Só mais um, me deixa postar, deixa deixa deixa, eu tô ansiosa, tá chegando as cenas de boiolisse!!!!!!!!
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Jeongguk ficou o tempo todo devaneando sobre o que havia acontecido entre Jimin e ele a instantes atrás, dentro da Biblioteca Real. Se o celular do Príncipe não tivesse tocado, era mais do que óbvio que os dois teriam se beijado, mesmo que o risco de serem pegos ali dentro era realmente grande e incapaz de ser ignorado. Entretanto, o Príncipe agora enxergava seu selecionado mais novo com outros olhos. Por ter se aproximado tanto, pôde gravar com clareza cada detalhe do rosto lindo de seu selecionado, pôde ver com mais ênfase os lábios bonitos e carnudos – e sinceramente, isso estava enlouquecendo o mais velho.
Mesmo distraído, Jeongguk trabalho o quanto pôde e então correu para seu quarto ao se ver livre. Seu banho foi demorado naquele dia, pois estranhamente a lembrança do toque exótico de Jimin em sua mão estava o deixando atordoado. Exótico, pois a palma das mãos do jovem alfa eram completamente calejadas, o que deixava seu toque dividido entre o áspero e o extremamente acolhedor. O Príncipe sentiu repentinamente o desejo absurdo de ir até o quarto do seu selecionado para que pudessem conversar melhor sobre isso, pois o pensamento de que eles realmente poderiam ter se beijado o estava deixando sem chão.
Quando chegou a hora do jantar, Jeongguk se vestiu simples, apenas com uma calça de flanelas na cor preta e uma camiseta preta de mangas longas e um tênis de mesma cor. Secou seus cabelos e colocou o colar prateado com o brasão do Reino de Busan, logo se preparando para descer. O Príncipe caminhou devagar pelos corredores, ainda pensando no que faria. Decidiu então que pediria alguns conselhos para Taehyung, mas deixaria para fazer isso quando seu amigo mais novo chegasse no Reino. Mesmo que tentasse, Jeongguk simplesmente não conseguia parar de pensar em Jimin.
Meus pensamentos estão me traindo. Eu realmente gostaria de estar imparcial quanto a isso, no entanto, tudo o que eu olho, toco ou imagino acaba fazendo com que meu subconsciente viaje até ele, disse Jeongguk para seu lobo, que estava mais tranquilo do que nunca. Seu alter-ego se sentou sobre seu divã e se espreguiçou, suspirando e ponderando a fala de seu recipiente. “Veja bem, Jeongguk. Imagino que por enquanto você deve simplesmente deixar acontecer dentro de seus próprios limites. Lembre-se do que Tata nos disse: dentro da seleção, você não precisa de limites, pois essa seleção é sua. Entretanto, quais são os seus limites em relação a Jimin?”, perguntou o lúpus interior. “O que você pode e não pode fazer em relação a ele? Considere o fato de que ele parece já ter literalmente confessado que te deseja e que tem interesses em você. Interesses REAIS, não o interesse que alguns aqui dentro parecem ter. Considere o fato de que Jimin não está interessado exclusivamente seu corpo, ele quer você. Por inteiro. Pense nisso, Jeongguk. Pense no que vale a pena e no que não vale, pense no que poderia te fazer feliz, mas no que faria Jimin feliz também. Não o trate com estranheza depois do que aconteceu, seja o mais leve o possível. Aja com cuidado, não deixe o Park confuso. E então, no final, una os meus conselhos com os de Taehyung.”
Jeongguk se desligou por um momento de seu lobo e sorriu, voltando a caminhar até a Sala de jantar. Não era como se tivesse passado por sua cabeça a ideia de ser um idiota com Jimin apenas pelo fato deles quase terem se beijado; poxa, os dois eram adultos. Não é como se eles não tivessem o mínimo de maturidade, sabia que tudo ficaria bem nesse ponto. A única coisa que travava Jeongguk era o fato de seus pensamentos estarem sempre o levando à uma rota com vários caminhos ramificados, mas que sempre levavam a Jimin de alguma forma. Isso deixava o Príncipe frustrado ao mesmo tempo que aquecia seu interior de uma maneira absurda. Era um misto de sensações o rondando e o ômega lúpus não sabia bem o que estava acontecendo consigo. Sem contar que esta era a primeira vez que o Jeon estava se interessando por alguém mais novo que ele, o que contribuía para sua confusão somente aumentar.
