Kareem - Série Hotel Cassindr...

By AlessandroFonsseca

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Alguns meses se passaram desde a morte do Grande-líder Theodoro Karemi Yawopã, que, deu sua própria vida para... More

Capítulo 01
Capítulo 02

Prólogo

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By AlessandroFonsseca

Ilha de Fernando de Noronha – Dias atuais.

— Julian... o que disse?

— Enzo.... Seu pai pode estar vivo!

— Julian, isso não é brincadeira a se fazer para mim! Estou grávido!

— É sério! Recebemos informações que seu pai pode estar em qualquer ilha nesse momento. Os satélites localizaram um corpo ainda boiando na água sendo levado pela a maré em direção ao Rio de janeiro!

— Mas vocês não pegaram por quê?!

— Quando chegávamos no exato ponto onde o sonar apitava, não tinha nada!

Neste momento, o rei que havia sido proclamado há dois meses se levanta e vai em direção ao seu esposo. O segura pelos os ombros com um olhar de espanto misturado ao de esperança.

— Me diga, por favor, que vão continuar o procurando?

— Enzo....

— Eu não estou pedindo. Meu pai está vivo e eu vou encontra-lo.

— Enzo, por favor....

— Vai querer ir contra a palavra de seu rei, Julian? — seus olhos eram desafiadores, que liam o interno de seu alfa por completo ao desgrudar-lhe e encará-lo esperando uma resposta sua.

— Capitão Reinaldo!

— Sim, senhor!

— Chame todas as tropas, divida-as em grupos e as espalhem num raio de 60 quilômetros de diâmetro!

— Sim, senhor! Peço licença ao Rei Enzo Karemi Yawopã.

— Pode ir, Capitão Reinaldo. — o homem acenou com a cabeça e deixou-os a sós na sala de reuniões reais. Enzo o seguiu e logo depois trancou a porta. — Posso saber o porquê de você não querer seguir as minhas ordens, Julian?!

— Primeiro que eu sou o seu alfa. Segundo que não devo seguir às ordens de um ômega! Isso vai contra a ordem natural das coisas, meu amor!

Aquilo foi uma facada em seu coração. O rei respirou fundo com os olhos fechados, pensando em que resposta daria a seu esposo.

— Te ouvir dizer isso, é como receber uma facada no coração, Julian. Eu sou o rei....

— Mas nem por isso serei o seu súdito. Eu sou o rei também!

— Primeiro que rei não existe na minha tribo. É grande-líder. E nunca houve na história do meu clã algum alfa tomar a cadeira do ômega Grande-líder. Não será agora que isso irá acontecer. Comporte-se, Enzo.

— Comporta por quê?! Você é autoritário o tempo todo comigo! Manda-me o tempo todo procurar a merda do seu pai, que aquele bosta já está podre em algum lugar por aí, terminando de ser comido pelos os animais e você aí com merda na cabeça, achando quer ele "está vivo"! Acorda, Enzo! Acorda, porra! Seu pai morreu! Aceita! — ele berrou e logo percebeu a merda que tinha falado, ao perceber que lágrimas escorriam sem parar do rosto de seu ômega.

— Então é isso, Julian?! Eu sou autoritário?! — exclamou em meio as lágrimas correntes.

Percebendo a merda gigantesca que fez, tentou-se imerecidamente desculpar-se.

— Enzo, não era o que eu queria falar..... — tentou encostar em seu ômega, mas ele se esquivou.

— Sai, Julian. Pegue suas coisas e volte ao seu apartamento.

— É isso que você quer? Que crie seu filho sem o pai-alfa dele?

— E desde quando o meu filho tem um pai-alfa? Suma desse castelo ainda hoje. Meus advogados entrarão em contato.

— Por favor, Enzo! Não era o que queria falar! Me perdoa! — o segurou fortemente, virando-o, logo depois, grudou o corpo franzino com uma barriguinha de gravidez já começado a aparecer. Os olhos se encontraram novamente, então o corpo do ômega arrepiou-se sentindo as mãos másculas segurarem seu corpo pela a cintura e, depois, uma delas descer apertando uma das nádegas do ômega.

— Puta que o pariu... me possua.

— Então peça perdão pelo o que falou.

— Eu sou o rei. Sou eu quem dou o perdão. — segurou e puxou Julian pelo o colarinho, logo os olhos estavam mais próximos. — Agora ordeno que possua-me. Meu corpo está queimando de tesão por você.

— Sim, querida Vossa majestade. — o beijou grudando seu corpo em definitivo ao dele, depois foram se despindo até ficarem pelados. O médico pôs seu homem grávido em cima da mesa, abriu suas pernas e se pôs no meio delas. Puxou-o para si pelas as ancas e logo o penetrou enquanto ele apoiava seus cotovelos sobre a mesa de mogno.

A barriga já começando a inchar brilhava com o suor que escorria pelo o corpo.

A cada estocada era possível ouvir de fora os gemidos agudos do ômega.

Seu período fértil não havia parado, mesmo após a gravidez.

*****

— Onde meu filho está? — o rei Douglas Kareem, pai de Enzo chegara e estava à procura de seu filho para tratar das buscas a seu querido ômega.

— Na sala de reuniões, Vossa Majestade. Acompanha-me, por favor.

Os dois foram até a sala de reuniões, mas, antes, Douglas preferiu ir sozinho a sala.

— Podem voltar aos seus postos. É rápido o assunto. Não é nada sério. Só um pai que quer ver seu filho antes de ir para à busca de seu amor desaparecido.

