Harry Potter e o Amanhecer do...

By Minacchiiy

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Harry Potter e Henrik Potter, irmãos. Quando Henrik completou um ano de idade, Harry havia acabado de nascer... More

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Capítulo 3 - Talvez eles não sejam tão bons

Harry estava se sentindo perdido; neste momento, ele queria muito que não tivesse perdido sua visão.

Xenophilius e Pandora estavam muito rígidos, eles parecia estar com muita raiva. Mas Harry não entendia o porquê. Isso era culpa dele? Ele fez os dois ficarem irritados? Qual seria a punição para isso?

Harry saiu de seus devaneios ao escutar dentes rangendo. Sem perceber, Harry se encolheu, soltando as duas mãos que seguravam as suas.

Ele queria se encolher e desaparecer deste mundo opressor. Ele só queria uma família que o amasse, ou um amigo. Ele não precisava de muita coisa, mas por que isso nunca acontece?! É por sua anormalidade? Ou sua falta de visão? Ele era realmente tão ruim que nem mesmo os seus pais o queriam? Se fosse assim, seria melhor simplesmente morrer. Não é o que todos querem que ele faça?

Não respeitando sua privacidade, Luna voltou a segurar a mão de Harry. Harry nem mesmo percebeu que apertou a mão dela...

Por vários minutos, todos ficaram somente em seus pensamentos, sem conversar ou dicutir sobre qualquer coisa.

Finalmente uma pessoa os tirou de uma linha de pensamentosentos duvidosos, era o pai de Luna, Xenophilius. Ele perguntou para o goblin Basy: "Vocês podem tirar essas coisas dele?"

"Sim." o goblin ditou. Virou se para uma outra porta, abrindo-a e colocando somente a cabeça dentro. "Virá um goblin para fazer o que querem. Claus!" outro goblin apareceu frente aos olhos de Basy.

"O que espera?" o goblin, que foi chamado de Claus, perguntou rudemente para Basy.

"Você tem um novo pacote." Claus olhou para os bruxos que habitavam a sala com eles, procurando ver qual era o que precisava de seus cuidados. "É aquele ali." Basy apontou para Harry. Luna apertou sua mão e puxou-a para mais perto.

"O quê...?" Claus iria perguntar quais os problemas o bruxo tinha, mas foi interrompido por Basy, que parecia já saber o que o outro perguntar-ia.

"Ele tem bloqueios e compulsões."

Após isso, Claus foi até Harry. Luna apertou mais ainda a sua mão. Ignorando a apreensão que praticamente exalava de Luna, ele perguntou: "Provavelmente irá doer, você faz?" Harry não deu uma resposta.

O que ele deveria dizer? Ele não entende. Ele deveria aceitar isso? Está tudo tão confuso!

"Faça." Pandora comandou. Sua voz não estava gentil como antes, ela estava mais séria, praticamente irritada.

Ela estava mais irritada, o que ele tinha feito de errado? Ele deveria ter respondido que aceitava? Ela estava mais irritada, então a punição seria pior? Ele queria fugir deste lugar...!

Ele queria se trancar em seu armário, onde não teria pessoas tentando fazer mau à ele. Ele queria o silêncio que tinha antes (não que seja muito, já que sempre tinha os gritos histéricos de Dudley e aqueles aparelhos de televisão fazendo barulho).

Harry se sentiu sendo arrastado até algo parecido com um altar, onde deitaram-no sobre. Harry estava se sentindo muito apreensivo, o que eles estavam fazendo? Que tipo de punição é essa?

Eles mentiram, não foi? Harry sabia que nunca deveria confiar em um adulto. Todos os adultos são como os senhores Dursleys. Todos vão machucá-lo, ele não tinha ninguém. Era só uma criança abandonada, por que alguém se importaria com ele? Eles com certeza tinham coisas melhores para fazer, ninguém quer uma criança.

Saindo de seus devaneios, Harry escutou alguém ditar palavras em uma língua que ele não conhecia (não que já tivesse escutado algo além do inglês. Seguindo dessas palavras, vieram dores.

Oh, eles começaram a punição.

Harry agora sabia, ele não deveria confiar nas pessoas. As pessoas sempre trariam o mau para si. Ele odeia isso.

O canto em língua estrangeira aumentou em um tom, exatamente como a proporção de dor que estava sentindo. As punições destes senhores são piores do que as que recebia do sr. Dursley? Ele estava se sentindo tanto como um idiota.

Há algum tempo depois, a dor finalmente parou. Elas pareciam serem mais curtas do que as já recebeu anteriormente.

Harry suspirou aliviado, mas não se mexeu. Se ele fizesse isso, enquanto ninguém lhe mandasse fazer, ele teria mais punições. Ele com certeza não queria sentir mais dores.

