Bella
Pouso a pesada caixa de cartão com algumas das decorações de Natal que guardo, realizando também a complicada missão de não deixar o telemóvel cair, visto que Riley fizera questão de ter esta conversa comigo agora.
- O Calum tentou beijar-me e eu recusei. Eu recusei um rapaz, Bella. - a voz de Riley soa um tanto desesperada e não evito rir à sua reação.
Observo atenciosamente a árvore de Natal, ainda sem as respetivas decorações, pensando se o local onde se encontra é o melhor. Adoro esta época do ano. Adoro decorar a casa, apesar do trabalho e da desarrumação que causa. Adoro comprar presentes, receber também e sou apaixonada pelas músicas natalícias.
- Já não falo com ele há dois dias... Dois dias! Eu não sei porque é que o rejeitei, sinceramente. - a minha melhor amiga continua com as suas lamentações. - Eu queria beijá-lo.
- Então diz-lhe isso... - respondo simplesmente e posso jurar que Riley revirou os olhos a tal conselho. - Desculpa o meu entusiasmo, mas estou a meio das decorações de Natal.
- Eu não sei... Eu gosto do Calum, ele é um ótimo amigo e adoro falar com ele.
- Tens uma paixoneta por ele. Eu sempre apostei em vocês como um casal, parece um sonho tornado realidade!
Carrego o caixote até à árvore, vasculhando todas as fitas, bolas e luzes de Natal que guardo. Sento-me no chão e respiro fundo, incapaz de continuar a minha tarefa enquanto Riley conversa comigo.
- Isto pode ser apenas uma fase, não fiques com esperanças. Podemos mudar de assunto? Estou a ficar deprimida com esta conversa. Tens a certeza que queres apenas um simples convívio para o teu aniversário. Ainda tens o dia de hoje para mudar de ideias.
Com cuidado, coloco Snowball no meu colo, acariciando o seu pêlo. É o primeiro Natal que vamos passar juntos, ele será, sem dúvida, uma boa companhia nesta época festiva.
- Tenho a certeza absoluta, Riley.
- É o teu vigésimo terceiro aniversário, Bella. Tem de ser especial!
- Dizes isso todos os anos. - comento com uma gargalhada. - Se me arranjares um bolo, será o melhor aniversário que alguma vez terei.
- Tratarei disso. Pronto, agora vou deixar-te com as tuas decorações. Talvez ligue ao Calum, talvez. Vá, beijinhos para ti e para o Snowball e aproveita o teu último dia com vinte e dois anos.
Despeço-me de Riley e sorrio ao pensar na sua situação. Espero realmente que ligue ao Calum e, quem sabe, não seja ele o seu presente neste Natal. Desejo também que a minha melhor amiga não esteja com ideias de alterar os planos para o meu aniversário. Quero algo divertido, mas nada em grande.
O toque da campainha, impede-me de continuar com o meu trabalho. Corro até à entrada e abro a porta, tendo em atenção Snowball, não irá ele fugir de novo.
- Olá, Belz... - Luke cumprimenta, sorrindo. - Já alguma vez te disse que adoro ver-te de pijama?
- Não... Aliás, esta é a primeira vez que me dizes algo agradável. Entra. - afasto-me, dando entrada ao meu vizinho.
Levo-o até à sala, onde me encontrava há momentos atrás, e Luke não hesita em segurar Snowball nos seus braços quando vê o mesmo. Volto a ocupar o meu lugar ao lado da árvore e vasculho a caixa dos ornamentos, na esperança de encontrar as luzes natalícias. Após recuperar as mesmas, peço a Luke que as ligue à tomada mais próxima. Ele assim o faz, mas as lâmpadas não dão sinal de vida, para minha infelicidade.
- Acho que estás com sorte, e eu também... - Luke comenta e caminha até minha, estendendo-me a mão. - Queria a tua ajuda para me ajudares a comprar as decorações, visto que é o primeiro Natal que passo na minha própria casa e agora, tu precisas de luzes, o que significa que terás a minha companhia nas compras.
