• My Little Piece Of Happines...

By mochideleite21

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> Adaptação < (Vhope version ) 📌 Depois de se livrar de um relacionamento abusivo ao qual ficou preso por qu... More

hey babes!
• A New Start •
• First Contact •
• Attraction •
• Danger •
• Maybe I like the danger •
• Sweet Creature •
• Sweet Surprise •
• Show me how to be whole again •
• It Looks like a family day •
• I'm in love with Hoseok, and an his little things •
• He makes this feel like home •
• You don't know you're beautiful, that's what makes you beautiful •
• Once Upon A Time... •
• Yes, I do. •
• Happiest than ever •
• The best gift that life gave me •
• Unexpected visit •
• My safe place •
• Jealous •
• New family member •
• To be loved and to be in love •
새로운 fanfic
• Confidence •
• Daddy •
• Do you wanna marry us- •
• Plans •
• Scared •
• Discovering •
• He will be my light •
• Fullness •
• Little gossipers and private sun •
• kim-jung •
• To Belong •
• Taehyung B-day •
• Happy days, birthday parties and unwanted returns •
• You're still the one •
• I'll protect them at all costs •
Nova adaptação ( Look After You )
• More happy than I ever asked for •
• The first day of the rest of my life •
• Welcome to the world, Kim Jung Chaeyoung •
• A happy moment •
• Little things •
• Truly, madly, crazy, deeply in love •
Before you go ( fanfic nova )
• Cause you light up the path •
• Life is better by your side •
How did I fall in love with you ( aviso)
• Omg, i'm pregnant again •
• Heaven is by your side •
• The best of me •
Oioi
• The luckiest guy in the world •
• I feel like life is smiling for me •

• I feel safe in your arms •

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By mochideleite21


Pov Hoseok.

Hoje eu estava absurdamente animado. Teríamos uma consulta de rotina com a Dr. Cinthia e qualquer coisa que fosse relacionada ao meu bebê me fazia ficar assim. Brilhando. Taehyung não estava muito diferente de mim, sua empolgação era tamanha que parecia até que era o dia do parto. 

Falando em parto... esse era um momento para o qual eu estava me preparando aos poucos e não posso negar que estava com medo. Eu me lembrava de tudo que Jimin havia me contado sobre a gravidez e sua experiência com o parto não foi das melhores. A gravidez em si estava sendo diferente do que tinha sido a dele, o que me levava a concluir que cada pessoa vivenciava o momento de uma forma e, talvez, meu parto não seja tão assustador quanto o dele foi. 

Eu tenho me sentido lindo, atraente. Era como se a gravidez realmente tivesse me trazido um brilho especial. Talvez isso tenha a ver com a forma como Taehyung me olha, me toca, me faz sentir vivo, completo e realizado. Eu tenho toda a certeza do mundo que tirei a sorte grande quando fui abençoado com ele e nossas filhas em minha vida. 

A partir de um tempo em minha vida, eu tinha fielmente me convencido de que a felicidade era algo que não havia sido feita para mim, era algo distante, intocável. Inalcançável. Era algo pelo qual eu só havia ouvido falar, mas não de fato vivenciado. Não é como se eu fosse de todo triste ou infeliz, eu tenho noção da sorte que tenho por estar na família que eu estou, ter meu pai que sempre fez de tudo por mim desde o momento em que conheceu minha mãe, meus irmãos que sempre foram a luz dos meus dias escuros e, claro, principalmente a minha mãe, que era a mulher da minha vida, o meu porto seguro e a pessoa que sempre fez eu acreditar na minha capacidade e meu valor. 

Sinto meus olhos marejarem apenas por pensar em minha mãe, levando as mãos aos olhos para afastar a lágrima que queria escorrer por ali, e é nesse momento que sinto as mãos de Taehyung tocando minhas coxas por cima do jeans escuro que eu vestia. Olho em sua direção e seu semblante é preocupado, enquanto uma de suas mãos ainda se mantinham no volante, nos guiando até o consultório onde veríamos nosso bebezinho. 

— Está sentindo alguma dor? — Um vinco se forma em sua testa, realmente preocupado e eu me sinto mal por ter causado isso. 

— Eu estou bem, Sun. — Levo minhas mãos até onde a sua se encontrava pousada e entrelaço nossos dedos, guiando sua mão até meus lábios e depositando um singelo beijo ali, ganhando um sorriso em troca. 

— Quer conversar? — Palavras não são suficientes para expressar o quanto eu amava esse tipo de atenção. Ele se mostrava sempre ali pra mim, independente de qualquer coisa, ele é o meu melhor amigo e isso é o que eu mais aprecio em nosso relacionamento. 

— Eu estava pensando na minha mãe. — Admito, sentindo mais lágrimas vindo aos meus olhos. 

— Ela é uma mulher incrível. — Taehyung passa a marcha e volta a ter as duas mãos apoiadas ao volante, fazendo uma curva para, em seguida, entrar na avenida próxima ao consultório. 

— Sim, ela é. — Concordo, sabendo que qualquer que fosse o elogio usado, não seria o suficiente para descrever a dona San. — Um pouco doida, eu sei, mas incrível. 

Taehyung deu risada pelo meu comentário e, antes que pudesse responder, estacionamos em frente a clínica, descendo do carro e travando as portas. Meu noivo contornou o carro, parando ao meu lado e deslizando sua mão até alcançar a minha, entrelaçando nossos dedos e assim subimos os poucos degraus até porta de entrada do local, tocando a pequena campainha que havia ali e vendo a mesma se abrir em seguida. 

