kings of war

By Hay_nara

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ser taxado de deus da guerra não é por você causa guerras e confusão entre os humanos e não humanos... ser t... More

Prólogo
Mansão do Deku
Os Joshu p/1
Os Joshu p/2
Me esqueceu?
Distância
Ao seu lado
Cap.Extra
Insistência
Meu Deku, meu Kacchan
Meu passado
Só pra você
A relíquia da lua
A amiga do Deku
Quem ele é? p/1
Quem ele é? p/2
Visita inesperada
Sobre a família
O jogo virou
A aposta p/1
A aposta p/2
Família
Aviso/final

Minhas dores

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By Hay_nara

BAKUGO

Já fazia um mês desde que o Deku e seus treinos começaram a fazer efeito... O xadrez já não era mais uma tortura pra mim, comecei a se acostumar com estratégias e notei que o Midoriya se habituou com a minha companhia. Comecei a jogar xadrez com os Joshu do Midoriya e consegui derrotar quase todos, só que tinha três que eram tão bons e estrategista quanto o Midoriya.

Decidi conhecer o território do deus dos jogos e visitei vários lugares do seu enorme território na terra dos deuses. Eu cheguei em frente a um grande prédio que mais parecia ter uns dez andares. Fui até a porta e a abri, vendo que era a biblioteca do Midoriya e eu fiquei surpreso ao ver o quão grande era... Entrei no lugar e caminhei um pouco, então eu acabei vendo o Midoriya lá no andar de cima. Que lindinho...

Ele usava um macacão verde com a parte de cima preso na cintura e uma regata preta, deixando bem aparente que ele músculos pouco salientes. Ele estava concentrado ao ler um pergaminho e, como já é de costume, flutuava. Eu notei que ele estava acompanhado e aquele só podia ser o Twitter, então decidi não atrapalhar eles. Entrei em um dos corredores e deslizei os dedos nos livros, mas ai eu vi um livro que chamou minha atenção.

Eu: "Os Lords dragons"?

????: Você é novo aqui. É um novo shinki do mestre Izuku?

Olhei pra trás e vi uma garota com cabelos negros na altura dos seus ombros e os seus olhos eram muito diferente... Eram heterocromados, um azul e outro verde.

Eu: Ah, não. Eu sou o Katsuki.

Garota: Katsuki, você precisa de algum livro?

Eu: Não. Estava apenas olhando o lugar, mas... Qual é o seu nome?

Garota: Me chamo Reiki, sou uma shinki também. Recentemente sou responsável pela biblioteca.

Eu: Bem... Eu acho que vou ler um pouco, hn.

Reiki: Recomendo que leia esse! É o meu preferido. - me deu um livro.

Eu: Tudo bem.

Quebra de tempo

Saí da biblioteca e fui correndo na direção da mansão do Midoriya e o vi no jardim com Twitter. Ele sorriu e segurou a mão do azulado, então eu parei de andar e o esverdeado me olhou. Eu entrei na mansão por está irritado sem motivos e fui até a sala da Spotify, então pedi para ela avisar que precisei ir pra casa e  assim eu fiz.

Mikatsu: Pra onde você vai? Você acabou de chegar.

Eu: Vou treinar.

Mikatsu: Mas você não estava com o Izuku pra treinar?

Eu: Ele tava ocupado.

Mikatsu: Katsuki.

Eu: Larga do meu pé, pirralha. Eu só quero bater em alguma coisa!

Mikatsu: Tá legal... Quem foi que te irritou, hein?

Eu: Ninguém. Só... Nem sei o que eu tenho, Mika.

Mikatsu: Tudo bem. Vou com você.

Eu: Hã? - encarei ela.

Mikatsu: Sou sua irmã, hn. Isso já é um bom motivo pra querer ir com você pra um treino.

Eu: Tá...

Mikatsu: Você nunca ficou assim e eu tenho medo que faça besteira.

Eu: Não começa! Você até parece a mamãe falando comigo.

Mikatsu: Tinha que herdar algo da mamãe também, né.

Saimos de casa, indo ao campo de treino do clã Bakugo e então tratei de gastar energia naquele treino com a Mikatsu. Já estava exausto e mesmo assim continuei a treinar, o que eu costumava fazer antes que aquele esverdeado decidiu que me treinaria. Obriguei meus pulmões a aguentar o ritmo do treino, mas eu vi o Midoriya na minha frente e eu parei rápido, o vendo irritado pela primeira vez. Não é possível! Como ele consegue ficar ainda mais fofo quando fica irritadinho?

Respirei fundo. Certamente o Deku vai reclamar, dizendo que fugir do treino e que veio me buscar. Talvez ele veio me dá puxões de orelha do tipo figurativo mesmo, pois ele não encosta as mãos em mim... De uma coisa eu tenho certeza: ele veio só pra reclamar e está irritado, o que é bem visível no momento.

Midoriya: O que faz aqui?

Eu: Não sei se você lembra, mas eu moro aqui perto e passei a maior parte da minha vida aqui.

Midoriya: Kacchan, deveria está treinando comigo.

Eu: Não enche.

Midoriya: Não ligo se você não veio treinar hoje, mas espero que você esteja lá amanhã... Mikatsu, seu pai está em casa?

Mikatsu: Não. Porque?

Midoriya: Querendo ou não, Hafi deixou sua raça nas minhas mãos, então tenho negócios a tratar com os líderes dos Lords dragons. Diga a ele que amanhã falo com ele.

