Por hoje é só pessoal!! Voltou mais para o final de semana com mais um capitulo!!
Bjos e até mais!!
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Emma
O pequeno Nicolas nasceu, e era um garotão lindo! Era o começo da manha e estávamos voltando para casa, depois do meu ataque de pânico no hospital.
- Emma, meu amor, não fica com essa cara vai, não estávamos rindo de você, só da situação. – Regina e Amélia que estava no banco de trás riram da minha cara de novo.
Eu olhei para as duas irritada e me virei para a janela, até que uma dor forte me atingiu.
- Regina, para esse carro! – disse me curvando.
- Que isso Emma, não é para tanto só estávamos brincando!
- Re-Regina... Acho que nossos filhos ficaram com inveja do Nicolas...
- OI?! – Amélia falou sem entender.
- Amor, você ta bem? – Regina parou o carro e se aproximou de mim.
- Aiiii droga!! REGINA CORRE PARA O HOSPITAL! – disse gritando em meio a mais uma contração.
Amélia começou a rir de nervoso e Regina correu de volta para o hospital.
- Minha esposa esta dando a luz, ajuda aqui! – Regina abriu a porta do carro e logo dois enfermeiros chegaram com uma cadeira de rodas.
Levaram-me até a sala de cirurgia e Regina sempre do meu lado.
- Calma amor, vai da tudo certo!
- Ai meu Deus! Acho que estou tendo outro ataque de pânico... – disse nervosa e mais uma contração me atingiu. – Reginaaa vai atrás dessa medica AGORA! – Minha esposa saiu da sala como uma louca, e voltou minutos depois com a mesma medica que fez o parto de Ruby.
Segurei a mulher pelo jaleco.
- Pelo amor de Deus! Me da alguma coisa para parar essa dor! – Falei nervosa. – Ta vindo outra! – mais uma contração.
- Vamos lá Emma não temos mais tempo, essas crianças querem nascer. – Lis se posicionou no meio da minhas pernas, o que foi bem estranho e mandou empurrar. – Empurre Emma!
Fiz toda a força possível e parei quando não aguentei mais.
- Isso amor, só mais um pouco – Regina enxugou minha testa e me deu a mão.
- De novo, Emma! – Lis mandou.
Empurrei de novo e logo escutei um choro.
- Sua filha acabou de nascer, Emma! – Lis sorriu para mim e Regina.
- Somos mães de novo amor... – ela dizia emocionada me beijando na testa.
- Emma preciso que se esforce de novo, temos mais um ai! – Olhei para Regina que me dava força com o olhar e empurrei mais uma vez.
- Não aguento mais... – falei me jogando na maca.
- Doutora ela esta muito fraca! – Regina parecia preocupada.
Lis analisou meu estado.
- Doutora, a pressão dela esta subindo demais! – uma enfermeira avisou.
- Droga! – disse Lis – Centro cirúrgico agora! – correram comigo até outra sala, me ligaram a um monte de aparelhos.
Regina apareceu logo depois, vestida com uma roupa azul e mascara.
- Regina vamos ter que fazer uma cesariana urgente! O menino não esta na posição, e não podemos arriscar mais nenhum dos dois.
- Faça! – Regina disse apreensiva. – Amor vai ficar tudo bem, nosso filho vai estar daqui a pouco com a gente.
Regina
Depois de todo preparo e da anestesia, começaram a cesariana. Estava ao lado de Emma falando baixinho no seu ouvido.
- Vai da tudo certo amor! – não sei se falava pra ela ou para mim.
Minutos depois Lis tirou a criança de Emma, o bebe chorou em seguida.
- Parabéns mamães, o filho de vocês nasceu! – Emma sorria e eu chorava.
- Aqui esta o menino – A enfermeira entregou nosso pequeno enrolado em um lençol e Emma beijou sua testa.
- Bem vindo Hércules! – Olhei pra ela, mas não tinha como brigar nessa hora.
- Sua boba! – disse rindo. – Ola príncipe! – falei segurando meu filho.
Levaram nosso pequeno logo depois, e tive que deixar Emma na sala de cirurgia para os últimos procedimentos.
No berçário minha filha, Lauren e Tinker acenavam e sorriam. Peguei os dois no colo com cuidado e levei ate o vidro do berçário.
Amélia pulava, ria e abraçava Lauren. Tinker chorava e me dava os parabéns.
Meus filhos eram perfeitos, e ainda tínhamos que colocar nome nos dois. Eu e Emma decidimos que veríamos sua carinha primeiro, e ai íamos decidir seus nomes.
Horas mais tarde...
Emma voltou para o quarto, e como um pedido meu e de Tinker as duas ficaram no mesmo quarto. Ela já tinha acordado e estava curiosa para conhecer as crianças.
- Quando vão trazê-los amor? – perguntou pela milésima vez.
- Emma e sua paciência... – disse Ruby com Nicolas no colo.
