Wakfu: Conto Esquecido

By Ink_Oca

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Reboot de "Wakfu: Uma Historia Diferente Mesmo mundo, mesma historia, porém a irmandade tem um novo membro: O... More

Os Flamel
Venenoso
Ilha da Lua

Arco Gobbawl

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By Ink_Oca

    A grande - mas nem tanto – Bonta, uma das duas maiores nações no mundo dos doze e sem dúvidas uma das mais poderosas, apesar que sua "aura" seja outra coisa. Localizada próxima ao litoral, responsável por grande parte de seu desenvolvimento, e apresentava um aspecto moderno centro misturado com o feudal próximo a água.

   Ela mudou muito dês da vez que vim aqui, pensou Oswaldo observando as lojas do centro e as pessoas a sua volta, o que será que o progresso não faz?

— Ah, quero saber quais foram as últimas tendências —Falou Amalia.

— Politicas? — Perguntou a Cra.

— Claro que não, as últimas tendências em trajes de banho!

    Oswaldo esfrega o rosto ao ouvir essa revelação, mas teve que concordar visto a idade da sadida. Não desejaria estudar sobre artes politicas tão novo dessa forma, apesar de saber através dos livros de sua mãe adotiva.

— Não pensei que uma cidade podia ser tão grande — Falou Yugo com Oswaldo, ganhando atenção do garoto de olhos azuis.

— Certas coisas tendem a crescer com o tempo — Falou Oswaldo — Nem sempre de uma forma boa, mas não imagino que esse seja o caso. Você pode achar de tudo aqui.

— Menos um herói tão incrível quanto eu — Falou Percedal, mas efeito que causou foi apenas a risada minha e de Yugo.

    O grupo continuou andando em meios as ruas pequenas da cidade, enquanto vários vendedores e anunciantes tentavam vender algo a eles. Infelizmente peixes frescos ou acessórios coloridos não chamavam atenção nem mesmo de Amalia, deixando até mesmo Oswaldo surpreso, até ela parar para ver bolsas.

   Ao passar de uma fonte, Ruel roubou uma moeda na fonte e continuou a caminhada junto ao resto do grupo. Oswaldo parou diante a estrutura de mármore branco, um pouco desgastada pelo tempo que não foi bondoso, ao contrário da água cristalina cheia de kamas em seu fundo. Vários desejos, provavelmente feitos baseados em uma possível falsa esperança, afinal essas coisas são apenas símbolos de fé.

   O garoto de olhos azuis pegou um kama de seu bolso e jogou na fonte. Isso não foi apenas para compensar o furto de Ruel, mas também para desejar algo.

— Um pouco de fé nunca fez mal... — Ele deu de ombros

   Ele começa a voltar a seu grupo, deixando espaço para um sadida de olhos azuis como o dele passar. O estranho era que Oswaldo não sentiu a repulsa por aquela espécie próxima daquela, mas não é tempo de pensar nisso, o grupo já estava longe.




— Nunca pensei que podia ter tanta gente em um lugar –Falou Yugo.

— O porto está ali! Vamos encolher um bom barco! — Falou Ruel.

   O grupo estava perto de uma escadaria que levava ao porto principal de Bonta, no qual já era possível ver no horizonte os barcos tragados nele. O céu estava limpo, assim como o mar, apear que barulho das pessoas ao redor poluía de certa forma o lugar.

— Bom, rapazes, vocês vão alugar um barco para ir a Omar — Falou a Sadida e pegou o braço da Cra — Evan e eu temos que ir as compras — Ela correu em outra direção, levando sua Dona de Companhia com ela através do puxão.

— Seu desejo é uma ordem, princesa! - Falou Evangelyne.

— Ok... — Falou Oswaldo — Eu vou deixar essa passar e não criticar.

   O grupo de homens desceu as escadas em direção ao porto, chegando rapidamente ao piso de madeira característico do local. O cheiro do mar, peixes e mais coisas repugnantes que é melhor não descrever infestava as narinas das pessoas recém-chegados, mesmo tentando evitar o amontoado dessas coisas.

— Excursões! Viagens! Barcos para alugar! — Gritou um velho pirata de cabelos ruivos e tapa-olho dentro de sua casinha de vendas.

