Karma - Segunda Temporada

By switch5hearts

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Existe uma teoria que diz que tudo o que vivemos é uma forma de aprendermos lições para não cometermos os mes... More

Mudanças
De Volta à Miami
Inacreditável
O Jantar de Noivado
De Novo Não
Revelações
Cafajeste
Um Por Todos. Todos Por Um.
Lembranças
As Apresentações
Ou Ela, Ou Eu
De Volta ao Passado
Branco como Chantilly
Verdade ou Desafio
Hailee Steinfeld
O amor
Novo Visual
Convite
A Festa da Empresa
A Paz depois da Guerra
O Poder das Palavras
A Fúria das Jauregui's
MEU LIVRO JÁ PODE SER ADQUIRIDO!!!!
Promessas
Uma Vez Cruel, Para Sempre Cruel
Pendências
Últimos Dias!!
A Advogada
Inspirada Pela Série
Velhos e Novos Tempos
Vibrações Positivas
Pró-Bono
Por Um Fio
Acabamos Por Aqui
Fins Amigáveis
Nostalgia
Mentiras e a Pergunta
Ring-Pop
O Jogo Virou
Detalhes e mais Detalhes
Provas e Adivinhações
Diga 'Sim'
Lua de Me... rda
Estreando o Casarão
Advogando
Travor
Algumas Compras
A Briga
Os Papéis
A Famosa Rachel
O Karma

Fica Aí

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By switch5hearts

OI GALERAAAAAAAAA!!!! Como vocês estão?? Quais as novidades???

Eu sei que sumi, peço mil desculpas por isso, mas eu estava com um bloqueio criativo com essa história e não conseguia pensar direito em qual vertente eu queria que o enredo de Karma tivesse. Não quero estragar a fanfic depois de tantos capítulos bacanas, então agradeço a paciência e peço desculpas por qualquer coisa.

Para o capítulo de hoje sugiro algumas músicas, todas do Ed Sheeran: The A Team; Tenerife Sea; Photograph e Everything Has Changed (com a Taylor).

Boa leitura:


Abro a porta do quarto e saio direto na sala, vendo Camila deitada toda torta na poltrona e Travor estirado no sofá, cobertos por edredons enquanto a televisão permanecia ligada. Haviam copos, pratos e embalagens de chocolate sobre a mesa de centro da sala; a porta da sacada estava escancarada fazendo um vento gelado invadir o cômodo.

Desliguei a televisão e recolhi as coisas da mesa, me assustando com Travor levantando sobressaltado do sofá, me olhando como se eu estivesse roubando seu bem mais precioso. Não me movi. Após uma longa e intensa troca de olhares, ele se levantou e eu voltei a me mover, juntando as coisas.

Camila não havia retornado para o quarto noite passada e por mais que eu quisesse ter ido atrás dela, não achei certo invadir um espaço que ela havia pedido para eu respeitar. Não consegui dormir a noite toda pensando no que ela poderia estar pensando ou fazendo, então vê-la naquele sono profundo era um pouco frustrante.

- Camila me fez companhia. - explica constrangido - Eu não conseguia dormir.

- Tudo bem. - esboço um sorriso de canto.

Ficamos em silêncio e noto o quão constrangido ele estava.

- Ela é uma ótima companhia. - ele assente - Bem, eu casei com ela, então devo mesmo achar isso. - vejo um pequeno sorriso debochado surgir em seus lábios.

- Ela é uma boa companhia, mas faz péssimas piadas.

- Oh, acredite, eu sei. - ele ri e eu sorrio - Não peça para ela contar as piadas que o pai dela conta, porque aí você vai saber o que são piadas ruins. - passa a mão pelo cabelo e eu vejo seu olhar de relance na cozinha - Está com fome?

- Um pouco. - confessa e eu assinto.

- Vou preparar o café da manhã logo...

- Oh, tudo bem. - cruza os braços - Vou usar o banheiro e... - faz um sinal com a mão - Depois eu volto.

- Estarei te esperando. - assente e entra no quarto de hóspedes.

Minha expressão se contorceu e eu me sinto a pior pessoa do mundo por estar com medo do que quer que fosse que Camila havia dito para ele parecer outra pessoa aquela manhã, tudo o que menos precisávamos era ela ter dado qualquer falsas esperanças para Travor.

