Bruna: Toda apaixonada. - sorri - Você é muito importante para o meu irmão, nunca o vi assim antes.
S/n: Ele disse que me ama.
Bruna: Então não duvide disso. O jeito como ele te olha, como se preocupa, cuida, como ele fala de você, ele realmente te ama.
Juliana: Oi, Bruna! - se aproxima
Bruna: Oi, Juliana. - sorri de lado
Juliana: Você é a tão famosa namorada do meu ex.
S/n: Meu nome é S/n. - olha as horas - Bruna, eu tenho que ir.
Juliana: Não precisa ir só porque cheguei.
S/n: Não pense que tudo se resume a você, você não me incomoda e pouco me importo com sua presença, eu apenas tenho um compromisso.
Juliana: Oxe! Calminha aí, até porque eu não vim conversar com você.
S/n: Tchau, Loira! - diz mandando uma mensagem para o Túlio
Bruna: Eu vou com você, até porque eu te trouxe e você não dirige.
S/n: Não precisa, eu tenho um motorista particular, lembra? - ri - O Túlio disse que não vai demorar. Tchau! - sai
Juliana: O que o Luan vê nela? - diz ao te olhar afastando
Bruna: Várias coisas, coisas que só quem a conhece entende, nem precisa conhecer apenas passar 5 minutos ao lado dela.
Juliana: O que eu fiz pra estar me tratando assim?
Bruna: Eu não tenho nada contra você, até gostava de você, mas aí o Pi me contou de suas chantagens para tentar o obrigar a voltar pra ele e também sobre sua conta fake e ameaças conta a S/a e aí você caiu totalmente no meu conceito e agora não passa de uma louca. - respira fundo - Nem vou contar para o Pi desse encontro.
Juliana: Eu nem fiz nada, nem mesmo olhei feio para ela.
Bruna: Tchau.
Em você
Túlio: Sr.ª Santana!
S/n: Eu gostei disso! - ele ri
Túlio: Boa tarde! Eu vi 50 tons, os filmes porque o livro eu li e você aquela hora deu referência do filme, certo.
S/n: Sim! - ri - O que achou?
Túlio: Eu não sabia que você via filmes assim, é toda menininha fofa e romântica.
S/n: Eu não via, aí comecei a namorar o Luan. - ele ri
Túlio: Pra onde vai?
S/n: Pra casa. - ele abre a porta - Obrigada! - escuta uma voz familiar - Hey! - começa a olhar em volta
Túlio: O que foi, Sr.ª?
××: Pega ladrão! - grita e um homem passou correndo perto de vocês
S/n: É ele. - sussurra - Vai atrás dele, Túlio!
Túlio: M...
S/n: Vai! - ele sai correndo atrás do cara - Não deixa ele escapar!
Narração da S/n on
Eu escutei uma voz familiar, não entendi o que disse, mas eu conhecia a voz e automaticamente comecei a procurar o dono daquela voz.
Aquela voz nunca saiu da minha cabeça, aquela noite nunca saiu da minha cabeça. Eu estava andando com o meu pai em uma rua estreita, o carro estava na rua seguinte e caminhávamos na direção dele, meu pai estava sério como de costume e bravo porque quando chegou eu estava com um garoto que ele sabia que era minha paquera, já tinha contato sobre o garoto, aliás a nossa relação era bem transparente.
Eu estava sentindo frio e meu pai logo notou e me deu sua blusa e me abraçou de lado, talvez ele não estivesse tão bravo assim. Ele me disse pra andar rápido porque achava que estávamos sendo seguidos e bastou ele se calar e a voz anunciar o assalto.
Naquele momento eu travei e só conseguia ouvir meu pai dizer que estava tudo bem, que eu não precisava ficar com medo, ele se virou para o homem que mais tarde eu descobri que se chama Fernando, eu continuei parada e ouvir meu pai dizendo que era para o homem ficar tranquilo que iria dar o que tinha, o problema é que ele só estava com um relógio caro e um celular, ele também pegou o meu e entregou. Fernando então começou a xingar e nos ofender e foi aí que ele disse que se não tinha mais nada que iria se divertir comigo e aí a coisa ficou feia, foi quando me virei e vi o meu pai ser esfaqueado várias vezes.
Naquele momento eu travei, olhei fixamente para o Fernando que me encarou , soltou a faca e correu. Meu pai sangrava muito e eu me desesperei, gritei e gritei muito, logo começou a aparecer pessoas que também estavam na festa e eles chamaram a polícia e ambulância.
Eu fiquei lá, com a cabeça do meu pai em meu colo, vendo ele engasgar com o próprio sangue e usando as últimas forças pra dizer que me ama e que estava tudo bem.
Eu nunca esqueceria essa voz, a polícia nunca conseguiu prender ele, mas sabiam exatamente quem era o assassino do meu pai e aquela era minha chance de o levar a justiça, espero que o Túlio o pegue.
Narração da S/N off
Túlio: O peguei, Sr.ª. - diz voltando segurando o Fernando
Fernando: Me solta cara! Eu já devolvi a bolsa e expliquei que estou fazendo porque não consegui emprego e tenho cinco filhos para sustentar. - diz sem te ver
××: A polícia já deve está chegando, obrigada por ter pego ele.
Túlio: Agradece a minha chefe. - diz a entregando a bolsa
Fernando: Não precisa de polícia, eu nunca fiz isso antes e não vou fazer mais.
S/n: Você é muito hipócrita. - ele te olha
Fernando: Você!
S/n: Você é um assassino filho da mãe que finalmente ficará preso por ter matado o meu pai.
Túlio: Foi ele? - ele dá um soco nele
S/n: Não faz isso, deixa que a polícia fará, vários furtos, assassinato e tentativa de estupro, todos sabemos o que acontece com estupradores na cadeia. - se aproxima - Eu odeio você, seu lixo. - cospe na cara dele e seu celular toca
Fernando: Eu devia ter te matado também.
S/n: Devia mesmo. - Túlio começa a bater nele - Túlio!
Túlio: Esse cara é um folgado, tem que apanhar.
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