Ao chegar na mesa de jantar, Jeongguk avistou Jimin falando animadamente com Jongin e Chanyeol, e então todos na mesma se levantaram e se curvaram ao Príncipe, que sorriu simples e deu um boa noite como sempre fazia. Se sentou, foi servido e começou a comer, e quando olhou para o Park mais novo, viu que o mesmo o encarava. Por um momento Jeongguk pensou que suas pernas iriam se transformar em gelatina, então simplesmente deu um sorriso discreto para seu selecionado, que pareceu surpreso, mas retribuiu o hyung com um sorriso de tirar o fôlego. Durante todo o jantar, o Jeon não conseguiu controlar pequenos sorrisos involuntários, e isso o fez realmente questionar tudo o que estava acontecendo consigo.
Enquanto comia, a única coisa que seu cérebro conseguia processar ela a voz baixinha e sôfrega de Jimin dizendo: “Não faça isso comigo, hyung...”, frase que por mais que parecesse simples, fez com que um vulcão entrasse em erupção no interior de Jeongguk. Por todos os deuses, o Príncipe queria ouvir o mais novo falar daquela forma de novo, queria os sopros do sussurro de Jimin contra a sua pele e isso o deixava completamente descontrolado. Estava assustado diante de um leque de possibilidades que se abria diante de si: possibilidades que poderiam servir de solução para tudo o que estava acontecendo em seu interior naquele momento. Toda aquela confusão interna, toda aquela completa histeria que cada átomo do seu corpo parecia estar sofrendo desde que Jimin ficara enfermo – e que agora obviamente ficaria cada vez mais caótica.
- Jeonggukie – chamou Yugyeom, colocando a mão esquerda sobre o joelho direito de seu filho, por debaixo da mesa. – Você está bem, meu filho? Parece tão pensativo de repente. Se quiser, você pode ir para seu quarto descansar, entendo que você esteja cansado, desde que trabalhou bastante hoje – murmurou o alfa, dando carinho para o filho ômega, que apenas sorriu com a preocupação do pai. – Não quero que você se sobrecarregue e fique quieto, ser algo estiver te afetando sobre seu trabalho, fale comigo, com seu pai ou com Yoongi-ssi, tudo bem? – perguntou ainda usando um tom baixo de voz, mesmo que não precisasse tanto assim, já que Kunpimook interagia com os outros selecionados, estes que pareciam estar bastante entretidos e animados em falar com o rei ômega, desde que este era tão bem humorado e desinibido. Jeongguk suspirou e sorriu para o pai alfa, colocando a sua mão sobre a do mais velho.
- Está tudo bem appa, não estou cansado, nem um pouco. Apenas estou pensando na quantia de coisas que tenho para falar para Taehyung quando ele estiver aqui conosco – Jeongguk disse animadamente e Yugyeom sorriu, mais aliviado. Sabia que seu filho era psicologicamente vulnerável, não queria que tal vulnerabilidade passasse também para seu físico. – Mesmo que os Kim venham para cá, appa, eu realmente espero que você me contate em qualquer hora caso precise de mim para ajudá-lo a resolver qualquer coisa.
- De jeito nenhum. Será a sua folga, independentemente se eu precise de você ou não, em caso de qualquer problema chamarei Yoongi e Jongdae, não se preocupe. Você terá suas férias merecidas e então poderá aproveitar bem a estadia de seu melhor amigo por aqui. Quero que aproveite bem pois Taehyung-ssi com certeza não poderá nos visitar com frequência daqui em diante, não é? Em breve ele começará a conhecer mais a fundo o trabalho de um Príncipe e também aprenderá mais sobre o que exatamente é ser um rei. Curta seu melhor amigo, Kookie – disse Yugyeom, fazendo com que Jeongguk sorrisse grandemente para si.
Jimin não conseguia dormir. As claras imagens do rosto tão perfeito de Jeon Jeongguk não saiam de sua mente e o som da voz suave do mais velho dizendo que gostava de si estava a ponto de o enlouquecer, afinal de contas aquilo poderia ter vários significados, mas para o Park somente um importava. Por isso, assim que o jantar acabou, o alfa lúpus pediu para se encontrar com Yerin para que a mesma pudesse lhe dar conselhos sobre o que fazer a respeito, e no dado momento, próximo das nove e meia da noite, a jovem ômega bateu na porta do maknae da seleção, que pulou de sua cama e correu para atender a amiga.
