Ao acordar, no dia seguinte, Jimin se desvencilhou dos braços de Jungkook delicadamente, procurando por suas roupas jogadas pelo chão, mas sentira as mãos de Jungkook agarrando a sua cintura e lhe jogando ao seu lado novamente.
— Por que não fica mais um pouco, huh? — Sussurrou em seu ouvido, apertando sua cintura com delicadeza.
— Já deu minha hora. — Se virou para ele, vendo sua carinha amassada contra o travesseiro. — Mas e a promessa, hein, Jungkook?
— Eu nem fiz nada. — Murmurou, abrindo o olho e se sentando na cama. Depois, sugeriu: — Quer transar?
— Quero. — Ele riu, se jogando sobre o corpo do mais velho.
Dali, eles transaram de novo. E de novo. Gostoso como havia sido na noite anterior, de uma forma bruta que enlouqueceu ambos de uma maneira surreal. Infelizmente tiveram que se despedir e fizeram isso com um beijo simples, marcando de se encontrar mais uma vez antes do retorno das aulas.
Jungkook chamou um táxi para o Park e se despediram uma segunda vez com um selinho. No meio do caminho, Jimin começou a pensar na mensagens que ele mandaria para o grupo que estava no aplicativo de mensagens com seus amigos. Obviamente eles surtariam muito e iriam implorar por todos os detalhes, até mesmo os detalhes mais sórdidos - para algumas pessoas, claro. Riu consigo mesmo, apoiando a sua cabeça contra o vidro da janela do carro, imaginando seus amigos e como eles ficariam histéricos com a notícia que receberiam.
Ironicamente, as ruas estavam cheias. O trânsito estava enorme, as pessoas pareciam impacientes e Jimin olhou através da janela a correria de todos mascarados, mas tão próximos um dia outros. Mas ele também é suspeito para falar, já que estava voltando do apartamento do seu professor, depois de transar com ele. Jimin sequer devia ter saído de casa, mas detalhes, não é?
Depois de alguns minutos parado no mesmo lugar, vendo todos impacientes em seus carros ou nos táxis. Pareciam apressados, irritados. Um bom início de dia, pelo visto.
— Espero que você não esteja com pressa, rapaz. — O motorista falou, rindo fraco, olhando pelo retrovisor.
— Não estou.
Ele murmurou de volta um "que bom", antes de voltar a prestar atenção no trânsito parado. Não sabem ao certo quanto tempo passaram parados no meio da estrada, mas finalmente o carro andou e menos de quinze minutos do carro ter voltado a andar ele estava de frente para a sua casa. Agradeceu o motorista e o viu ir embora, tendo em vista que Jungkook já havia pagado a corrida.
— Mãe? — Gritou, batendo na porta, mas não teve resposta nenhuma.
Também estava sem o celular para ligar para ela caso ela estivesse na rua. Encostou-se na porta por alguns minutos, depois de tentar abrir a porta sem sucesso nenhum pois ela estava trancada. Pensou em esperar por sua mãe, mas sequer sabia para onde ela tinha ido ou se ela tinha mesmo saído de casa. Ela podia simplesmente estar dormindo em um sono pesado. Jimin nunca saberia.
Pensou e pensou para não ficar tanto tempo esperando e se ajoelhou, procurando pelo vaso de flor que tinha na frente. Sujou o chão sem motivo nenhum, porque na verdade a chave estava embaixo do vaso de argila. Ele riu, desacreditado, abrindo a porta e entrando em sua casa. Sua mãe estava, definitivamente, enlouquecendo.
Resolveu ir direto para o seu quarto. Não havia tomado banho antes de sair da casa de Jungkook, ele até iria, mas seus planos foram por água abaixo quando ele se esqueceu do plano inicial. Separou um par de roupa e seguiu até o banheiro, tirando sua roupa. Estava suado e sujo, mas havia valido a pena cada segundo que passou sentindo Jungkook dentro de si. Realmente, ele não errou ao resolver começar a mandar mensagens sujas para ele.
Lavou o seu cabelo e todo o seu corpo. Escovou os seus dentes e fez uma skincare básica, limpando seu rosto. Depois, preparou um sanduíche e se sentou no sofá, ligando a televisão e começando a comer assistindo. Não havia percebido que estava com fome e havia negado quando Jungkook lhe ofereceu um café da manhã, mas só em casa se deu conta que estava com muita fome. Sua barriga chegava a roncar. Jungkook tinha tirado todas as suas forças na noite anterior e até na manhã.
Lembrou de avisar seus amigos de tudo que tinha acontecido, mas estranhamente, não lembrava aonde tinha deixado seu celular. Procurou pela sala, cozinha e até banheiro, mas não achou de forma alguma. Até entrou no quarto de sua mãe, vasculhou sua cama por curiosidade mesmo sabendo que seu aparelho dificilmente estaria ali, já que ela sequer sabia a sua senha. E foi aí que ele se lembrou de que havia deixado seu celular jogado em cima da cama no que saiu apressado do quarto. Voltou correndo para o lugar onde dormia, procurando e não o achando sobre a cama. Estranhou pelo fato de seu celular não estar aonde ele havia deixado, mas seus pais poderiam ter colocado para carregar em algum lugar que passou despercebido por seus olhos.
