se arrumar e ir a algum lugar agradável.
Louis pegou uma garrafa de vinho e cumprimentou Harry de jeans e suéter. O mais novo estava vestindo a mesma coisa, embora seu suéter fosse barulhento e estampado. Claro.
"Hey." Ele cumprimentou Louis com um sorriso e um beijo na bochecha. Ele estava com a mochila pendurada no ombro, o que Louis entendeu como se tivesse vindo direto da biblioteca. Ele parecia um pouco mais cansado do que o normal, seus cabelos presos em um coque bagunçado e o rosto sem barbear. Não que ele tivesse muitos pelos faciais, mas Louis podia ver o começo de uma barba irregular. Isso era fofo.
"Quando os exames começam?" Louis perguntou enquanto pegava a bolsa de Harry e a pendurava no cabide de casacos na entrada da frente, antes de levá-lo à cozinha.
"Segunda-feira para estudantes de pós-graduação." Harry disse enquanto o seguia. "Na próxima semana para graduação. Preciso supervisionar alguns desses."
Louis não percebeu que o fim do período estava tão próximo. Ele fez uma anotação mental para mandar Eleanor enviar cestas de presentes para Daisy e Phoebs.
"Lembre-me por que eu pensei que mais escola era uma boa ideia?" Harry perguntou, deslizando em um dos bancos da ilha enquanto Louis servia uma taça de vinho para ele.
"Bem, acho que a escola nunca é uma má ideia." Louis disse. Embora ele possa admitir que certamente possa parecer no momento, quando você está pronto para arrancar o cabelo diante da quantidade de trabalho de curso, ou depois de ter cumprido mal uma tarefa e ficar chateado com isso. Ou, como costumava acontecer no caso de Louis, quando você simplesmente não consegue encontrar a motivação para estudar.
"Suponho que você esteja certo." Harry cedeu, e então ele fez uma careta, torcendo o nariz. "Na verdade, mudei de ideia, podemos não falar sobre escola, por favor?"
Ele olhou para Louis de forma significativa e Louis entrou em seu espaço pessoal, afastando suas pernas para se colocar entre elas.
"Quer que eu tire sua mente disso?"
Ele observou fascinado as pupilas de Harry se dilatarem e sua respiração ficar um pouco mais pesada. "Sim."
Havia tantas coisas que Louis queria, mas ele se contentaria em beijá-lo por enquanto. Ele passou os braços em volta do pescoço de Harry e o beijou longo e devagar, tomando seu tempo mordiscando e lambendo sua boca. Eles teriam tempo para ficarem brutos como Harry queria. Agora que ele o possuía semi-regularmente, Louis ansiava por essa intimidade quando estava sozinho.
Harry se afastou para respirar e Louis beijou seu pescoço, empurrando a gola do seu pulôver enorme para fora do caminho para sugar sua clavícula
"O que você quer de mim, Harry?" Louis perguntou, beijando o hematoma que estava se formando na pele do mais novo.
"Não me importo." Harry gemeu profundamente. "Só quero você."
Louis sorriu contra a pele de Harry e passou os dedos pelos passadores de cinto do jeans, puxando-os até o garoto se levantar. Eles correram para o quarto e Louis parou na porta para assistir enquanto Harry se despia às pressas, jogando suas roupas no chão. O CEO engoliu em seco, observando os músculos nas costas do mais novo enquanto deslizava o suéter por cima da cabeça. Ele tinha que pôr as mãos nele.
Ele se livrou de suas próprias roupas, deslizando-as e deixando-as cair no chão, e foi até sua cômoda para pegar o novo vibrador que comprou, na gaveta de roupas íntimas. Ele se virou e levantou para Harry ver, erguendo as sobrancelhas em questionamento.
"Sim." Harry assentiu, a voz abaixando uma oitava enquanto se sentava na cama. Ele já parecia destruído.
O coração de Louis bateu forte no peito. Ele pegou lubrificante e um preservativo da mesa de cabeceira e se ajoelhou na cama ao lado de Harry, gesticulando para ele se deitar. Harry imediatamente se moveu para envolver as mãos na cabeceira de Louis. Isso era rotina agora, mas Tomlinson ainda tinha que se impedir de choramingar com a vista, de saber quanta confiança Harry estava dando a ele com o gesto.
