12 de Fevereiro
03h00
Local: ARNAC (SETOR M-889) - Kentucy, Frankfort
Estavam de novo todos reunidos na mesa, e Joseph Arnac estava pronto falar, parecia um pouco ansioso, com algo
-Bom vocês já sabem o padrão, alguém para falar? (Joseph Arnac)
-Eu senhor
Era uma mulher com um coque, cabelos pretos com castanhos, olhos cinzas, e com um sorriso sempre malicioso em sua cara, mesmo não sendo, seu nome era Gabrielle Durand
-Diga Gabrielle (Joseph Arnac)
-Bom de acordo com a Roberta é possível ter alguma ligação em todos esses alunos entre si, eu li o relatório de Hugo Maralan, e ele chegou a ficar muito assustado com algo que aconteceu hoje no intervalo (Gabrielle Durand)
Quando Jade interrompe uma coisa que Joseph iria falar
-Você quer dizer sobre o Renan Silva? o incidente do choro lá? (Jade Flores)
-Então o nosso amigo Renan está sofrendo mais problemas ainda... se nem uma das melhores psicólogas consegue descobrir o que é...creio que devemos fazer mais uma vez, apagar as memórias dele... mas não vai ser bom, pois ele já conheceu as pessoas daqui, algumas pelo menos (Joseph Arnac)
Jade respira como se estivesse bebendo um copo da água, queria falar alguma coisa, ma tinha medo, suava frio, mas tomou coragem e disse
Senhor, dos 55 alunos pegos, 100% deles sobreviveram depois da aplicação disso, creio que não queremos perder um, eu farei de tudo para ele consegui superar algo que ele tenha (Jade Flores)
-Bom temos o acidente do nosso coleguinha Moises, de acordo com mais informações de Serguei, o corpo dele meio que junto com o que colocamos nele, deu um choque, restabelecendo os batimento cardíacos dele de novo, de maneira curta e grossa, isso que ouve (Joseph Arnac)
Todos ficam um pouco surpresos, mas voltam a falar de um assunto
-Verificando o que colocamos dentro da seringa, para colocar em todos eles, tem sim mudanças bem drásticas na sua formação química, a pergunta que eu faço, foram vocês? (Joseph Arnac)
Ele deu um sorrisinho, como se já soubessem quem era que sabotou isso tudo, todos ficam sérios, alguns olham para cara dos outros, escutamos alguns eu não fui até que ele bate na mesa bem forte e começa olhar para todos, começa a dar uma risada bem de leve e fala
-Não sei porque estou desconfiando de vocês, a grande maioria está aqui a mais de um ano e meio, por que desconfiar né? Agora partindo para o que eu queria, sei que é meio diferente isso que vou fazer, mas vou ler um pequeno poema para vocês... brincadeiras a parte, o único poeta que eu saiba daqui é o Maicon Cruz, mas okay... desculpa por isso gente, quero que todos vocês saiam, e voltam a fazer o que precisam fazer (Joseph Arnac)
Todos saem, e só fica um de seus funcionários de confiança novamente, Yuri
-Senhor você vai ter mais um daqueles ataques? (Yuri Costa)
-Ataques? (Joseph Arnac) - Ele dar algumas risadas, não dava para saber se estava sofrendo ou não
-Senhor, irei sair e deixá-lo sozinho okay? (Yuri Costa)
-Esse era o plano, e provavelmente vou está sumido okay, então peça para o Kalebe e o Yan, principalmente esse Yan, já que teve aqueles pequenos problemas com a família, mas que bom que se resol... Yuri vai logo (Joseph Arnac)
Yuri sai da sala, o Joseph olha para cara dele e faz sinal para fechar a porta, e como ele já mesmo havia dito, o deixá-lo sozinho, naquela sala com espaço para 62 pessoas se sentar, contando com o chefe, uma sala retangular, fria e cinza, uma sala que quando estando sozinho, fazia você pensar no pior, as coisas que já foram ditas nesse lugar, é o que faz ela se tornar tão sombria
Vejo Pietro vindo até mim, parecia com algo na mão, um convite talvez, ou uma carta endereçada a mim?
