You're not a Sour Wolf

By tompadackles

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Depois de Stiles ter salvado Derek na piscina, alguma coisa mudou entre os dois, Derek passa a tratar Stiles... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30

Capítulo 20

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By tompadackles

Pov's Stiles

Quando cheguei na sala meu pai estava guardando a arma e conversava com Derek.

- Oi! – Eu disse levantando a mão meio sem jeito.

- Oi filho... – John suspirou. – E o que eu falei sobre Derek vir aqui a noite quando eu não estou?

- Eu... – Suspirei, mas não tinha nenhuma desculpa para dar. – Desculpe pai.

- Na verdade, Stiles não sabia que eu vinha. - Derek explicou. - Ele tinha passado o dia sem falar comigo e vim ver se estava tudo bem, desculpe se quebrei alguma das suas regras Sr. Stilinski. – Derek pediu e meu pai pareceu pensar um pouco e estalou a língua.

- Ah, está tudo bem, vou deixar passar dessa vez, mas enfim Stiles, eu vou tomar um banho e sair... - O xerife hesitou por alguns momentos e suspirou. -  Tenho um encontro. – John falou e foi em direção das escadas.

- Encontro com quem? – Perguntei e aposto que meus olhos brilharam e ele revirou os olhos, Derek fez o mesmo.

- Sra. McAll. – Meu pai deixou sair em um tom normal e desinteressado.

- VOCÊ E A MÃE DO SCOTT?! – Gritei e ele revirou os olhos de novo e fez uma cara quase me implorando para eu me calar. – OK, eu faço perguntas outra hora! – Soltei e ele fez cara feia pra mim. – Ah qual é? Você sabe que eu vou fazer!  - Soltei e dei de ombros e ele suspirou e subiu. Quando virei Derek estava com uma sobrancelha arqueada. – Oi... – Falei.

- Stiles... – ele se aproximou. – Como você é escandaloso! – Derek rosnou isso e me deu um selinho.

- Eu sei! - Confessei e eu me aproximei do ouvido dele. – Derek? – ele fez "hum?" – eu... hoje... nós podemos? – Sussurrei e senti a respiração quente dele no meu pescoço.

- Seu pai disse que não me quer aqui à noite quando você está sozinho e ele vai sair Stiles. – Derek falou mecanicamente.

- Quem disse que eu quero fazer aqui em casa? – Ofereci ele levantou uma sobrancelha.

- Estou ouvindo! – Derek falou dando um sorriso safado.

- Você já fez sexo no carro? - Perguntei e Derek me encarou.

...

Pov's Isaac

Brett e eu finalmente tínhamos feito sexo, a dica do Stiles ajudou. Depois ficamos conversando na cama, nus, Brett me olhava e fazia um carinho no meu rosto.

- Amor, você está bem? Não acha que fomos muito apressados? – Brett perguntou preocupado e às vezes essa preocupação excessiva dele me cansava.

- Ai Brett! - Soltei. -  Sim, eu estou bem e não, não acho que fomos apressados, eu sou um lobisomem tudo em mim é ampliado e isso inclui a minha líbido, na verdade eu estava enlouquecendo de vontade pra falar a verdade. – Admiti e ele relaxou.

- Desculpe Isaac, eu não tinha pensado dessa forma, mas quero que saiba que eu também queria fazer há muito tempo, eu só acho você tão puro que... - Ele começou.

- Brett eu não sou virgem!– Interrompi e suspirei e ele continuou me olhando sem alterar sua expressão. – digo, eu não era virgem antes de fazermos sexo também. - Adicionei.

- Sim, tudo bem! – Brett me garantiu e os olhos dele continuavam brilhando para mim. – Eu imaginava que não fosse, pra ser sincero. – Ele admitiu e eu o encarei, não sabia se eu devia ficar ofendido com aquele comentário, mas o que ele disse depois foi o que me impressionou: – Foi com Scott não é? O Seu primeiro? - Ele suspirou.

- Como você sabe? – Perguntei confuso e com minha cabeça à mil.

- Kitsunes da florestas podem sentir a energia dos extintos e tudo que é ligado ao sentidos mais primais, tudo que é ligado às nossas raízes como seres humanos. - Brett explicou. - E às vezes podemos absorver informações se ficamos muito próximos de alguém e o nosso primeiro ato de amor é sempre marcante então pude sentir, desculpe se isso é assustador, mas eu não posso controlar ainda. - Ele admitiu eu abri a boca tentando processar tudo aquilo, ele leu minhas memórias, depois ele levantou, ele estava nu ainda.

