Just Like Fire

By confete

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O famoso clichê onde o capitão do time de futebol é desafiado a fazer o nerd inocente se apaixonar por ele. M... More

Avisos
Blog Coruja
Capítulo 1
Blog Coruja
Capítulo 2
Blog Coruja
Capítulo 3
Capítulo 4
Blog Coruja
Capítulo 5
Blog Coruja
Capítulo 6
Capítulo 7
Blog Coruja
Capítulo 8
Capítulo 9
Entrevista
Capítulo 10
Blog Coruja
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Blog Coruja
Capítulo 14
Capítulo 15
Blog Coruja
IMPORTANTE
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Blog Coruja
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Entrevista II
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Blog Coruja
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38

Capítulo 30

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By confete

VOCÊ SABE QUE TUDO VAI SER MOLEZA NÃO IMPORTAM OS MEIOS SE O FIM COMPENSA

##

PoV. Zayn

Eu mordia minha unha, encarando a vista da janela da sala de estar.

A noite já estava chegando, a mansão Malik tinha um jardim enorme no fundo, com uma pista de golfe, que meu pai insistiu em ter e nunca usou.

Senti braços fortes me abraçarem por trás e eu relaxei, não precisando me virar para saber quem era.

— Não precisa ficar nervoso, Zee. - Liam beijou meu cabelo - Vai dar certo.

Baixei o olhar para meu celular.

— Eu não falo com ele desde a nossa briga. - minha voz saiu baixinha - Vai ser estranho. E se ele não aceitar?

— Olha para mim. - Liam pediu.

Virei para ele, erguendo o olhar para suas orbes castanhas e gentis. Liam segurou meu rosto entre suas mãos com toda a delicadeza de um músico.

— Você fez um ótimo trabalho e eles vão gostar da ideia. - garantiu, sorrindo pequeno.

Assenti, tentando convencer a mim mesmo.

Já fazia uns dez minutos que eu estava criando coragem para ligar para Troye e Liam estava sendo um amor compreensível, apenas esperando comigo, sem apressar.

Troye e eu éramos opostos. E por isso nunca tínhamos conversado de verdade, ou sem nossos outros amigos por perto.

Ele sempre foi do tipo que gosta de festas, extrovertido. E eu sempre fui do tipo que vai em poucas festas e tímido.

Sempre discordamos em muitas coisas e isso meio que nos mantinha um pouco afastados. Ainda éramos amigos, mas não tanto quanto eu era do Harry, ou da Jade, ou da Camila.

Quando nossas diferenças ficavam um pouco no caminho, Harry era quem mantinha os nervos de todo mundo controlados. Ele nos ajudava a funcionar como um grupo de cinco.

Mas por causa da história dos Malik com os Sivan, eu precisava fazer isso sozinho.

Segurei meu celular com mais firmeza e liguei para o novo número de Troye.

Enquanto esperava ele atender, Liam fazia carinho no meu cabelo, tentando me acalmar.

Demorou um pouco, para Troye atender. Talvez com medo do que eu poderia querer com ele.

— Oi. - cumprimentei.

"Oi." - ele sorria hesitante.

Sivan estava dentro de um apartamento, dava para ver a vista da cidade de Viena pela sacada. Seu cabelo descolorido começava a apontar as raízes escuras.

— Como você está?

"Como você está?"

As perguntas saíram ao mesmo tempo e eu ri baixo.

Liam sentou no braço do sofá, ainda próximo, mas me dando espaço.

"Tudo legal. Niall foi comprar sorvete. Eu estava com preguiça, então fiquei por aqui."

Assenti.

O silêncio incômodo apareceu e eu encostei na parede, nervoso. Olhei suplicante para Liam e ele apenas assentiu, mandando um positivo.

— Eu quero pedir desculpas. - comecei.

Troye se aproximou da tela.

"Você não tem porquê se desculpar."

— Tenho sim. - insisti - Eu devia ter entendido que você escondeu de mim, porque seu pai não te deu escolha.

"Você tinha acabado de perceber que o casamento dos seus pais não era o que pensava, eu entendo sua reação."

— É, mas a Coruja fez aquilo com você e o Niall. E agora vocês estão longe. - inspirei fundo, me impedindo de começar a despejar palavras.

Eu fazia isso quando ficava nervoso. Falava demais e enrolava as frases para no fim me frustrar e começar a chorar.

Mas esse era um assunto importante que eu não queria estragar.

— Não é justo que vocês tenham que ficar longe. - continuei, minha voz saiu entrecortada e Liam levantou, me abraçando de lado.

Troye não pareceu surpreso em ver Payne ali. Niall provavelmente já tinha contado sobre nosso namoro.

— Zayn teve uma ideia para ajudar vocês. - Liam contou.

Nesse momento ouvimos a voz de Horan, chegando no apartamento. Enquanto Troye ia até ele, eu afundei o rosto no peito de Liam, brevemente, apenas para me acalmar. Ele beijou meu cabelo, fazendo carinho no meu ombro.