— O do tapa-olho, bom dia — Falou Ruel se aproximando com o grupo — Estamos procurando um barquinho para Ilha Oma — O pirata se assustou — Somos em seis, um adulto e cinco crianças...

— Boa sorte! — O pirata fechou a grande de sua loja com força, quase arrancando a mão de Ruel.

— Nossa... –Falou Percedal — Até parece que as lojas fecham tão cedo.




— Então vocês querem ir a Ilha Oma, não é mesmo? — Falou um Pandawa enorme e musculoso, carregando um peixe quase de seu tamanho em seus ombros.

    O grupo assentia.

— É de cair o queixo — Ele deu uma risada forçada — Mas eu não tenho tempo para piadas — Eu tenho mais o que fazer — O Pandawa foi embora.

—- E nossa ideia ta afundando — Falou Oswaldo.




    Um homem chorava a frente do grupo — Que não tinha Oswaldo mais, pois ele ficou sem paciência e foi arrumar algo para comer — devido a história triste que Ruel contava.

— E assim, depois de uma longa viagem cheio de lagrimas e sofrimento — Continuou Ruel, fazendo até mesmo o marujo fungar — Chegamos finalmente em... — Pausa dramática, por que não? — Bonta. Com a louca esperança de salvar o pai dessa pobre, pobre criança — O enutrof já chorava junto a pessoa que tentava enganar.

   Yugo olhava sem entender nem um pouco do que estava acontecendo.

— Você poderia nos levar a Ilha Oma? — Perguntou Yugo.

   O homem limpou as lagrimas de seu rosto e olhou para o menino do chapéu engraçado.

— Nem sonhando rapaz —Sua expressão voltou ao normal — Mas se quiser, eu posso vender o barco!

    Atenção deles foi tirada do assunto pelos gritos da Amalia, que vinha de algum lugar nas ruas de cima. Logo os gritos foram somados pelo de Ruel reclamando do preço do barco fornecido.




    Resultado final: Sem barco e sem vestido, mais a depressão geral do grupo como um todo. Cada um estava na escada, nervoso e irritado pela falha nesta parte da missão.

— Não é nada divertido ser uma princesa sem um Kama –Falou Amalia — E esse garoto ainda gasta os dele com um sanduiche de peixe! — Ela olha para Oswaldo que mordia a comida dele.

— Que foi? Com cinco kamas não se comprar nem uma boia, resolvi gasta com um sanduiche — Falou ele — Ta é com inveja.

— Como vamos chegar a Omar? — Perguntou Yugo

— Não se preocupe Yugo, tenho uma ideia — Falou o enutrof — Sabia que Bonta é a capital do Gobbowl? Tem campeonatos toda semana, os campeonatos incluem apostas e apostas incluem uma bolsa cheia de Kamas para mim.

— Você entende de Gobbowl, né? — Falou Yugo.

— Foi um interesse passageiro da minha juventude.

— Então joga muito bem? — Perguntou Amalia com um sorriso.

   Os dois ficaram emburrados, aparentemente a resposta não era positiva.

— É claro que tem uma opção melhor do que gastar nossos últimos três kamas neste jogo estupido de caipiras — Falou Evangelyne.

— Olhem! — Falou Percedal olhando uma revista — Tem a final do campeonato amanhã! Lamechester United contra Real Gobbly... mil a um, legal!

Ruel gritou e pegou a revista.

— Não pode ser! O Real! — Gritou Ruel correndo — Sebo nas canelas!

   O reto do grupo correu atrás do enutrof apressado, que subia as escadas de Bonta rapidamente em direção a Academia Gobbowl. Um museu, atualmente, com paredes de pedra branca e vários detalhes que se assemelhavam a um estádio do esporte.

— Academia Gobbowl? — Perguntou Evangelyne

— Um dos edifícios mais lindos de Bonta! — Gritou Ruel

— Nossa, me faz me sentir esquecida –Falou a Sadida — Faz muito tempo dês que viemos aqui, se lembra Evan?

— Sim, infelizmente — Falou a cra

— Também já passeie aqui com o pai de Elara — Falou Oswaldo — Ele era fá desse esporte.

— Parabéns, queira que a minha fosse esquecível — Evangelyne soltou um suspiro, fazendo o garoto ri.

