Linha Tênue

jurabia_

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Há quem diga que o amor e o ódio estão em uma linha tênue... será? A pressão de um confinamento traz à tona... Еще

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 28 parte 2
Epílogo
ÚLTIMO
Novas fanfics

Capítulo 26

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jurabia_

To muito insegura com isso aqui kkkk me desculpem se ficar uma merda.

Fiquem com Deus kkk bjs

-----------♡

Point of view Bianca Andrade

- Como estão as coisas aqui fora em relação a nós? - Rafa perguntou assim que entramos no carro.

- Ah... tipo, tem muita gente que apoia e eles são perfeitos, Rafa, você vai amar conhecê -los. Mas tem muita gente que diz coisas muito ruins, você sabe... A internet pode ser muito maldosa. - fui sincera, seria pior ela não saber de tudo logo

- Entendi. - ela olhou para a janela pensativa, então fiquei em silêncio, respeitando seu tempo de refletir. - Eu não ligo. Só nós sabemos o que passamos e sentimos...

Meu coração acelerou. Dei um sorriso largo e me aproximei dela. Segurei levemente seu queixo e me permiti admirar de perto seus olhos verdes que brilhavam.  É, Bianca... você está ferrada" -pensei. Passei a olhar sua boca, e, então, ela me beijou.

Começou sendo um beijo calmo, reconhecendo a boca alheia, as línguas passeavam, até que mergulhei a mão em seu cabelo e dei uma puxada. A respiração dela pesou e o beijo começou a esquentar. As mãos começaram a passear pelos corpos, ela apertou forte minha coxa, até que o calor e a falta de ar fizeram com que nos afastassemos. Dei um beijinho em seu nariz e me endireitei no meu lugar com um sorriso bobo nos lábios.

O ambiente estava pesado. Eu queria agarrar aquela mulher ali mesmo, mas precisei me conter. Chegamos no hotel e fomos subindo rindo de uma brincadeira que fiz.

Assim que começamos a abrir a porta do quarto a energia mudou. Ambas estávamos nervosas, tensas, ansiosas. Quando entramos, rapidamente a coloquei contra a porta depois de fechá-la. Me aproximei e iniciei mais um beijo. Dessa vez, era um ato urgente, as mãos passeavam pelos corpos com mais pressão, com mais necessidade. Me afastei quando ela alcançou o interruptor e acendeu a luz.

- Luz acesa? Prefiro apagada. - comentei querendo apagar.

- Bia, quero conseguir ver cada detalhe seu, quero gravar cada momento na minha mente. - Rafa disse olhando no fundo dos meus olhos, e logo me puxando para mais um beijo intenso.

A mineira agarrou forte minha cintura e foi nos levando para a enorme cama de casal ao centro do quarto. Ela sentou na beirada e eu me posicionei em seu colo. Suas mãos apertaram forte minha bunda e eu arfei com o toque. Desci os beijos para seu pescoço, chupando e mordendo levemente também. Ela levou as mãos para a barra do meu vestido e puxou para cima. Me levantei e, praticamente em câmera lenta, tirei meus saltos, meus acessórios, e por último meu vestido. Tudo sob seu olhar atento e tão quente que parecia queimar minha pele. Eu usava uma lingerie preta rendada, e permaneci com ela.

- Vai ficar só olhando ou vai tirar também? -perguntei com a mão no zíper lateral de seu vestido, pedindo permissão para despir ela.

- Faça as honras. - disse sorrindo provocante.

Rafa se levantou e ficou de lado para mim. Fui abrindo o zíper, e cada parte que ficava descoberta ganhava um beijinho meu. Quando terminei, ela começou a tirar seus acessórios. Fiquei observando cada movimento. A mineira não usava sutiã, usava apenas uma calcinha branca rendada. Molhei os lábios com a língua. Se aquela não era a visão do paraíso, eu não conseguia imaginar qual poderia ser melhor.