Ele montou na cintura de Harry e se inclinou para beijá-lo, pressionando seus corpos juntos e balançando os quadris contra o pênis endurecido de Harry. Ele estendeu a mão para tirar o elástico do cabelo cacheado e passar os dedos pelos cachos bagunçados. Harry suspirou na boca de Louis e balançou os quadris para encontrá-lo. Louis mordeu seu lábio antes de beijar seu corpo.
Ele deslizou para se sentar entre as pernas de Harry e agarrou o lubrificante, e o mais novo abriu as pernas instantaneamente e moveu os quadris em antecipação. Louis passou os dedos com lubrificante e provocou sua borda, pressionando um dedo ao mesmo tempo em que levou o pau de Harry na boca. Ele era tão grande que Louis não podia engoli-lo até o fim, então ele compensou deslizando um segundo dedo, procurando sua próstata.
As pernas de Harry chutaram em um espasmo quando Louis a encontrou e ele xingou ofegante. "Merda."
Louis trabalhou com ele até três dedos rapidamente, amando o quão excitado o outro já estava. Eles mal começaram. Harry estaria uma bagunça quando Louis terminasse com ele. Ele mal podia esperar.
Ele se afastou e olhou para Harry, que estava ofegando com os olhos fechados.
"Baby." Louis disse, e Harry abriu os olhos e levantou a cabeça, olhando para ele com as pupilas bem abertas. Louis quase gemeu, sendo o centro desse olhar intenso.
"Quero que você goze na minha boca." Instruiu. "Ok?"
Harry assentiu. "Sim."
Louis entortou os dedos, sorrindo para o gemido de resposta. "E, então, eu quero que você goze de novo depois, mas não até eu te permitir."
Os olhos de Harry viajaram sobre o rosto de Louis antes de ele deixar a cabeça cair de volta para a cama. "Porra, ok."
Louis inclinou a cabeça e levou Harry para dentro o máximo que pode sem engasgar. Ele trabalhou os dedos enquanto chupava o pau, subindo para provocar a glande com a língua e depois lambendo de volta. Ele poderia dizer que Harry estava chegando perto quando começou a mover os quadris em movimentos desesperados, tentando empurrar para cima na boca de Louis e se balançar nos dedos ao mesmo tempo. Também pela maneira como ele murmurou um fluxo de "perto, perto, perto, por favor, perto" baixinho. Deus, ele se desfazia tão lindamente.
Louis pressionou contra a próstata de Harry sem piedade e chupou-o com força, fazendo-o dar um gemido longo e baixo, os quadris batendo na cama. Louis engoliu o que pode, pegando o que não pode com as mãos e as limpando nos lençóis.
Ele descansou a bochecha na coxa de Harry por um momento, dando-o tempo para respirar, antes de puxar os dedos lentamente para fora e agarrar o vibrador.
"Bonitinho." Harry riu, gesticulando para o vibrador e passando a mão na cabeceira da cama novamente.
"Vibradores não são fofos, Harold."
Louis revirou os olhos e começou a lambuzar o vibrador com lubrificante.
"É rosa." Argumentou, ainda estava um pouco sem fôlego. "É fofo."
"Você é fofo." Louis respondeu e, então, lentamente deslizou o vibrador na bunda de Harry sem nenhum aviso
"Porra." Harry caiu contra os travesseiros novamente, empurrando seus quadris. "Você vai me matar."
Louis sorriu e beijou seu quadril, segurando-o enquanto traçava a tatuagem de louros com a língua. "Bem, esse não era o plano."
"Me fode, me fode." Harry choramingou, montando o vibrador desesperadamente. "Apenas me foda."
"Amo o quão desesperado você fica, bebê." Louis murmurou, sugando uma marca na coxa de Harry enquanto deslizava o brinquedo para fora e depois para dentro.