- Céus, que bom que você veio – disse Jimin, com uma expressão realmente aliviada e que deixou Yerin com sabe-se-lá quantas pulgas atrás da orelha. – Olha, eu preciso ter essa conversa com bastante calma então não sei exatamente que horas essa conversa irá acabar. Mas por favor, eu preciso de uma luz, preciso de uns bons conselhos. Aceito até mesmo alguns tapas na minha cara se você quiser dar, eu vou acolher seus golpes de bom grado, fique tranquila. No entanto, eu realmente, realmente preciso encontrar uma solução ou pelo menos um meio que possa me fazer eventualmente chegar em uma solução no futuro. Pelo amor de Deus... Eu não quero passar o resto das minhas noites em claro somente pensando nisso...
- Pelo amor de Deus digo eu, Jimin! – exclamou a pobre Yerin, que se sentou na cama de casal de seu amigo e logo este fez o mesmo, se sentando de frente para a ômega, parecendo realmente nervoso, como nunca esteve desde que fora selecionado para fazer parte do time de alfas lúpus que disputariam pelo coração do Príncipe de Busan. – O que diabos está acontecendo para que de repente você fique agindo dessa forma? Alguém morreu? Alguém quer te matar? VOCÊ É O ASSASSINO?! – perguntou ômega mais nova com um olhar assustado, que fez com que Jimin simplesmente desse uma risada nervosa como se reconhecesse o esforço da sua melhor amiga para que a tensão aos poucos se dissipasse do interior do quarto do selecionado.
- Não dongsaeng, ninguém morreu, ninguém quer me matar com exceção de Wu YiFan, que nesse exato momento deve estar realmente afim de comer meu corpo todo sem nem mesmo me jogar em uma panela de pressão antes – Jimin desse sorrindo e então Yerin pareceu se acalmar por um instante, então logo o Park voltou a falar a respeito do que o afligia naquele exato momento. – Hoje, na biblioteca, Jeongguk hyung e eu ficamos sozinhos por um tempo, primeiro falamos sobre um livro que eu estava lendo antes que chegasse ali e então começamos a conversar sobre coisas aleatórias, como a relação dele com o melhor amigo e a forma como ele estava animado pois esse seu melhor amigo virá para Busan em poucos dias. Mas depois... O clima na biblioteca ficou realmente tenso e... Yerin, o Príncipe e eu quase nos beijamos. Nossos rostos ficaram muito próximos e... ele olhou pros meus lábios em um certo momento. Ele disse que fala com frequência de mim para seu melhor amigo, o Taehyung, que é Príncipe de Daegu. Quando eu o questionei sobre o motivo dele falar tanto de mim para o mesmo, ele disse que é porque gosta de mim. Yerinnie, eu vou ficar completamente louco. Eu juro que vou...
- Meu Deus, Jimin – Yerin disse de boca aberta e piscou rapidamente várias vezes, tentando pensar em algo. – Olhe, oppa... O que eu poderia te dizer? Sinceramente, vai ser difícil você não pensar nisso por esses dias. Digo.... Sempre que você vê-lo, vai acabar se lembrando de como foi ter a presença dele tão perto de você e isso claramente vai te deixar sem saída de certa forma, no entanto, esse passo do Príncipe não foi algo sem sentido ou improvisado. Eu conheço Jeongguk oppa desde criança, eu nasci nesse lugar. Ele jamais diria algo para alguém sem ter certeza, ele jamais iria iludir uma pessoa sabendo que essa pessoa se importa verdadeiramente com ele, sem contar que você vem se mostrado alguém com o qual ele se preocupa. Esse passo dele está se mostrando importante para que você esqueça por algum momento de toda a sua insegurança, já parou para pensar nisso? Oppa, não fique preocupado demais com isso, não fique quebrando sua cabeça o tempo todo, tudo bem? Além do mais, sinceramente já estava na hora disso acontecer. É mais do que óbvio que você é a pessoa aqui dentro com quem Jeongguk tem mais afinidade e liberdade. Ou você já viu ele se aproximar repentinamente de alguém ou de algum selecionado, de forma aleatória? Ele se sente livre com você de alguma forma, por favor, fique feliz com isso, tudo bem? Pense nisso, Jiminnie...