Me aproximei novamente e a beijei mais uma vez. Fomos para o centro da cama, ela se deitou e eu continuei em cima dela, com meus joelhos apoiados no colchão. Rafaella retirou meu sutiã e passou a língua nos lábios ao ver meu par de seios. Em um ato rápido a mulher trocou as posições, ficando como eu estava antes, e abocanhando meus seios. Ela chupava e mordia levemente o bico do seio esquerdo enquanto sua mão direita massageava o outro, logo revezando. Eu já não conseguia me conter muito e soltava leves gemidos.

A mineira então foi descendo os beijos pelo meu corpo. Passou pela barriga, indo direto para as coxas, até que deu apenas alguns beijinhos nas partes internas delas e voltou para a minha boca.

- Rafa... - Falei baixinho e com a respiração acelerada no meio do beijo.

- Sim?

- Não faz isso. - estava com muita dificuldade para falar, pois a mineira passeava com os dedos nas minhas coxas e na entrada da minha intimidade.

- Isso o que? - Ela estava me provocando. Eu ora fechava os olhos, ora abria, e ela sorria de forma provocante, me encarando atenta.

-  Não me tortura, por favor. - Falei em um fio de voz. Ela puxou minha calcinha para baixo, revelando completamente meu sexo entregue para ela.

- Você está tão molhada... - mordeu o lábio inferior.

Foi o que a mineira disse antes de rapidamente colocar dois dedos dentro de mim. Gemi alto em resposta, era possível ouvir seus sons também. Ela iniciou movimentos de vai e vem, cravando os dedos lá dentro às vezes, em um movimento perfeito. Eu estava nas estrelas. Senti ela se afastar, porém, ainda sem parar os movimentos com os dedos.

- Se você se sentir desconfortável com qualquer coisa, pode falar tá bom? - ouvi sua voz.

- Cla- claro. - ela juntou sua língua ao momento, colocando também mais um dedo. Ora chupava, ora lambia, nunca parando de enfiar e tirar os dedos. Em pouco tempo eu já estava chegando lá. Segurei firme no lençol, minhas costas arquearam, e Rafa segurava minha cintura com a mão esquerda.

- Rafa, eu... - Não consegui terminar a frase pois uma onda enorme de prazer atingiu meu corpo, me fazendo gemer alto, e me deixando fraca e trêmula.

Aquele era o melhor orgasmo que eu já havia tido em toda a minha vida. Não havia nem como compará-lo à alguma sensação já vivenciada por mim antes. A mulher sugou todo o meu líquido e me beijou mais uma vez, me fazendo sentir meu próprio gosto. Ela deitou ao meu lado, sua testa estava com pequenas gotículas de suor, e sua respiração estava descompassada. Sorri e dei um beijo em sua bochecha.

Alguns segundos depois, voltei a beijar sua boca. Um beijo lento, calmo e muito, mas muito prazeroso. Sentei em sua barriga e desci meu tronco até que minha boca encontrasse seu pescoço. Dei vários chupões e mordidas pela extensão de sua clavícula, enquanto minhas mãos apertavam seus seios, que, inclusive, tinham o tamanho perfeito para caber nelas. Fui descendo meu corpo até que minha boca encontrou sua intimidade. Suas mãos foram até minha cabeça, me empurrando para iniciar o ato. Apenas passei a língua uma vez e pude ouvir um gemidinho baixo e rouco sair de sua boca. Dei mais três lambidas e o som se repetiu.

Me afastei e vi seu rosto se contrair em indignação. Sentei em sua intimidade, com os sexos de encontro um ao outro. Iniciei movimentos lentos fricção. O rosto de Rafa entregava todo o prazer que ela sentia naquele momento. Eu não me encontrava diferente. Ela agarrou minha cintura e começou a me arrastar para eu ter mais velocidade. Nossos sons se misturavam, ora gemidos altos, ora palavras desconexas, eu já estava muito cansada, mas não iria parar.

Como eu já estava sensível pelo orgasmo anterior, gozei mais rápido, porém, ela não demorou a chegar no ápice. Suas costas arquearam, até que depois de alguns segundos ela relaxou. Depois de me recuperar, deitei novamente ao seu lado. Mantivemos o silêncio por alguns minutos, apenas nos acariciando.