— Olá, temos uma consulta com a Dra, Cinthia. — Informei sorridente para a mesma recepcionista que nos atendeu da outra vez. 

— Olá. — Ela sorriu igualmente simpática, procurando algo em sua agenda e eu lhe entreguei meus documentos. — Vamos pesar? — Ela me chamou depois de me dar uma guia de atendimento para que eu assinasse. 

Fomos a mesma balança que tínhamos ido na minha consulta anterior e fizemos o mesmo processo, me pesando e notando que eu havia ganhado mais 1kg desde a minha última consulta. O que era relativamente bom, já que a Dra. havia me dito que não era saudável que eu engordasse exageradamente durante o período de gestação. 

Acabei conversando um pouco mais com a recepcionista e descobri que ela era, de fato, muito simpático e atenciosa. Quando retornei a recepção, Taehyung folheava uma revista para gestantes e eu sorri, achando aquilo fofo. Me sentei ao seu lado e enrosquei minhas mãos por seus braços, ficando o mais próximo dele que eu conseguia. 

Ele me mostrava algumas coisas que lhe chamavam atenção na revista; decorações de quartos, roupas, métodos para que a criança não sentisse tanta cólica, e até sugestões para uma alimentação saudável durante a gestação. O que me fez revirar os olhos. Não bastava o tanto de verduras, legumes e frutas que ele estavam me obrigando a comer, ele ainda quer pesquisar sobre alimentação balanceada. Mereço. 

— Jung Hoseok? — Ouço meu nome ser chamado cerca de meia hora depois de ter chegado ao consultório. Bleta estava parada na porta de acesso ao consultório de Dra. Cíntia, sorrindo em minha direção ao me indicar que a minha vez havia chegado. 

Taehyung e eu nos levantamos e a seguimos. Quando adentramos a sala, a doutora se encontrava sentada atrás de sua mesa e nos indicou que nos sentassemos a sua frente. 

— Como está, Hoseok? Taehyung? — Apertou a mão de cada um de nós, nos cumprimentando. 

— Eu estou ótimo, Doutora. — Taehyung e eu tínhamos nossas mãos entrelaçadas por debaixo da mesa, vez ou outra ele dava alguns apertões em minhas mãos, me mostrando o quanto ele estava ansioso para essa consulta. 

— Vamos começar com as perguntas que você já está acostumado? — Ela disse brincalhona e acabamos por rir. — Tem se alimentado bem? — Assenti para a sua pergunta. — Vejo que seu peso está dentro do ideal, quero te parabenizar por isso. As vitaminas que eu lhe recomendei, você tem tomado direitinho? — Assenti mais uma vez e ela continuou com o interrogatório. Para cada pergunta respondida por mim, ela anotava algo em seu computador, acredito eu que em meu prontuário de atendimento. 

Prestavamos atenção a tudo que ela dizia e fazíamos perguntas apenas quando tínhamos alguma dúvida. 

— Me acompanhem até a sala de ultrassonografia, por favor. — Ela indicou ao que se levantava da cadeira e Taehyung e eu a seguimos. — Deite-se na maca, querido. 

— Segura. — Passei meu celular para Taehyung e me acomodei na maca, aconchegando minha cabeça no travesseiro que tinha ali. Taehyung se sentou ao meu lado, segurando minha mão e a médica foi até a máquina que continha uma tela e vários botões. Na parede do consultório havia uma televisão acoplada justamente para que pudéssemos ver o procedimento e foi ali que meus olhos ficaram pregados de forma ansiosa. 

— Levante a blusa, Hoseok, por favor. — Eu o fiz assim que me foi pedido, levantando minha blusa até que toda minha barriga ficasse exposta. Taehyung olhava para a mesma em adoração e com um brilho especial no olhar. Eu não me canso de dizer o quanto eu amo isso.

Dra. Cinthia prendeu um pouco de papel descartável no cós da minha calça e, em seguida, espalhou um pouco do gel morno em minha barriga, causando um pouco de cócegas e desconforto. Eu olhava ansiosamente para a tela, esperando pelo momento em que eu pudesse ver a imagem borrada de meu bebê ali. 

Apertando alguns botões na máquina, a médica pegou o transdutor e começou a pressiona-lo sobre minha barriga e, no mesmo momento, a imagem cinzenta e confusa apareceu na televisão que havia na parede. 

Era o meu bebê ali. 

Olhei para Taehyung e ele sorria bonito sem tirar os olhos da imaginem. Voltei a me concentrar na mesma novamente, não querendo perder um segundo sequer daquele momento. 

— Vocês querem algumas fotos? — Dra. Cinthia nos fez a pergunta mais do que óbvia. 

— Queremos sim. — Foi Taehyung a responder, sem tirar os olhos da tela. 

— O bebê está saudável, com um bom peso. Não consigo ver o sexo ainda porque está muito cedo, mas acredito que na próxima consulta já será possível descobrir, se ele colaborar. — Ela ia dizendo tudo enquanto passeava com o transdutor pela minha barriga, me deixando apreciar a imagem borrada que eu tanto amava. — É, realmente apenas um bebê, garotos. — Ela nos disse e eu olhei para Taehyung novamente, que me olhou e deu de ombros, sem desmanchar o sorriso que havia no rosto. 