Harry passou os dedos pelos cabelos de Louis, puxando os fios. Ele quase gemeu, mas olhou para Harry com um olhar severo. O mais novo se lembrou e rapidamente removeu a mão, jogando-a sobre a cabeça novamente.
"Desculpe, Daddy."
O coração de Louis pulou no peito e ele sorriu em aprovação. Ele nunca se cansaria de ouvir isso e esperava que Harry precisasse dizer tanto quanto Louis precisava ouvir. "Bom garoto."
Ele ligou o vibrador e Harry choramingou, os olhos revirando na cabeça, as juntas dos dedos ficando brancas pela força que ele estava segurando na cabeceira da cama. Ele era lindo.
Louis construiu um ritmo constante com o vibrador e com a outra mão começou a bombear o pênis de Harry. Styles soltou um soluço desesperado, sua bunda apertando o brinquedo enquanto ele empurrava a mão de Louis. Tomlinson percebeu que estava se esforçando para não gozar, seu corpo brilhando de suor e os cabelos grudando no rosto vermelho.
"Lindo." Louis murmurou, aumentando a velocidade do vibrador e observando com admiração enquanto Harry mordeu o lábio e soltou um grito abafado. Louis quase gozou.
"Louis, por favor." Harry choramingou um momento depois. "Quero seu pau."
Louis estava bastante disposto a dar a ele, mas queria manter Harry em dúvida. A previsibilidade era chata. Ele pesou suas opções enquanto apertava a base do pau de Harry. A inspiração atingiu, e ele sorriu, deixando o vibrado dentro de Harry e se movendo para se sentar sobre seu peito.
"Sim?" Ele perguntou, olhando nos olhos de Harry. "Quer meu pau?"
Harry assentiu com excitação, se movendo por baixo dele. "Por favor, Daddy. Quero tanto."
"Tudo bem, querido." Louis estendeu a mão por cima da cabeça dele para envolver as mãos nos pulsos de Harry e pressioná-los. "Abra."
Os olhos de Harry se arregalaram em surpresa e Louis mordeu o lábio. "Cor?" Conferiu, querendo ter certeza de que ainda estava tudo bem.
"Verde!" Harry praticamente gritou. "Verde, verde, verde."
Porra, ele estava tão ansioso por isso. Louis respirou fundo e observou Harry fazer o mesmo, antes de o mais velho guiar seu pênis em sua boca com um gemido. Harry cantarolou ao redor dele e fechou os olhos brevemente, levantando a cabeça para que Louis pudesse sentir-se no fundo da garganta.
"Olhe para mim." Louis sussurrou. Os olhos de Harry se abriram para encontrar o de Louis. Deus, ele era tão lindo. Tomlinson olhou em seus lindos olhos, agora vidrados e um pouco lacrimejantes, e se ergueu, empurrando de volta. Louis gemeu. Ele já estava tão perto, então usou a boca de Harry, balançando os quadris até gozar, Harry o engolindo instantaneamente.
Eles ficaram no mesmo lugar por um momento, Louis se recuperando e Harry sentindo seu pênis amolecedor na boca, parecendo satisfeito todo fodido.
Louis deslizou para fora de sua boca depois de um momento e se deleitou com a felicidade de Harry. Suas mãos ainda estavam onde deveriam estar e seu corpo se movia sob Louis, o pau provavelmente dolorosamente duro agora, mas ele tinha um pequeno sorriso no rosto e continuava piscando para Louis preguiçosamente. Louis queria estar no lado receptivo desse olhar para sempre.
Ele se inclinou para beijá-lo e Harry suspirou contente em sua boca. Louis estendeu a mão para puxar Harry novamente quando eles se beijaram, para descobrir que seu pênis estava vazando pré-gozo. Ele se afastou e Harry emitiu um som angustiado, mas Louis o calou e voltou ao corpo, provocando seus mamilos por um breve momento.
"Você está pronto para gozar, gatinho?" Louis perguntou a ele, brincando com o vibrador novamente, observando o modo como Harry se apertava ao redor dele.
"Daddy." Harry choramingou em resposta, o que Louis entendeu como um sim.
"Ok, bebê." Disse, passando as mãos pelas coxas de Harry, em um esforço para acalmá-lo. "Venha sempre que estiver pronto."