Jimin parou por um instante para pensar em tudo o que Yerin havia lhe dito e ao tentar tirar a prova, viu que ela tinha razão. Jeongguk nunca parecia se aproximar demais de algum alfa ali dentro, muito pelo contrário, sempre parecia alguém reservado demais para simplesmente surgir querendo contato com algum selecionado. Porém com o Park sempre foi diferente, desde o começo. Jimin foi o primeiro selecionado com quem o Príncipe trocou um curto diálogo, foi o primeiro a ser chamado para um encontro – o que também foi de forma incomum, já que o maknae fora chamado em um lugar do castelo onde os outros selecionados iam e vinham o tempo. Jeongguk também parecia se preocupar com todos ali e isso era óbvio, entretanto, o mais velho havia chorado somente por Jimin. Havia perdido uma noite de sono somente por Jimin – por mais que disso, o alfa não tivesse conhecimento.
Todos os atos de Jeongguk para com Jimin mostravam de alguma forma que ao menos o menor interesse do mundo existia entre eles, e naquele momento o interior do alfa lúpus mais novo da seleção se clareou e aqueceu, pois de certa forma, cada atitude do Príncipe mostrava que o selecionado poderia ter ao menos algumas esperanças para com seu hyung. Logo, Jimin começou a sorrir. De angustiado e nervoso, seu humor logo mudou para “muito feliz” e esperançoso. “O que havia acontecido com aquele Jimin que disse para si mesmo ao assinar o formulário de inscrição que lutaria por Jeon Jeongguk?”, perguntou o lobo interior do Park, que sorriu ainda mais antes de respondê-lo. Ele estava dormindo, ainda não tinha se recuperado de algumas pancadas que um chinês mal-encarado havia lhe dado. Mas agora esse Jimin está bem desperto, então não se preocupe e não ouse duvidar dele.
“Quem sou eu pra duvidar de você? Agora pelo amor de qualquer deus que você acredite: não deixe que a sua insegurança te trave de novo.”
- Obrigado, Yerin-ah... – murmurou Jimin, agora com os olhos mais brilhantes e parecendo mais feliz. Era esse o Park Jimin que a ômega gostaria de ver e se sentou muito feliz ao ver que de alguma forma havia conseguido trazer ele de volta. – Eu me sinto bem melhor ouvindo isso, e... meu Deus, eu estou aliviado. O que seria de mim sem você? – disse sorrindo para a mais nova, que sorriu de volta e balançou a cabeça negativamente, como se dissesse que ela apenas havia feito seu dever como uma boa amiga. – Acho que depois disso vou conseguir dormir tranquilamente. Pelo menos não terei pesadelos comigo sendo expulso daqui.
- Não há nenhuma possibilidade de que você seja expulso, Jimin oppa – Yerin disse, acariciando a mão do seu amigo. – Agora... irei te deixar sozinho para que você possa dormir bem e farei o mesmo, pois amanhã de manhã irei acordar bastante cedo como sempre faço – disse a ômega, se levantando da cama do alfa lúpus mais velho e suspirando, alongando seu corpo. O garoto se levantou junto da amiga, a puxando para um abraço apertado que a deixou até um pouco sem ar. A garota riu por ter seu corpo suspenso no ar pelos braços fortes de Jimin, e logo foi colocada no chão pelo mesmo. – Você não existe, me recuso a acreditar que você é de verdade, oppa. Bem, boa noite. Estou indo para meu quarto finalmente, espero que fique bem e que tenha um sono excelente, sim?
- Espero que eu realmente tenha bons sonhos, Yerin-ah – disse o mais velho, com a mão no ombro da amiga. Observando em certo ponto, a personalidade daquela ômega era muito semelhante à de Junmyeon e isso fazia com que Jimin sentisse realmente muita falta de seu hyung. – Você parece muito com meu antigo companheiro de quarto. Não tenho dúvidas de que é isso que faz com que sejamos tão próximos agora. Você tem uma personalidade que eu realmente gosto muito, Yerin – Jimin disse pensativo e a ômega sorriu, novamente abraçando o mais velho pela cintura.
- Eu sei o quando você gostava da presença de Kim Junmyeon, então saber que somos parecidos de alguma forma me deixa muito feliz. Você é um amigo especial, Jiminnie – disse Yerin, fechando os olhos ao sentir o carinho de seu alfa lúpus favorito em seus cabelos. – Agora sim eu vou indo, não ouse dizer palavrinhas bonitas para que eu fique! – exclamou. Jimin riu e caminhou até a porta do quarto, abrindo a mesma para que sua amiga pudesse sair daquele cômodo em questão. – Durma bem e até amanhã – murmurou a ômega e Jimin desejou o mesmo para Yerin, que saiu, deixando o alfa sozinho.