Coloquei as fatias de pães na torradeira, coloquei a cápsula de café na máquina, esquentei o leite e o achocolatado. Quando comecei a fazer os ovos mexidos, Travor voltou para a cozinha, ocupando a cadeira alta da bancada, o mesmo lugar que havia ocupado na noite anterior.

Caminhei sem pressa alguma em direção a minha esposa e observei sua expressão serena e delicada, meu coração apertou e automaticamente fiquei angustiada: aquela expressão não condizia nada com a expressão que eu havia visto na noite anterior. Camila tinha ficado brava e decepcionada, e eu sabia, mas aquela briga havia sido inevitável.

Nós não estávamos prontas para ter uma criança em casa, não estávamos prontas emocionalmente para ser o suporte emocional para alguém que necessitava 100% daquilo. Travor não nos pertencia, assim como não pertencíamos a ele. Sabia que aquela havia sido a primeira discussão de algumas que teríamos, mas aquilo era inevitável.

- Camila. - a chamo delicadamente, beijando sua testa - Babe... - balanço seu corpo e deixo um outro beijo, dessa vez em sua bochecha - Camz...

- Eu já vou... - resmunga e eu esboço um pequeno sorriso.

- Estou fazendo nosso café da manhã, tome um banho e depois venha nos acompanhar... - abre os olhos e pisca algumas vezes, tentando se orientar do lugar em que estava - Travor foi usar o banheiro e logo estará de volta.

- Tudo bem. - dou um passo para trás e vejo Camila se sentar melhor na poltrona e então massagear o pescoço antes de levantar coçando seus olhos - Eu vou usar o banheiro e já volto.

Comecei a preparar o café da manhã e enquanto esperava as torradas ficarem prontas, comecei a fazer o café, parando por alguns instantes para admirar a linda vista do lado de fora. O dia estava lindo demais, perfeito para aproveitar a praia ou simplesmente ficar a beira de piscina, a verdade era: seria um ótimo dia para juntar o pessoal e ir para o casarão.

Travor apareceu e eu prontamente voltei a focar toda a minha atenção naquilo que eu preparava. O garoto sentou no mesmo lugar que havia sentado na noite anterior, podia notar que Travor conseguia parecer ainda mais tenso, como se eu pudesse lhe expulsar a qualquer momento.

- Dormiu bem? - questiono em um fio de voz.

- Seu sofá é mais confortável do que um pedaço de papelão. - fala debochado, me viro e suspiro - Você é sempre tensa assim?

- O quê?

- Você tem uma veia saltando na sua testa e parece que você vai gritar a qualquer momento. - coça a cabeça - Eu não vou roubar nada ou surtar a qualquer momento.

- Não disse ou achei em momento algum que você faria isso. - arqueio as sobrancelhas, tensa com o rumo da conversa.

- Então o que é? - questiona mais uma vez e eu o encaro, sem saber exatamente o que lhe dizer - Não vou ficar aqui para sempre, se essa é a sua preocupação.

Fico em silêncio, me sentindo constrangida por ser pega no pulo ao pensar exatamente aquilo dele.

Eu não conseguia imaginar ser o apoio emocional de alguém com tantos traumas quanto ele poderia ter. Não conseguia me imaginar sendo mãe de alguém que já sabia exatamente o que sentia, tinha um ótimo vocabulário e sabia muito bem andar de um lado para o outro. Soava assustador essa ideia.

- Por mais que a comida seja boa, eu não quero ficar por aqui por mais tempo.

- Se tem tanta pressa de sair daqui, presumo que já saiba para onde vai depois daqui. - coloco o prato com o café da manhã na frente dele - Para onde vai depois daqui?

- Isso não lhe interessa. - seu olhar demonstrava o quão frustrado ele parecia.

- Me interessa quando estou responsável por sua custódia.

- Pela minha custódia? - questiona debochado - Você não é nada minha. Nada.

E mais uma vez ele me deixava completamente sem palavras.

Trocamos um olhar intenso por longos minutos, sem dizer uma única palavra. Cogito todas as leis que estava quebrando naquele momento por ter uma criança em minha casa sem avisar o serviço social e a polícia. Me lembro de quantas leis aquele guarda desgraçado havia quebrado na noite passada, maltratando Travor daquele jeito. Me lembro das palavras de Camila.