Ele trocou as configurações do vibrador novamente e trabalhou contra a próstata de Harry. O mais novo alguns segundos depois com um grito e Louis assistiu com admiração quando todo o seu corpo arqueou para fora da cama. Ele desligou o brinquedo e o tirou lentamente, e Harry desmoronou de volta contra os lençóis, a respiração saindo ofegante.
Louis jogou o brinquedo para o lado e beijou o estômago de Harry docemente, aninhando-se contra ele, quando sentiu os braços a sua volta.
"Volto já." Louis sussurrou depois de um momento, com a intenção de se levantar e pegar uma toalha do banheiro para limpá-los, porém Harry o segurou.
"Daddy, não." Ele choramingou, passando os braços em volta da cintura de Louis.
Louis riu e virou-se nos braços de Harry para fazer uma piada sobre como ele nunca soube que Styles era do tipo pegajoso, mas ele parou quando o olhou bem. Os olhos de Harry estavam totalmente vazios e ele tinha esse sorriso bobo no rosto que Louis nunca tinha visto antes. Ele parecia quase chapado.
Louis tinha lido sobre isso. Se suas suspeitas estavam certas, Harry estava flutuando no subspace. Pelo seu entendimento, os submissos não costumavam ir para o subespaço, a menos que houvesse algum tipo de intenso jogo de dor envolvido. Havia exceções, é claro, mas essa era a norma. Louis não achava que isso iria acontecer assim, mas Harry parecia ser uma das exceções. O que significava que Louis provavelmente precisava administrar algum tipo de tratamento posterior para ele não caísse no subdrop. Os sites e livros sugeriam que os submissos se hidratassem e comessem frutas frescas. Alguns subs queriam carinho, enquanto outros não queriam ser incomodados.
Parecia que Harry iria querer carinho, mas Louis não estava preparado - emocionalmente ou de qualquer outra forma - para lhe dar os cuidados de que precisava. Ele poderia estragar tudo tão facilmente se não tomasse cuidado.
Controle-se, Tommo. Ele é o vulnerável agora. Você não.
"Harry." Disse gentilmente. Sem resposta. O coração de Louis acelerou um pouco no peito, à beira do pânico.
"Baby, você está ouvindo?"
Harry murmurou e Louis suspirou de alívio. Ele achou que isso era tudo vindo de Harry que ele conseguiria agora.
"Amor, eu tenho que me levantar por um segundo, mas eu prometo que já volto. Ok?"
Harry fez uma careta e choramingou novamente, mas assentiu lentamente. Louis levantou-se com relutância e correy para pegar uma garrafa de água da cozinha. Ele olhou em volta e pegou uma banana do cacho no balcão também antes de voltar para o quarto.
Ele passou pela cama e beijou a testa de Harry e passou a mão pelos cabelos antes de ir ao banheiro pegar uma toalha. Quando voltou para a cama, sentou-se na cabeceira da cama e ajudou Harry a se deitar entre suas pernas, com a cabeça no peito de Louis. Ele se permitiu ser movido com facilidade, praticamente ronronando quando Louis passou a toalha sobre o peito para limpá-lo.
"Um menino tão bom para mim, Hazza." Louis murmurou enquanto terminava de limpá-lo. "Amo o jeito que você se desmorona." Ele jogou a toalha para o lado e passou os braços em volta de Harry. "Tão perfeito." Ele passou os dedos gentilmente pelos seus cabelos.
Ele deu a Harry pedaços de banana e o fez beber cerca da metade da garrafa de água enquanto murmurava besteiras para ele e acariciava seus cabelos. Não demorou muito tempo para Harry voltar a si mesmo, se mexendo nos braços de Louis.
"Harry... Você está comigo?" Louis perguntou hesitante.
Em resposta, Harry se virou nos braços de Louis e deu um pequeno beijo em seu ombro. Ele sorriu antes de recostar a cabeça no peito de Louis e adormecer. Louis não ficou muito atrás.
...
