Acordei e já é dia de ir trabalhar, ao chegar no meu local de trabalho avisto várias viaturas do FBI.
-Moço, vamos voltar pra minha casa. -Falei e ele me olha desconfiado pelo retrovisor.
-O que será que aconteceu aí? -Tenta puxar assunto por curiosidade.
Dei de ombros, o que o fez perceber que eu não estava afim de conversar. Assim que cheguei em casa liguei para a Amanda que me informou uma denúncia.
Ligação On:
-Quem denunciaria o Spa???
-Eu estava saindo com o superintendente do FBI encarregado de casos clandestinos, mas tive uma briga com ele e como vingança mandou vasculharem o Spa!! -Disse calmamente.
-E você está calma assim?
-Vou te dá uma mini férias remunerada como se estivesse trabalhando, porque o motivo dessa merda toda foi culpa minha. Então vou consertar, até lá está dispensada para curtir!
Eu sorrir e desliguei.
Ouvi um barulho de carro em frente a casa e achei que fosse a Isa que tinha saído á algum lugar, um cara desce do carro e encosta no mesmo. Percebo que é o Gus.
-Gus? -Indago surpresa para mim mesma.
Ao abrir a porta ele me olha e dá um sorriso de canto.
-Oi Mah... -Fala sem graça talvez pelo episódio passado.
-O que o traz aqui?
-Queria me explicar sobre o ocorrido no nosso encontro. -Passa a mão na nuca.
-Tudo bem Gustavo... -Não está não, ME EXPLICA.
- Eu preciso, até pra me sentir melhor comigo mesmo! -Disse. UFFA!!!
-Vamos entrar. -Falei levando o mesmo para dentro da casa da Isa.
O levo até o sofá.
-Então, eu queria ter contado sobre meu filho... -Deu uma pausa se sentando. -Mas em todos os encontros que fui as garotas evaporavam!
-Só porquê você tem um filho?
-Para elas isso não era "SÓ"... -Sorria sem graça.
-Quero que saiba que eu não sou igual as garotas que saíram com você! -Fui firme.
-Eu sei, por isso resolvi vir aqui. -Disse passando a mão na nuca.
Ficamos nos encarando por um tempo, chegamos mais perto um do outro e acabamos por nos beijar. O Gustavo não era igual os outros caras, ele não tinha mão boba ou essas coisas do tipo.
(...)
Estávamos assistindo no sofá, meio abraçados e a porta foi aberta. Olhei para trás e lá estava Isa confusa.
-Oii? -Diz ao nos ver deitados no sofá.
-Oi Isa...O Gustavo veio me ver. -Sorri.
-Isa, tudo bem? -Ele faz uma pergunta retórica.
O celular do Gustavo toca e ele precisa ir embora, me deixando sozinha com a Isa que me encara querendo detalhes.
-Tá bom, vou contar. Nos beijamos e depois ficamos deitados assistindo, nada mais rolou. -Respondi seu olhar.
-Ele nem tentou?
-Não. -Respondi e ela surtou. -O beijo não foi como os que estou acostumada, não teve mão boba muito menos beijo quente com a intenção de transar!
-Eca, era melhor ter me beijado. -Disse e gargalhamos.
Meu celular toca e era o meu pai me convidando para um jantar da empresa e queria a "família" junta.
-Meu pai!! -Falei revirando os olhos. - Vai acontecer um jantar da empresa do meu pai e ele me quer lá mais uma vez.
Representar a linda família Michel feliz.
À noite:
Coloquei minha roupa mais composta para ir ao jantar de negócios na casa do meu pai. Um vestido indo até o joelho de cor neutra com um blazer marrom por cima, salto preto não muito alto.
Isa me levou na casa do meu pai.
-Boa sorte fingindo aturar a mulher do seu pai! -Disse sorrindo.
Balancei a cabeça e fui em direção a porta tocando o interfone da mesma, meu pai aparece um minuto depois e sorri ao me olhar dos pés á cabeça.
-Está linda, minha filha! -Disse pegando em minha mão me fazendo dá uma girada 360°.
-Obrigada pai... -Agradeci sem graça.
Ao adentrar o hall da casa avisto a mulher do meu pai, num vestido digno de uma striper.
-Oiii queridinha. -Vem dando pulinhos em minha direção.
Taylor me abraça me grudando em seus seios plastificados.
Acha que vai me ganhar fingindo simpatia.
Fiquei algumas horas conversando com meu pai na sala de estar enquanto os envolvidos do jantar não chegavam, ele estava super sorridente e parecia feliz ao lado daquela interesseira -mesmo ela não o merecendo.
O interfone toca e ouço uma voz masculina através do aparelho.
-Chegaram! -Disse meu pai arrumando a gravata.
Taylor logo ajeitou seu decote totalmente vulgar, meu pai sorria e foi até a porta receber seus convidados. Assim que a porta é aberta vejo a diretora consecutiva de sua empresa, uns homens de cabelos grisalhos e...
MINHA PRESSÃO BAIXOOOOOUUU!!!! -Meu subconsciente gritava ao ver aquele homem bem vestido.
Não creio que eu não lembrava que o James era a pessoa mais importante no jantar do meu pai, ele é sócio. Fiquei totalmente desconsertada, fingi plenitude e continuei ali sorrindo mesmo que fosse forçado.