- Você diz isso porque já esta com seu garoto ai com você! – deu língua para Ruby que retribuiu.
- Dá licença – a enfermeira chegou com meus dois filhos. – Esses bebes estão com fome mamãe!
- Emma estava com os olhos brilhando.
- Vamos la amor, eu te ajudo. – Coloquei nossa menina no seu colo e segurei nosso menino no meu.
- Oi meus amores, mamãe ama vocês! – disse emocionada.
- Agora, por favor, deem um nome para os meus irmãos! Não aguento mais chamar eles de bebes! – Amélia disse se aproximando.
- Vamos ver... – Emma olhou para os dois – Amor que tal...
- Emma, meus filhos não irão se chamar Xena e Hércules! – disse estreitando os olhos pra ela e todos riram.
- Ok nervosa! Vocês viram que eu tentei meus amores. Vamos fazer o seguinte eu escolho o nome dela e você o nome dele.
Concordei e analisei meu filho, que nome ficaria melhor para aquela carinha fofa.
- Já sei! – Emma falou nos assustando. – Ela vai se chamar Clarice. – pensei um pouco e até que concordei.
- Bem esse príncipe aqui será... – Emma me interrompeu.
- Luke Skywalker!
- Cala a boca Emma! – Falei voltando a olhar para o bebe em meu colo.
- Porque não pude chamar meu filho de Anakin? – Ruby disse para Tinker.
- Porque não estamos em Star Wars e vocês duas são malucas! – Tinker apontou para Emma e Ruby.
- E ai mamãe? – Amélia já estava impaciente.
- Josh! – Falei olhando para ele que sorriu na hora.
- Josh... – repetiu Emma. – É ate que gostei!
- Lindo Regina! – disse Ruby.
- Oi Josh! Oi Clarice! – Amélia falou se aproximando. – Eles são tão lindos... Posso segurar mãe? – perguntou pra mim. Passei seu irmão para o seu colo.
- Cuidado... Apoia a cabeça dele no seu braço, isso querida...
- Uau vocês são lindos – disse olhando para os dois. – Lauren, um dia quero um desses! – Lauren empalideceu e Emma quase enfartou na hora.
- Acho que esta meio cedo pra isso, não é mocinha? – Emma disse para Amélia. – E você Stuart – apontou para Lauren. – Estou de olho em você!
- Emma não assuste minha filha, não é como se elas fossem ter um bebe amanha! – Ruby disse.
- Madrinha te garanto que até chegar o momento de um bebe, já vamos estar casadas e com a vida estabilizada. – Emma sorriu.
- Muito bem, Stuart! – todos riram e Lauren soltou a respiração, ganhando um beijo de Amélia.
Dois anos depois....
Amélia
- Mãe! – disse gritando pela casa.
- Onde é o fogo menina?! – Minha mãe Emma apareceu com a bolinha fofa que era minha irmãzinha.
- Eu fui aceita! – disse pulando com a carta na mão.
- Aceita?! – Minha outra mãe saiu da cozinha sorridente. – Você foi aceita em Harvard, filha? – ela me olhou com os olhos brilhando, o sonho da minha mãe era que eu fosse para Harvard, assim como ela e meu irmão Henry. E fora o fato que ficava a menos de duas horas da nossa cidade.
- Sim! – pulamos as duas e minha mãe Emma pegou Clarice e Josh no colo pulando, e fazendo as crianças rirem.
- Meu bebe! – Regina me abraçou emocionada. – Já esta se tornando uma mulher.
- Mãe já tenho 17 anos! – falei revirando os olhos.
- Mas sempre será nosso bebe – dessa vez foi minha mãe Emma que falou. – Parabéns meu amor! – disse me beijando. – Acho que seus irmãos também querem te dar os parabéns! – Clarice se jogou no meu colo e me deu um beijo babado o mesmo fez Josh.
- Melia! – Gritaram, eles ainda não sabiam falar meu nome direito, e sempre me chamaram de Melia.
- E Lauren será que conseguiu? – Minha mãe Regina perguntou, minha namorada estava tentando entrar em Harvard também para o curso de administração, enquanto eu cursaria direito, como minhas mães.
- Estou ansiosa para dar a noticia a ela!
Corri de casa para o Grannys meu turno ia começar em alguns minutos.
- Lauren! – Entrei na chamando minha namorada.
- Ta no escritório Amélia! – uma das funcionarias respondeu.
Bati na porta do escritório e abri a porta devagar.
- Amor... – Lauren estava sentada virada para a parede. – Lauren tenho uma ótima noticia pra te dar! Acho que vamos nos mudar para Harvard logo...
Ela se virou e estava com olhos inchados e vermelhos.
- Acho que não Amélia... – ela me estendeu a carta e li às palavras que a fizeram chorar. – Você não foi aceita. Obrigada por se inscrever em Harvard.