Harry Potter e o Amanhecer do...

By Minacchiiy

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Harry Potter e Henrik Potter, irmãos. Quando Henrik completou um ano de idade, Harry havia acabado de nascer... More

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Capítulo 2 - Ser que é amigável

Harry estava sentado no chão há beira da estrada. Uma vez escutou de algum programa de televisão que o sr. Dursley assistiu por um momento que quando uma pessoa se perde em algum lugar, o ideal seria esperar no mesmo lugar em que estava para o caso de alguém o estar procurando o achar facilmente. Ele não sabia onde estava, então só ficou parado esperando no mesmo lugar.

Uma vez que se passou um tempo, apareceu um animal, pela forma como agia, parecia como um gato, enquanto ele esperava e o animal começou a 'fazer carinho' na criança, que começou a rir feliz.

Várias coisas poderiam ser consideradas lindas, mas a risada daquela criança poderia superar qualquer outra coisa. Era tão contagiante que o animal quase mostrou os dentes com felicidade também.

Sentiu o gato deitar-se sobre seus pequenos pés, começou a fazer carinho no animal - era a primeira vez que um ser vivo era amigável com ele, e o gato ainda 'fez carinho' em si, ele achava que não era digno de tal coisa.

Sentiu os seus olhos pesarem, então os fechou. Não demorou para estar dormindo com a cabeça apoiada sobre seus joelhos. O gato também dormiu, deitado sobre os pés da pequena criança, mas estava em alerta para qualquer coisas que poderia o machucar ou ao menino.

Quando Harry acordou, o gato já não estava mais lá e sentia que, abaixo de si, não parecia nada como deveria ser o chão de uma estrada, os barulhos de animais que escutava antes também desapareceram.

Abaixo de onde estava, parecia com as almofadas do sofá da casa dos senhores Dursley, mas pareciam maiores do que as que ele tinha visto na casa em que estava antes.

Harry se levantou, tropeçando em seu pés, ele começou a andar pelo lugar em que estava. Quando conseguiu sair do cômodo, ele apareceu em o que parecia ser um corredor, com, aparentemente, quadros. Apoiando as mãos na parede para não cair, Harry andou pelo não muito extenso corredor.

Usando as mãos para ver o que tinha em sua frente, depois de se chocar com algo, conseguiu segurar uma maçaneta de porta. Girando-a e espreitando com o ouvido o que tinha por trás, ele escutou algumas vozes desconhecidas conversando entre si.

Abrindo mais a porta, com um rangido quase imperceptível, ele deu passos relutantes para dentro do lugar com as vozes.

Com a cabeça abaixada e todo encolhido, Harry esperou ser notado por alguma dessas pessoas, mas, pelo som da conversa que ainda não tinha parado ou falado dele, Harry achava que sua presença não iria ser notada por algum tempo.

"Co-com li-licença?"

"Mm?" um barulho de estalo aconteceu, quando a voz de uma mulher cantarolou. "Oh, me desculpe." com alguns sons passos, uma presença grande apareceu em sua frente. "Eu não tinha lhe visto."

Harry escutou alguns outros passos saltitantes indo em sua direção.

"Eu sou Pandora Lovegood." colocou a mão esquerda sobre o peitoral, como se para mostrar que era ela. "Este é o meu marido, Xenophilius." com a mão direita, mostrou um homem loiro que estava sentado em um sofá com as pernas cruzadas e com um jornal, que parecia ter sido fechado há pouco tempo, ao seu lado.

"Eu sou a Luna!" do lugar onde os passos saltitantes pararam, um voz doce disse. "Qual é o seu nome?"

Harry abaixou a cabeça, entristecido. "O meu... nome...?" eles também não iriam gostar dele, como o senhor e a senhora Dursley, e chamariam-o por 'nomes' desagradáveis. Ou, então, ele seria punido por algo do qual não tinha culpa.

Baixinho, e com medo de receber alguma punição, Harry disse: "A... A-A... Anor-Anormal..."

Por um momento, todos as quatro pessoas escutaram somente o crepitar do fogo da lareira, mas não foi reconfortante.

"O quê?" Harry escutou uma voz masculina distante dizer, um pouco mais alto do que um sussurro. Provavelmente foi o senhor Xenophilius Lovegood, do qual a senhora Pandora Lovegood apresentou como seu marido, quem fez a pergunta.