- Preciso apenas de dois minutos para me trocar. - aviso antes de deixar o rapaz sozinho.
**
Esta é a época onde a procura pelos presentes de Natal começa, desse modo, o centro comercial encontra-se num completo caos. As filas intermináveis para as caixas de pagamentos e a confusão na entrada do edifício, onde os pais seguram os filhos pela mão, enquanto sorriem e esperam impacientemente por uma foto com o Pai Natal. É sempre uma época mágica para as crianças!
- Já escreveste a tua carta ao Pai Natal, Belz? - Luke questiona com um sorriso brincalhão nos lábios.
Abano a cabeça afirmativamente e agarro o seu braço, ficando assim mais próxima dele no meio de todas aquelas pessoas.
- Pedi um vizinho novo.
Luke observa os nossos braços entrelaçados e solta o seu, tossindo ruidosamente. Mordo o lábio, desviando o olhar para o chão.
- Eu não me importo que agarres o meu braço, mas... - o rapaz tenta explicar, mas rapidamente o interrompo.
- Eu sei, não te preocupes.
Continuamos a caminhar, lado a lado, agora sem algum tema de conversa, tornando tudo mais aborrecido.
- Queres mesmo um vizinho novo? - Luke questiona, finalmente quebrando o silêncio. Balanço a cabeça negativamente e ele sorri. Já me habituei a Luke (até demais), seria esquisito se algum desconhecido ocupasse o seu lugar.
Luke recolhe um saco de tecido à entrada da loja, onde colocará todas as peças e produtos que necessita.
- Então, árvore já tenho. A minha, e tão adorada mãe arranjou-me uma. - o rapaz esclarece observando o espaço á sua volta. Algo capta a sua atenção e os seus pés deslocam-se rapidamente até lá.
Solto uma gargalhada quando Luke atira o seu corpo para um sofá, que a julgar pelo seu aspeto, parece ser bastante confortável. Sento-me a seu lado, confirmando as minhas suspeitas sobre do sofá.
- É suposto estares a fazer compras. - lembro Luke e este finge um ar cansado.
O jovem sentado a meu lado, levanta-se e ajuda-me a realizar a mesma ação. Após localizar as decorações de Natal, ambos seguimos até lá e começamos com a complicada escolha dos enfeites.
- Eu gosto das bolas vermelhas, mas também das douradas. - Luke mostra a sua indecisão perante a escolha das decorações.
- Leva as duas. Ou então, aquelas estrelas douradas, ao invés das bolas.
- Eu não consigo levar a palavra bolas a sério. - gargalha e coloca duas caixas de plástico dentro do saco. - E gosto da ideia das estrelas. Precisamos de outra para o topo da árvore e quero algumas fitas.
Luke confirma quando lhe mostro umas fitas encarnadas e deito-as cuidadosamente para dentro da bolsa de tecido. Aponto para uma estrela dourada e o rapaz retira-a das prateleiras mais altas, sem alguma dificuldade.
- Já tens as tuas luzes e eu as minhas. Já tenho as minhas bolas... Desculpa, não evitei! - o rapaz controla o seu riso visto que nos encontramos numa loja amontoada de gente.
- Deixa de ser uma criança! - dou-lhe um leve encontrão. - Já temos tudo.
Avançamos até às caixas de pagamento onde esperamos longos minutos até finalizar a compra dos produtos. Luke oferece-se para levar o meu saco com as luzes de Natal e entrego-lhe o mesmo.
- A Riley falou contigo sobre amanhã? - questiono e Luke nega, olhando-me curioso. - É o meu aniversário, vou ter uma pequena festa em minha casa. Não é bem uma festa, algo parecido.
Luke para de caminhar, bloqueando a passagem a algumas pessoas. Afasto-o do caminho e ele pousa os sacos no chão, cruzando os braços.
- Porque é que o eu não sei que o teu aniversário é amanhã? Bella... Como é que irei deixar Boerum Hill e encontrar outro sítio para viver em Brooklyn? - o rapaz brinca e sorrio.