- O que mais você pode sentir? – Perguntei... exigi na verdade e ele suspirou enquanto vestia uma cueca.

- Coisas ligadas aos extintos básicos de sobrevivência: Fome, sede e algumas emoções como medo e raiva e também quando alguém tem uma descarga de adrenalina e claro quando alguém quer... se reproduzir por assim dizer! – Brett soltou e puxou o lábio para um lado.

- Então você sabia que eu estava com vontade de transar com você? – Perguntei e ele assentiu. – Mas por que não tentou nada se sabia que eu queria?

- Isaac, eu aprendi a separar extintos de vontades e escolhas: extintos são impensados, só porque alguém quer desesperadamente fazer sexo não significa que ela possa pegar o primeiro que passa na rua e transar com ele, temos uma mente racional, então normalmente ignoro os desejos sexuais das pessoas, porque muitas vezes é o que o extinto quer, mas não o que a pessoa quer realmente. Você podia querer fazer sexo, mas não se sentir emocionalmente pronto ou várias outras razões, às vezes as pessoas tem um extinto de comer doce, por exemplo, mas racionalmente elas podem não querer porque estão de dieta, não comer é uma escolha racional, se fossemos levados só pelo o extinto, bem... o mundo seria o caos, então normalmente eu ignoro o que eu sinto nesses casos, até porque quando eu conseguir controlar eu vou manter isso desligado, não gosto de ficar sentindo o que se passa no corpo das pessoas, não pense que sou uma pessoa invasiva. – Ele suspirou e parecia tão sincero e depois ele voltou para a cama e me abraçou.

- Desculpe Brett! – Falei e ele beijou meu peito nu, acho que significa um tudo bem. - Nós lobisomens sabemos quando alguém mente e podemos sentir as emoções das pessoas, não só medo e raiva como você, mas alegria, tristeza, felicidade... amor... – Admiti e ele sorriu pra mim. – Eu sinto o amor que você tem por mim...

- E você me ama Isaac? – Brett perguntou olhando fundo nos meus olhos, quando eu fiquei em silêncio ele me deu um selinho. – Ou você ainda ama o Scott?

- Eu... Eu gosto muito... - Gaguejei - Gosto muito de você. - Estabilizei a minha voz. - Mas é difícil dizer quando é comigo mesmo, é mais fácil saber o que os outros estão sentindo. –Conversei e Brett ficou com o olhar perdido por alguns instantes, depois voltou a me olhar.

- Eu sei que eu amo você Isaac! Não é difícil saber essas coisas...– Brett explicou, mas falou em um tom normal, não parecia uma cobrança por amor, parecia uma cobrança por uma resposta, uma explicação.

- Eu estou apaixonado por você Brett, mas não sei se é amor... – Confessei vencido e ele se soltou do nosso abraço e foi pro outro lado da cama, dessa vez eu estava muito agitado para saber o que ele tinha sentido.

- Conte-me o que aconteceu entre você e Scott... – Brett pediu e eu suspirei e hesitei ficando em silêncio. Brett suspirou. - Tudo bem, desculpe, eu não tenho esse direito de exigir que você me conte algo... - Brett lamentou e ia levantado, mas eu segurei ele.

- Eu... eu vou contar... - Soltei e comecei antes dele ter chance de me interromper. - Bem tudo começou quando eu passei uns tempos na casa dele... – Contei toda a historia até o dia em que fizemos sexo na casa dele e a mãe dele nos pegou, quando terminei Brett parecia transtornado, com raiva, raiva não, ódio! – Ei... Brett! – Chamei e ele continuava parado como uma pedra, na verdade ele parecia uma árvore, eu sentia uma energia forte, antiga, de uma floresta.– Brett tudo bem? - Falei de novo e ele me olhou com os olhos vermelhos, vermelhos de ódio.

- Não.. – Brett falou tão baixo que eu precisei da minha audição de lobo para ouvir, eu ia tentar falar algo, mas ele me interrompeu. – NÃO! – Dessa vez ele falou alto e tocou meu rosto como se procurasse algum machucado, algum ferimento, os olhos dele se moviam rápido, procurando por algo em mim. – Ele fez isso com você? Ele fez isso com você, meu amor? - Brett falou cada palavra com uma emoção forte e com a respiração pesada.