"Não, esse não é o seu nome." Pandora disse gentilmente, e poderia dizer que seu tom de voz estava quase que assustado. Ela não o queria deixar assustado, mas Harry se encolheu ao escutar a sua frase.

Esse não era o nome dele? Como assim? Os senhores Dursley diziam que esse era o seu nome. Eles mentiram? Por quê? Isso não faz sentido. Se não esse, qual é o seu nome?

Harry, ao perceber o que tinha feito, deu dois passos para trás. A sua resposta foi errada, isso é motivo para punição.

Então, alguns objetos do cômodo começaram a voar pelo espaço. A mulher, querendo acalmá-lo, tentou colocar as não no rosto de Harry, mas ela foi afastada.

"Por favor, não me machuque!" a mulher abaixou as mãos, seus olhos arregalados de surpresa.

Machucá-lo? Ela não iria o machucar. Por que ele acharia que ela iria fazer algo como isso com ele?

"Eu não machucar-ei-o, criança." Harry levantou sua cabeça hesitantemente. "Não vou." Pandora confirmou vendo sua hesitação.

"Aqui, você nunca será machucado." aquela mesma voz doce de antes, perguntou. Ela era a filha da mulher Pandora? Qual era o seu nome? Luna? Isso, esse era o nome.

Ele acenou, receosamente, a cabeça para baixo e para cima, como confirmação de que acreditava. A menina sorriu e, em passos saltitantes e rápidos, ela foi para longe.

"Venha, vamos tomar o café-da-manhã!" Luna gritou de onde ficou parada esperando por Harry. Mas Harry não se mexeu.

Não era culpa dele, ele nunca esteve nesse lugar antes, não conseguia andar por aqui. E, mesmo com sua boa audição, ele não sabe distinguir direções por barulhos.

"Está tudo bem?" Pandora questionou, estranhando o comportamento de Harry.

"Eu-eu... eu não co-con-sigo enxergar..." mais uma vez, Pandora arregalou os olhos, assim como Xenophilius e Luna. Momentos atrás, ele parecia estar enxergando tão bem, seus belos olhoa verdes tinham um brilho genuíno que nem perceberam as pequenas cicatrizes nas pálpebras.

"Eu sinto muito..." Pandora disse, antes de segurar a mão de Harry e o levar até a sala de jantar. Lá, eles conversaram mais um pouco, com um assunto mais leve, não queriam que a criança se sentisse desconfortável ou assustada.

Mais tarde, Pandora e Xenophilius levaram Harry e Luna para o Beco Diagonal. Eles precisavam saber o nome da criança, e ela era mágica, então iriam ir até o banco fos magos, Gringotes, para fazer um Teste de Herança.

Harry, surpreendentemente, ficou bastante apegado à Luna. Neste momento, eles estavam andando de mãos dadas.

Luna havia insistido que queria ir junto com eles, que não queria ficar com os Weasley; Ginny era incrivelmente irritante, assim como seu irmão Ron.

Xenophilius tentou convencer a filha a ficar com eles, mas Pandora também discordou sobre. Ela não iria deixar sua filha com... Molly Weasley.

Ao chegarem em Gringotes, o sr. e a sra. Lovegood entraram antes de Harry e Luna, curvando-se minimamente para os goblins que ficavam na entrada. Na vez das crianças entrarem, Luna informou a Harry que ele deveria se curvar, o que rle fez sem questionar, ele confiava nela.

Em frente à um goblin, que anotava algo em um pergaminho, eles pararam. Incomodado pelos olhares impacientes que sentia o observando, o duende sobre o 'pódio' levantou o olhar para encarar os quatro bruxos abaixo de si.

"O que querem?" o goblin perguntou.

"Queremos fazer um teste de herança." Pandora respondeu rapidamente.

"Sigam-me." o goblin os levou até uma sala com um outro goblin.

Os dois goblins conversaram entre si por algum tempo, antes de um deles, o que os levou até a sala, se voltou para os bruxos.

"Este é Basy. Ele cuida dos teste." ele falou um pouco mais com o outro goblin, Basy, e voltou para a entrada do banco sem um último olhar para os quatro bruxos.

"Para quem é o teste de herança?" Basy perguntou, depois que todos estavam dentro da sala e a porta foi fechada.