— Eu jurava que tinha grandes chances de ser dois, já que há muitos casos na família. — Eu disse, segurando minha blusa próxima ao meu peito para que ela não caísse e atrapalhasse a tour que era feita pela minha barriga. 

— Não é uma possibilidade descartada. Talvez em uma gravidez futura... — Ela me olhou e sorriu de forma sugestiva. 

Quem sabe? A sensação de estar grávido está sendo uma experiência maravilhosa. Se Taehyung topar, eu terei quantos filhos ele quiser ter. 

— Prestem atenção. — Ela nos disse antes de apertar um botão no monitor da máquina. 

No segundo seguinte, um som forte e ritmado preencheu a sala. 

Tum. Tum. Tum. 

Era o coração do bebê. Ouvir aquilo tornava tudo mais real e a emoção que tomou conta de mim naquele momento é algo que eu não consigo descrever. 

Sinto meus olhos marejarem e arrisco um olhar na direção de Taehyung. Ele estava emocionado tanto quanto eu. Seus olhos brilhavam das lágrimas que ele tentava conter e eu acabei rindo um pouco alto, chamando sua atenção no mesmo momento. Ele se levantou da cadeira e se ajoelhou ao meu lado, entrelaçando nossos dedos e beijando os nós do mesmo. 

— Obrigado, meu amor, obrigado. — Dra. Cinthia prestava total atenção na tela do computador, talvez querendo nos dar privacidade em nosso momento. Meu peito parecia que iria transbordar de amor por ver o homem da minha vida me agradecendo por algo que era igualmente um presente pra mim. 

— Você ouviu o coraçãozinho, Taehyung? — Questionei debilmente, vendo ele assentir com o sorriso pregado aos lábios, parecendo que nunca mais iria se desmanchar. 

— O som mais lindo que eu já ouvi na vida. — Eu estava feliz por estar lhe proporcionando esse momento, sabendo que das gêmeas ele não pode participar de nada disso. 

— Sim! Viu como bate rápido? — Eu continuava a perguntar, não conseguindo conter a euforia que tomava conta de mim. 

— Nos deixe ouvir de novo, Doutora, por favor. —
Taehyung pediu e o som novamente tomou conta da sala. Virei minha cabeça em sua direção, passando minha mão pelo seu rosto e deixando um selinho em seus lábios. 

— Obrigado por isso, Taehyung. Eu amo você, tanto. — Passei meu polegar pela sua bochecha, voltando a encarar a tela onde era possível ver meu bebê. Era tudo tão pequeno e borrado e eu não compreendia muita coisa ali, mas era a imagem mais satisfatória da minha vida. 

A imagem desapareceu depois um tempo, indicando que meu exame havia acabado. Apesar de querer mais tempo com o meu bebê, eu estava satisfeito apenas por poder vê-lo por alguns minutos.
Taehyung me ajudou a limpar o gel de minha barriga e eu me levantei da maca, abaixando minha blusa. 

— Eu vou imprimir as imagens, garotos, aguardem na recepção que a Bleta irá entregá-los, sim? — Assentimos e fomos até a recepção, nos sentando no mesmo lugar que estávamos antes. 

— Hoseok? — Bleta me chamou depois de cerca de dez minutos aguardando e eu fui até o balcão onde ela trabalhava. — Aqui estão suas fotos. 

— Obrigado, Bleta. — Eu agradeci assim que tinha o envelope em minhas mãos. 

— Pode me chamar de Bebe. — Ela disse um pouco tímida. Seus cabelos platinados caindo ondulados na altura de seus ombros. Uma maquiagem um pouco carregada mas que combinava perfeitamente com ela. Realmente uma garota bonita. — Eu não gosto muito do meu nome. 

— Tudo bem, Bebe, obrigado. 

Saímos da clínica radiantes. Eu abraçava o envelope contra o peito, me recusando a solta-lo sobre o banco do carro. Ter aquilo comigo era como estar próximo do meu bebê de uma forma mais física. Eu sei que nada seria mais próximo e íntimo do que te-lo dentro de minha barriga, mas ter as imagens dele ali, era algo palpável. Era bom. 

— Hobi? — Meu noivo me chamou assim que saímos da rua do consultório. 

— Hm? — Respondi simplesmente, mas me virando em sua direção, mostrando que ele tinha toda a minha atenção. 

— O que acha da gente pegar as meninas e ir ao shopping? Poderíamos aproveitar e fazer algumas compras pro bebê. — Sugeriu Taehyung, desviando os olhos da estrada por alguns segundos para me olhar. 

— Ai, sim, vamos. — Comecei a ficar empolgado. — Podemos almoçar com elas e assitir algum filme que elas quiserem, ai vamos as lojas e escolhemos algumas coisas do enxoval. 

Taehyung acabou por rir de meu entusiasmo. Hoje às meninas tinham ficado com Jennie, então mandei uma mensagem a mesma pedindo para que vestisse elas com roupas de sair e ela me respondeu dizendo que o faria. 

O caminho do consultório até a casa de Jennie não era tão demorado e em poucos minutos estavamos lá. 

— Olha, Jennie. — Tirei as fotos da ultrassonografia de dentro do envelope. Nem tínhamos descido do carro e minha cunhada estava apoiada a porta. 

— Meu Deus! Que bolinha mais linda da tia. — Ela analisava o exame, tão empolgada quanto eu ao olhar as fotos. 