-Yuri, pega, você está convidado para o meu casamento, bom vai ser longe, mas se poder ir eu ficaria muito feliz, se quiser vim, até vem junto comigo, eu convidei algumas pessoas daqui, daí é só esperar a resposta hoje mais tarde, até mais tarde, se cuida em (Pietro Ferrari)
-Se cuida também Pietro, vai chegar de Limousine ou Ferrari no casamento? (Yuri Costa)
-Yuri é seu clássico humor, é disso que gosto, agora tenho que voltar mesmo (Pietro Ferrari)
Ele sai rindo, colocando a mão em cima da cabeça e andando rápido, eu saio e vou até minha sala, chegando lá vejo minha "equipe" de vigilância dormindo
-POW POW! (Yuri Costa)
Os dois se assustam, se levantam com tudo
-Que isso!, para que isso? (Yan Namion)
-Cara, não faz mais isso não (Kalebe Pastos)
-Para aprenderem a não dormi em serviço, e como dormiram tão rápido? e se eu fosse um assassino ou um aluno doido? (Yuri Costa)
Os dois parecem concordar e voltam a verificar a atividade dos alunos, no Setor-J foi colocado câmeras nas salas dos alunos, mas aqui parece que não, esse é mais 5 setores, são os únicos que não tem câmeras nas salas dos alunos, mais o J é o que mais tem alunos, mas... porque especificamente 6 setores não ter?... não é hora de pensar nisso Yuri, pensa sobre hoje, pois hoje é o dia
-Querem café ou alguma bebida? (Yan Namion)
-Vou querer café ou água mesmo (Kalebe Pastos)
-Quero ser diferente hoje, me traz um copo de Capucci, como você gosta de chamar (Yuri Costa)
-Boa escolha em, menos você Kalebe, pedindo água (Yan Namion)
-Água é saudável (Kalebe Pastos)
Disse bem pausadamente cada sílaba, rimos bem baixo
12 de Fevereiro
07h48m
Casa de Doug - Kentucy, Frankfort
-Oh Deus muito obrigado, por hoje eu ter acordado mais uma vez (Doug E.)
Doug estava ajoelhada na grama grande na frente de sua casa, olhando para o céu nublado, entra para dentro de casa, vai no cantinho de sua casa, toda abandonada, mas mesmo assim, limpa e em ótimo estado, puxa aquele chão falso de madeira, e tira uma de suas frutas, era uma maçã
-Tenho que comer logo, estando nesse lugar estraga muito fácil (Doug E.)
Doug sobe as escadas de sua casa, bem devagar, vira para direita, e para em uma porta, com algumas flores e uma foto de uma garota com lindos olhos, cor verde, um verde de floresta mesmo, um verde escuro, cabelos bem cacheados e castanhos claros, sua pele é morena bem clara, um sorriso estampando no rosto, Doug passa a mão na foto, seus olhos começaram a umedecer, e logo após começou a cair lágrimas, ele encosta na parede agachado em frente da porta dessa menina, que aparentava ter em torno de 16 ou 18 anos e fala
-Filha... desculpa seu pai, eu não sabia que poderia acontecer o que aconteceu... eu queria saber se você está viva ou não... aos poucos estou conseguindo me lembrar, de pouco a pouco o que esses infelizes fizeram comigo... corrigindo, o que ele fez comigo!... Mércia... eu sinto saudades, eu quero me lembrar dos momentos que tivemos... talvez agora eu consiga ajuda, algo inédito aconteceu... duas pessoas sem lembram, pelo menos um pouco, eu sei que conseguiremos, eu esperarei eles depois das aulas a tarde, e vamos fazer de tudo, de tudo para salvar pessoas como você, eu espero que você esteja... aqui, eu sinto que você está bem, eu não vou desisti (Doug E.)
12 de Fevereiro
09h36m
Local: Escola Crockett - Kentucy, Frankfort
-Aliza, você tem certeza que quer fazer isso? (Juan)
-Claro que tenho, isso não é coisa da nossa cabeça, nem vem com essa (Aliza)
-Eu sei que não... na verdade não sei nem mais o que pensar, mais assim... eu estou contigo (Juan)
-Obrigada (Aliza)
Eles estavam comendo na hora, estavam no intervalo, saindo do intervalo e andando por aí, esperando o sinal bater para todos voltarem para aula, ficaram pensando como seria hoje, um dia bem agitado, quando batesse as 16 horas, iriam fazer a procura. Marcos passa na frente de Juan e Aliza, e tenta desviar os olhares deles, algo que ele nunca havia feito, ele sempre encarava
-Parece que todos estão estranhos né? (Juan)
-Parece que não foi só o tal do Moises e Stephanny que sumiram desse colégio, acho que todos estão sentindo que algo está faltando (Aliza)
1 dia antes
19h20m
11 de Fevereiro
Local: Thanax - Frankfort, Kentucy
-Vamos que eu disse para minha mãe que seria rápido (Juan)
-Calma Juan, esse é o lugar (Aliza)
-Você tem certeza? (Juan)
Eles estavam olhando para essa farmácia, quando Doug sai lá de dentro com uma sacola e vai até os dois que estavam um pouco distante da farmácia
-É aqui mesmo gente (Doug)
-Certeza Doug? (Aliza)
-Mais certeza do que nunca (Doug)
-Certo (Aliza)
Juan parecia um pouco com medo do que iria acontecer daqui para frente, mais continuou com determinação e falou
-Mas como eles esconderiam um local tão grande como você diz? (Juan)
-No subsolo (Doug)
-Espera aí, é que nem naqueles filmes que tem um laboratório do mal de baixo de nossos narizes (Juan)
Juan se empolgou mais ainda quando descobriu que era possivelmente isso
-Agora sim e você comprou remédio por que? (Juan)
-Porque seria suspeito não comprar nada bobão (Aliza)
-Sim e não, comprei algo para me ajudar a dormir (Doug)
-Ah sim, então tá (Juan)
Uma pessoa sai de dentro daquela farmácia, sai para fumar, era um homem, não deu para ver muito bem, a rua estava escura