Lovely Lie! || Taekook

By Celena_taekook

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[Concluída] ● Essa estória é apenas uma adaptação. Então todos os direitos e créditos reservados a autora ori... More

Provas que a adaptação é AUTORIZADA!
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 7
Capitulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Bônus (Parte 1)
Bônus (parte 2)
Especial de Natal (Parte 1)
Especial de Natal (Parte 2-Final)
Agradecimentos!

Capítulo 6

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By Celena_taekook



KIM TAEHYUNG


Rico, meu secretário que ganhava um salário quase mínimo aguentava minhas barbaridades era simplesmente podre de rico.

Na verdade a família que era, eles tinham uma ilha, essa ilha tinha uma placa escrito "ilhota da vovó Jeon". Então quer dizer que tem outras ilhas? Ilha do netinho? Ilha do papai? 

Tudo bem, eu irei fingir que não passei sete fodendo horas numa cadeira desconfortável ouvindo uma criança chorar e um velho roncar, meu secretário deitado com sua cabeça sobre mim, enquanto ele poderia ter comprado a via área inteira.

Agora eu estava tomando um champanhe que havia sido muito bem escolhido pela família engomada do meu futuro marido enquanto via o próprio sorrir falsamente e implorar por ajuda visualmente ao mesmo tempo que cumprimentava seus familiares.

— Taehyung? 

Meus olhos dispararam com aquela voz familiar. Doce, como eu me lembrava.

Merda, ele falou que não era o mesmo.

— Jimin? — analisei o homem, ele parecia do mesmo jeito que me lembrava.

Lindo, com um sorriso radiante — talvez radiante demais, mas o deixava charmoso e diferente, com os cabelos loiros e bem penteados, suas roupas bem lindas e novas.

Lindas e novas? O Jimin que eu me lembro estava um farrapo em um bar, uma rapidinha no banheiro nos rendeu um rolo de uma perfeita semana.

Se ele está com roupas novas e caras agora com certeza mentiu em algum momento de nossa pequena aventura dizendo que estava perdido na vida.

— Você é um riquinho? — perguntei analisando ele.

Estava cheiroso, mais doque eu lembrava.

Eu me dava bem com riquinhos, trabalhava com vários, mas — por incrível que pareça, eles eram os mais difíceis de se relacionar, com suas vidas de brunch e pipipopo.

Certo, eu não me relacionava com alguém já fazia eras, mas eu tinha meus gostos. Presava muito meu profissional e deixava relacionamentos em segredo, mas dando de cara com Jimin, isso nem me vinha a cabeça.

— Eu acho que sou.— deu de ombros sorrindo.— O que faz aqui? 

— Vou me casar com seu primo.— dei de ombros finalizando minha taça de champanhe.

— Jungkook? Sério? 

— O próprio.

Ele pareceu pensar, bom... Se ele queria reviver velhos tempos eu provavelmente acabei de matar a suas esperanças.

— Vai ficar até quando? Será que temos tempo para sair juntos? 

Recuei assustado. Promíscuo.

— Eu acabei de falar que vou me casar com o Jungkook.— falei como se fosse óbvio.

Quem é o monstro agora?

— Sim, eu ouvi. Ele não vai se importar de eu ser sua despedida de solteiro, não é? — me puxou pela cintura com rapidez.

Minha mão estava em seu peito e eu tive uma tremenda sorte de estar no canto mais afastado da sala.

— Jimin? Taehyung? — Jeon se aproxima analisando nós dois.

Se nós fôssemos noivos de verdade, eu até poderia começar a gaguejar e fazer uma peça, mas a expressão de Jungkook era simplesmente feliz e radiante.

— Você disse que ele não tinha tatuagem.— falei me afastando de Jimin.

— Espera, — meu secretário olhou para o primo.— Você tem? Vocês... Meu Deus Jimin, você transou com meu che... Noivo! 

Ele vai voltar com esse papo de que eu não transo?

— Desculpa primo, eu transaria de novo.— sua sinceridade por mais "gentil" que fosse, ainda me senti ofendido.

— Eu só não te bato, porque eu confio no meu docinho de coco.— colocou a mão em meu queixo e começou a balançar.

Ele era ótimo fingido. Docinho de coco? Achava que já era o cúmulo chamar de bolinho de arroz, agora eu era docinho de coco.