— Tia, dexa eu vê? — Minseo pediu do banco de trás, onde Harry a tinha acomodado em sua cadeirinha. 

— Aqui, amor. — Jennie passou a foto para as mãozinhas dela. Do retrovisor interno do carro eu olhava a reação das duas, já que Minjae tinha chegado perto de Minseo para ver a foto. 

— Tem nada qui. — Minjae disse, curvando o corpo um pouco pra frente, até o limite onde o cinto a permitia ir. 

— Aqui, filha. — Desprendi meu cinto, virando meu corpo para trás, tentado explicar para as duas onde o bebê estava. Taehyung estava do lado de fora do carro, conversando com Jackson e Jennie. — Tá vendo essa bolinha pequena aqui? — Elas estreitaram os olhos, prestando atenção ao que eu dizia. — É o nosso bebê, não sabemos ainda se é menino ou menina. 

As duas passaram a analisar a foto, virando de vários ângulos, tentando entender o que estava ali. 

— Ele é feio, papai. — Minseo concluiu depois de um tempo olhando a foto. Acabei dando risada de seu comentário inocente. 

— Não é feio, meu amor. É que ainda está dentro da barriga do papai, não da pra ver direito. 

— É feio sim, papai, olha. — Minjae apontou para a foto e eu desisti de tentar explicar para as duas que aquela imagem era borrada. 

Taehyung voltou para dentro do carro e fomos em direção ao shopping. Chegando lá, almoçamos na praça de alimentação, cada um comemos um lanche (com muito custo para convencer Taehyung) e bebemos suco natural, já que Taehyung não abriu excessão para refrigerantes e eu acabei não fazendo questão de beber, já que aquilo me causava cólicas e, provavelmente, colocava meu bebê em sofrimento. Eu não estava pensando só por mim agora, tinha um pequeno ser que dependia da minha consciência, então eu seria o mais saudável possível. 

Durante o jantar, eu me senti estranhamente observado, mas deixei passar, já que olhei para todos os lados e não pude ver nada. Dando de ombros, voltei a saborear o meu lanche com porções extras de mostarda que eu tanto tinha desejado. Taehyung e as minhas filhas me olhavam com cara de nojo a cada novo sachê de mostarda que eu abria e espalhava pelo pão. 

A sensação de ter um desejo de grávido realizado era semelhante a de ter um orgasmo. Tão bom quanto. E foi com essa satisfação que fomos até a sala de cinema, assistindo a um filme infantil que as meninas haviam escolhido. Pegamos barras de chocolate e, pra mim, garrafinhas de água com gás para nos distrair enquanto assistíamos ao filme. 

Enquanto as meninas prestavam atenção ao filme, Taehyung e eu aproveitamos para namorar um pouco. Estar com as criança meiccccxs não era a mesma coisa, não podíamos nos empolgar nos beijos e mãos bobas, mas também não podíamos perder a oportunidade de uma "pegação" no escuro do cinema. 

Os lábios de Taehyung escorregaram para meu pescoço, explorando a pele do local, me deixando um tanto quanto "aceso". 

— Sun? — Sussurrei, prendendo meus dedos entre os fios de seus cabelos, puxando sua cabeça pra trás e impedindo que ele continuasse a me provocar. — Para. — Pedi assim que, através da pouca luz da sala, pude ser sua atenção em mim. 

— Porque? — Ele pregou um sorrisinho cafajeste no rosto, sabendo muito bem o motivo que eu não queria prosseguir com aquilo, mas mesmo assim me obrigando a falar. 

Ele gostava muito de me ouvir falando essas coisas. Admitindo o quanto ele mexia comigo e como um simples beijo que ele me dava era o suficiente para me enlouquecer e me fazer deseja-lo, não importa o lugar onde estivéssemos. 

Agora então, depois de grávido, isso só tinha piorado. 

— Porque eu estou ficando excitado. — Admiti envergonhadamente, sentindo minha bochecha corar pela confissão. 

Eu sei que esse tipo de reação não era uma coisa necessária. Taehyung era praticamente meu marido, compartilhavamos de uma intimidade que é difícil se encontrar em alguns casais por aí e, admitir que ele havia me excitado, era algo completamente normal. Mas acontece que a timidez era parte da minha personalidade. Eu tenho noção do progresso que eu já havia feito em relação a isso e estou muito orgulhoso de mim mesmo, mas não posso evitar de ficar envergonhado em algumas situações. 

Tipo a de agora. 

— Eu fico louco em saber que você está com vontade e não estamos em casa. — Ele sussurrou próximo a minha orelha, mordiscando o lóbulo em seguida, me causando um arrepio que deixou meu corpo amolecido. — Eu ia te fazer sentir bem. 

— Para de falar essas coisas. — Eu pedia isso em prol da minha sanidade mental, que era praticamente inexistente nesse momento. 

— Sabia que eu amo fazer amor com você e sentir a sua barriguinha contra meu corpo. — Ele espalmou a mão em minha barriga, acariciando o local. 

— Taehyung. — Adverti mais uma vez, olhando por cima de seu ombro e vendo nossas filhas totalmente concentradas no filme, deitadas nas poltronas que elas dividiam e com as mãozinhas entrelaçadas. Adorável. 

— Quando o bebê nascer, eu vou te engravidar de novo. — Ele continuava a dizer em tom baixo, apenas um sussurro. — Eu amo você grávido. Seu corpo... a forma como você precisa de mim... 

