professor é o car#lho. | CONC...

By MillenaAgliardi

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Atenção: Capa ridiculamente censurada por mim depois que o wattpad quase me baniu. No Dreame a capa está inte... More

epígrafe.
1. devil in you.
2. as long as you love me
3. because you
5. faz parte
AVISO.
KLAUS E LAURA VOLTARAM. / NOVO LIVRO.

4. de janeiro a janeiro

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By MillenaAgliardi

"Olhe bem no fundo
Dos meus olhos e veja
A emoção que nascerá
Quando você me olhar.
O universo conspira a nosso favor
A consequência do destino
É o amor."

CAPÍTULO REVISADO.

As aulas estavam no fim e eu não conseguia parar de pensar na merda que aconteceu na sala de humanas.
As mãos de Klaus passeando por meu corpo, apertando minha pele... Céus. Só de imaginar eu ficava arrepiada. A atração que eu sentia por aquele homem já era tão grande que me fez ir para casa dele sem conhece-lo; agora, sabendo que é proibido e errado, só consigo querer mais. Eu não sabia se isso tinha a ver com minha mente pertibada ou se era normal do ser humano desejar aquilo que não poderia ter.

O sinal bateu, mostrando que enfim a aula acabou. Jogo minhas coisas dentro de minha mochila, sem nenhum cuidado e saio da sala de exatas com Julia ao meu lado. Naqueles momentos, eu sentia falta da nossa antiga escola, onde tínhamos todas as aulas numa única sala de aula, ao invés de andar por todo o colégio indo para a sala de matérias humanas ou de exatas.

Eu não perguntei a ela sobre Dalí por medo dela perguntar o que Klaus queria quando me chamou.
Eu não sabia se conseguiria mentir se ela perguntasse diretamente. Não sabia se queria mentir para minha melhor amiga.
Juntas, nos seguimos até o bicicletario onde havíamos guardados nossas bicicletas; Julia falava o tempo todo sobre como sua mãe estava enlouquecendo com o casamento de sua irmã. Juliane iria se casar no final do ano e Julia já queria mata-la.

- Ei! - Julia chamou enquanto destrancava minha bicicleta. - Eu esqueci total de perguntar o que o professor Klaus queria com você.

Finjo que estou muito concentrada no cadeado, e mantenho meu olhar longe do dela.

Inferno, Julia.

-- Eu coloquei que tinha ansiedade, depressão, alergia a amendoim e pressão baixa. Ele quis saber mais e oferecer apoio caso eu precisasse.

- Ah, Sim. Atencioso ele, não?

Ela nem imaginava o quanto. Estremeci.

Concordo com a cabeça e subo em minha bicicleta. Julia e eu moramos em direções diferentes, por isso nos despedimos ainda na porta do colégio.

✶⊶⊷⊶⊷❍⊶⊷⊶⊷✶

Já são seis da tarde e eu já terminei os exercícios da escola. Sempre fui uma ótima aluna, o que me levou a repetir foram as faltas constantes por causa das crises de depressão e ansiedade. Se minha vida e mente não fossem tão bagunçadas, eu não seria aluna de Klaus, já teria terminado a porcaria do terceiro ano. Respirando fundo e totalmente desanimada, pego meu celular para tentar me distrair. No Whatsapp tem notificações do grupo da sala, de Julia falando sobre o casamento, da minha mãe perguntando se estou bem. Não respondo ninguém, afinal, minha atenção está totalmente presa no número não salvo que está no topo da tela.

Ei.
Preciso falar com você pessoalmente. Por favor, me responda.
Klaus.

Eu salvo o número dele antes de responder sua mensagem.

EU: Como conseguiu meu número?

Pensei que ele demoraria a responder, mas poucos segundos passaram até a notificação chegar.

KLAUS: No IG, quando você postou que estava vendendo uma bicicleta e disponibilizou seu número.

KLAUS: Preciso te ver, Laura. Vou estar na Matriz a partir da oito. Por favor, me encontra .

Não sei o que responder. Mal consigo respirar. Klaus não mexe comigo de forma romântica, mas tenho ansiedade e tudo que é diferente da minha rotina, acelera meu coração, deixa minhas mãos suadas e me dá vontade de chorar.