    O grupo mal tinha entrado e já andavam com focos diferentes pela academia. Amalia e Yugo achavam do as camisas guardadas ainda estarem suadas, Oswaldo tentava passar pelos lugares que havia passado com sua família.

— Camisetas suadas... Que esporte nojento — Falou Evangelyne.

— Gobbowl não é um esporte asqueroso, querida — Falou Ruel — É uma arte! Uma arte que emociona várias gerações, todas as raças e sexos.

— E para os anti-desodorantes também — Falou Oswaldo fazendo Evangelyne ri.

— Aos traidores e desertores também! — A voz de alguém soou do lado do grupo.

   Os olhos do grupo foram em direção a origem do som, pertencente a um dos três velhos, vestido com uniformes de Gobbowl de cor amarela. Eles olhavam fixamente para Ruel.

— Pela Santa Pá! — Falou o Enutrof — Toot, Calben, Posho!

   Dois dos velhos, um enutrof baixinho e um Ecaplip de cor negra, cumprimentaram Ruel de uma forma estranha — Pelo menos pra o resto do pessoal.

— Olha só! O velho Ruel, deve ser o destino! — Falou o enutrof baixo.

— O destino não tem com nós! É pura sorte! — Falou ecaflip.

— Não sabia que Ruel tinha tantos irmãos — Falou Yugo.

— Calben, Posho! — Gritou o Toot, o ranzinza — Viemos honrar um companheiro caído! Não a da boas-vindas a um traidor!

    Os três foram a um salão coberto por um tecido vermelho, lá dentro tinha uma cerimônia de luto, com uma foto de um jogador enutrof jovem.

— Mas é o Aleb! — Gritou Ruel, surpreso — O que que aconteceu com ele?

— Sabe como é? Uma lesão atrás da outra. Os jogos cada vez mais difíceis — Falou Calben, o de óculos — Aleb levou um golpe e não se levantou mais.

— Uma vez Gobbowlista... — Falou Ruel — Sempre Gobbowlista.

   Os dois amigos de Ruel fizeram e falaram o mesmo. É engraçado pensar que algo como um esporte pode acabar se tornando parecido com uma conduta de combate ou religiosidade, algo bonito as vezes.

— Morre bravamente em batalha. É o sonho de todo guerreiro que se respeite — Falou Percedal, brandindo sua arma. E depois levando um soco do Oswaldo.

— Aonde encontrou esse cara? — Pergunto o de óculos

— Se eu falar, vocês não vão acreditar –Falou Ruel — Esse é Percedal! A de orelha pontuda é a Evangelyne. A pequena com ares de grandeza é a Amalia. Meu amigo baixinho Yugo. E o ranzinza Oswaldo.

— OI?! — Falou o garoto nervoso.

— Você era de um time de Gobbowl Ruel? — Perguntou Yugo.

— É como! — Falou Calben — Ele era nosso capitão! Quando jogava todos falavam de nós! Isso faz muito tempo...

-É! Éramos tolos e babacas que acreditavam em sua lealdade! — Gritou Toot, o razinza.

— Não de ouvidos a ele, Ruel! — Falou Calben –Toot nunca superou sua saída.

— Bom temos que comemora! — Falou Posho –Temos muitas coisas para contar!




— Vistam isso! — Falou Ruel mostrando o equipamento para Oswaldo, Percedal e Yugo.

    Os equipamentos pesados caiam no chão de grama do campo. O grupo nas proximidades da cidade de Bonta, em um campo de pasto pequeno. Oswaldo pegou uma luva de peso mediano e vestiu ela, sentindo que ela já fora usada várias vezes.

— Me fala essas coisas foram lavadas... —Falou ele

— E nós? — Falou Amalia

— Vão ser as Gobbewletes —Falou Ruel.

— Como é que é? — Falou Evangelyne — Está me achando com cara de líder de torcida?

— Não, geralmente as torcedoras são bonitas.

— Ai... — Falou Oswaldo, testando a luva — Essa doeu em mim...

— Por que eu não posso jogar? No castelo eu sempre ganhava das damas de companhia — Falou a sadida.

— Há Amalia. Você sabe como são as damas de companhia com as princesas — Falou a cra.

— O que isso quer dizer?

—Elas deixam você vencer — Falou Oswaldo.

— Ah é! Vamos ver isso! — Falou ela colocando um chapéu — Ruel jogue a bola!