Sentiu uma mão segurando a sua. Harry se assustou, o que eles iriam fazer agora? Aquela dor não foi o suficiente para satisfaze-los? Ele queria viver sem ter que ser machucado por alguma coisa que deu errado, ou só para o prazer doentio de uma pessoa. Ele queria ter uma vida normal, uma família, amigos normais...

Mas Harry não era normal. E ele se odiava por isso. Por essa esquisitice que existe dentro de si ele não pode ser normal. Por causa dessa esquisitice seus pais o abandonar-am. Ele odiava essa coisa dentro de si que fez ele sofrer tanto.

A mesma mão que segurava a sua se soltou, logo após algumas vozes inteligíveis serem ouvidas. E então, como em seu pior pesadelo, a dor voltou... parecendo dez vezes pior do que antes. Ele odiava muito todas essas pessoas!

Sem conseguir ficar mais tempo consciente, Harry desmaiou.

No fim disso, Harry ficou três dias desacordado, com os curandeiros goblins, que estavam sob a supervisão de Calus, dizendo que se Harry fosse acordar ao não dependia somente dele.

Mesmo assim, nesses três dias, mas mesmas duas pessoas sempre vinha visitá-lo.

Mas isso foi depois...

Bônus I: Uma cicatriz em forma de raio

"Aquele sacripanta!" Harry viu um homem idoso, com uma grande barba e cabelo branco, gritar para o nada. Ele estava parado à frente de uma criança e olhava com ódio para um ponto do chão, onde estava um grande manto escuro.

Harry escutou passos, então mudou sua atenção para as quatro pessoas que vinham em sua direção. Surpreendentemente, nenhum deles parecia ser capaz de vê-lo.

As pessoas entraram no quarto onde o idoso estava. No momento que eles entraram no quarto, Harry viu o olhar do idoso mudar de 'eu vou matá-lo!' para uma expressão de 'eu sinto muito, meus amigos...', mesmo assim, Harry ainda conseguia ver um grande ódio vibrando em seus olhos.

"Professor Dumbledore, onde está 'aquele que não deve ser nomeado'?" uma mulher ruiva de olhos verdes, que parecia estar machucada, perguntou para o idoso de barba branca e óculos meia-lua.

O nomeado Dumbledore encarou tristemente a mulher e os três homens que estão, agora, o acompanhando no quarto (um homem alto e magro de óculos, com os olhos castanhos e cabelo preto desarrumado; um homem magro, dos olhos cinzas e cabelo negro e longo; outro homem com olhos castanhos, cabelo castanhos claro, quase grisalho, e de aparência frágil, doentia e cansada).

"Ele morreu, Lily." Dumbledore apontou para o manto no chão. Houve um murmúrio pelos homens e a mulher teve seus olhos arregalados, tamanha sua surpresa.

"C-como, professor?" a mulher nomeada Lily deu dois passos surpresos para trás.

"Henry o derrotou." os quatro olharam para a criança chorando no berço de madeira. "Voldemort tentou matá-lo quando chegou até aqui, mas a maldição da morte ricochetiou e voltou para si mesmo." os quatro soltaram suspiros admirados, Henrik iria ficar famoso quando descobrirem sobre isso, imaginem só 'aquele que derrotou você-sabe-quem' com a imagem de Henrik em todos os jornais.

O que Dumbledore disse pareceu realmente fazer efeito em suas mentes quando eles correram para mimar o garoto que estava chorando. Como os que cuidam do 'héroi', eles também iriam ficar famosos, não que eles já não fossem, a fama só iria aumentar.

Assim ganhariam mais dinheiro e admiradores, eles com certeza iriam comemorar essa grande conquista.

Harry sentiu um pano por cima de si, desde que até então só observava, sem querer saber exatamente onde estava, ele não percebeu. Tirou o pano e olhou para o que segurava, mas ele só conseguiu observar a parede que estava do outro lado do pano, o que era aquilo?

Decidindo ver o que era depois, o deixou no chão e foi engatinhando até as pessoas que estavam dentro do quarto. Puxou o manto de cada um, mas eles não ligavam, estavam se importando mais com a fama que o menino mais velho iria receber e, coincidentemente, eles também.

Harry ficou olhando para eles com... inveja? Ele não sabia, mas sentia que queria aquilo também. Sentindo sua testa arder, colocou sua mão aonde sentia a ardência, para ver se parava. Porém, seus dedos ficaram 'molhados', quanddo os olhou, estavam vermelho, aquilo era sangue?

Olhou para um espelho que estava ali e viu sua testa bastante avermelhada por conta do sangue. Limpando o sangue com a blusa que usava, ele pôde ver o que era. A ferida tinha uma marca como um raio, Harry tinha certeza que deixaria uma cicatriz.