- Eu quero que apareças na minha festa falsa. E um novo vizinho é para o Natal, sem mistura de presentes.
Luke recolhe os sacos do chão e esboça um pequeno sorriso.
- Terei o maior prazer em comparecer na tua festa falsa. Agora não sei o que comprar para ti!
- Esse problema já não é meu. - rio, continuando a caminhar até à zona de restauração.
Apesar da confusão, não foi difícil encontrar uma mesa livre para ocupar. Luke, mais uma vez se voluntaria para pedir as bebidas quentes.
- Suponho que queiras um café... - começa e assinto. - Posso pagar-te o mesmo e utilizá-lo como a tua prenda?
Aviso-o mais uma vez que a escolha do presente está nas suas mãos. Ficarei contente independentemente do presente que me ofereça.
Luke deixa-me sozinha e aguarda na fila para fazer os nossos pedidos. Retiro o telemóvel da minha mala e verifico uma chamada perdida de Ashton. Rapidamente marco o número do meu namorado, à espera de alguma resposta.
- Bella, como estás? - ouço a sua doce voz do outro lado da linha.
- Ashton, peço desculpa não ter atendido. Estou bem, e tu?
- Melhor agora. Onde estás? - desvio o meu olhar para Luke que agora tirava, desajeitadamente, da carteira umas quantas moedas para pagar os cafés.
- No centro comercial. - esclareço e Luke aproxima-se da nossa mesa, segurando firmemente os dois copos de cartão. - Com o Luke.
O rapaz dos cabelos loiros pousa os dois copos na mesa e ocupa o lugar à minha frente, perguntando com quem é que me encontro a falar.
- Com Luke? - Ashton parece surpreendido e não o julgo por tal.
- Sim. Precisava de luzes de Natal novas, e Luke necessitava de ajuda para comprar as suas decorações...
- Tu estás a fazer compras com o Luke? Isso é estranho... - Ashton solta uma pequena gargalhada nervosa. - Liga-me quando conseguires. Adeus.
Ashton termina a chamada antes que me conseguisse despedir. Volto a guardar o aparelho e envolvo o copo de café com ambas as mãos, aquecendo as mesmas.
- Era o Ashton, não era? - Luke questiona. - Era melhor teres dito que te encontravas sozinha.
Encaro o rapaz, suspirando pesadamente.
- Acho que Ashton merece saber a verdade pelo menos uma vez! - murmuro. - É apenas uma saída.
Luke inclina o seu corpo para a frente, aproximando-se de mim. Encaro-o e este dá um pequeno sorriso.
- Não vamos ter esta conversa agora. Tudo o que eu menos quero é começar uma discussão contigo. Vá, bebe o teu café antes que arrefeça.
Assim o faço, acabando com a conversa. Terminamos as nossas bebidas em silêncio e sou apanhada de surpresa quando Luke agarra o meu braço, avançando rapidamente pelo meio da multidão.
Abrando o passo quando chego à entrada, onde algumas famílias ainda se encontram à espera de uma foto com o Pai Natal. Luke coloca-se no final da mesma e sinto-me um pouco embaraçada quando o senhor que apoia a sua filha nos braços nos olha de uma maneira desconfiada.
- Odeio silêncios entre nós. - o meu vizinho admite e a sua mão alcança discretamente a minha. - Agora podes fazer o teu pedido.
- O espírito natalício está a deixar-te demasiado simpático. - gargalho e observo Luke por breves momentos. Fica ainda mais bonito quando sorri.
A minha mão só se distancia da sua quando a nossa vez chega. O senhor das barbas brancas e bochechas rosadas, tão conhecido da nossa infância, cumprimenta-nos alegremente. Dois rapazes, com alturas demasiado altas para serem duendes, acenam-nos também e um deles prepara a máquina fotográfica.
Com alguma dificuldade e entre gargalhadas, sento-me num dos braços da poltrona do Pai Natal que, surpreendentemente, não se mostra desconfortável com os dois jovens com idade suficiente para perceberem que atividades como estas são destinadas a crianças.