— Da um tempo! Estaremos com três crianças. Nem tão cedo, Taenie. — Soltei a respiração em tom de brincadeira ao mesmo tempo em que revirava os olhos. 

— Eu não vou ficar sossegado até fazer gêmeos em você. — Ele continuava divagando, o clima mais ameno entre nós agora, mais propício para o local em que estávamos. 

— Beeem mais pra frente, sim? — Acariciei seu rosto, bicando seus lábios com os meus. 

— Papais, shhhhhiu. — Minjae nos pediu silêncio com uma carinha brava, voltando a prestar atenção no filme em seguida. 

—Ei, abusada! — Taehyung exclamou, respondendo nossa menina. — Presta atenção no seu filme ai. 

— Non, papai! Assiti. — Ela pediu, claro que sendo ignorada por nós dois, que achávamos bem mais interessante manter nossa conversa ao prestar atenção em um filme infantil que não nos chamava nenhum pouco a atenção. 

— Ela é folgada igual a você. — Taehyung acusou, brincalhão. — Quer retomar o assunto? — Ele ergueu a sobrancelha, sugestivo, me levando a rir também, já que ele era insistente. 

— O que mais ama em mim grávido? — Eu perguntei, realmente interessado em saber. 

— Hmmm, deixa eu pensar. — Passou a ponta do dedo indicador pelo queixo, em uma postura pensativa, mas eu sabia que não passava de mais uma de suas brincadeiras. — A primeira é a sua barriguinha, é claro! — Eu estava amando o tom sussurrado de nossa conversa, parece que tornava tudo mais íntimo. — Eu mal vejo a hora que ela esteja bem grande, que todos possam ver que eu fiz um bebê em você. — Acabei rindo do quanto ele era metido. .

— Eu também não vejo a hora que minha barriga cresça. — Passei a fazer carinho na mesma, com movimentos circulares. 

— Você também ficou mais... sabe? Fogoso... depois de grávido. — Ele parecia estudar as palavras para falar. — Não que eu esteja reclamando. Na verdade, eu estou amando.

— Você não perde a oportunidade, não é? — Belisquei um pouco da pele de seu braço. — Sabe que não estamos em um local apropriado para esse tipo de assunto, né? 

— Me diz o que você mais ama sobre estar grávido. — Ele ignorou completamente a minha advertência. 

— Saber que eu estou carregando algo que fizemos juntos. Nossa maior realização como casal, sem dúvidas. — Eu disse sem hesitar, tendo a resposta na ponta de minha língua. 

— Eu também acho que é a nossa maior realização. Nossa família é tudo pra mim. — Taehyung concordou, deixando um beijo delicado em minha testa. 

O clima quente de antes havia se esvaído totalmente. Agora conversávamos de forma amena, romântica. Eu sei que a sala de um cinema não é local para conversar sobre família, mas Taehyung fazia qualquer lugar se tornar adequado para falar sobre nós. 

— Eu amo também a forma como você me protege. — Suspirei, me aconchegando em seu peito. — Você faz eu me sentir tão... delicado. Eu me sinto tão seguro com você, parece que nenhum mal pode me alcançar. 

— Você é delicado. Eu amo isso em você. — Ele passeou com as mãos pela minha barriga. — Eu sinto uma necessidade de te proteger, sabe? Te garantir que você é amado. 

— Eu sei que você me ama. — Eu afirmei. Eu não tinha dúvidas do amor de Taehyung por mim. 

Quando inclinei a cabeça para roubar um beijo de meu homem, vi Minjae e Minseo furtivamente saindo de suas cadeiras com o balde de pipoca que dividiam em mãos. A sala de cinema estava relativamente vazia, talvez por esse motivo Taehyung e eu não havíamos sido repreendidos por ninguém além das meninas. 

— Ei! Mocinhas? — Elas pararam onde estavam e se viraram em nossa direção. Taehyung também se virou na direção das duas, formando uma expressão brava ao ver que elas iriam sair sem nossa permissão. — Aonde iam? 

— Senta em outo lugar, né? — Minjae disse como se fosse óbvio. 

— Sem avisar? — Taehyung disse Comba voz rouca soando grave. 

— Vocês non para de beija. Tá atapalhando de assiti. — Minseo justificou e, apesar de estar "bravo", eu acabei rindo. 

— Voltem pro lugar de vocês. Eu e o papa prometemos que vamos assistir ao filme. — Me ajeitei sob o peito de Taehyung, determinado a não prosseguir com a conversa de antes. 

— Otay. — As duas sentaram-se novamente em suas poltronas e, a partir daí, Taehyung e eu não conversamos mais, prestando total atenção ao que passava na tela. 

Não demorou muito para que o filme acabasse. Quando me levantei da poltrona, estiquei meu corpo para relaxar os músculos, gemendo em contentamento por não ter que ficar mais espremido naquele pequeno espaço.

Já era por volta de cinco da tarde e ainda teríamos que fazer as compras para o bebê. A minha preguiça era tanta que eu estava quase pedindo para Taehyung deixar para outro dia. Eu tinha Minjae segurando uma de minhas mãos enquanto Taehyung pegava nas mãos de Minseo. 

Caminhando pelos corredores do shopping, procurando a loja de roupas e utensílios infantis, voltei a sentir a estranha sensação de estar sendo observado. Olhei em volta, procurando por algo, mas não achei absolutamente nada. 

A sensação era um tanto quanto incomoda, mas eu decidi deixar pra lá por hora. 