— Quero ver essa...

    Ruel jogou a bola com uma força enorme, embora a Amalia tivesse pegado o Gobball, ele acertou seu rosto jogando a princesa no chão e causando um hematoma em seu olho, e uma risada vinda do Oswaldo.

— Ruel, minha vez — Falei ele rindo.

   O garoto ficou no lugar onde a Amalia tinha levando o golpe. Ruel arremessou a bola igual a outra vez, mas desta vez a bola parou na palma da mão do Oswaldo um pouco depois de raspar a pele.

— Você tinha quer usar os dedos — Falou ele, olhando a bola felpuda — Não só a palma da mão, se não ela pode escapar.

— Bom, vamos logo ao assunto —Falou Ruel — A regra é muito clara. O objetivo do jogo e levara bola até o outro lado da linha. Cada vez que fizer isso, ganha um ponto. O time que fizer mais pontos ganha.

— Fácil — Falou Percedal

— Um detalhe, nada de armas ou magicas — Continuou Ruel — Apenas do equipamento — Ele mostrou as botas e as luva — Entenderam? —Yugo, Percedal e Oswaldo assentiram — Muito bem, comecem o treinamento!




— Caros espectadores! –Gritou o pequeno narrador de cabelo vermelho — Finalmente chegou finais para oitava divisão!

    O estádio tremia com a quantidade de barulhos diversificados que nasciam da torcida e dos organizadores do evento. Basicamente, todas as espécies existentes no mundo doze estavam presentes para essa partida, vibrando cada vez mais com o anuncio de cada integrante dos dois times que iram disputar as finais.

    De um lado: Tood — o "Assasino de Gobball" —Calben, Posho — o "Empesteado" — Percedal, Ruel — Que causou uma vibração enorme no narrador e nos demais observadores. O resto ficou de reserva, ou Gobbewletes como Yugo, Amalia e Evangelyne.

    Do lado dos Lamechest United, time favorito a plateia: Kriss Krass, Monty, Jay — o "Bobo de Raça" — Benji

    E partida começa.


---


    A partida se iniciou tentada para o lado dos Lamechest United, que atropelavam o time de nossos heróis como Gobballs enfurecidos. Percedal explodindo lá com seu escudo, Ruel sendo quebrado ali — Sendo esse último quase levado ao hospital —, parecia que massacre tinha ficado comuns a eles.

— Vamos, todos prontos — Falou Amalia, estendendo seu Pompom em forma de Gobball e ainda com cara arregaçada — Temos que motivar os jogadores.

    Yugo e ela começaram a torce sincronizados, repetindo a o nome do time seguido de um adjetivo qualquer. Evangelyne, obrigada obviamente, acompanhava os dois com alguns segundos de atraso e unida a um animo digno de um velho ranzinza. Isso era muito o oposto de Oswaldo, que ria ao ver os três dessa forma enquanto apenas acompanhava o jogo no banco de reservas.

— Você realmente poderia ajudar a gente aqui — Falou Amalia, olhando brava para o garoto de olhos azuis — A gente já não tem muitos fás.

— E o que eu poderia fazer para mudar isso? Nem jogador eu sou

— É, mas pelo jeito já tem um fã clube — Ela aponta para um canto da torcida, onde algumas pessoas tinham desenhando de forma rápida o rosto dele

— Como? E por que? — Ele se recolheu mais no banco de reservas — Torcedores me preocupam.

— Ei, olhem — Falou Yugo se virando para os únicos três torcedores deles — É o Kabrok. Kabrok e a Miranda.

    Uma Ecaplif consideravelmente jovem e um Osamoda já quase de idade acenaram para o grupo, apesar de não reconhecer Oswaldo. Kabrok pegou um pequeno pato de borracha e apertou ele, fazendo o som estrondoso que deixava as cornetas dos demais torcedores no chinelo.

— Tenho medo do bicho que ele arrumou isso... — Falou Oswaldo.

    Nesse meio tempo, o Kriss Krass havia acabado de marca o primeiro gol em nome dos Lamechest United, fazendo o trio de Gobbewletes tentarem debochar dele usando uma rima. Obviamente, não deu certo e o único efeito causado foi vergonha.