- Vocês já são bem pesadinhos... - solta uma gargalhada grave. - Então quais são os vossos desejos para este Natal?
- Bem... - Luke começa. - Quero um novo emprego e sucesso para a minha banda.
- Para isso também precisarei da tua ajuda, meu jovem. E tu? - pergunta-me.
- Quero neve, uma cama maior... Hm... E quero que a banda dele tenha talento. Sucesso, aliás!
- Eu vou tentar, minha querida. - ri mais uma vez. - Feliz Natal!
Somos indicados por um dos "duendes" a olhar para a câmara e um flash dispara, magoando a minha visão. À saída, informam-nos sobre o local onde podemos levantar a foto e assim o fazemos.
- Estamos lindos! - Luke exclama, observando a fotografia. - Vou emoldurar isto.
**
Entro no apartamento de Luke e pouso a minha mala na entrada, assim como o casaco de lã. Caminho até à sala, encontrando o rapaz, já descalço, sentado no chão e espalhando todas as decorações ao lado da árvore de Natal.
- Vem, anda ajudar-me! - pede e sigo as suas instruções. - Enquanto acendo a lareira, vai colocando as luzes.
Abro a embalagem que guarda as lâmpadas e alongo as mesmas. O pinheiro já estava montado, livrando-me de uma tarefa bastante aborrecida. Envolvo os ramos da árvore com as luzes e, após realizar a sua tarefa, Luke liga as mesmas. Coloca em volta do seu pescoço uma das fitas encarnadas, e duas bolas vermelhas nas suas orelhas.
- Diva. - brinco e retiro a fita do seu pescoço, colocando-a no devido lugar.
Começamos a distribuir os enfeites pela árvore, alterando uma coisa ou outra. Luke pega na estrela e ausenta-se uns instantes da sala, voltando com a fotografia que havíamos tirado com com Pai Natal colada à mesma.
- Assim o pinheiro ficará ainda mais bonito. - anuncia, colocando a estrela no topo da árvore.
- Sem dúvida. - concordo admirando a árvore decorada com tão (pouco) esforço nosso.
Luke deita-se no sofá e afundo o meu corpo ao seu lado. A sua cabeça pousa no meu colo e afago os seus cabelos carinhosamente.
- Eu sempre decorei a árvore de Natal juntamente com os meus irmãos... Muitas vezes apenas brincava com os enfeites, enquanto eles tinham o trabalho. - conta, deixando transparecer um enorme sorriso. - E tu como é que passavas o teu aniversário?
Uma sensação acolhedora percorre o meu corpo, relembrando as boas memórias da minha infância. Sempre gostei de fazer anos no mês de Dezembro, principalmente devido à neve.
- Quando as ruas estavam cobertas de neve, brincava lá fora com as minhas amigas. Outras vezes, quando estava demasiado frio, a minha mãe preparava chocolate quente para todos, e cozinhávamos bolachas... Ou inventávamos jogos para nosso entretenimento até à hora do bolo. - acaricio a bochecha de Luke.
- Parecia ser divertido. Nunca consegui cozinhar bolachas, ficam sempre queimadas. É horrível! - ri e encara-me por breves instantes. - Volto já.
Levanta-se do sofá e desloca-se até ao corredor que dá acesso ao seu quarto, voltando com a sua guitarra acústica.
- Eu também gostava de cantar músicas de Natal. - explica e senta-se no chão. - Animava os jantares de família.
Dedilha a sua guitarra e começa a cantarolar o clássico "Let It Snow". Começo a acompanhá-lo, mesmo que as minhas capacidades vocais não sejam as melhores.
- When we finally kiss goodnight... Hm... Esqueci-me da letra. - declara, arruinando todo este momento musical. - Os 365 Dias do Ano deviam fazer um álbum de Natal.
- Ou talvez não... Temos demasiado talento para isso.
Luke encosta a guitarra na mesa de centro e volta a ocupar o seu lugar no sofá. O seu rosto aproxima-se do seu, mas não o suficiente para os nossos lábios se tocarem.
