Depois de deixar Sofia em casa e me certificar de que ela não fugiria. Fui com tudo pra cima da maldita bruxa. Me transformei e deixei Alex no comando. Foi tão fácil encontra-la.
Depois de arrancar seu pescoço, a queimei. De quebra ainda contei com a ajuda do sogrão. Pra quem não caçava fazia tempo até que ele se saiu bem.
O vi ligar pra Sofia e conversar com ela. Escutei tudo. Minha audição privilegiada me permite ouvir extremamente bem. Ouvi quando ela desconversou sobre o celular.
Quando chegamos na casa de Sofia, ela ainda não tinha chegado. Mas, em pouco tempo, pude sentir o cheiro de chocolate com morangos. O cheiro dela é profundamente forte. Muito mais forte do que uma loba no cio.
Tony: Sua companheira está chegando. - Olhei pra ele e percebi quando ele cheirou o ar.
Josh: Você consegue sentir o cheiro dela? Qual é?- Perguntei pra saber se era como eu sentia. Já tremia de ódio. Que porra!
Tony: Me perdoe. Não quis causar mal está alfa! - Percebi que ele estava preocupado com a minha reação.
Josh: Responde caralho. - Já estava me levantando.
Tony: Morangos e chocolate. - Queria mata-lo. Meus olhos ficaram vermelhos e então meu sogro logo tentou me acalmar.
Miguel: Minha filha é uma fada lúpus completamente pura. Todos sentem seu cheiro. Até os humanos. Por isso que dei o colar a ela. - Me lembrei do dia que a encontrei. E só a encontrei porque estava sem a merda do colar.
Josh: Todos podem sentir o cheiro da minha mulher!!! - Escutamos o clique da porta sendo aberta e ela entrando.
Primeiro, olhou pra todos e cumprimentou. Depois subiu rapidamente. Ela estava nervosa. Percebi pelas batidas do seu coração. Não perdir tempo, fui correndo atrás dela como o cachorro que eu sou. Queria beija-la, aperta-la em meus braços. Senti que ela não havia fugido. E também mamar um pouquinho naqueles melões. É incrível que apesar de grandes são tão firmes, redondinhos, perfeitos! Sei que devem está cheios.
A beijei com fúria depois que ela saiu do banheiro e se vestiu e apesar dos protestos ainda mamei um pouquinho.
Ela trouxe comida do restaurante e nos serviu. Eu estava faminto. A comida era esplêndida. Minha mulher é gostosa e perfeita. Não vejo a hora de fuder sua bucetinha.
Josh: Aqui. Quero você perto de mim. - Bati na cadeira próxima a mim, porque ela se sentou o mais longe que pôde de mim.
Sofia: Está bom aqui. E só estou beliscando. Já almocei. - Nem me olhava. Isso me enfureceu.
Josh: Vem aqui agora. - Meus olhos mudaram de cor rapidamente.
Sofia: Pronto, já acabei. Papai vou subir pra organizar umas coisas. - Me ignorou completamente.
Miguel: Precisamos conversar. - Se olharam cúmplices e aquilo me incomodou.
Depois do almoço resolvi ir atrás dela e então a vi entrar no escritório do seu pai e não ouvi uma única palavra. O que será isso. Será que essa porta tem algum feitiço.
A curiosidade falou mais alto e resolvi bater. Escutei um farfalhar semelhante ao de papéis e então meu sogro abriu a porta.
Miguel: Sim. - Estava com o semblante caído como se estivesse chorando.
Sofia: Papai vou subir pra organizar as minhas malas. - Saiu sem me olhar. Vou pôr ela no seu devido lugar.
Josh: Se quiseres, podes vir conosco Miguel. - Ele me olhou com lágrimas nos olhos.
Miguel: Agradeço muito. Vou só visita-los. - Não acreditei em nada. Minha intuição gritava que ele fará tudo pra tirar Sofia de mim. Mas, isso nunca vai acontecer. Ela nunca sairá do meu lado.
O cheiro dela está por toda parte. Isso me acalma. Subi as escadas de dois em dois degraus entrei no quarto dela. A encontrei fazendo suas malas cheia de melancolia.
Josh: Vocês nunca viveram em uma alcatéia? - Fechava uma das malas.
Sofia: Não. Nunca! - Havia um jarro cheio de flores perto da janela e eu pude perceber que nunca tinha visto nada parecido. Elas eram multicoloridas e cheirosas.
Josh: Essas flores são diferentes de todas que já vi. Foi você que as criou. - Queria ver seus poderes em ação. Afinal nunca tinha visto uma fada.
Sofia: Sim. - Mais um monossílabo. Bufei. Ela estava me evitando.
Josh: Se apresse. Falta pouco pra partirmos. - Falei já saindo do seu quarto.
Ao sair pro jardim, percebi que havia um pequeno pomar com árvores baixas cheias de frutas. Tony estava comendo figos quando o vi. Tudo era limpo. Bem podado. Minha fadinha caprichava em tudo. Será que ela vai ressuscitar o velho jardim da mansão suprema? Meu jardineiro já tentou de tudo. Mas, aquelas flores parecem sem vida.
Tony: Já deixei tudo organizado. Só falta meter o pé.
Josh: Sim. Não vejo a hora de voltar. Ainda mais agora com Sofia. - Ele me olhava com malícia. Esse porra é folgado mesmo!
Em poucos minutos nos despedimos do pai de Sofia e dos funcionários do restaurante que vieram se despedir dela e partimos pra outra cidade, pegar o jatinho e finalmente chegar em casa.
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Sofia: Onde fica sua alcatéia. - Me perguntou timidamente quando estavamos acomodados no jatinho.
Josh: No meio do parque nacional de Nova Jersey. Uma pequena fortaleza. - Ela me olhou com a pupila dilatada. Deve está pensando no quanto vai ser difícil pra fugir de lá.
Sofia: Existem muitos lobos morando lá? - Finalmente sem monossílabos. Já que estávamos em poltronas de frente uma pra outra, coloquei minhas mãos em suas pernas.
Vi seus pelos eriçarem e gostei de como seu corpo reagiu ao meu toque.
Josh: Sim. Cerca de 500 famílias. Não é bom ter alcatéias muito grandes porque senão não haverá muita caça. - Me aproximei um pouco mais.
Sofia: Certo. - Seu semblante estava reflexivo e eu me concentrei no subir e descer da sua respiração. Estava tão perto.
Percebi que ela não usa roupas mostrando quase nada. Sempre ponderada e nessas poucas ocasiões que a vi, nunca usava decote. Escondia sempre meus melões. Sim meus!
Ainda bem que era só baixar a blusa. E foi o que eu fiz!