— Vem Guke, vamos anunciar seu casamento! — a avó maluca e magnata grita trazendo todos os olhares para nós dois. 

Era a hora, o único motivo para terem feito eu entrar num barco, anunciar meu maldito casamento.

O que eu não fazia para manter meu emprego não é?

— Pais, amigos, família...— meu noivo falso passou seu branco pelo meu ombro.

Ótimo, contato físico. Eu odeio contato físico com pessoas indesejáveis, como ele.

— Esse é meu noivo, Kim Taehyung.— sorriu falsamente e eu acompanhei.

A família não parecia chocada com a homossexualidade do filho, nem um pouco, eles estavam comemorando que o pequeno empreendedor finalmente fosse se casar, ainda mais comigo, porque eu sou a perfeição na carne viva.

Ele é tão sortudo por eu tê-lo escolhido, né?

— E me conta, como foi o pedido? — a senhora pergunta.

Nossos sorrisos congelaram com aquela pergunta, não tínhamos pensado em um pedido.

Ele começou a falar meio enrolado, mas eu logo cortei. Aquela seria a minha vingança por ter me feito entrar num barco, andar de avião e segurar aquela cabeça em meu ombro por horas.

— Eu adoraria contar para vocês.— sorri largamente.— Ele me ligou em uma noite, dizendo que eu deveria ir para um certo número no hotel, em um certo horário.

Foi ouvido um "hmmmmm" coletivo da família.

— Quando eu entrei no quarto, foi tudo bem clichê, luz de velas, rosas, varias fotos nossas espalhadas pelo quarto e então, ele ajoelhado na cama.— fiz meu melhor olhar nostálgico.— Vários corações picadinhos cortados a mão e quando ele abriu a caixa tinha uma linda e bela...

— Nada.— Jungkook me interrompeu.— Pois é, sem aliança.

Todos tentaram assimilar a ideia de que não havia aliança, para uma família rica é um absurdo não ter um anel de diamantes no meu dedo, bom, pra mim também é.

— Eu exijo um anel! — minha futura sogra fala incrédula.

— Eu também exijo! — foi a vez da avó.

— Viu, elas exigem...— sussurrei vitorioso em seu ouvido.

O olhar mortal que ele me deu foi até engraçado, ele tinha futuro no ramo, mas não chegava aos meus pés.

— Tá, agora beija! — a vovó caduca bate palmas.

Claro, esqueci que casais se beijam.

Eu não queria beija-lo, ele muito menos.

Às vezes me sentia atacado pela forma como ele demonstrava sua surpresa por eu simplesmente ser um humano, não o julgava por certas coisas, ele apenas me conhecia profissionalmente, mas Jeon reagia de forma exagerada.

Como achar que eu não transo, ou eu não beijo, também não acreditava no fato de que eu pudesse me envolver com as pessoas.

Ok, com certeza eu devo passar uma ótima impressão profissional, pois chegamos ao nível de não ter vida pessoal.

— Eu vou beijar, não me mata.— Jungkook alertou.

Ele já estava com o braço envolvendo minha nuca, então puxou um pouco mais para perto de si, de uma maneira vergonhosa e desagradável inclinou um pouco e selou nossos lábios.

Foram os quatro segundos mais longos e duros da minha vida, nunca tive um beijo tão morto e obrigatório como aquele, lembrando que eu já brinquei de verdade e desafio no colegial.

Quando ele se afastou ligeiro e com pressa, tive a visão da família totalmente chocada com o beijo morto que acabamos de dar.

— Eu vou te beijar de verdade agora.— sussurrou perto do meu ouvido.

— Dez segundos e não encoste sua língua em mim.— avisei.

Não era como se ele quisesse também, então apenas rolou os olhos e puxou seu braço aos poucos até que sua mão que estavam envolvendo meu ombro parassem em minha bochecha.

Ele usava batom, de morango. Deu para sentir perfeitamente o gosto quando seus lábios realmente tocaram os meus para um beijo.

Seus lábios também eram macios, não mais que os meus, pois os meus eram mais inchados e pelo simples fato de serem meus, os dele era finos mas de uma maestria impressionante, admito.

Foi um beijo lento e até agradável para aquela situação forçada em que estávamos. 