"Para ele." Xenophilius puxou Harry para sua frente.

"Preciso que deixe três gotas de sangue caírem neste pergaminho." Basy colocou um pergaminho e uma agulha na frente de Harry.

O sr. Lovegood pegou a mão direita de Harry, Luna segurava a esquerda, e furou o dedo indicador com a agulha.

Assim que três gotas de sangue foram para o papel, elas começaram a se mover e o furo do dedo de Harry se fechou.

"Aqui. Está tudo sobre você neste pergaminho." Harry pegou o pergaminho estendido em sua frente, depois de o duende o abanar um pouco, e o entregou para Pandora ler. Ele iria deixá-la resolver as coisas, não achava que poderia fazer algo sem poder enxergar.

Pandora começou a ler o teste escrito e a cada palavra ela ficava mais surpresa. Surpresa, sim, ela não queria dar espaço para a irritação.

Em nome de Circe, o garoto, que achava ser um simples nascido-trouxa, na verdade é filho de grandes magos e tem uma ligação de alma com sua filha.

E ele foi abusado! Por aquele...

Quase enojada com a pessoa, Pandora entregou o teste para que o marido pudesse ler.

E, diferente de Pandora , Xenophilius deixou sua raiva transbordar por suas entranhas. A surpresa não poderia o acalmar. Ele não conseguia descobrir como esse garoto ainda estava vivo.

Harry, agora eles descobriram que esse era o seu nome, tinha vários bloqueios e compulsões para lealdade e outras coisas. Tudo isso posto por... posto por... Dumbledore. Ele se sentia enojado por um dia ter o achado o diretor um bom homem.

Xenophilius sempre acreditou em suas palavras e suas ações para o 'bem maior'. Agora, não conseguia mais o achar um bom homem, mesmo com a 'boa ação' que fez ao derrotar o mago das trevas Grindelwald e o trancafiou em Nurmengard.

Quem, em sã consciência (ou não), colocaria em uma criança mágica(ainda, filha de dois outros incríveis magos), ou em qualquer pessoa, que tinha acabado de perder os pais, bloqueios?

Seu núcleo estava praticamente corrompido! Harry deveria estar morto há algum tempo com esse tipo de tratamento mágico.

Xenophilius se perguntava agora se Dumbledore tem mesmo sua sanidade intacta com tudo o que ele leu no teste de herança de Harry Potter, o 'garoto que sobreviveu'.

§

Bônus I: Teste de Herança

Nome:
Harry James Potter

Pais:
Lílian Potter (nascida Evans) (mãe)
James Potter (pai)

Apadrinhamento:
Sírius Black (inválido)
Alice Longbottom (inválida)

Guardião Mágico:
Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore

Irmão (s):
Henrik Evans Potter

Cofres:
Potter (herdado) (acesso bloqueado) (senhor ainda ativo) (herdeiro ainda ativo)
Black (herdado e por apadrinhamento) (acesso liberado) (herdeiro - reivindicar posse de senhorio)
Peverell (herdado) (acesso liberado) (herdeiro -) (sem conhecimento)
Slytherin (por conquista) (acesso bloqueado) (senhor ainda ativo)

Núcleo Mágico:
80% Bloqueado (por Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore, em 1981)
60% escuro (100% Bloqueado)
30% neutro (90% Bloqueado)
10% claro

Compulsões Mágicas:
Lealdade à Família Weasley (por Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore, em 1981)
Lealdade à Albus Dumbledore (por Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore, em 1981)
Lealdade à Casa da Grifinória (por Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore, em 1981)
Aversão à Casa da Sonserina (por Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore, em 1981)
Aversão à Artes das Trevas (por Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore, em 1981)
Aversão à Severus Snape (por Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore, em 1981)
Ódio à Lorde Voldemort (por Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore, em 1981)

Contratos:
Contrato de Casamento com Ginevra Molly Weasley (por Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore e Molly Weasley, em 1981)

Ligações de Alma:
Protegido (a): Luna Lovegood (100% bloqueado por Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore, em 1981) (100% desbloqueado por Harry James Potter, em 1987)

Bônus II: Pandora Lovegood

Ela estava bastante irritada. Como se atrevem os Weasley falarem aquilo sobre sua filha?

O que tem errado em sua filha conseguir ver Criaturas Mágicas que eles não tem capacidade para verem?