Harry acordou na manhã seguinte sentindo-se realmente desorientado. Louis ainda estava dormindo ao lado dele, pela primeira vez. Harry geralmente acordava na cama sozinho quando passava a noite com Louis. Depois de ver o quão calmo e fofo Louis parecia enquanto estava dormindo, ele não tinha certeza se era uma coisa boa ou ruim que não tinha testemunhado isso antes.
A noite anterior voltou em flashes. Ele se perdera completamente, praticamente se transformara em uma pilha de gelatina que não conseguia formar frases completas. Uma bagunça absurda e sem sentido. Mas, porra, se aquela sensação não tivesse sido exatamente o que ele precisava... Ele se sentiu tão relaxado e contente nos braços de Louis, de uma maneira que nunca havia sentido com ninguém antes. Ele simplesmente não tinha certeza se era inteligente da parte dele confiar totalmente em alguém assim, especialmente em um arranjo. Ele estava se tornando muito dependente de Louis
De repente, estar na cama com o mais velho pareceu um pouco sufocante. Ele precisava sair dali, ir à biblioteca e voltar a estudar, em vez de fazer... O que quer que ele e Louis estivessem fazendo.
Ele deslizou para fora da cama silenciosamente e andou na ponta dos dedos pelo quarto, recolhendo suas roupas. Ele nem se reconheceu. Ele nunca escapou depois de uma noite de sexo antes.
Louis se mexeu quando Harry estava deslizando o suéter por cima da cabeça.
"Harry?" Murmurou, estendendo a mão para procurá-lo na cama e encontrando o vazio. Harry suspirou. Ele estava fazendo um movimento de um babaca, saindo depois de uma noite como a noite passada.
Louis abriu os olhos e piscou em confusão e Harry foi até ele.
"Sinto muito, tenho que ir à biblioteca." Sussurrou. "Me mande uma mensagem mais tarde."
Louis aceitou isso com facilidade e franziu os lábios para um beijo, então Harry se inclinou para lhe dar um selinho, seu coração gaguejando no peito quando Louis sorriu sonolento para ele e murmurou um adeus.
Como todos os desastres possíveis num arranjo sugar, Harry mandou uma mensagem para Rita. Eles fizeram planos para almoçar no dia seguinte, para que ela pudesse ajudá-lo a resolver a vida.
Então, no dia seguinte, como sempre, ele se viu esperando por ela em seu restaurante favorito. Rita estava atrasada. Ficou claro pelos olhares compreensivos que a garçonete continuava jogando em sua direção, que ela estava começando a pensar que Harry estava se levantando, não importa quantas vezes ele a assegurasse que Rita estava vindo. Quando ela finalmente chegou, fez uma entrada.
"Harry!" Ela gritou, correndo até ele e emboscando-o com um abraço. Ela estava vestindo calças de couro pretas justas com um sobretudo de corpo inteiro e um cachecol de pele, maquiagem feita imaculadamente e cabelos platinados ondulados perfeitamente. Rita nunca decepcionava Harry.
"Fiquei tão feliz que você me mandou uma mensagem!" Rita disse, sentando-se em frente a ele. "Não nos encontramos há muito tempo. O que há de novo?"
"Vamos falar sobre você primeiro." Sugeriu Harry. "Tenho medo de monopolizar a conversa."
Algo em seu tom deve ter chamado sua atenção e seus olhos se encheram de preocupação, mas ela obedeceu.
"Nada de novo comigo, amor." Disse, tirando o casaco e tirando o cachecol do pescoço. Ela usava uma camisa preta lisa por baixo com um punhado de colares de ouro pendurados no pescoço. "O mesmo de antes. Sem novidades. Você me conhece."
Ela contou um pouco sobre os POTs que estava vendo e sua nova colega de quarto. O garçom veio anotar os pedidos e depois Rita mudou de assunto. "Então, como vai?"
Harry passou as mãos pelo rosto. "Estou caindo pelo meu novo arranjo. Tipo, realmente me apaixonando por ele, e eu estou enlouquecendo."