Mikatsu: Tá bom.

Midoriya: Estou indo.

O Midoriya usou o teletransporte que os deuses usam e sumiu, então eu me sentir péssimo... Ele parecia tão mal e eu sabia que era porque eu não fiquei lá.

Mikatsu: Katsuki...

Eu: Nanico idiota.

Mikatsu: Rsrs... O Izuku mexe com você, não é?

Eu: Hã?

Mikatsu: Você implica demais com ele e eu nunca te vi fazer isso com ninguém, então... - sorriu - Você gosta dele, não é mesmo?

Eu: Ei, ei, ei... Tira esse sorrisinho besta da cara. - dei um peteleco na testa dela - O Deku é um deus, então esqueça isso.

Mikatsu: Mano, você...

Eu: É uma ideia absurda essa daí, sabia? Um deus e um mortal, que ideia de gênio, Mika.

Mikatsu: Primeiramente quero que me responda algo... Existe alguma regra que proíbe isso?

Eu: Ah-... - parei pra pensar.

Mikatsu: E outra, ele te deu vários privilégios, mostrou interesse em um simples mortal e outra, ele te faz treinar com ele todo dia.

Eu: Você é... Esquece. Não vou nem discutir isso com você, Mika.

MIDORIYA

Eu tinha me afeiçoado ao Bakugo muito fácil e a sua presença virou rotina pra todos aqui. Quando eu soube que ele tinha saído antes do nosso treino, eu me sentir estranho como se tivesse magoado e irritado ao mesmo tempo. Sinceramente, eu não estou diferente hoje e não sei o porque. Odeio ainda sentir esses sentimentos humanos.

Estava sentado na mesa da minha sala, de frente ao meu tabuleiro de xadrez. Peguei uma das peças, a imponente e poderosa rainha, a peça mais importante do jogo. Se a minha vida fosse um tabuleiro de xadrez, a peça mais importante ia ser o rei e não a rainha.

Eu: Izuku, você nunca vai deixar de ter sentimentos humanos, nem mesmo sendo o mais poderoso dos deuses, hn.

Twitter: Senpai, me desculpe lhe atrapalhar. - entrou na sala.

Eu: Algum problema?

Twitter: Katsuki está a sua espera na sala dos jogos.

Eu: Não seja tão formal. Já falei que meus shinkis não precisam ser formais, hn.

Twitter: Tudo bem. Mas e o loiro?

Eu: Tá... Já estou indo. - coloquei a peça no lugar dela.

Bakugo: Você demora, hein. - abriu a porta do quarto.

Eu: Que demora a sua, hn... Está atrasado pro treino de ontem, né, Katsuki? - sorri pra disfarçar.

Bakugo: Sorrindo, é? - sorriu de um jeito provocador - O que acha de um treino, Izuku-sama?

Eu: Ah! Não use meu nome em um tom de deboche, muito menos com esse "sama" no final.

Bakugo: Vamos logo. Não posso te puxar pela mão, então vamos.

Eu: Ahn... Twitter, me deixe a sós com o Kacchan.

Twitter: Okay... - saiu da sala com um sorriso divertido.

Bakugo: Devo me preocupar? Você não vai me matar, né? - brincou.

Eu: Deveria, né. - subi na mesa e me sentei no ar - Agora entendo porque saiu daqui ontem... Estava irritado porque não te toco como faço com meus shinkis e os joshu, não é?

Bakugo: Porque você acha isso? Eu não tenho nada a ver com o que você faz ou deixa de fazer.

Eu: Acredite em mim, se pudesse te tocar sem te fazer sentir a minha dor, certamente faria isso.

Bakugo: Hã?

Eu: Não quero que ninguém sinta a guerra que eu enfrento todos os dias. - sentei na mesa - Aguento tudo isso bem sozinho.

Bakugo: Acha que você é o único que enfrenta problemas?

Eu: Katsuki, a minha prioridade é proteger os humanos. Manter a sua felicidade e diversão é a segunda prioridade, por isso evitei tocar.

Bakugo: Hnm...

Eu: Não espero que entenda... Pra ser sincero, nunca me entendem.

Bakugo: Me dá a mão. - estendeu a sua mão e eu me afastei rápido do loiro - Qual é... Me dá a mão.

Eu: Já falei que não.

Bakugo: Vamos lá, hn. Enfrentar guerras virou rotina desde meus 4 anos quando desconfiei que não sou um Lord dragon comum.

Eu: Ahn...

Bakugo: Uma guerra a mais não vai fazer diferença. Além do mais, eu não vou saber o motivo pra você tá sentindo isso, né?

Eu: Não... - estendi a mão - Mas Kacchan...

Bakugo: Não se preocupe... Pense que isso nos torna amigos, certo?

Eu: Amigos?

Bakugo: Isso é o mais próximo que um mortal pode ser de um deus, então sim, seremos amigos.

Eu: Mais próximo... Tá. - segurei a mão do loiro e ele pareceu muito surpreso.

Bakugo: Rsrs... Deku, você... Você não sente apenas dor. - sorriu.

Eu: Hã? Do que está falando?

Bakugo: Você está feliz agora. Eu consigo sentir. Você até parece um humano com tanta confusão aí dentro, Deku.

Eu: Kacchan... - abracei ele.

Bakugo: Deku... - me abraçou com cuidado - Não precisa carregar essa dor sozinho mais.

***

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