"Pode contar." - a voz de Troye soou baixinha.

Voltei a me concentrar neles, vendo dois pares de olhos azuis ansiosos. Eles eram apenas crianças, todos éramos. Fugir foi um impulso, mas não queriam continuar lá, longe do mundo familiar que cresceram. Eu queria muito poder ajudar.

— Eu conversei com a Gemma, a irmã do Harry, - expliquei quando vi o rosto confuso de Niall - ela é advogada e me explicou algumas coisas. Eu não acho justo que vocês percam a formatura por culpa dos pais de vocês. Então... nós pensamos em emancipação. Gemma vai deixar todos os documentos preparados e tudo que vocês precisam fazer é voltar e assinar. Mas, ainda precisam da assinatura dos seus pais.

Gemma explicou que se um jovem pedir emancipação, significa que pode se cuidar sozinho e sem intervenção dos guardiões legais. Isso acontecia muito em situação de abuso, para o jovem poder morar longe sem precisar de um adulto por perto.

Horan encolheu os ombros.

"Meus pais já me deserdaram, então acho que topariam assinar isso aí."

Sivan hesitou.

"Meu pai nunca assinaria."

— Eu também pensei isso. - falei - Mas se ele não assinar, eu conversei com a minha mãe e você pode vir morar comigo. Pelo menos até irmos para a faculdade. Tudo que precisa é de um "sim" da sua mãe.

Trisha Malik tinha sido muito compreensiva quando sugeri. Talvez porque se sentia culpada pela revolta de Troye e não queria começar uma briga comigo.

— E Niall, você poderia morar com o Louis. - Liam sugeriu - Ele é maior de idade e está comprando um apartamento.

— O importante é que vocês fiquem longe da situação tóxica. - continuei - E eu quero que todos nos formemos juntos.

Troye sorriu pequeno, os olhos azuis se emocionando.

"Você acha que pode dar certo?"

— Acho. - sorri - Vocês vão ficar bem. E qualquer coisa o Harry processa todo mundo. Você sabe que ele é capaz.

Troye riu, concordando.

O silêncio voltou, mais confortável dessa vez, mas ainda um pouco estranho.

Niall e Liam se afastaram um pouquinho, sentindo que esse momento não era sobre eles.

"Eu realmente sinto muito Zee." - Troye falou baixinho.

— Eu sei. - respondi no mesmo tom - E eu já te perdoei. Me desculpe por não ter dado suporte quando você e Niall passaram por esse inferno.

"Quando voltarmos, eu vou te abraçar."

— Ok. - ri - Mas bem rápido.

Troye negou.

"Não, não. Vai ser um abraço demorado."

Nós dois rimos baixo.

— Quando os documentos estiverem prontos, eu aviso. E se precisarem de dinheiro, eu pago tudo.

Os dois assentiram.

"Nos vemos em breve."

A ligação acabou e eu inspirei fundo, virando para Liam.

Payne tinha um sorriso grande no rosto.

— Você é uma pessoa maravilhosa. - falou, me deixando vermelho - O que fiz para te merecer?

— Nasceu. - brinquei.

Nós dois nos abraçamos. Eu gostava de como Liam era mais alto que eu e eu podia me afundar em seu peito e me sentir protegido.

— O que eles estão passando é tão injusto. - sussurrei - Pais deviam ser os protetores e não a causa do medo.

Liam ficou quietinho, me apertando um pouquinho mais.

— Eu vou sair do time. - soltou.

Me afastei, para poder olhá-lo nos olhos.

— Sério? - sorri.

— Eu não posso continuar fazendo isso. - ele assentiu - E você me fez perceber que tenho força para ir contra meu pai.

Inclinei a cabeça, admirando esse rosto bonito e corajoso em minha frente. Liam sofria de um tipo de abuso muito mais vedado do que todos os outros. Então para ele admitir que precisava ir contra seu pai, era um grande passo.

— Esse sorriso orgulhoso já fez valer a pena. - Liam falou, sorrindo envergonhado.

Fiquei na ponta dos pés, beijando seus lábios. Eram tão macios e convidativos.

— Que tal você cantar para mim? - sugeri, divertido.

Liam riu.

— Só se eu puder escolher o que vamos comer no jantar. - brincou.

— Mas você só come pizza. - reclamei, rindo.

Payne abriu a boca para protestar, mas seu celular começou a tocar.

Ele contorceu para pegar o aparelho bolso, sem me soltar.

Pareceu confuso ao ver o nome na tela.

— Michael? - atendeu - E aí, cara?

Brinquei com a barra da sua camiseta, esperando. Eu podia ouvir a voz de Clifford, mas não entendia as palavras.

Liam ficou tenso em meus braços e eu levantei o olhar para ele.

— Ele o quê?! - Payne questionou, começando a parecer desesperado.

##

Hoje tem att dupla, então fiquem de olho

Tchauzinho!

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