- Beija-me. - pede calmamente e pouso o dedo indicador sobre os seus lábios.
- Apenas se prepares o jantar.
Luke recua e observa-me com um olhar desaprovador, rio e pulo para fora do sofá. O rapaz também faz o mesmo, seguindo atrás de mim até à cozinha. As suas mãos agarram os meus ombros, massajando os mesmos.
- Mas ajudas-me, certo? - questiona e aceno afirmativamente, afastando as mãos do rapaz. - Só depois do jantar, eu sei.
**
Abro os meus olhos com dificuldade, deparando-me com a sala numa tremenda confusão. As embalagens das decorações ainda se encontram espalhadas pelo chão, assim como algumas almofadas. Na mesa de centro está o tabuleiro que suporta os pratos com os restos do nosso jantar e também os copos e latas das nossas bebidas.
Na televisão, passam já os créditos de um filme cuja história ficara a meio, visto que adormecera antes do final.
Luke dorme pacificamente a meu lado e abano ligeiramente o seu corpo, despertando-o. Esfrega cuidadosamente a sua face e observa-me com um olhar cansado. Recolhe o telemóvel da mesa de centro e, verificando o mesmo, levanta-se rapidamente, olhando para a desarrumação à sua volta.
- Isto está um caos. - declara. - Já passa da meia-noite.
O seu olhar desvia-se para a janela e aproxima-se da mesma, analisando as ruas vazias atentamente.
- Parece que o teu presente de Natal chegou mais cedo... Está a nevar, Belz. - informa animadamente.
A sua mão agarra a minha e leva-me em direção ao seu quarto, impedindo-me de admirar a avenida.
Entrega-me uma das suas sweaters e veste uma também. Agasalho-me com a mesma sem dizer uma única palavra. Corro até à entrada onde visto o meu casaco, ficando assim mais quente para sair até ao ambiente frio. Luke não tarda em juntar-se a mim, e saímos juntos do prédio.
É a primeira vez que deixo o calor de casa, para contemplar as ruas cobertas de neve, em plena noite de Inverno. Nunca tive a oportunidade de o fazer, e a companhia de Luke deixa-me particularmente feliz.
A diferença de temperatura provoca-me uma ligeira dificuldade em respirar normalmente, mas rapidamente me habituo.
- As luzes da cidade ficam ainda mais bonitas a esta hora, quando não está ninguém cá fora. - Luke diz e protege as suas mãos nos bolsos. Sorrio em concordância, é algo realmente encantador.
Caminho calmamente no piso escorregadio, evitando assim um queda indesejada. Volto-me para Luke, sendo atingida na cara, por uma bola de neve. Vejo a expressão surpreendida do rapa e corre até mim, enquanto acaricio a minha bochecha gelada e dorida, soltando alguns murmúrios.
- Isso era desnecessário, Luke... - queixo-me.
- Meu Deus, peço imensa desculpa. - morde o lábio, evitando uma gargalhada. - Tenho uma pontaria horrível, ou talvez quisesse mesmo acertar-te com a bola, nunca saberás.
- Pediste desculpa, por isso vou aceitar a primeira opção.
Os seus dedos acarinham a minha face e a distância entre nós é lentamente quebrada.
- Estou apenas a deixar-te quente... - Luke brinca e os seus lábios entram, finalmente, em contacto com os meus. Num beijo tranquilo, sem qualquer outra intenção. Um beijo para nos manter quente.
Separo-me de Luke, pousando o meu queixo sobre o seu ombro. O bem-estar que ele me propociona, assusta-me. Não era suposto sentir-me assim.
- Feliz aniversário, Bella. - murmura, envolvendo-me num abraço.
**
CHOREMOS!
Aqui está um capítulo de Natal pois achei muito apropriado e porque adoro toda esta época.
Mas adiante...
Um feliz Natal a todos! Que comam muito, que recebam as vossas prendinhas todas e passem um bom tempo com aqueles que adoram!
Love you all :D xxx