Sua boca encaixou-se muito bem na minha durante os dez segundos que nos beijávamos lentamente, talvez até tenhamos prolongado por mais alguns segundos, e eu até senti sua língua tocando na minha, mas foi um milésimo antes que déssemos conta, me afastei depressa e ele também.

— Isso sim foi um beijo! — a senhora Jeon bate palmas.

Passou-se muito tempo e o sol começou a se por, era hora de finalmente ir embora e acabar com aquele teatro, já não aguentava mais a família arrastando nós dois e nos obrigando a ficar abraçados e fingir falar sobre nós, coisa que nem sabíamos.

— Bom, estamos indo, temos que ir para o hotel! — avisei pela primeira vez verdadeiramente alegre.

— Temos uma surpresa...— a vovó diz sorrindo.— Nós cancelamos suas reservas no hotel, vocês irão ficar conosco! — ela bate palmas.

— Mas que... Benção.— Jungkook diz com o sorriso congelado.

— Não queremos incomodar...– tentei negar.

— A casa é enorme e eu até preparei o quarto para o casalzinho! — ela diz animada.

E foi assim que eu parei em uma das suítes da casa, como iríamos nos casar era óbvio que não podia pedir um quarto separado, então apenas analisei o cômodo com uma decoração de madeira rústica e lençóis floridos em tons verdes e rosa chá.

— Aqui é meu presente! — ela estica uma coberta que pelo visto era caseira.— Essa é a manta da fertilidade, irá te trazer muitos bebês!

No mesmo instante que ela falou fertilidade e bebês, eu joguei a manta em meu assistente, mesmo que eu não fosse capaz de fertilizar, era melhor previnir e não me infectar.

— Bom, vocês são um casal homossexual então acho que isso significa que vocês vão ter muito sexo e bebês para adotar.— ela explica pensando um tanto alto.

Senti um calafrio só de ouvir aquilo, o que ela tinha na cabeça? Pelo visto a loucura era de família.

– Iremos deixar vocês a sós.— ela sorri de ladinho me dando um tapinha e sai do quarto.

Passei as mãos no cabelo para me recompor e voltei a pose séria de sempre.

— Nem pense que vai dormir na mesma cama que eu.— avisei indo em direção ao local que iria dormir.

Ela era macia, um colchão muito bom e confortável, eu adoro essas casas de rico, só odeio eles e seus nojos, tudo bem que até agora a família Jeon não deu indícios de serem idiotas, só meio loucos.

Depois que arrumamos as malas no guarda roupa, eu fui tomar banho enquanto Jungkook improvisava sua cama feita de lençóis, cobertores e edredons.

A pior merda que fiz foi trazer apenas calças sociais e algumas jeans, achei que ficaria no hotel então planejei dormir como geralmente dormia, cueca box e camisa.

Ok Taehyung, tudo que você precisa é chegar na cama sem ser visto.

— Jeon, não é pra você...— abri minimamente a porta tendo a visão de meu secretário já dormindo serenamente em sua cama improvisada.

Vendo que ele já dormia, apaguei a luz do banheiro e fui em direção a minha cama com um pouco mais de calma.

A luz do abajur ajudou a chegar na cama com tranquilidade e assim me ajeitei para dormir.

— Que abundância em, senhor Kim.— ouvi sua voz e logo em seguida sua risada provocativa.

Ele estava acordado? Meu Deus!

— Quieto garoto! — joguei um dos travesseiros que ali estavam nele.

— Se você for dormir assim todo dia eu até posso me casar com você verdadeiramente.— continuou a me provocar.

— Nem em sonho, seu escroto! 

— Bundão.— não sei se era um insulto ou ainda uma provocação pelo tamanho da minha bunda.

O que há com ele? Quando tomamos tanta liberdade assim para ele falar da minha bunda? Hm, vai ver foi o beijo, se ele achar que somos amiguinhos por causa disso eu me mato.

— Vai dormir menino.— murmurei desligando a luz do abajur.

O silêncio se instalou no cômodo que agora estava escuro, eu pude finalmente me preparar para descansar meu corpo daquele dia exaustivo.

— Aliás eu sou seu hyung, então não existe nenhum meninão aqui a não ser o meu pau.

Moleque nojento.




















Espero que tenham gostado.

Até amanhã.

Beijos da Day!

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