— Sim, senhor. As suas ordens quando precisar.

— Obrigado. — deu um sorriso leve e os homens fardados deram às costas voltando aos cômodos principais do Castelo.

Respirou fundo e logo sentiu o cheiro de sexo. Logo ouviu os gemidos de seu filho e os grunhidos de seu genro Julian. Ficou constrangido, com a cara queimando de vergonha. Ainda achava seu filho uma criança ainda com um bebê em sua barriga.

Preferiu que eles terminassem o que estavam fazendo lá na sala de reuniões e foi esperar na sala ao lado. Pelos os gemidos cessaram ao entrar.

Alguns minutos se passaram, voltou ao corredor, quando viu Enzo e Julian saírem da sala de reuniões.

Os dois se assustam ao ver Douglas parado no corredor com uma cara séria.

— Pai?! Quando o senhor chegou? Ouviu alguma coisa?!

— Ouvi o quê? — se fez de desentendido. Não queria causar mais constrangimento ao casal a sua frente. — Filho, preciso falar contigo.

— Sim, pai. Pode falar.

— A sós. — encarou Julian que logo entendeu o recado e, quando ia saindo foi segurado pelo o braço de Douglas. — Cuidado rapaz. Você se livrou da prisão e da morte há dois meses, mas, porém, ainda estou de olho em você. — o soltou e ele tratou de sair logo dali.

— Pai! Ele não teve culpa disso! Para!

— Cale a boca, Enzo! Entra na porra da sala de reuniões! — o garoto prontamente obedeceu seu pai. Os dois entraram e sentaram-se.

— O que foi, pai?

— Vou sair e procurar seu pai Theodoro.

— Com qual pelotão? Quem ficará em seu lugar?! Pai, o senhor não pode se arriscar! Ainda pode ter reincidentes dos reinos opositores querendo nossas mortes!

— O dever do alfa é sempre proteger sua família. E eu vou fazer isso. Não é só por Theodoro. É pelo o nosso segundo filho. Não posso o deixar só por aí. Eu sinto que ele ainda está vivo.

— Mas pai... ele não deu sua vida para que eu e Alexei voltássemos a nossa?! E logo depois seu corpo transformou-se em milhares de borboletas? Pai.... — segurou suas mãos encarando seus olhos profundamente. — .... e se o pai Théo realmente estiver morto?

— Eu não aceito ele estar morto. Eu sinto ele vivo a cada dia dentro de mim!

— Eu também sinto, pai. Mas isso que nós sentimos é saudades dele.

— Já disse, Enzo! Eu não aceito! Seu pai Theodoro está vivo!

— Há dois meses, pai! Há dois meses não encontramos nada! Nem em terras firmes no Brasil e nem ao redor desse arquipélago! Nada! — levantou-se. — Custa aceitar que ele morreu?!

— Você não sabe o que é sentir o seu companheiro vivo todos os dias. Mesmo que sua ligação e o mundo compartilhado estejam desligados, eu ainda o sinto. Eu sei que ele está vivo! Nem que eu vá para os quintos dos infernos, o acharei! E não vai ser você que vai me impedir!

— Pai! Eu não aceito que você vá! Eu ordeno que não vá! É perigosos demais e isso está encerrado!

— Quem é você seu bostinha pra me dizer o que devo ou não fazer? Só vim comunicar-lhe da missão que estarei cumprindo. O reino dos Kareem, a partir de hoje está sob sua responsabilidade.

— Como assim, pai?! Não posso reinar sobre duas ilhas!

— Pode e vai! Você é a única pessoa a quem confio para tal responsabilidade! Não se preocupe. Eu sei me cuidar.

— Pai....

— Está decidido, filho. Sairei ainda hoje com o meu barco à noite. Procurarei até encontra-lo.

— Por favor....

— Enzo, por favor, não insistas mais. Preciso encontrar. É o amor da minha vida com um filho meu em sua barriga. Preciso que o irmão dele tome as rédeas dos dois reinos a partir de agora.

— É isso que o senhor realmente quer? — sua voz saiu chorosa.

— Sim. A partir de agora, você manda nas Ilhas Redonda e de Fernando de Noronha. O clã Kareem deve obediência ao Rei Enzo Karemi Yawopã Kareem I.

O filho de Douglas o abraçou fortemente.

— Então se cuida pai. Por favor.

— Não se preocupe, filho. Papai vai ficar bem e vai encontrar seu papai-ômega. — aconchegou seu filho com o neto em sua barriga em seus braços fortes.

— O senhor está levando mantimentos pelo menos?

— Sim. — desgrudou-se dele. — Estou indo, Enzo. Mas antes, tenho algo a dizer. — o encarou segurando a porta da sala de reuniões. — Não fodem mais sala de reuniões. Façam isso no quarto de vocês dois. Ainda bem que só foi eu que escutei vocês dois naquela transa "selvagem" aqui dentro desta sala. Tchau, filho. Mandarei recados em breve. Não se preocupe. — deu às costas a ele, deixando o jovem rei com um constrangimento enorme de saber que seu pai havia escutado seus gemidos intensos enquanto recebia as estocadas vigorosas de Julian em sua bunda. Que, aliás, havia crescido consideravelmente depois de seu despertar. Era um objeto de desejo de seu esposo todos os dias, quando fodiam embaixo do chuveiro, na cama, no closet e na sala de reuniões.

*****

   

Oi meus queridos leitores! Como estão?! 

O que acharam?! 

Aguardem os próximos capítulos!

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