Bônus II: Acidente mágico

Harry e aquelas pessoas de antes estavam em uma sala. Tinha uma mesa grande, e aquele menino, o com a fama, estava no colo do homem de óculos. Eles estavam conversando sobre o quão famoso a criança iria ficar.

Quem são essas pessos? Harry levantou o olhar para o resto do lugar. Todos estavam sentados confortavelmente e ele estava em uma cadeira de madeira sem estofado. Ele sentia frio.

A mulher ruiva, Lily, apareceu com a comida, tinha uma grande variedade. Ele se sentou melhor, esperando que pegassem algo para ele. Mas todos pegaram um pouco de comida para si e a mulher começou a dar comida para a criança mais velha.

Ficou observando as interações deles, até que sua barriga começou a roncar, ficou quanto tempo olhando-os?

"Harry, por que não comeu ainda?!"a mulher perguntou irritada. Harry olhou-se no espelho que tinha ao lado de uma porta, ele ainda era só um bebê. "Você está sendo um tanto ingrato, a comida está em sua frente!" ele ainda não tinha dentes, não iria conseguir mastigar, também não conseguia usar qualquer talher. Ele ainda precisava ser amamentado. O que essas pessoas pensam que ele é?!

Se levantou irritado e pulou da cadeira, por sorte, não caiu. Foi até um outro cômodo, onde tinha vários brinquedos, e pegou um carrinho miniatura, uma das muitas invenções trouxas. Ficou brincando por um tempo, queria despistar a fome que sentia.

Algumas horas depois, Henrik Potter foi até Harry e tentou tirar de si um boneco, também uma invenção trouxa. Harry não deixou, ele tinha pegado primeiro! Eles ficaram puxando o boneco, quase o quebraram, até que as mesmas pessoas que estavam na mesa fossem até eles.

"Harry Potter! Entregue o brinquedo para seu irmão!" o homem de óculos comandou, mas, ainda assim, Harry não soltou. O brinquedo era dele!

O homem comandou soltar, de novo, mas Harry não queria. Ele nunca podia brincar por causa de Henry. Ele o odiava! O homem, então, perdeu a paciência. Foi até Harry e levantou sua mão, queria que ele soltasse frente a uma ameaça, se não... Harry ainda não soltou.

O homem chocou sua mão com o rosto do filho mais novo. Harry não só soltou o brinquedo como caiu no chão, em sua face uma marca de palma ardendo. Ele olhou para o irmão mais velho irritado, era tudo culpa dele! Ele deveria morrer!

Os brinquedos da sala, os talheres, que estavam na cozinha (era interligado com a sala que estavam), e vasos de plantas de diferentes lugares começaram a flutuar, todos indo em direção ao jovem 'salvador'.

Neste mesmo momento, Dumbledore apareceu da lareira. Os objetos caíram no chão. Henrik, com uma mágica de acidente, quebrou todos os brinquedos e vasos de plantas, com o baque ao chão.

Todos estavam de olhos arregalados. "O que está acontecendo?" Dumbledore perguntou, olhando para o estado destruído da sala.

"Henrik fez uma mágica de acidente...!" o homem que parece estar doente falou com um sopro.

"Por que o próprio irmão iria matá-lo...?" o de olhos cinza falou como pergunta, desacreditado do que tinha visto.

"Pensei que isso poderia acontecer, em algum momento." Dumbledore falou, fingindo pensar, isso era o que ele queria. Todos olharam curiosos para ele, ele explicou melhor: "Digo, Harry ter inveja do irmão. Isso, á qualquer momento, iria acontecer. Mas não esperava que fosse tão cedo."

"O que deveríamos fazer, professor? E se Harry tentar algo assim, de novo?" a mulher o olhou aflita. Se seu filho, o famoso, é claro, morresse, tudo iria por água abaixo.

"Podemos mandar ele para sua irmã, Lily" ela o olhou não querendo isso, Pétunia não gostava dela, realmente Pétunia a odiava. "Tenho certeza que ela irá adorar cuidar de Harry." Dumbledore sorriu quando ela assentiu. Ela sabia que seria o melhor para todos eles, principalmente para Henrik.

Eles conversaram por um tempo, decidindo como iriam fazer para mandá-lo para Pétunia e seu marido trouxa.

Escolheram que o melhor seria apagar sua memória, não seria bom que ele soubesse que seu irmão mais velho era famoso e ele não.

Harry olhou para os adultos com medo, sabendo que iria acontecer algo com ele. Mas não pôde pensar em uma alternativa para algo não acontecer, já que Dumbledore se aproximou com a varinha em mãos. "Obliviate!"

-

Henry (ren-uí) é o apelido de Henrik. Se habitem à isso, irei usar várias vezes.

Disclaimer: Eu não possuo Harry Potter, porquê, se fosse, Draco seria amigo de Harry.

História postada no Spirit (Minacchiiy) e no Wattpad (Minacchiiy).

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