Ao chegar em frente a loja, adentramos a mesma com a nossa família. Tudo ali me encantava, desde o cheiro de roupas infantis até cada pequena peça de roupa, chupetas, mamadeiras, sapatinhos. 

Meu bebê tinha poucas coisas até o presente momento. Suas coisas não chegavam a encher nem mesmo uma gaveta e a maioria delas eram os presentes que tínhamos ganhado de nossas famílias no final de ano. 

Começamos um tour pela loja, não sabendo nem mesmo por onde começar, já que tinha diversas coisas ali. Deixamos as meninas andando livres pela loja, já que não era tão grande assim. Eu passeava pelos corredores onde havia pequenos pares de luvas e meias e Taehyung deveria estar no corredor onde se encontrava os macacões, já que ele amava essas pequenas peças de roupa. 

— Papai! Olha! — Minseo veio correndo em minha direção, um tanto afobada, enquanto segurava um cabide que continha um macacão marrom todo aveludado e com orelhas. Era uma espécie de onesie de urso. — Pode compa esse pro Boo? — Me perguntou com aqueles olhinhos castanhos idênticos aos de Taehyung. 

Como eu posso resistir? 

— Deixa o papai ver. — Peguei a roupinha de suas mãos, analisando o quão adorável e macio era. 

Tenho certeza que estou com a maior cada de idiota do mundo enquanto imagino meu bebê usando isso. Meus lábios se projetam para frente em um biquinho de adoração. 

— Pode compa? — Ela ainda aguardava pela sua resposta, me olhando de forma ansiosa. 

— Pode sim, meu amor. — O preço da peça de roupa era um pouco alto demais, mas eu sei que Taehyung não negaria nada ao nosso bebê. E também, financeiramente falando, as coisas haviam melhorado bastante pra mim. Dividir as despesas com Taehyung me aliviava em várias partes e o fato de que eu tinha o aluguel de minha casa como um complemento a minha renda também ajudava a me aliviar em relação a preços. 

— Olha, Hobi! — Taehyung me chamou, empolgado. Ele tinha no mínimo dez peças de roupas amontoadas em seus braços. Eu acabei por rir de seu entusiasmo, me aproximando para ver o que ele tinha em mãos. — Vamos levar todas! Tem peças tão lindas aqui. 

— Macacão rosa, Taehyung? — Perguntei, vendo a peça pedida no meio do amontoado de roupas verdes, azuis, amarelas, brancas e coloridas no geral, todas que davam para usar em qualquer que fosse o sexo do nosso bebê. 

— Esse foi a Taehyung quem trouxe. — Ele revirou os olhos. — Eu disse pra ela que rosa não, mas ela me disse que o bebê é uma menina e que ela queria esse macacão. 

— Menina? — Arqueei a sobrancelha, analisando o macacão em um tom claro de rosa, todo delicado e com pequenos ursos espalhados pelo comprimento dele. 

— Pois é! Acho que é alguma intuição de irmã. — Ele sorriu, convencido ao pronunciar o que veio a seguir; — Mas eu tenho certeza que será um menino. — Ele estufou o peito ao dizer aquilo, todo convencido. 

Mereço. 

— Olha esse que cheroso. — Minseo se aproximou com um fraco de perfume nas mãos. 

Frasco esse que eu peguei mais do que empolgado, já que eu amava cheiro de bebê. 

— Hmmm, que delícia. — Inalei a essência, fechando meus olhos e imaginando meu bebê em meus braços, tendo aquele cheirinho suave. — Cheira, Taehyung. — Sem que ele pudesse esperar, eu já tinha enfiado o frasco em seu nariz, o obrigando a sentir a fragrância. 

— Que gostoso. — Seus olhos estavam fechados e um sorriso dançava em seus lábios. Tenho certeza que ele está imaginando a mesma cena que eu. 

Colocamos o perfume em nosso carinho de compras. 

Assim como as diversas outras coisas que vieram a seguir; Chupetas, mordedores, meias, luvas, lenços umedecidos, alguns ursinhos de pelúcia que as meninas insistiam que o bebê queria, cremes para hidratar a pele do bebê, cortadores de unhas... entre outros.

Passamos cerca de uma hora e meia dentro da loja e saímos com quase um enxoval completo. 

Eu achei tudo um pouco exagerado, mas nada no mundo me faria tirar o sorriso contente que os três amores da minha vida ostentavam. Se isso os fazia felizes, então eu ficaria feliz também. 

Taehyung carregou as compras para o carro com a ajuda de um funcionário da loja, enquanto eu carregava uma sacola e as gêmeas também tinham uma sacola cada uma. 

Enquanto caminhavamos para o carro, colocando tudo no porta malas e agradecendo ao moço que nos ajudou, tive aquela mesma sensação que me acompanhou por alguns momentos daquele dia. Olhei ao redor do estacionamento, me sentindo um tanto vulnerável e até mesmo assustado. Quando me virei em direção a Taehyung, vi alguém em uma parte mais afastada do local que tinha diversos carros, mas bem próximo a entrada no shopping.

De longe eu não conseguia ver muito, mas era um homem. Ele nos olhava e, quando viu que eu o tinha visto, se afastou para trás do poste novamente, deixando apenas algumas partes de seu corpo visíveis para mim. Taehyung já tinha acomodado as meninas em suas cadeirinhas e cada uma estava entretida com um urso que tínhamos dado a elas. O de Minseo tinha roupinhas verdes e o de Minjae roupinhas azuis.