- Você tem certeza que nunca fez isso antes? - perguntei baixinho

- Com mulher? Nunca, Bia! - ela ainda permanecia de olhos fechados.

- Então em alguma outra vida você era sapatão também, porque você foi simplesmente perfeita. - Falei observando ela. A mais velha abriu um sorriso extremamente lindo.

- Você também, Bia. Obrigada. - ela finalmente abriu os olhos e me encarou. Aqueles lindos olhos que estavam mais verdes do que nunca. Respondi dando um selinho nela.

- Tô cansada. - Me pronunciei, ficando na posição que estávamos acostumadas a dormir juntas. Meu corpo totalmente colado ao dela, com o rosto no vão de seu pescoço, a perna entre as suas, a mão na cintura, e ela me abraçando.

- Bia? - eu podia sentir seu coração acelerado.

- Sim? - perguntei bocejando.

- Eu... Eu também amo você. - ela deu um beijo no topo da minha cabeça. Levantei minha cabeça e a beijei com todo o carinho do mundo pela última vez na noite. Eu não poderia estar mais feliz.

- Boa noite, Rafa. - ela me deu um selinho.

- Boa noite, Bia. - devolvi o beijo nos lábios dela.

Point of view Rafaella Kalimann

Eu não tinha palavras para descrever a noite anterior. Cada sensação foi surreal, era como se já tivéssemos costume, tinhamos o encaixe perfeito.

Acordei com o barulho de mensagens chegando em meu celular. Olhei para o lado e Bianca dormia serenamente de bruços, com as mãos debaixo do travesseiro e a perna levantada. Dei um beijo em sua bochecha e me levantei,  procurando o meu celular.

"Filha, onde você está?" "Rafa, você tem compromissos depois do almoço." "Filha, acorda!" - Minha mãe dizia. Tinham várias ligações perdidas também. Olhei o relógio e já era onze e meia da manhã.

"Bom dia mãe, acordei agora, vou me arrumar, tá bom? Beijos." - Respondi.

Um novo grupo me surpreendeu, me fazendo rir. O nome era "Arco-iris", a descrição era "ão ão ão todo mundo é sapatão", as integrantes eram eu, Manu e Gi. Obviamente, quem criou foi a mais nova milionária do país.

"Cadê vocês?" "Vocês sumiram do nada" "Tão fazendo safadeza, ?" "Porque eu sou a única que tive sorte no jogo e azar no amor?" "Eu vou matar vocês! Jaja a gente tem compromissos!" - Gizelly mandou todas essas mensagens, me fazendo gargalhar ao visualizá-las.

"Bom dia, Gizelly Bicalho! O que é isso?" "Relaxa, ainda está cedo." - Respondi.

"Cedo nada, Rafaella! Toma um banho SOZINHA pra tirar o cheiro de sexo e desce!"

"Te odeio. Tchau."

Deixei o celular na bancada e olhei para a cama. Bia ainda dormia, então fui acordá-la. Dei muitos beijinhos em seu rosto e em seu pescoço, a vendo sorrir.

- Bom dia, bela adormecida! - Falei, iniciando mais uma sequência de beijos em sua face.

- Nossa, seria meu sonho acordar assim todo dia? - ela sentou na cama e tentou se acostumar com claridade.

- Não queria te acordar, mas tenho um monte de coisa pra fazer hoje. - sentei na sua frente.

- Tudo bem Rafinha, eu entendo. - disse bocejando.

- Bia, a gente precisa conversar.

- Eu sei...

- E eu quero fazer isso antes de ficar sabendo o que tá rolando no mundo externo, quero fazer isso apenas com o que meu coração tá dizendo. - segurei suas mãos e passei a fazer carinho nelas.

- Agora? - inclinou a cabeça para o lado.

- É. - respondi mordendo o lábio inferior, em ansiedade.

- Não vai se atrasar?

- Foda-se.

- Meu Deus o que aconteceu com o justa e paciente como era Jesus? - ela disse rindo.

- Foi embora quando me aproximei de você, que me deixa maluca. - ela corou.