"Ok." Rita levantou a mão. "Diminua a velocidade por um segundo." Harry fez uma pausa e recostou-se. "Primeiro de tudo... Eu nem sabia que você estava em um novo arranjo? Eu sabia que você estava encontrando POTs, mas você encontrou um bom?"
Harry gemeu e assentiu. "Muito bom. Quatro datas mensais, doze mil por mês, além de viagens e presentes."
Rita assobiou baixinho. "Droga. E você gosta dele?
Harry passou a mão pelos cabelos. Ela não tinha absolutamente nenhuma ideia. "Muito. E isso está me assustando."
Rita riu e tomou um gole de água. "Eu odeio dizer isso, amor, mas se algum de nós fosse se apaixonar por um velho rabugento, seria você."
"Mas ele não é um velho rabugento." Respondeu. "Ele tem apenas trinta e três. E ele é... Lindo."
Rita torceu o nariz. "O que diabos há de errado com ele, então?"
Harry riu. "Foi o que eu disse. Mas não há nada de errado com ele, pelo que sei."
"Você já dormiu com ele?" Ela perguntou. Harry podia ver suas engrenagens girando enquanto tentava descobrir o que poderia haver de errado com Louis, por que alguém jovem, atraente e bem-sucedido precisaria pagar por encontros? "Talvez ele tenha, tipo... Problemas de desempenho?"
Quem dera. O sexo deles possivelmente estava arruinando a vida de Harry. Ele nunca seria capaz de voltar ao baunilha comum agora que havia experimentado Louis. E, felizmente, Louis queria tanto quanto Harry. Infelizmente, Harry estava absolutamente fodido para encontrar mais alguém. Você não pode simplesmente procurar alguém e pedir que eles te amarrem e espanquem - não que ele tenha pedido a Louis para espancá-lo ainda. Mas ele queria, e tinha certeza de que o mais velho ficaria mais do que feliz em obedecer.
"Confie em mim." Disse ele a Rita. "Ele não tem problemas de desempenho. Longe disso."
Ela sorriu. "Bom assim, hein?" Harry fez uma careta afirmativa. "Vai nessa."
Ela parou a conversa quando o garçom trouxe a comida. "Bem, talvez ele tenha muita bagagem ou algo assim."
"Todos nós temos bagagem." Harry deu de ombros. "E eu não me importaria de conhecer a dele, para ser honesto."
Rita suspirou e Harry sabia que estava sendo difícil. Ela estava tentando ajudá-lo, e ele não estava indo bem. "Bem Harry, eu não sei o que te dizer. Qual é o seu problema com ele exatamente?"
"Isso não deveria acontecer!" Exclamou. "Você não deveria se apaixonar por seus arranjos! Apenas estraga tudo."
"Um." Rita estreitou as sobrancelhas, "...Por quê?"
"Ele está me pagando!" Harry estava exasperado. Ele não podia acreditar que estava precisando explicar isso para Rita. Rita deveria melhorar tudo, não apenas confundi-lo mais.
Ela revirou os olhos. "E daí? Por que você não pode ter um arranjo com sentimentos pela primeira vez? Eu sempre quis um. O que você pode ter é o que, literalmente, todo sugar baby quer, e a maioria de nós não tem a mesma sorte."
Harry supôs que isso fosse verdade. Quando ele começou, lembrou-se de querer ter sentimentos por seus arranjos, mas rapidamente percebeu que as chances eram pequenas, e ter sentimentos apenas colocaria em risco seu profissionalismo. Isso já estava acontecendo. Ele já deu a Louis dois brindes e mandou mensagens para ele mais do que normalmente faria em um acordo.
"Mas nem sei se ele gosta de mim dessa maneira." Resmungou. Maldito inferno, ele parecia estar de volta à porra do colegial.
"Querido." Rita o repreendeu. "Vamos lá. Todo mundo gosta de você dessa maneira."
Harry revirou os olhos e balançou a cabeça para ela.
"Olha," Rita cruzou os braços na frente dela. "Sua situação é rara, mas não é inédita. Quero dizer... Cara deixou o esquema para ser parceira da sugar mommy dela, e você sabe que Cara nunca foi exclusiva para ninguém."