Observo Travor devorar a comida que eu havia colocado em sua frente e então meu coração aperta mais uma vez a ponto de me deixar completamente sem ar. Como eu podia ficar tão mexida com a presença de um garoto tão petulante e irritante como ele?

- Você conseguiu ver o final do filme? - me viro assustada ao ouvir a voz animada da minha esposa.

- Consegui. - observo a expressão do garoto relaxar e ele esboçar um pequeno sorriso.

- O que achou?

- Ele é um idiota.

- Ele não é um idiota. - minha esposa fala na defensiva.

- É sim.

- Quem é um idiota? - questiono em um fio de voz.

- Tony Stark. - falam ao mesmo tempo.

- Vocês assistiram Homem de Ferro ontem?

- Sim. - respondem juntos.

- Por que achou ele idiota? - questiono verdadeiramente interessada.

- Ele é egoísta e metido. - sorrio, negando com a cabeça - O que?

- Eu também achava isso quando assisti apenas o primeiro filme. - explico pacientemente - Depois que você acompanha todos os outros filmes da Marvel você acaba vendo que ele tem um dos maiores corações de todos; Tony Stark é tudo, menos egoísta. - Camila ri.

- Rá. Eu disse.

Eles continuaram tagarelando sobre filmes da Marvel e coisas do tipo, acabei me retirando da cozinha quando meu celular tocou. Após uma série de mensagens explicando brevemente a situação de Travor, Louis acabou de me ligando e fazendo uma gigantesca quantidade de perguntas até que começou a conversar comigo sobre como poderíamos agir.

A ideia de deixar Travor sem qualquer amparo ou cuidado estava fora de cogitação, ainda mais depois de toda a discussão que eu havia tido com Camila na noite passada. Queria garantir que o garoto conseguisse a melhor ajuda possível para que sua vida, dali para frente, fosse o menos complicada possível; Travor já havia passado por muito e não merecia mais nada de ruim que o mundo tinha a oferecer.

Acontece que todas as possibilidades que Louis me apresentou, eram as mesmas que eu havia passado a noite toda buscando: todas inúteis e completamente prejudiciais para um garoto da idade dele. Entrar em contato com o serviço social naquela altura do campeonato me fazia a recorrer a duas alternativas: adotá-lo ou realmente oferecer um amparo até que ele fosse realocado para uma nova casa.

Se optassêmos por ficar com Travor temporariamente eu sabia exatamente em qual lugar iríamos terminar: nos apegando tanto a ele a ponto de querermos manter o garoto conosco para sempre. Camila não sabia amar pela metade, eu não sabia amar pela metade. Iríamos nos envolver até estarmos subermigidas de sentimentos pelo garoto.

- Lauren, eu não sei o que você e a Camila conversaram sobre isso... mas quanto mais tempo vocês demorarem para acionar o sistema, será ainda mais difícil deles deixarem Travor realmente com vocês...

- Eu sei. - passo a mão pelo rosto - Mas eu não sei como... - suspiro, sentindo minha cabeça trabalhar sem parar - Louis, eu não sei se estou preparada para ter ele aqui. - confidencio - Camila e eu casamos a pouco tempo e desde o casamento sequer cogitamos a ideia de termos filhos.

- Amiga... - escuto o seu suspiro - Você sabe que Harry e eu adoraríamos recebê-lo caso seja...

- Não. - respondo prontamente - É claro que não. Camila está louca por ele e Travor não é um produto que posso simplesmente passar para vocês e...

- Eu sei, Lo, só estou dizendo porque Harry e eu estávamos falando esses dias sobre isso e...

- Eu entendi e agradeço, desculpe se pareci grossa, eu só estou nervosa. - olho para os papéis que haviam sobre a cama - Terei que conversar com Camila sobre isso, então te mandarei uma mensagem, tudo bem?

- Tudo bem.

A ideia de deixar Travor com Louis e Harry parecia tentadora, mas nem um pouco certa. Me curvo em direção ao computador e olho novamente para o site do serviço de adoção de Miami, sentindo meu estômago embrulhar com a simples ideia de ter aquele site aberto. Me sento com o notebook no colo e começo a mandar imprimir os papéis.

