Soulmates • drarry (em pausa)

By cherrylamet

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Sempre disseram que quando se completam dezesseis anos, uma frase aparece no em seu braço direito, indicando... More

capítulo 1
capítulo 2
capítulo 3
capítulo 4
capítulo 5
capítulo 6
capítulo 7
capítulo 8
capítulo 9
capítulo 10
capítulo 11
capítulo 12
capítulo 13
capítulo 14
capítulo 15
capítulo 16
capítulo 17
capítulo 18
capítulo 19
capítulo 20
capítulo 21
capítulo 22
capítulo 23
capítulo 24
capítulo 25
capítulo 26
capítulo 27
capítulo 28
AVISO
AVISO II

prólogo

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By cherrylamet

[N/A: antes de qualquer coisa, eu queria me explicar um pouco em relação à fanfic.

Eu particularmente nunca li alguma fanfic que fala sobre soulmates com marca ou coisa assim, mas sei que existe e que várias pessoas gostam, então me deu a ideia de fazer essa aqui, que espero que gostem.

Andei pesquisando sobre e sim, eu tenho a total noção que esse negócio de marca entre almas-gêmeas não funciona do jeito que eu vou descrever aqui na fanfic. Bom, ela é minha e eu achei interessante fazer assim, as pessoas para quem eu mostrei gostaram e eu não vi porque não postá-la.

Críticas construtivas são sempre bem-vindas e eu espero que mesmo sendo diferente do que estão acostumados (caso já tenham lido, sei lá), vocês gostem, porque eu tô amando escrever essa fic, de verdade.

att: agora soulmates tem uma playlist no spotify! são músicas que, na minha opinião, têm ligação com a fanfic, sem contar que elas são incríveis e de cantores que gosto muito. o link da playlist está no meu perfil :))]

— Yay, feliz dezesseis anos pra mim. — Harry disse, rindo sem entusiasmo. Mais um aniversário sozinho na casa dos seus tios malucos, nada que não fosse de seu costume.

Estava deitado em sua cama, olhando para o teto branco de seu quarto sem fazer absolutamente nada. Era meia-noite, seus tios e seu primo já deveriam estar dormindo, e se ele fizesse qualquer barulho que os acordasse, não importa quantos anos ele tinha, ele sofreria as punições.

Edwiges encarava Potter com um olhar profundo, e ele gostaria de imaginar que aquele foi um "feliz aniversário" silencioso, assim como todos os anos. Ele sempre ficava preso ali com sua coruja. Todos seus aniversários, só vocês dois e seu quarto.

Ele não se importava mais tanto assim, na verdade. Bom, é claro que ele ficaria muito mais contente se ele pudesse sair, ir na casa dos Weasleys ou coisa do tipo, mas era impossível, então apenas aceitava.

Levou um susto quando sua porta se abriu, revelando um Dudley tímido, carregando algo atrás das suas costas.

— Está acordado? — ele disse em um tom baixo, e Harry se sentou na cama assentindo. O garoto foi se aproximando aos poucos, fazendo Harry encolher-se mais em sua cama, e então o outro parou. — Eu não vou te machucar, Potter.

— Eu não confio em você, Duda. Acho que sabe disso. — Duda recuou, olhando para o chão.

— É, desculpa quanto a tudo isso. É um pouco difícil não ser maluco quando se tem pais malucos, não é? — o outro deu de ombros. — Ah é, você não conheceu seus pais.

— Olha, eu não estou afim de brigar. — suspirou frustrado. — O que você quer?

— Foi mal, não era pra ter dito isso, eu não consegui me conter. Juro que vim em paz. Você está fazendo dezesseis anos.

— É, eu estou. — ele não iria se iludir com um "parabéns" de seu primo, então balançou a cabeça. — Mas e daí, não é? Quem se importa?

— Feliz aniversário. — Harry o olhou estranho.

— Obrigado, eu acho.

— Seus amigos te enviaram cartas, que você provavelmente não recebeu pois papai deixou essa coisa presa aí com você.

— Edwiges é uma coruja!

— Eu não me importo, Harry. Bom, mamãe pediu para que eu queimasse as cartas e eu pensei duas vezes antes de fazer, ou seja, eu não fiz. — ele estendeu suas mãos para Potter, que pegou os papeis rapidamente. — Eles nunca se esquecem de você.

— Isso é bom.

— Você tem amigos, pelo menos.

— Não diga como se não fosse cercado deles, Duda.

— Eu não sou! Tanto faz, estou te entregando isso agora porque meus pais estão dormindo, caso contrário, se vissem que eu ainda estava com isso, as queimariam e você apodreceria aqui fazendo nada o dia todo. De nada por isso.

— Obrigado, mesmo. Isso já salvou o meu aniversário.

— Não deixe que vejam que está com as cartas, não quero me encrencar. — estava saindo do quarto quando Harry o agradeceu de novo.

— Obrigado, Duda.

Nada respondeu, apenas saiu do quarto, encostando a porta como estava antes.

O garoto não pensou duas vezes antes de ligar sua luminária e começar a ler as cartas que lhe mandaram; começando pela de Ronald.

Estava de volta em Hogwarts depois de um tempo, e sorriu ao reencontrar seus amigos.

— Estava com saudades! — Granger o abraçou e Harry concordou, dizendo que também estava. Ambos fizeram o mesmo com Ron e Gina.

— Agora estamos nós três com dezesseis anos! — Hermione disse, animada. — Já viu sua frase?

— Frase? Que frase?