— Taehyung. — Me aproximei um pouco assustado. 

— Oi, Hobi, você está pálido. — Ele me abraçou, esboçando preocupação. 

— Tem alguém nos observando. — Despejei de forma afobada, sentindo meu peito se comprimir quando percebi que a sensação que me acompanhou durante a tarde não era apenas uma paranóia minha. 

— Aonde? — Quando me virei para apontar o local, já não tinha mais ninguém ali. 

— Estava ali, atrás daquele poste. — Apontei a direção em que eu tinha visto a pessoa. 

— Não tem ninguém ali. — Ele disse depois de ir um pouco mais perto do local onde eu havia apontado. 

— A pessoa deve ter entrado no shopping de novo. — Eu agarrei seu braço. 

— Talvez seja coisa da sua cabeça, amor. — Mas não era! Eu tenho certeza do que eu tinha visto! Certeza absoluta. 

— Não, Sun, eu... — O dia estava escurecendo e eu não queria continuar ali. — Vamos embora. 

Taehyung se acomodou no banco do motorista depois de abrir a porta do passageiro pra mim, fechando a mesma em seguida e dando a volta pela frente do carro. 

No trajeto para casa, as meninas acabaram me distraindo do ocorrido e aquilo sumiu de minha mente. Elas pediram para que colocássemos músicas infantis e fomos todos cantando juntos. Me assustei quando senti um leve tremor em minha barriga, fazia tempo que eu não sentia aquilo. Talvez fosse a forma do bebê dizer que estava participando do momento com a gente. 

Ao chegarmos em casa, fiz um rápido macarrão enquanto Taehyung colocou as meninas no banho. Por volta de sete da noite estávamos jantando. Eu sabia que hoje às meninas dormiriam cedo, já que estavam bastante cansadas. 

E foi exatamente o que aconteceu! Nove horas da noite as duas já estavam desmaiadas no sofá, ressonando tranquilas em seu sono. 

— Ei! — Taehyung apareceu não sei de onde quando eu estava prestes a ter Minjae em meu colo. — Deixa que eu levo. Não te quero pegando peso. — Revirei os olhos. 

— Me poupe. Pega a Minseo aqui, anda. — Ordenei, trazendo Minjae para perto de meu corpo, ajeitando sua cabeça em meu braço. — Eu estou grávido, Taehyung, não doente! Grávido! — Comecei a subir as escadas em direção ao quarto de minha filha, sendo seguido por um Taehyung irritadiço com Minseo em seus braços. 

— Você está mais delicado agora, amor. — Taehyung envolveu os braços ao redor da minha cintura assim que ajeitamos as duas na cama, as cobrindo com suas cobertinhas de unicórnio. — É errado que eu queria cuidar de você? 

— Cuidar de mim não é errado, me tratar como um inválido, sim. — Belisquei a pontinha de seu nariz, arrancando um sorrisinho dele. 

— Gosto do seu gênio, sabia? Me excita. — Ele me abraçou por trás e fomos caminhando assim até nosso quarto. 

— Você bem que podia preparar um banho de banheira pra gente, né? — Pedi, me aproveitando do fato de que Taehyung fazia tudo que eu pedia. 

— Sais de banho? — Ele me soltou e começou a caminhar para o banheiro. 

— Por favor! — Fui até nossas gavetas e separei um pijama confortável para cada um de nós, ajeitando nossa cama e, no tempo que levei fazendo essas coisas, Taehyung terminou de preparar nosso banho. 

As peças de roupa de Taehyung estavam jogadas no cesto e meu homem estava de costas pra mim, totalmente nu. Uma visão tentadora. Tirei minhas roupas e as joguei junto as de Taehyung, me aproximando dele e entramos juntos na banheira. 

Eu tinha minhas costas apoiadas em seu peito e sua mão fazia carinhos em minha barriga. Conversávamos amenidades e Taehyung me provocava dizendo algumas besteiras em meu ouvido. 

— Tá com vontade? — Ele perguntou depois de um tempo beijando meu pescoço, me deixando arrepiado e completamente vulnerável aos seus toques. 

— Sim. — Me virei em seu abraço, dando início a um beijo. Me levantei um pouco para que Taehyung pudesse esticar as pernas, me sentando em seu colo em seguida. 

A posição da cavalgada era a única que eu gostava dentro da banheira. Mesmo que minha gravidez ainda estivesse no início, as outras posições eram um pouco desconfortáveis para mim. 

Sem penetra-lo em mim, passei a fazer um movimento semelhante ao de rebolar, me esfregando em seu colo, tendo seu pau, totalmente duro, entre os vãos de minha bunda. 

— Hmmm, amor. — Ele gemeu rouco, os olhos apertados com força e as mãos segurando a borda da porcelana fria. — Eu quero... 

— Me comer? — Quiquei em seu colo, ainda o provocando. — Quer me foder? — Por mais tímido que eu seja, na hora do sexo sempre vale as palavras mais chulas e sujas para excitar meu homem. Eu sei a forma que eu o deixo quando falo dessa forma. Ele sabe que essa é uma versão minha que somente ele conhece. Só ele e mais ninguém. 

— Sim, quero estar dentro de você, por favor. — Suas mãos agora apertavam minha cintura de forma possessiva, mas ainda assim delicada. 

