Viro de lado no saco de dormir. Tem uma pedra que está me incomodando e...
Saco de dormir.
Quando foi que vim para a barraca? A fogueira, o homem-cobra e...
Me levanto de uma vez. Os pássaros já estão cantando alto e o dia está claro. Saio da barraca só com cuidado o suficiente para não acordar Clarisse e paro.
A fogueira está apagada, sem nenhum resto de brasa nem sinal de que foi esquecida acesa. E o chão está liso, sem marcas de passos de quando estávamos comendo e arrumando tudo ou de mais tarde, quando eu parei encarando o homem no limite da clareira.
Liso. Liso demais. Talvez como se uma cauda de cobra enorme tivesse alisado tudo e escondido qualquer sinal do que aconteceu.
Olho para o céu e depois para as árvores de novo.
Ou eu estou ficando completamente louca, ou tem algo bem estranho acontecendo aqui.
E considerando a minha falta de memória sobre a cidade e como sempre me esqueço de perguntar as coisas importantes... Acho que não estou ficando louca.
***
N.A.: aham, cena minúscula, eu sei, por isso que postei as duas juntas de uma vez kkkk
Considerando o ritmo dessa semana, não tenho 100% de certeza de que vou conseguir postar na terça de madrugada, mas vai ter um post no meio da semana de qualquer forma.