    As cornetas soaram, anunciando que estava na hora da escolha do público. Uma pequena surpresa para apimenta a partida, que não beneficia nenhum dos times e geralmente não é algo agradável. Desta vez, um totem de madeira com um Tofu gigante em seu topo surgiu na arena se ergueu no meio do campo, vindo de um buraco recém-aberto no próprio.

— Agora que escolhemos, a surpresa é uma parte essencial do jogo — Falou o pequeno narrador — Uma prova da criatividade e espiritualidade do Gobbowl bontariano.

    O tofu começou a soltar pequenos ovos verdes com manchas marrons. Vários saíram rolando pelo campo verde, com pequenas rachaduras por causa do impacto contra o chão. Após explodirem — Um bem no rosto de Percedal, logo depois de Ruel alertar sobre isso — soltou u gás fedido que infestou o estádio, sendo os únicos não afetados serem o narrador e os torcedores por usarem mascaras.

— Que esporte para porcos — Reclamou Evangelyne.

   Chegou o intervalo, com uma pontuação de 2 a 1 para os Lamechest United, sendo o último ponto feito pertencente a Ruel. O time de nossos heróis agora estava descansando no local de reservas, doloridos devidos as inúmeras pancadas que haviam levado.

— Fala a sério, a gente não ta indo tão mal até agora — Falou Ruel

— A gente ainda ta perdendo — Oswaldo deu de ombros, ainda entediado por estar parado esse tempo todo — Então ainda não é bom se sentir bem.

— Ruel, quando poderei jogar? — Falou Yugo, do lado do garoto de olhos azuis.

— Por enquanto não, Yugo. A gente vai se divertir com eles e tirar o sorriso de suas caras.

— Por enquanto eu tenho a impressão que os Lamechest United se divertem com nossa cara

— Você acha? — Oswaldo aponta para onde o time adversário estava, rindo enquanto apontavam de volta — Eu tenho meio que certeza que já criaram piadas.

— Não se esquenta — Falou o enutrof do grupo — São apenas crianças orgulhosas de mais. A gente não vai se exibir, temos mais experiência e técnica. Sinto pena deles, não sabem com que se meteram.




-...Um Gobbowlista é sempre um Gobbowlista –Falou Ruel enquanto eu colocava minha armadura –Este tem sido nosso lema dês do nosso primeiro jogo. Mas hoje é um dia bendito, posso sentir!! Vamos prova ao mundo o verdadeiro significado destas palavras, porque somos a essência do Gobbowl! E quando tiver estádios, o mundo lembrara os valentes que se uniram para cumprir seu destino e ser parte da lenda!

    Todos colocaram suas mãos no meio, gritando "Força e Honra" e novamente Toot, Ruel, Calben, Posho e Percedal entraram no campo para serem novamente apresentados.

    Yugo e Amalia torciam com alegria, parecendo mesmo que estavam se divertindo com aquilo e ignoraram o fato de serem deixada de lado na partida. Isso era o oposto de Evangelyne, que resmungava por ter sido convencida a se vestir daquela maneira e participar do, segundo ela, "Jogo idiota".

    Oswaldo estava no banco, apenas desenhando em seu caderno Evangelyne emburrada do outro lado do banco.

— Se anime Evangelyne — Falou ele, desviando seus olhos do olhar mortal e belo da cra e voltando a focar em seu desenho — Não pode piorar por agora.

— Pelo menos você não teve que vestir essa roupa idiota nesse jogo idiota — Falou ela, permanecendo com seu olhar mortal sobre ele.

— Quero ver a pessoa que teria a coragem de me fazer usar bombons — Ele mexe as mãos, fingindo ter os equipamentos mencionados.

    Ela ri e Oswaldo sorri, vitorioso por ter animado ela.

— Ei, o que você ta desenhando? — Ela se aproxima, curiosa.

— Você — Ele vira o bloco de notas e mostra o desenho dela, mas alegre do que o estado anterior dela — Não ficou bom, eu sou mais de desenhar animais ou estruturas.

— Ficou ótimo, Oswaldo — Evangelyne sorri mais, examinando os detalhes que o garoto de olhos azuis fez nos desenhos — Pelo menos me fez sorrindo, ao contrário das pinturas que minha família fez de mim.

— Pessoas ficam mais bonitas com um sorriso... pelos menos pelos meus olhos, tem gente que gosta daqueles caras ranzinzas que eu não entendo.