Continuou procurando em cada canto da casa, mas não o encontrou em lugar nenhum. E aí ele realmente começou a se preocupar, porque não achava o seu celular e lá havia muitas coisas que seus pais não poderiam saber. Por exemplo: Jimin não era assumido. Sabia que seus pais aceitariam numa boa, talvez até com um processo demorado porém inofensivo de aceitação, mas ainda não se sentia pronto para revelar algo tão importante sobre si.
Ouviu o barulho da porta destrancando e viu sua mãe entrar dentro de casa. Ela parecia abatida, tão diferente do que sempre foi. Estava aérea, ele conseguia sentir isso e sentiria mesmo se estivesse a quilômetros de distância.
Ela passou reto por ele, sem falar nenhuma palavra, nem mesmo olhá-lo nos olhos. Ela simplesmente ignorou a sua existência, como se ele fosse um fantasma e ela não pudesse vê-lo.
Jimin se preocupou, é óbvio, mas resolveu deixá-la sozinha para que ela resolvesse vir falar com ele por vontade própria. Mesmo que ela fosse sua mãe e ele estivesse curioso para saber o motivo da mulher tão alegre chegar em casa tão devastada. Sua perna direita tremia em ansiedade e ele roía as unhas, levantando e sentando na indecisão de saber se ia atrás de sua mãe ou não.
Inspirou, levantando parecendo decidido, mas foi apenas para caminhar até a cozinha e deixar o prato sobre a pia.
Sentou de novo no sofá, sem parar o tremelique em sua perna e resolveu, dessa vez de verdade, ir até a sua mãe e perguntar o que tinha acontecido para ela estar tão abatida daquele jeito. Instintivamente, ele pensou que seu pai havia feito algo para ela e rapidamente ele pensou em quebrá-lo na porrada, mas ele era seu pai, então ele não iria sobreviver a esse combate.
— Mãe? — Bateu na porta, receoso, mas não teve resposta. — Ahn... você viu meu celular por aí? — Ele usou a desculpa, coçando sua nuca.
De repente a porta se abriu. Ele entrou dentro do quarto e viu sua mãe se sentando na cama. Ao lado dela tinha dois celulares, e na hora ele reconheceu que, ao lado do dela, era o seu.
Porra, Jimin estava muito fodido.
— Eu preciso conversar com você.
Jimin gelou. Literalmente, ele começou a tremer tanto que parecia até um pinscher querendo atacar um cachorro que nunca entraria em um combate com ele por pura pena.
— Você transou com Jeon Jungkook? Com a merda do seu professor, Jimin? Você dormiu com ele essa madrugada, não? — Ela perguntou, com a voz trêmula.
Jimin, naquele momento, se odiou. Porque mesmo que ele tivesse amado a noite com Jungkook, era sua mãe na sua frente que chorava compulsivamente por sua causa. Porque ele havia a decepcionado a partir do momento que começou a excitar seu professor e perceber que se masturbar pensando nele era quase como uma rotina.
— Mãe... Senta, por-
— Não! — Ela se recusou, tentando enxugar as lágrimas. — Ele te forçou, filho? Foi isso? Por isso que você fez isso tudo? — Ela especulou, se aproximando de Jimin e colando seus corpos em um abraço. — Eu nunca desejei nada disso para você, mas agora eu não consigo te imaginar fazendo isso sem ser forçado...
Ela continuou chorando em seu ombro, e Jimin sequer conseguiu reagir. Ele não conseguiu acariciar seu cabelo, suas costas ou qualquer outro lugar. Ele simplesmente travou, não conseguiu expressar nada.
— Me responda. Você transou com ele? — Ela se afastou, olhando-o no fundo dos olhos.
E na ausência de resposta, ela sabia.
Park Jimin, seu filhinho, havia dormido com seu professor. E involuntariamente ela sentiu nojo.
Não de seu filho, mas de Jungkook. Jimin errou, mas Jungkook errou em dobro e ela faria ele pagar por isso.
Jeon Jungkook, você errou feio em não esperar.
🔹
oi gente
que saudade de vocês
me desculpem a demora de atualização, é uma longa história que eu não preciso necessariamente explicar pra vocês porque é chata KKK
mas como vocês estão? se cuidando direito? espero que sim.
se não, podem começar a se cuidar
mas falando sobre o capítulo
ele ficou muito ruim? espero que vocês não tenham colocado tanta expectativa em mim:(
a propósito, fmd só terá uns três capítulos até o final!
fmd tá com 88k e eu tô MUITO feliz, de verdade. obrigada obrigada obrigada, eu nem tenho palavras pra agradecer e dizer o quão feliz eu tô!
bom, se cuidem
eu amo muito vocês!