Harry lembrou-se brevemente da amiga de Rita, Cara, passando por sua situação no ano anterior, desenvolvendo sentimentos por seu arranjo, mas não querendo cortar os laços. Ela estava uma bagunça. Ele não a via em muito tempo, porém, não sabia que ela acabou deixando o cenário pela mulher.
"Só você pode decidir o que fazer, babes." Rita deu de ombros. "Mas eu tentaria mantê-lo."
Harry desejou que a ideia não o assustasse tanto. Talvez ele só precisasse se afastar por alguns dias, respirar sem Louis enquanto estudava para os exames. Ele se distanciava da situação e voltava com a cabeça limpa. Sim, é isso que ele faria.
As coisas ficaram ainda mais complicadas na quinta-feira seguinte. Os exames de Harry finalmente terminaram e, com uma desculpa de merda para não ver Louis, o resto do fim de semana de Harry foi dedicado à classificação da final dos artigos que seus grupos de debate escreveram para o final do semestre. Ele estava feliz por quase acabar com isso. Como muitos deles entraram na universidade com uma gramática tão atroz estava além dele.
De qualquer forma, estava feliz por ter uma desculpa para não passar o fim de semana com Louis novamente. As linhas estavam ficando muito borradas e Harry realmente precisava de tempo para clarear a cabeça.
Ele acordou de uma soneca na quinta-feira à tarde para receber uma mensagem de um número antigo e familiar que deixava tudo ainda mais bagunçado.
Ei, é o David. Espero que esteja bem. Não tenho certeza se você está vendo alguém agora ou qual é o seu status atual de arranjo e sei que isso é em cima da hora, mas estou em Londres e adoraria vê-lo amanhã e conversar se estiver disponível.
Harry engoliu em seco. Ele sabia que não era fora do comum que os sugar daddies o passado contatassem acordos anteriores, seja para conversar ou ir a um encontro ocasional, e parecia que David estava sugerindo os dois, mas Harry ainda foi pego de surpresa. Ele não tinha falado com David há quase seis mesmo, desde que Harry lhe desejou um feliz aniversário em agosto.
Ele pensou nos prós e contras de ver David novamente. Com as férias chegando, ele imaginou que não faria mal a alguém ter algum dinheiro extra. Ele seria realmente capaz de distribuir presentes para sua mãe e Robin e Gemma este ano. E Harry não se importaria de colocar o papo em dia. O único contra era Louis. Harry se sentiu meio... Errado... Por considerar ir a um encontro com outra pessoa. O que era estúpido, certo? Ele e Louis nunca concordaram em exclusividade, e Harry nunca teria pensado duas vezes sobre isso com qualquer um de seus outros acordos. O arranjo dele e de Louis ainda era relativamente novo, então seria esperado que Harry ainda tentasse outras coisas. Certo? David era um milionário fácil e seguro. Seria estúpido da parte de Harry recusá-lo.
Ele sentou-se na cama e se perguntou por que ir a um encontro com David era uma boa ideia por uns bons dez minutos, antes de redigir cuidadosamente uma mensagem.
Estou em um acordo agora. Não é exclusivo, mas não estou realmente querendo começar outro. Se você não quer começar com algo a longo prazo, definitivamente posso estar livre para você amanhã :)
Ele saiu da cama e juntou suas coisas para ir à escola, enquanto esperava uma mensagem de volta, que veio alguns minutos depois.
Não, nada a longo prazo. Apenas uma vez. Jantar no meu hotel às 7? Eu gostaria que você ficasse a noite se isso fosse agradável.
Harry não ficou surpreso. Esta seria uma data padrão de David. Ele sempre levava Harry para um jantar extravagante e depois queria que ele passasse a noite. Ele nunca pressionou, mas sempre deu a opção a Harry. Styles não esperava mais nada.
Parece bom!
Ele quase bloqueou o telefone novamente, antes de ver que David havia começado a digitar, então esperou pacientemente pela resposta.
Ótimo. Vou enviar uma mensagem com mais detalhes amanhã. Ansioso por isso.
Harry colocou o telefone no bolso de trás e suspirou. Que porra ele estava fazendo?
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