    Evangelyne ri mais. Oswaldo mexe em seu cabelo, um pouco nervoso por ter ido tão bem em melhorar o humor da cra... Sentimento que morreu quando recebeu uma Gobball na cara e foi derrubado no chão.

— Foi mal! — Gritou Toot.

— Vocês acham que eu gosto do chão, inacreditável... — Falou Oswaldo.

    Em sequência, Percedal ia para cima com tudo em direção ao gol. Porém, para o próprio gol onde marcou um ponto para a equipe adversaria. Obviamente Oswaldo encontrou o amor da vida dele, o chão, depois dessa Após isso, em resumo, o público escolheu o campo congelado como surpresa, causa dor e sofrimento para o time de nossos heróis... mais que o normal.




— Proíbo que voltem a jogar! — Falou Evangelyne na ala médica, onde todos o time ferido estava — Sé continuarem a jogar irão ao hospital! Eu falei que era um esporte para brutos!

    Posho, por exemplo, estava morrendo após ter massacrado pela torcida do Kriss Krass por ter caído perto deles.

— Não podemos desistir agora — Falou Yugo — Ainda não tive minha oportunidade e temos que ganhar o prêmio para poder compra o barco!

— Concordo com o Yugo — Falou Oswaldo, ajudando nos curativos de Calben — Desistir no terceiro tempo seria humilhante também.

— Desse jeito não dá, não vamos consegui o barco — Falou Amalia.

— Amalia está certa –Falou Ruel –O que podemos fazer? Estamos levando uma surra daquelas! Se a gente continuar será o fim de nossa aventura! Mas... O jogo ainda não acabou! – Falou ele


                                                                                       ---


— Ruel Mastigão nunca abandona um jogo! Nunca! — Gritou Ruel, se levantando mais determinado do que quando começou a partida — Yugo, Amalia, Evangelyne! Se preparem para vestir as cores do Real Mastigão! — Gritou Ruel.

— Genial — Falou Yugo, já indo se arrumar.

— Até que enfim vamos mostrar... — Começou Amalia.

— Eles não podem jogar! Vão mata-los! Nós continuamos –Falou Toot, ainda descasando em seu banco devido aos machucados.

— É isso, vão matar eles! — Continuou Calben — Nos temos que continuar jogando, entendeu?

-Chega! –Falou Ruel, colocando a mão na cara de Toot –Não discuta as decisões de seu capitão! Jogaram muito bem, mas para garantir a vitória precisamos dar um passo atrás! — Ele olhou para o garoto de olhos azuis — Lamento, mas você ainda vai ficar de reserva.

— Tranquilo — Falou Oswaldo, ainda um pouco entediado por ter que ficar mais tempo parado — Ver a Amalia se ferra em um lugar bom é o suficiente para mim.

— Ei! — Gritou Amalia no meu ouvido.




— Apelidada de Aresto-Cra pelos bares dos arqueiros, ela trocou se avental por uma camiseta de Gobbowl profissional! Não tem pelo nas ventas e nunca falha um tiro –Narrou ele –A chamam de Evangelyne, a flecha!

    Evangelyne se encolhia atrás do escudo, envergonhada pelos homens da plateia e sua apresentação.

— Onde acharam esse narrador? — Perguntou Oswaldo, um pouco irritado em seu banco, onde tinha jogado os bombons fora.

— Aqui está a nova receptora do Real. A sadida Amalia ou a Trufa de Bonta! — Continuou o narrador — Ela tenta esse apelido devido a colônia de cogumelos que crescem em seus pés.

— Se ela é a trufa de Bonta, tenho medo do resto... Espera, cogumelo nos pês?! — Oswaldo começou a rir.

— Agora o terror dos estádios, a barata do campo, fez chorar muitas babás. Aqui está ele! Yugo, o pequeninho!

— Você poderia ter feito algo mais digno!

    Resumindo o jogo: Kriss fingiu ter seu joelho quebrado para poder impressionar os fãs mais tarde, é era meio obvio isso, a não ser para o narrador. Por esse fato, o Lamechest United começou com a bola para compensar o membro a menos. Mas como nada são flores no Gobbawl, o grande iop do time adversário, Jay, estava corado e paralisado por causa de Evangelyne — Com certeza ela tem problemas com esse tipo de gente, primeiro Percedal, agora Jay... quem é o próximo?