- Brett calma... - Comecei a ficar nervoso, Brett estava... nunca vi ele assim. -  Já passou! –  Eu tentei e o abracei, mas ele não correspondeu meu abraço, meu nervosismo subiu de nível, meu coração bateu mais forte, fiquei preocupado, minhas mãos começaram a tremer. E se acontecesse uma tragédia?

- Não Isaac! - Brett trovejou. Meu nervossimo aumentou, Brett se soltou do meu abraço e levantou. - Ele fez isso com você! - Brett anunciou - Você é a pesoa que eu mais amo neste mundo, eu poderia ter esperado por você por séculos e te encontrei logo e eu não vou permitir que te machuquem nunca, nunca sem lutar, eu daria minha vida por você! – Brett arumentou e bateu no peito como se tivesse algo dentro dele depois ele tocou meu rosto. – não acredito que aquele filho da puta fez isso com você. Você é a pessoa mais linda e pura desse mundo. - Em outro momento eu teria ficado vermelho, mas eu só fiquei mais nervoso, estava difícil de respirar.

- Brett! – Eu gaguejei e eu peguei o rosto dele que estava vermelho. – Hey! Eu estou aqui! Tá vendo? - Falei, eu tinha impressão que ele não estava mais ali, cego de raiva, raiva não, ódio! -  Nós estamos juntos e já passou e...

- Meu sol! – Ele interrompeu e beijou minha mão. – Eu não posso deixar isso passar, nem com você me pedindo! – Brett reportou e e vestiu alguma roupa e saiu do quarto.

- Ei para onde você vai? – Tentei chamar, mas ele já tinha saído, meu coração talvez fosse sair explodir meu peito, eu senti que Brett estava muito sério, eu senti gosto de sangue na boca. Me apressei em vestir minha roupa, mas ele já tinha saído, percebi que a planta que ele mantinha na janela tinha secado, quando olhei para o jardim tudo tinha secado, nem uma só lamina de grama estava viva, aquilo era a raiva de Brett? Raiva não, ódio! 

Quando desci as escadas ouvi apenas um arrastar de pneus se fosse um outro carro o motor teria feito um barulhão, mas os carros de luxo dos Talbot não faziam barulho. Eu já sabia pra onde ele ia.

- Isaac... - Alice me chamou embasbacada, olhando para o Jardim com os olhos arregalados. -  Por que Brett saiu daquele jeito? – Ela exigiu e colocou a mão no coração preocupada e ainda estava de camisola.

- Eu acho que ele foi bater no meu ex... – Soltei um suspiro, com o nervosismo escalando dentro de mim e ela arregalou os olhos. 

- Não, Brett não faria isso, ele é sempre tão controlado... – Alice começou, mas ela olhou para o jardim e respirou fundo. – Você sabe para onde ele foi? - Ela soltou e eu assenti, ela pegou chaves de um carro. - Então vamos atrás dele!

Alice subiu rapidamente para se vestir e quando voltou nós fomos para a garagem e pegamos o carro dela, uma Ferrari vermelha, para alguém que gosta de velharias ela tinha um bom gosto para carros.

- Por que ele ficou tão irritado? - Ela exigiu e eu não ia conseguir contar a história toda.

- Meu "ex"... – Comecei e fiz aspas no ar. – Que nem chegou a ser isso, transou comigo depois me colocou na rua por assim dizer e gritou comigo, me chamou de nomes horríveis. – Abracei meu corpo e ela arregalou os olhos e jogou a cabeça para trás.

- Nossa, imagino que isso é o resumo da historia e já é de se revoltar, imagino que ouvindo a história toda ele ficou transtornado, certo? – Eu assenti. – Acredito que podemos chegar antes dele na casa do tal garoto, afinal ele vai pedir informações para as árvores e vai demorar e você sabe onde é? Temos que evitar uma tragédia, Kitsunes não são boas em perdoar quem machuca os companheiros de almas deles. – Ela explicou e eu assenti, depois me toquei do que ela tinha dito.

- Ele fala com arvores!? – Perguntei ela assentiu. – Essa noite pode ficar mais estranha?

- Eu sei curar as pessoas, posso voar, sei controlar as emoções das outras pessoas e também posso fazer meu corpo brilhar! – Alice soltou com um rosto impassível e eu olhei boquiaberto pra ela. – calma eu só queria distrair você. Eu nunca tinha visto Brett assim com tanta raiva. - Alice comentou.

- Raiva não...- Tremi. - ódio!

Alice tremeu também e acelerou. Depois de um tempo alcançamos a casa do Scott, mas Brett já tinha chegado...

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