Sabia que era errado tomar uma decisão às pressas ou sem cogitar a ideia direito, mas sabia o quanto minha esposa parecia certa sobre fazer aquilo funcionar da melhor maneira possível. Após imprimir os papéis, sai do quarto e vi Travor rindo bastante com Camila sobre qualquer coisa, pedi licença e então chamei Camila.

Me sentia tão nervosa, como se fosse pedí-la em casamento novamente ou coisa do tipo, me sentia enjoada e tão inquieta a ponto de desmaiar com tamanha euforia. Encostei a porta e pude vê-la me olhar torto, ela não queria deixar Travor sozinho ou, talvez, ela só não quisesse falar comigo ainda. Anos atrás havíamos nos separado por pensamentos diferentes sobre um futuro que queríamos viver juntas, hoje eu não conseguia cogitar a ideia de não darmos um jeito de funcionar aquilo que temos.

- Eu fiz algumas ligações e chequei algumas informações... - Camila prontamente ajeita a postura - Louis disse que se entrarmos em contato com o serviço social pedindo para sermos 'Foster Parents' pode ser que consigamos manter ele por aqui até que ele encontre uma nova casa. - coço a minha testa, os olhos de Camila ficam marejados - Seríamos as representantes legais dele, mas teremos que ter mais cuidado do que se realmente tivéssemos adotado ele e...

- Lauren...

- Ele precisa seguir as regras porque senão pode ser enviado direto para uma casa de adoção e foder todo o plano. - estendo os papéis para ela - Vão ter pessoas invadindo a nossa casa, fazendo visitas sem avisar e nos fazendo questionar se somos mesmo guardiãs responsáveis. - suspiro audivelmente - E existem grandes chances de não aceitarem a nossa proposta e levarem ele mesmo assim.

Antes que eu pudesse falar mais alguma coisa, Camila me cala com um beijo, abraçando o meu pescoço e invadindo minha boca com a sua língua quente. Senti suas pernas rodearem minha cintura, o que me fez dar alguns passos para trás, para garantir que eu não perdesse o equilíbrio e nós duas caíssemos no chão. Devolvi o beijo e foi inevitável não rir com a sua reação.

- Eu te amo tanto, Lauren Jauregui.

- Eu também te amo. - roubo um selinho - Camila, eu espero que você esteja certa dessa decisão...

- Eu estou, tão certa quanto estive quando aceitei ser sua namorada pela primeira vez e quando aceitei seu pedido de casamento. - segura o meu rosto, olhando no fundo dos meus olhos - Vai dar tudo certo, você tem que confiar em mim, assim como eu confio em você.

- Tudo bem. - beija minha bochecha - Agora podemos ir falar com ele? - assinto.

Quando saímos, Travor estava sentado na cadeira alta da bancada, olhando para baixo e abraçando sua mochila como se sua vida dependesse daquilo. Foi como se eu levasse um soco no estômago, ele achava que iríamos mandá-lo embora naquele momento. Camila segurou minha mão e me encarou mega animada.

O espaço entre o nosso quarto e o lugar em que ele estava sentado nunca pareceram tão distante como naquele momento. A cada passo que eu dava, sentia todo o mundo ao meu redor ficar em câmera lenta e o frio na boca do meu estômago ficar mais e mais intenso.

Paramos na frente de Travor e ele desceu da cadeira, olhando diretamente no fundo dos meus olhos e me deixando completamente sem palavras. Seus olhos estavam brilhando por estarem marejados, mas seu maxilar permanecia rígido e sua expressão tentava passar o quão forte ele queria ser para ter que deixar um espaço como a nossa casa.

- Por que está com a sua mochila? - Camila questiona interessada.

- Camila... - ele ri, dando de ombros - Eu não sou idiota. - minha esposa para de sorrir largo, provavelmente se dando conta do que ele pensava - Eu sei que vocês foram falar de como se livrar de mim, não precisam se preocupar, eu sei quando é a minha hora de ir.

- Travor.

- Não precisam chamar o serviço social. - respira fundo - Por favor, não chamem o serviço social. - seus olhos ficam ainda mais marejados - Eu vou embora, sem confusão e sem qualquer problema. - Camila segura a mão dele e eu respiro fundo, ele falar daquele jeito havia mexido comigo.