    Após isso — E o aterramento de um dos membros do Lamechest United — Ruel Mastigão começou a fazer pontos atrás de pontos, atropelando o time adversário como uma locomotiva — Palavras do narrador. Enquanto isso, no banco de reservas, Oswaldo, em seu tedio absoluto, tentava adivinhar o que se passava na cabeça de Jay. "Encontro? Casamento? Filhos? São tantas coisas"

— Então? Quem falou que eu não sabia jogar?! — Gritou Amalia — Eu marquei três gols! Três!!

    Kriss voltou ao jogo, com aquele ar odioso de grande ego, aumentado ao extremo pela comemoração de sua torcida fanática — Provavelmente também organizada. Mesmo assim, em um duelo contra Yugo, o Krass perdeu por não saber reagir ao uma técnica usando os pés de meu amigo.

— Da onde surgiu está torcida nossa? — Pergunta Oswaldo, olhando quase um desfile de cores do Real Mastigão enquanto jogava cartas com a Eniripsa do seu time. Ela jogou a mesa para longe depois de perde, deixando o garoto de olhos azuis sozinho de novo.

   Um silencio do campo incomodou o garoto de olhos azuis. Kriss, por estar desatento por causa de sua humilhação, recebeu uma bolada no meio de seu rosto. Sua irritação foi clara e representada pelo chute enfurecido na bola que o acertou, mandando direito para Amalia. Evangelyne se enfiou na frente do ataque — Logicamente não era uma jogada —, bloqueando com seu escudo sua protegida e mandando como uma explosão a esfera para o céu.

    O escudo não foi o único afetado pelo ataque. A mão de Evangelyne foi arregaçada, destruindo até sua tradicional luva devido ao ataque unido a magia do equipamento. Os vários ferimentos tinham um aspecto de pequenos raios, que percorriam sem ordem a pele do antebraço paralisado da Cra.

— Acho que o jogo acabou para mim... — Falou Evangelyne, se retirando da partida para cuidar de seu ferimento.

    Oswaldo quebrou o tabuleiro do xadrez que jogava consigo mesmo e se levantou para tomar o lugar de sua companheira, muito mais entusiasmado em cuidar do Krass do que finalmente acabar com seu tédio. Quando passou por Evangelyne, a cra tocou em seu ombro e entregou seu escudo.

— Acaba com isso... — Falou ela, continuando seu caminho.

    O garoto de olhos azuis amarrou o seu casaco na cintura e prendeu as amarras do equipamento. O escudo estava com uma marca de queimado igual a face da bola, mas com um leve movimento foi o suficiente para perceber que ainda funcionava.

— O substituto da Evangelyn! — Falou o Narrador, parando um pouco a ler as informações do novato — Esperamos que seu sangue de sua mãe em suas veias sirva também tenha o talento do Gobbawl! Oswaldo Flamel!

— Filho da Sophie Flamel em uma partida de Gobbawl — Falou Kriss Krass olhando nos olhos azuis de seu novo adversário, que retribuiu com um sorriso de deboche — Isso vai ser bom...

    4 tossidas foram ouvidas da boca de Kriss, depois mais 4 do juiz e em seguida do narrador, que pegou uma pequena ampulheta de seu bolso e começou a marca um tempo.

    Partida começou com a bola sendo pega por Kriss Krass. Oswaldo se jogou ao chão e ativou seu escudo ao tocar a grama, sendo arremessado no ar em direção ao sacrier em alta velocidade, tocando a bola para Ruel com um chute. Porém, o enutrof foi agredido com um soco em seu peito e mandando para o chão.

    Essas coisas aconteciam direto, faltas eram comedidas sem serem penalizadas pelo lado do time adversário após aquele sinal.

— Deram quatro torcidas! Quatro minutos para armar faltas e falta esse tempo para acabar o jogo! Bem esperto! –Falou Ruel, junto ao seu time — No Gobbowl, trapacear é nobre!

— Se é tão nobre, por que não trapaceamos? — Perguntou Ruel, se rastejando no chão pela ultima pancada.

— Obvio! Não temos grana!