Eu respirei fundo. Outra mensagem dele já havia chegado.

KLAUS: Laura?

KLAUS: Me responde, por favor.

EU: Ok. Te encontro .

✶⊶⊷⊶⊷❍⊶⊷⊶⊷✶

Fico deitada na cama até as sete e meia. Geralmente deixo para me arrumar faltando poucos minutos para conseguir sair na hora exata ou me atrasar, uma mania que adquiri para não chegar mais adiantada nos lugares.

Trêmula e com o coração pulando, me visto com calça jeans e blusa de alças finas, ambas pretas. Prendo meu cabelo num rabo de cavalo e sinto vontade de corta-lo. Já está batendo na cintura.
Tiro de minha bolsa meu vidro de clonazepam e tomo um pouco antes de guarda-lo novamente.
J

á estou na porta quando percebo que estou descalça ainda. Rolo meus olhos e volto para meu quarto, calçando meu vans preto totalmente surrado que só uso tanto porque não tenho outro tão confortável quanto.


Pronta, e sem esquecer mais nada, eu finalmente saio pela porta.

Já são 20:19 quando chego na enorme porta da Matriz.

A Matriz é um espaço enorme, que têm bar, lanchonete, várias e várias mesas com cadeiras, diversos jogos de sofás espalhados, mesa de ping pong, totó, sinuca... Mas só para entrar você paga cinco reais. Cinco reais é caro para mim. Faço uma anotação mental de pedir o dinheiro de volta para Klaus, afinal, ele que me chamou aqui.


A Matriz está movimentada demais para uma segunda feira, mas não se compara à um final de semana. Ainda assim, é difícil encontrar Klaus no meio das pessoas ali.

Num jogo de sofá vermelho, sentado com mais três rapazes e uma garota loira, Klaus está distraído mexendo no telefone. Os seus amigos riem alto, mas ele não esboça nenhuma reação.

Eu me aproximo deles em passos contidos, porém firmes.
Eu não tenho motivos para ficar nervosa. Puta que pariu, Maria Laura, é só um macho.

- Klaus?

Os olhos dele se direcionam a mim no mesmo instante que eu chamo.

- Ei.

Klaus se põe de pé e vem até mim, logo colocando sua mão destra sobre meu ombro.

- O que precisa de mim?

Eu questiono num tom duro. Seus olhos se estreitam.

- Quem é ela?

Uma voz estridente pergunta. Todos seus amigos estão olhando para nós. A voz que perguntou vem de um menino loiro, de olhos marrons e a pele manchada de algumas espinhas. Nunca vi ele antes, mas pelos seus olhos avermelhados sei que usou maconha.

Quase rio.

Um professor maconheiro é o auge, meu Deus.

- Uma amiga. - Klaus murmura sem nenhum sentimento na voz. Ele aperta mais meu ombro. - Já estamos de saída.

Antes que eu possa responder, Klaus me guia para longe do pessoal sentado no sofá.

-Vocês pareciam amigos, mas me tirou de perto deles como se eu fosse um pedaço de carne sendo balançado para leões.


Klaus sorri e passa sua destra pelos cabelos. Sua mão deixa os fios de sua cabeça e ele a coloca em meu rosto. Eu suspiro, e me afasto.

- Qual é a sua, Klaus? Eu vim aqui porque pensei que você estava precisando urgentemente me dizer alguma coisa, mas ao que parece...

Ele me cala com um beijo.

Eu tento o empurrar, mas ele é mais forte e me pressiona contra a parede, sua língua invadindo minha boca, me fazendo ceder ao seu toque.

- Eu preciso sentir você...

Ele sussurra e eu quase me derreto por inteiro.

✶⊶⊷⊶⊷❍⊶⊷⊶⊷✶

FIM DE CAPÍTULO.

Oi, amores! Hoje teve dois capítulos por que eu não consegui postar ontem! Se você está lendo a história, deixe seus comentários. EU AMO MAIS COMENTÁRIOS DO QUE TUDO MAIS, POR FAVORRRRRR. OBRIGADA.

ATÉ AMANHÃ.

Se você quiser uma cena no livro, que combine com a temática, é comentar aqui que eu tento fazer.

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