- Então... Rafa, eu realmente quero continuar com isso, o que a gente teve lá, o que a gente teve essa noite... foi muito especial pra mim.

- Pra mim também. - Respondi rapidamente.

- Então, justamente por ser especial pra nós duas, eu quero que a gente vá com muita calma. Eu nunca me encaixei em formato de relacionamentos tradicionais, que você paquera, sai, vai conhecendo, pede em namoro, etc. Eu sou muito livre. -ela estava nervosa em sua fala.

- Eu sei disso, Bia. E bom, isso aqui não tem nada de tradicional, né? - demos uma risadinha. - Vamos continuar deixando acontecer naturalmente, como foi desde o início. Que tal?

- Eu não quero que a gente exponha nada até a gente ter certeza do que sente, do que quer. Não quero que se force a nada.

- Eu tenho muitas e muitas questões internas pra resolver ainda, também não quero expor nada... - A morena assentiu positivamente.

- Rafa, sobre o Leo, você ainda tem algum sentimento por ele? Afinal, o que aconteceu entre vocês?

- Não! Não mesmo! Não tem muito o que dizer, Bia. Foi um relacionamento muito abusivo, você viu no dia do Paris 6, não é como se ele tivesse me agredido fisicamente alguma vez ou algo assim, as vezes passou um pouco dos limites, mas nada grave. A agressão mesmo foi psicológica, ele era muito manipulador, muito ciumento também. Mas eu consegui enxergar e me libertar. - expliquei com muita calma.

- E continua amiga dele porque...?

- Porque ele se aproximou muito da minha família, e se tornou um amigo. Mas eu não falo com ele como antes e tal. Tá tudo bem, ok? Não precisa se preocupar.

- Não acho isso normal. Mas... quem tem que achar é você, Rafa. Te respeito em suas decisões. - ela me abraçou e, em seguida, me deu um selinho demorado.

- Enfim, acho que era isso, né?

- Sim. Mas agora você que lute nas entrevistas e na internet. Vão te perguntar de nós até não aguentar mais, e vão te encher de perguntas sobre o Paris 6, mas leva na brincadeira, virou meme.

- Ai, meu pai eterno, por que que eu fui mentir que não fui? Sei nem o que deu na minha cabeça. -falei levantando e indo em direção ao banheiro.

-Também nunca vou entender, viu? - ela respondeu rindo.

Me despedi de Bia depois de combinar de encontrá-la novamente à noite. Passei no quarto da minha mãe para pegar uma nova roupa e agradeci aos céus por ela não ter feito absolutamente nenhum comentário sobre meu sumiço. O apoio dos meus pais era simplesmente tudo pra mim. Eu sabia que teria a longa conversa uma hora, mas por agora, eu só queria o carinho deles, e eles estavam me dando.

- Finalmente sua safada! Olha a pele brilhante de quem transou! - Gigi disse me abraçando quando a encontrei.

- Me erra, Titchela! Por que não está com a Ivy? -questionei.

- Por que estaria? - ela devolveu.

- Ai, Gizelly... você é lenta demais.

- Minha mãe está aqui, bebê... - queria aprofundar o assunto, mas não era o momento, e também Manu chegou no local.

- Manoela,  não quero saber detalhes, você é um bebê. - Gi falou após abraçamos a baixinha.

- Não sei do que você tá falando. Um absurdo aquele grupo inclusive, viu? - ela se esforçou para parecer animada, mas claramente não estava.

- O que aconteceu, Manu? Ce não tá bem. - Seu semblante estava abatido.

- Foi uma longa noite... terminei com o Igor. -fiquei surpreendida, não com o término, mas por ter sido tão rápido.

- Seu coração tá em paz? -perguntei.

- Muito! Mas ele é uma ótima pessoa, por isso fico triste, o último hetero que presta, né... - a abracei apertado.

- Vai ficar tudo bem, meu bebê. - Gi também a abraçou.

Uma pessoa da produção nos chamou para o camarim, iríamos fazer fotos hoje e precisávamos nos arrumar, então fomos iniciar o dia cheio que nos aguardava.

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