    As faltas continuavam, neste período o Fantasma levou um golpe forte por um dos brutamontes do time inimigo, Oswaldo quase reagiu ao ocorrido, porém Yugo o acalmou, não tanto quanto ver Amalia sendo expulsa, isso alegrou o dia dele.

    Por algum motivo, o iop do time adversário, o Jay, ajudou o Ruel Mastigão. Parecia ter mão da Amalia nessa trapaça.

— 22 a 22 — Falou Oswaldo para Yugo — Gol de ouro. Já posso quebrar a cara deles com meu escudo?

— Não... Melhor não. Só me dar cobertura — Falou o seu amigo.

— De que sabor?

— Bem doce.




    Equipamentos sem limites, vale tudo nessa final e os times estavam sedentos por ganhar a partida. O primeiro que marca levaria o prêmio para casa e provavelmente a dignidade intacta.

    Ao lançamento, todos correram em direção a bola. Oswaldo jogou Yugo em direção a bola no ar com seu escudo, onde ele e Kriss disputavam a bola na estrutura do estádio em uma corrida.

— Vai Yugo — Falou o garoto de olhos azuis, segurando o time adversário.

    Os dois desciam do ar em velocidades impressionantes, em seguida interceptaram a bola. Ambos os times correram para ajudar com seus escudos, luvas e botas, causando um impacto ao se chocarem diretamente.

    Embora toda a força de Real, eles perderam o impasse, onde Kriss conseguiu permanecer em pé em meio a fumaça do confronto, se vangloriando pela iminente vitória que sua cabeça projetava... até Percedal, em meio a distração do ego do Krass, arremessar seu adversario junto a seu ego para longe. Depois levou Yugo para marca o gol da vitória.

    Ruel Mastigão ganhou o jogo.




   Oswaldo pulou no barco, imediatamente deitando no mastro para descansar e curtir o vendo do mar, cansado desse dia longo e irritante para sua pessoa. O resto do grupo de reuniu da broa, esperando Ruel começar a navegar em direção ao horizonte

— Vamos marinheiros! — Falou Amalia no mastro —Levantar ancoras para aproveitar o vento

— Se ela for a capitã, eu vou nadando — Falou Oswaldo la de cima

— Genial, vamos rumor a Oma — Falou Yugo



Carta de Oswaldo para sua irmã:

"Elara,

    Como você deve imaginar, estou em Bonta. Ela permanece a mesma desde nossa última visita com seu pai — Consigo até mesmo ouvir os gritos dele pelas ruas comemorando mais uma vitória do time dele... isso me faz sentir saudades daqueles três.

    Acho que estariam orgulhos com o que tive que fazer: Joguar a final de Gobbowl pelo Real Mastigão, time do Ruel — Também não conhecia, então não precisa se sentir única nisso — e ganhamos, para minha surpresa e acho que até para o time do velho.

    Não comemorei junto ao grupo, quis passar naquela restaurante de frutos do mar novamente para lembrar do passado um pouco. Os funcionaram ficaram assustado com o quanto eu cresci nesses 4 anos, já que eles só se lembravam daquele menino feliz junto a sua irmã, seu pai e um amigo xelor — Sei que está rindo com esse "amigo", então pode parar.

    Se estou gostando da jornada? Sim, embora não esteja gostando da companhia da sadida, Amalia, ela é muito chata. Eu sei o que vai falar sobre isso, mas eu ainda não consigo esquecer o que a família e a espécie deles fizeram com a nossa vida.... Mas falando de coisa boa, Yugo realmente é uma companhia incrível como você disse, ele realmente parece ser um irmão mais novo e me ver como mais velho, pedindo mais conselhos a mim do que para Ruel.

   A próxima parada agora é a Ilha Oma, Yugo está ansioso e eu um pouco preocupado. Não tenho relatos bons daquele lugar, parece ser uma região perdido no tempo ou até mesmo do mundo... mas vou ajudar ele, uma família é muito importante para não ser procurada por medo.

   Espero que esteja bem, esteja comendo direito, se tratando, lendo muito... esteja feliz. Quero muito voltar a te ver e saber todas as aventuras que está vivendo em Enfise. Já arrumou um namorado? Vou ter que matar ele?

    Bem, até logo minha irmã.

    Obrigado por tudo,

    Seu irmão querido, Oswaldo Flamel."

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