Me senti como uma verdadeira vilã de novela mexicana. O fato dele me olhar diretamente quando falou aquelas palavras fez com que eu me sentisse uma pessoa horrível, como se eu pudesse lhe fazer algo ruim diretamente. Abaixei a cabeça e senti minha esposa entrelaçar nossos dedos com sua mão livre.

- Nós viemos te propor algo. - encara Camila, completamente curioso.

- O que você acha de ficar por aqui? - pergunto em um fio de voz - Você pode ficar no quarto que dormiu noite passada, pode ir para a escola e viver uma vida como uma criança da sua idade... - ele permanece quieto, em um completo silêncio.

- Você ficaria aqui até encontrar uma família, assim não precisa ficar no orfanato e tem a liberdade de fazer o que...

- Tem a liberdade de fazer quase tudo que quer. - interrompo minha esposa, tínhamos responsabilidades a cumprir - Haverão regras, como em qualquer casa. Horários para chegar; atividades domésticas, que iremos dividir entre nós três; uma atividade extracurricular da sua escolha e essas coisas.

- Tudo pode ser conversado. - Camila conta, sentando no banco ao lado dele - Nós queremos te ajudar. - ele abaixa a cabeça - Você não precisa responder hoje e...

- Daremos até amanhã para você pensar. - informo o garoto - Sei que é pouco tempo, mas quanto mais tempo ficarmos sem informar o serviço social de que você está conosco, as chances de tirarem você daqui e até tentarem nos prender, são grandes. - escuto ele respirar fundo e vejo ele passando a mão na cabeça.

- Por que? - pergunta em um fio de voz - Por que vocês estão fazendo isso?

- Por que não fazer isso? - Camila sorri - Nós não vivemos no sistema, Travor, e como você mesmo disse nós não o entendemos; mas sabemos o que não é se sentir bem em algum lugar e o que é ser maltratado. - algumas lágrimas rolavam pelas bochechas dele - Queremos te ajudar a se ajustar em algum lugar e fazer você se sentir bem nesse mesmo lugar. - Camz suspira, se levantando.

- Você quer isso mesmo? - pergunta olhando diretamente para mim.

- A primeira coisa que você tem que saber sobre mim, Travor: eu nunca faço nada que eu não quero. - ele assente e eu sorrio de canto - Bem, quando tiver a resposta, você pode...

Longos instantes se passaram e ele se levantou, Camila fez o mesmo e eu pude notar que ela havia ficado apreensiva como eu. Travor nos encarou por alguns instantes e então ajeitou a mochila em seu ombro direito, dando um passo para trás.

- Então eu acho que talvez seja melhor eu deixar minha mochila no quarto. - faz um sinal com a cabeça, limpando as lágrimas das bochechas.

- Isso significa que você vai ficar? - Camila pergunta, tentando conter sua animação ao máximo.

- Sim. - morde o lábio inferior - Isso significa que vocês vão ter tempo de me explicar porque Tony Stark não é egoísta. - Camila ri, quase esmagando minha mão.

- Combinado. - ele sorriu e foi em direção ao quarto.

Soltei todo o ar que prendia e Camila riu baixinho, me abraçando apertado. Algo me dizia que não seria a última vez que aquele garoto me deixaria apreensiva e nervosa com algo.


Espero que vocês tenham gostado do capítulo, ele é um capítulo que contribui com a construção do personagem do Travor, no próximo capítulo vou fazer rolar mais interações entre o Travor e outras pessoas da vida delas. Não pretendo contar sobre a conversa delas com o Serviço Social, mas deixo claro que a conversa vai existir.

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Sei o quanto esse momento é complicado, então SE CUIDEM! Permaneçam em suas casas, lavem suas mãos, meditem ou apenas tirem um tempo para fazer uma coisinha que faça bem para você (um skin care, um filme idiota, um episódio da sua série favorita). Se você não está trabalhando aproveite esse tempo e converse com alguém que você ama, ligue para alguém, de atenção para quem mora contigo. Se você está tendo que trabalhar (como eu) tome cuidado, use máscara, lave sempre as mãos e evite ficar próximx das pessoas. Pegue algo bom dessa quarentena kkkk pq né, algo tem que ter. 

Um beijo e um chêro, Natália xX(:

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