— Aqui no mundo bruxo tem esse negócio de "quando fizer dezesseis anos, uma frase vai aparecer no seu braço e isso vai te levar até sua alma-gêmea e blá blá blá". Jura mesmo que nunca ouviu sobre?

— Err, não. — Harry ergueu as mangas de seu uniforme e procurou por alguma frase, em ambos braços, mas olhou confuso e desapontado para Granger quando não vira nada. — Eu sou diferente, não tenho.

A garota riu: — Harry, não é assim. Geralmente, Dumbledore faz algum feitiço com a varinha, sei lá, e aparece. Foi assim comigo ano passado. Ah, apenas você e sua alma-gêmea conseguem ver as frases de cada uma. Vamos até a sala de Dumbledore e ele te explica melhor, hm?

— Tudo bem. — deu de ombros, e os ruivos os seguiram. — Mas qual é a sua frase?

— Eu só posso te contar quando descobrir quem é a minha alma-gêmea. A mesma coisa com todo mundo, você não pode sair falando a sua ou perguntando a dos outros. É meio que uma falta de respeito. Vamos, o professor Dumbledore te explica tudo.

— Harry! Hermione! — o velho faz uma pausa, sorrindo. Quando vê os irmãos Weasley entrarem, sorri para ambos também. — Ronald e Ginny. Em que posso ajudá-los?

— Harry completou dezesseis anos e quer ver a marca, frase dele. — Hermione explicou rapidamente e o outro assentiu. Dumbledore pegou sua varinha e se aproximou de Potter.

— Feliz aniversário atrasado, Harry. — o menor deu um sorriso em agradecimento. De repente, Albus começou a fazer um barulho estranho, murmurando palavras inaudíveis aos outros, e encostou a varinha no pulso de Harry. Ele não sentiu nada começo, mas depois sentiu uma coceira irritante, e o mais velho lhe deu um tapa na mão, como se pedisse para não coçar. — É o efeito. Dura apenas segundos, você consegue... aguentar. — acabou. — Consegue ver?

Potter assentiu, e quando abriu a boca para falar algo, Dumbledore colocou sua mão sobre ela: — Não pode dizer qual é.

— Claro, havia me esquecido. Mas... essa é uma frase comum. Literalmente qualquer um pode falá-la pra mim.

— Vou te explicar melhor sobre isso. Quando fizemos dezesseis anos, alguns bruxos, como eu, conseguem fazer um feitiço em outros bruxos ou alunos de Hogwarts. Não necessariamente daqui, mas no mundo de magia em geral. Bom, você não pode dizer sua frase à ninguém antes de ter certeza que encontrou sua alma-gêmea. Não importa qual a frase, sendo comum ou algo... anormal, estranho, você vai saber quando for a pessoa certa ou não. Ela vai dizê-la a você e você logicamente vai respondê-la com alguma coisa, e se for a pessoa certa, você vai sentir essa coceira no pulso novamente, mas não poderá coçá-lo, como agora pouco. Assim que o efeito passar, olhe para seu braço e vai reparar que uma frase ou palavra a mais fora adicionada, o que você disse, completando uma a outra. No da pessoa acontecerá o mesmo, e assim vocês podem tentar algo, porque estão destinados a ficar juntos.

— Isso é bem complexo e ao mesmo tempo complicado. — Ginny murmurou. — E se a alma-gêmea do Harry ainda não tiver completado dezesseis anos? — deu um sorrisinho e Ron revirou os olhos, sabendo da queda da irmã pelo melhor amigo.

— Harry talvez pode nem encontrá-la em Hogwarts. — ele arregalou os olhos. — Podem se demorar anos. Mas é claro que você pode se relacionar com outras pessoas, especificamente quem ainda não encontrou sua alma-gêmea. Quem já encontrou é bem difícil desistir dela, geralmente têm um laço já.

— Professor, e caso minha alma-gêmea seja, sei lá, a Hermione. — a garota arregalou os olhos, e Harry riu. — Um exemplo, calma. Então, ambos sabemos a frase, ambos temos dezesseis. Mesmo sendo próximos como somos, é possível demorar anos para que falemos a frase?

— Vocês são próximos, então acredito que não. Como vivem juntos, devem falar de tudo, então em algum momento, provável que logo, vocês deixariam a frase escapar. No caso, ela a sua frase e você a resposta, a frase dela. Ou ao contrário, talvez você seja a primeira e ela a resposta, nunca se sabe.

— Isso é muito complicado. — Gina disse, coçando a nuca. — Não sei se quero ter dezesseis anos.

— Aparenta, mas não é tanto, apenas o fato de que podem demorar anos para encontrar a pessoa certa, mas não é tão assustador.

— Pode acontecer de a minha alma-gêmea ser alguém que eu não goste?

— Sim, jovem Ronald, pode sim. Sua alma-gêmea só não pode ser mais que dez anos mais velha ou nova que você.

— Claro, se não seria pedofilia.

— Esse é o ponto.

— Deus me livre minha alma-gêmea for algum inimigo. — Harry deu uma risadinha nervosa.

— Torça para que seja a Cho então. — Ginny rolou os olhos enquanto Hermione e Rony riam, e Harry ganhou um tom avermelhado nas bochechas.

— E vocês dois, Senhorita Granger e Senhor Weasley, ainda não encontraram a alma-gêmea de vocês? — ambos negaram, emburrados. — Boa sorte com a busca, então. Para os três. E quando fizer dezesseis, jovem Gina, venha até mim.

— Claro, professor. — se despediram e Potter saiu da sala, pensativo e encarando seu braço.

Qualquer pessoa poderia lhe dizer aquilo, literalmente. Só espero que não seja ninguém que eu odeio ou que me odeie, só isso...

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