(esse homem, olha sem condições)
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Olivia F
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Saímos da delegacia e mordo meu lábio sem saber se Henry está bem o suficiente para dirigir, mas ele mesmo chama um táxi que passava na rua.
—Não acho seguro dirigir no estado que eu me encontro. — ele murmura segurando minha mão e dou um aperto na dele concordando.
—Logo você vai descansar. — sussurro entrando com ele no veículo e dou boa noite ao motorista.
Henry diz o endereço depois de se arrumar ao meu lado, e meu Deus como esse homem é grande.
—Você está realmente preocupada com o Kal? — ele me olha e sorrio envergonhada negando devagar. — Era só uma mentira para me levar para casa?
—Estou preocupada com você amor. — Murmuro em minha defesa e coloco a mão no rosto dele fazendo carinho na bochecha ignorando a barba que pinicava. Como seria aquilo na minha pele?
Não Olívia! Ele precisa descansar.
—Estou bem Liv, estou acostumado com dias sem dormir. — ele deita a cabeça no meu ombro e viro a cabeça dando um beijo em seus cabelos. —E Kal também está acostumado a ficar sozinho, ele come nos vizinhos.
—Isso não é saudável, pra nenhum dos dois. — Murmuro incomodada e passo meus dedos pelo rosto dele devagar. — Agora você tem a mim para cuidar de você. Se você ficar doente quem vai salvar as crianças?
—Não adianta discutir com você não é? — ele murmura contrariado e nego rindo baixinho.
—Ainda bem que você sabe disso.
{...]
Desço do carro escutando o latido animado de Kal soar alto antes dele aparecer pulando no Henry. Tão lindos meus bebês. Sorrio largo e vou para dentro soltando minha bolsa em qualquer lugar cansada.
—Vou fazer algo rápido para você comer antes de dormir. — aviso meu namorado indo para a cozinha prendendo meu cabelo.
—Vou tomar um banho enquanto isso. — ele fala para minhas costas e suspiro colocando comida para o Kal e água o vendo entrar na cozinha.
—Eu sei garotão, ele é teimoso. — faço carinho no pelo dele e vou lavar minhas mãos pegando algumas coisas para fazer sanduíches.
Termino de montar os sanduíches, e saio da cozinha indo para o quarto atrás dele. Entro escutando o barulho da água caindo no banheiro, e olho a porta aberta mordendo meu lábio. Uma olhadinha de nada, só isso.
Henry estava com as mãos na parede e a cabeça debaixo da queda d'água, sigo o trajeto da água por suas costas musculosas e aquele lindo traseiro soltando um leve suspiro.
Aquele homem era meu? Eu devo ter sido uma santa na outra vida.
—Vai ficar olhando ou quer se juntar a mim? — a voz dele me assusta e arregalo os olhos voltando a olhar o rosto dele que agora me encarava.
—E.eu...— respiro fundo sem palavras, mas logo engulo a vergonha e arrumo o cabelo bem preso. Mantenho meus olhos presos nos dele enquanto tiro meu moletom, Henry pisca baixando o olhar e abro meu sutiã deixando cair ouvindo um suspiro vindo dele. Aproveito aquela coragem que tinha me tomado e abro minha calça devagar baixando junto com a calcinha escutando a porta do box abrindo.
Respiro fundo e entro no espaço sentindo que a água está quente, ou eu que estava? Os braços envolvem meu corpo me puxando contra o peito de Henry e ergo meus olhos para ele mordendo meu lábio.
—Você é a melhor coisa do meu dia sabia? — Henry sussurra beijando minha testa e passa o nariz pelo meu nariz quando nego sem conseguir falar. — Eu me perco pensando em você as vezes, no seu rosto, seu cheiro, seu gosto.
—Henry. — o olho franzindo a testa segurando seus braços. — também penso muito em você.
—Ah Olivia. — ele provoca aproximando a boca da minha sem me beijar e foge quando me estico. — Eu não sou esse tipo de homem...— ele resmunga e fico confusa.
—Que tipo? — mordo meu lábio com força. Talvez ele só queira ficar sozinho.
—O tipo que fode para aliviar a tensão. — Arregalo os olhos para a palavra que ele usa e engulo em seco.
—É isso que você quer fazer? — sussurro com o máximo de voz que consigo. — me...me....isso aí.
—Porra. — ele fecha os olhos e sinto minhas costas baterem na parede com um pouco de força me fazendo arfar. — Sim, eu quero foder você Olivia, com força, sem controle, até tudo ter sumido e só restar nós dois.
O olhar dele era escuro encarando o meu, a expressão séria e eu sinto que devia estar com medo. Aquele não era o meu Henry carinhoso...Mas porque meu corpo tinha esquentado? Porque tudo que quero é que ele me beije e faça o que quiser comigo?
—Faça. — sussurro sufocada e ele me olha surpreso e um pouco confuso.
—Liv...
—Me foda.
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Vocês estão preparados? Porque eu não.