Aqueles malditos Weasley passaram do limite.

Nunca mais iria conversar com alguém daquele família, ela não conta com os gêmeos Fred e George, outra vez.

Maldita Molly Weasley que ousou dizer que sua filha era uma 'esquisita das trevas', só por seu núcleo ser escuro e ela conseguir ver criaturas que poucas outras pessoas também conseguem.

Sua grande idiota, Molly Weasley! Ainda tinha aqueles dois filhos que concordaram!

Pandora queria ver o que ela faria se escutasse alguém dizendo isso sobre seus filhos, Ronald e Ginevra.

Molly acharia engraçado ger alguém 'zombando' (está mais para 'ser racista') de seus filhos?! Não iria, não é?!

O sentimento era tão horrível!

Ela precisava de um momento para si. Se continuasse perto daquela família do jeito que está agora, ela poderia ser capaz de usar alguma das imperdoáveis em algum deles.

Ela estava perdida em pensamentos caóticos e amaldiçoando Molly Weasley, quando um gato preto passou correndo em sua frente. Um gato estava atrasado para algo?

Sempre diziam que ela era curiosa demais para o seu próprio não-bem, ela teve que concordar com isso, enquanto seguia o gato apressado.

E foi uma grande surpresa para ela ver o gato ir até uma criança.

Olhando para o rosto do garoto, parecia que ela não era a única surpresa pelo gato negro ir até ele; se o brilho de curiosidade fosse indicar algo.

Ela viu, com os olhos brilhando, como o garoto parecia feliz.

E quando escutou sua risada, ficou com vontade de sorrir, assim como aquela criança.

Ele parecia tão livre...

Mas sentiu um aperto no coração ao vê-lo se deitar ali, no meio de uma estrada. Ele estava na calçada, a estrada é deserta, não estava muito longe de sua casa.

Alguém teve coragem de deixar uma criança em uma estrada, sem comida, sem água, sem conforto ou carinho?!

Era uma criança! Em nome de Circe! Onde esse mundo iria parar?

Ela foi até o garoto. O gato acordou alarmado e ficou em posição de ataque, não iria deixar que acontece algo ao garoto.

Isso também a surpreendeu. Por que o gato queria proteger um garoto que nem sequer parecia conhecer?

Quando viu o gato se afastar, ele provavelmente sentiu que a mulher não era uma ameaça, Pandora foi até o garoto. Iria o ajudar, mesmo que ele fosse um garoto trouxa.

Ninguém merecia viver assim.

Iria o levar para casa, depois iria conversar com Xenophilius e Luna. Se eles não o quiserem em casa, ou se ele fosse trouxa, iriam levá-lo para algum orfanato.

Ela não iria deixar ninguém sofrer com uma vida assim. Ninguém merecia isso.

Bônus III: Gato Preto

Para onde aquele homem estava levando o pequeno Harry?!

Não! Eu não posso deixar que algo aconteça a ele! O pequeno Harry é precioso!

Ele já fez muito mal deixando que o pequeno Harry vivesse e fosse tratado deste jeito.

O automóvel!

O gato assutado correu atrás do carro. Aquele homem iria machucar o pequeno Harry, mas ele não poderia deixar! Não!

Ele tinha uma missão importante: Harry Potter deve ser protegido! Mas, se ele não chegasse há tempo, Harry Potter iria ser mais machucado.

Porém, ele demorou. O carro estava muito avançado, e, quando o carro virou a esquerda, ele ainda estava na metade da estrada.

O gato, Cale era o seu nome, sentiu um peso sair de seus ombros quando encontrou Harry parado na estrada.

Mas ele não tinha tempo para ficar aliviado, Harry ainda precisava de proteção. E Cale sempre daria proteção a Harry.

-

Não, ele não é Herdeiro Griffindor. O único Herdeiro dos fundadores, confirmado, é Tom Riddle, que é o último herdeiro de Salazar Slytherin (ou Sonserina, como queira chamar).

O nome do goblin, Basy, se pronuncia "béizi".
O nome do gato, Cale, se pronuncia "quéili".

Disclaimer: eu não possuo Harry Potter, porquê, se fosse, Balla iria ter mais participações.

História postada no Spirit (Minacchiiy) e no Wattpad (Minacchiiy).

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