Levantei um pouco o corpo novamente, agarrando seu membro pela base e encaixando o mesmo em minha entrada. Pincelei seu pau em minha entrada úmida que se contraia em antecipação. Com as mãos que estavam em minha cintura, Taehyung me forçou um pouco para baixo, penetrando sua glande em mim, me ajudando a descer aos poucos. 

Ter Taehyung dentro de mim era sempre um show a parte. Era a forma que eu me sentia mais dele. Era a forma que eu podia sentir o quanto ele era meu. Nós nos pertenciamos e era nesse momento que firmavámos isso. 

Passei meus braços ao redor de sua cabeça, prendendo meus dedos no cabelo de sua nuca. A nossa troca de olhares era intensa e eu amava isso. Sempre que estávamos fazendo amor, olhavamos nos olhos um do outro, era como se dissessemos "eu te amo" com o olhar. 

— Hoseok. — Taehyung levou a cabeça pra trás, acompanhando o puxão que eu dei em seu cabelo. — Oh, amor, se mova, por favor! 

Comecei a subir e descer em seu colo, não de forma rápida, mas de forma lenta, suave, aproveitando o momento. As mãos enormes do meu homem passeavam por toda minhas costas, escorregando até minha bunda e apertando a carne farta do local entre os dedos. 

— Mais rápido, Hobi. — Taehyung pediu em meio aos gemidos. E eu o atendi. Comecei a subir e descer de forma mais rápida, atingindo a minha próstata com seu pau, fazendo um prazer se espalhar por meu corpo. Sentei com ele todo dentro de mim e passei a rebolar, praticamente massageando meu ponto mágico com sua glande. 

Não demorou muito para eu sentir Taehyung se derramando dentro de mim, me movimentando mais um pouco até que eu estivesse vindo também, nossos gozos se misturando na água morna da banheira. 

Terminamos nosso banho com uma ducha rápida, nos acomodando em nossa cama em seguida. 

O tecido aveludado do cobertor em contado com a minha pele, me esquentando do frio que começava a fazer lá fora. Eu estava deitado no peitoral de Taehyung e ele passeava com a ponta dos dedos pela minhas costas. Estávamos em silêncio, esperando o sono chegar quando o ouço dizer:

— A gente poderia começar a limpar um dos quartos para o nosso bebê, huh? O que acha? — O carinho ainda sendo feito, me deixando relaxado. A sensação de tremor na barriga ainda estava aqui desde que Taehyung e eu terminamos nossas... hmm... atividades na banheira. 

Era tão gostoso saber que eu estava começando a sentir meu bebê. Eu não tinha dito a Taehyung que voltei a sentir hoje, por enquanto estou guardando apenas para mim, como se fosse algo nosso.

— Acho que a gente podia limpar esse que fica entre o nosso quarto e o quarto das meninas. — Eu me referia a um quarto que ficava de frente para o meu, ao lado do quarto das gêmeas. A casa contava com cinco quarto, seis se colocássemos o escritório de Taehyung na contagem. As gêmeas usavam um, Taehyung e eu o outro e três atualmente serviam para quartos de hóspedes. Precisávamos começar a tirar tudo de lá e dar vida para o que seria o espaço de nosso bebê. 

— Mas ele não é o maior. — Eu tenho certeza que um biquinho se formou em seus lábios. 

— Mas é o mais próximo da gente, não quero o bebê muito longe. — E também, não era como se o quarto fosse pequeno. — Vamos deixar o maior para nossos gêmeos. — Usei esse argumento para o convencer e o senti relaxando abaixo de mim. 

— Sim, vamos, isso, os gêmeos vão precisar de um quarto maior já que serão dois bebês, logo dois berços e dois guarda roupas. — Taehyung foi se empolgando. Se dependesse desse homem, iríamos recriar doze é demais. 

— Um quarto menor fica mais aconchegante, huh? — Dedilhei seu peitoral, deixando um beijo bem próximo ao seu mamilo. 

— E já pensou em que tipo de decoração vai querer? 

— Quero algo simples, móveis em tons brancos mesmo, as paredes pode ser marrons, talvez algumas nuvens pintadas no teto. 

— Eu adorei a ideia, amor. Vamos começar a ver isso. — Eu me sentia bem próximo a inconsciência, quase me entregando ao sono. 

— Sim, mas ainda precisamos terminar de ver as coisas do nosso casamento. — Casar era algo que dava trabalho, gastos e muita, mas muita dor de cabeça. 

Mamãe e SunHee se disponibilizaram para nos ajudar. Elas montaram um grupo no WhatsApp onde nós mandavam fotos de decorações, cardápios, as flores que mais gostavam, convites e todas as burocracias que a ocasião exigia. A gente apenas aprovava o que mais tínhamos gostado e elas fechavam o negócio. Estava sendo de grande ajuda, já que eu não estava afim de me desgastar com preparativos para a cerimônia mas, ainda assim, eu estava bem presente em tudo, dando sempre a palavra final com o consentimento de Taehyung. 

Mas o quarto do meu bebê eu fazia questão de montar. 

Ficamos tagarelando sobre ideias de decoração por um tempo, até que aos poucos a inconsciência tomou conta de mim, e eu adormeci, me sentindo seguro nos braços de Taehyung, como se mal nenhum pudesse me alcançar. 

Aqui era o meu lugar e eu sabia que nada me atingiria.

Mesmo que a sensação ruim de ser observado durante a tarde ainda me assombrasse. 

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