Os convidados do meu pai cumprimentavam ele, a Taylor com os olhos grudados em seus silicones e depois viam até minha pessoa. Por último o James que apertou forte a mão do meu pai que sorriu verdadeiramente para ele, se aproximou da Taylor olhando em seus olhos bem rapidamente e veio á minha direção.
-Boa noite senhorita... -Pega em minha mão dando um beijo nas costas da mesma. Corei.
-Vamos todos para a sala de jantar! -Disse meu pai encaminhado todos até a sala de jantar.
Fomos e James estava logo ao meu lado, o que me incomodou.
Meu pai senta na ponta ao lado de sua mulher, os convidados se espalham escolhendo seus lugares e eu torço para que James sente o mais distante possível.
Sentei ao lado do meu pai, James senta de frente para mim ao lado da Taylor.
Meu pai faz o sinal para um garçom contratado servir as entradas do jantar e o mesmo vai até a cozinha.
-Senhores e senhoras, obrigado por virem á este jantar formal! -Meu pai os agradece parecendo estar em um concerto.
Todos sorriem e brindam, James o tempo todo a me encarar.
O garçom chega com as entradas que nada mais é que brusqueta de tomate quente.
Nos servimos, meu pai falava algo sobre a empresa e eu só queria sair daquele assunto chato.
-Com licença! -Levantei e fui em direção onde fica os banheiros mas sai pela porta de emergência do corredor.
Uffa! Precisava de um ar de toda aquela conversa formal e consecutiva.
Fiquei ali sentada no banco alguns minutos para espairecer e dar um tempo dos olhares do James.
J.B.
Fiquei feliz ao ver que a Mandy estava aqui, cumprimentei seu pai e sua madrasta que estava me comendo com os olhos. A Mandy deixei por último porque queria ter o gosto de pegar em sua mão, ela estava corada mas fingiu estar normal.
Durante a entrada e toda aquela conversa formal a vejo impaciente, ela levanta e sai por um corredor.
-Com licença, aonde fica o banheiro? -Pergunto ao meu sócio e futuro sogro.
Quê que foi? Não posso ter planos para breve??
-Eu mostro a ele querido. -Disse sua mulher com segundas intenções.
- Não precisa, é só falar e eu procuro! -Tentei ser o mais gentil possível.
-É ali no corredor a esquerda. -Me informou e acenti.
Levantei e fui a procura da Mandy que deveria estar no banheiro, mas não havia ninguém ali. Vejo uma porta aberta e vou até lá por curiosidade, lá estava Mandy pensativa.
-Oi! -Falei e a mesma quase salta do banco de susto. -Desculpa, não queria te assustar...
Ela continua calada, talvez sem saber o que dizer mas continua a me olhar.
-Tudo bem? -Ela finalmente solta.
-Achei que não te veria tão cedo, na boate você fugiu de mim!
-Você estava ocupado... -Disse com sarcásmo em seu tom de voz.
Sorri de canto por saber que ali seria ciúmes. Eu só queria beijar ela agora mesmo e não me importo se alguém nos pegar.
Me aproximei dela e ela se afasta ainda sentada.
-Esta fugindo de mim? -A indago.
-Não. -Não foi firme.
Puxei ela por uma de suas mãos e a mesma nem fez força contra essa minha ação, mais um ponto de que nós dois queremos.
Passei a mão em sua mexa de cabelo que estava caída e a coloquei atrás de sua orelha olhando bem fundo em seus olhos.
-Sei que não sou o único que sente isso... -Falei sobre nossa conexão.
M.M.
James estava me deixando louca apenas com seu olhar predador, estávamos encostados no canto da parede com nossos corpos grudados por uma conexão que não me permitia rebater ou sair dali e sinceramente eu não queria.
James desce as mãos pelo meu quadril e sobe puxando o vestido lentamente, meu cérebro diz não mas a minha amiguinha ali embaixo diz sim. Ele sobe minha perna apoiando a mesma em sua cintura e passa a mão por cima da minha calcinha.
-James, melhor não... -Falei quase por um fio de voz.
Ele continua calado, passa a mão novamente puxando minha calcinha para o lado e eu já imagino o que ele irá fazer.
O encarei e ele estava com uma cara safada, parecia estar com muito tesão. James passa um de seus dedos por cima do meu grelo, leva dois dedos a boca e passa os mesmos em minha entrada.
Quando eu ia falar algo que nem eu sabia o que era ele enfia seus dois dedos me fazendo ofegar baixinho.
-James... -Gemi na tentativa de contestar.
Começa nos movimentos lentos e circulares.
-Tá ruim? Se estiver, eu paro. -Disse e eu não me atrevi a responder.
Ele sorriu e continuou, aumentando a velocidade de seus dedos me fazendo jogar a cabeça para trás.
O que eu mais queria era ele dentro de mim, mas não podia.
-Quer que eu pare? -Ele pergunta e eu balanço a cabeça negativamente.
James sorri satisfeito e se afasta de mim se ajoelhando em minha frente.
-O que você vai fazer? -Pergunto confusa.
Logo ele responde me chupando, meu corpo esquenta, minha amiguinha pulsa e eu já não sei mais de nada. Seguro a cabeça dele e começo fazer com que ele chupasse mais.
Ouvimos barulho de passos.
-James! -O alerto.
Ele logo fica em pé e nos afastamos, Taylor aparece.
-Achei que tinha se perdido no banheiro. -Disse irônicamente.
-Não, assim que sai do banheiro vim tomar um ar. Por coincidência a filha do Michel estava aqui! -Mentiu e a Taylor continuou estranhando.