O Park se deitou sob seus cobertores e pensou em tudo o que estava acontecendo, e então suspirou. Lembrou sem querer – não é como se tivesse muito controle sobre o que pensava, aliás – da forma como a pele de Jeongguk parecia como plumas sob os calos exagerados da sua mão. O pensamento fez com que o Park sorrisse pequeno: também veio em sua mente o tempo que ambos ficaram de mãos dadas e quase saíram da Biblioteca Real com seus dígitos entrelaçados como se fossem um verdadeiro casal. Somente pensar naquilo deixava Jimin completamente eufórico. O alfa lúpus então fechou os olhos para que pudesse finalmente dormir, e naquela noite, o Park recebeu a primeira visita noturna de Jeongguk, pois o Príncipe apareceu em seus sonhos.
Jeongguk acordou cedo. Haviam se passado três dias desde que quase havia beijado Jimin dentro da biblioteca e a cada dia que se passava os pensamentos sobre o alfa lúpus ficavam cada vez mais acentuados em sua mente, como se os acontecimentos fossem realmente recentes. O Príncipe de Busan com toda a certeza do mundo ficaria louco, isso é claro, se no dia em questão não fosse a chegada – finalmente – dos Kim até o Reino. Foi por esse motivo inclusive que o ômega lúpus acordou às cinco da manhã naquele dia, mais cedo do que estava acostumado a levantar para trabalhar nos assuntos de Busan. Tudo isso era a animação causada pela chegada de seu melhor amigo, Taehyung e de seus pais: Seokjin e Namjoon.
Seria mentira se Jeongguk dissesse que estava ansioso somente pela chegada de Tae. O Jeon realmente apreciava muito a presença de Seokjin, que era um alfa realmente encantador e divertido, sempre enchendo o ambiente de piadas absurdamente sem graça mas que pareciam ganhar um charme diferente quando contadas por ele. Namjoon era um ômega que parecia muito reservado à primeira vista, mas na verdade tinha uma personalidade bastante semelhante ao do esposo. Era considerado ainda um dos mais inteligentes de seu reino – e de todos os outros condados pertencentes à Coreia, era basicamente como se fossem gênios. O melhor amigo de Namjoon em Busan era Yoongi, basicamente eram dois ômegas bastante “selvagens" e que se identificavam por várias razões.
Assim como Seokjin realmente gostava de Hoseok. Os dois alfas também se divertiam bastante quando estavam juntos, entretanto, o que era realmente divertido era quando todos se reuniam: Yugyeom e Kunpimook, Seokjin e Namjoon, Yoongi e Hoseok, Taehyung e Jeongguk. Eram momentos divertidos que infelizmente estavam ficando cada vez mais raros, devido às novas responsabilidades do Kim mais novo para com o Reino de Daegu. Era muito importante para o Príncipe Jeon ver a evolução de seu melhor amigo, por mais que de certa forma aquilo o fizesse ficar entristecido, afinal, uma parte sua não queria que tivesse envelhecido.
Jeongguk saiu de seu quarto após um bom banho mas colocou seu pijama de cetim em seguida, pois planejava passar o dia todo deitado conversando com seu melhor amigo e pedindo conselhos sobre Jimin. Era um conjunto de pijama que consistia em uma calça, camisa de botões e mangas longas e um roupão, todos na cor azul escura. Ao estar vestido, o ômega lúpus saiu de seu quarto e caminhou pelos corredores, descendo as escadas e indo até o grande salão, onde seus pais estavam.
- Jeongguk! Meu Deus, você nem secou seus cabelos – Kunpimook disse rindo, tocando os fios castanhos completamente úmidos de seu filho. – Eles devem estar chegando, tome um café reforçado, hoje está mais frio que ontem – disse o rei, mas Jeongguk torceu o nariz.
- Não, prefiro esperar por eles, appa.
- Esperar por quem? – disse a voz vinda da porta. Jeongguk olhou para a porta do castelo e arregalou os olhos. O garoto alto usava uma calça larga na cor preta, sapatos bastante exóticos que de certa forma pareciam com pantufas – também pretos – e um sobretudo preto (alguém aparentemente gosta muito da cor preta), com o interior estampado em desenhos roxos e azuis. Por baixo do sobretudo, usava uma camiseta da mesma cor de todas as suas vestes, com a gola alta. Em sua cabeça, uma boina posta levemente torta lhe dava um charme. Um óculos de armação dourada completava o “look" alheio. – Eu já estou aqui.
- Taehyung!