Stupid Wife (REMAKE)

By Horsinha

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Prólogo.
Capítulo 1 - Sonho Louco
Capítulo 2 - Encarando a realidade.
Capítulo 3 - Egoísmo
Capítulo 4 - Carinha.
Capítulo 5 - Diários
Capítulo 6 - Família.
Capítulo 7 - O Maldito Verão.
Capítulo 8 - Desejos.
Capítulo 9 - Dor Compartilhada.
Capítulo 10 - Aniversário.
Capítulo 11 - Recomeço.
Capítulo 12 - Reconhecer.
Capítulo 13 - Conexão.
Capítulo 14 - Primeiro beijo.
Capítulo 15 - Esperanças.
Capítulo 16 - Lugar Certo.
Capítulo 17 - Familiar.
Capítulo 18 - Um pedaço do seu coração.
Capítulo 19 - Resposta óbvia.
Capítulo 20 - Até quando resistir?
Capítulo 21 - Minha pessoa.
Capítulo 22 - Dias melhores.
Capítulo 23 - Tudo acontece por um motivo.
Capítulo 24 - Cuidar dela.
Capítulo 25 - Na alegria e na tristeza
Capítulo 27 - O primeiro passo.
Capítulo 28 - Ponto de paz.
Capítulo 29 - O pedido dela.
Capítulo 30 - Tudo.
Capítulo 31 - Momentos.
Capítulo 32 - Diversas sensações.
Capítulo 33 - Uma lembrança.
Capítulo 34 - Pronta.
Capítulo 35 - Eu sou seu presente.
Capítulo 36 - A escolha perfeita.
Capítulo 37 - Gravidez dupla?
Capítulo 38 - FINALMENTE COMPLETAS.
Capítulo 39 - O GRANDE DIA.
Capítulo 40 - Esposa estúpida.
LIVRO!

Capítulo 26 - Feliz natal

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By Horsinha

OLÁ CARINHAS!!!

Aqui estou de novo, com um capítulo de 6k de palavras para quem ficou dizendo que o último estava pequeno. Espero que comentem bastante para me deixar feliz :p

ME DEEM AMOR E BEIJOS!!!!!!!

comi o cu de quem leu!

Brincadeiras a parte, espero mesmo que gostem. Como todos sabem eu adoro um romancinho, então é isso.

SE CUIDEM! NÃO BRINQUEM COM SAÚDE DE VOCÊS E DE QUEM VIVE COM VOCÊS!

Boa leitura.

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CAMILA.

24 de Dezembro - 2016.

O dia amanheceu bonito, mas não pelo tempo, está nevando um pouco e bastante frio, existiram outros motivos para ele ter nascido assim. Todos parecem animados, fizeram um grupo no aplicativo de mensagens e estão desde cedo combinando como será nossa ceia. Estarão presentes literalmente todos, até mesmo meus pais e os de Lauren virão.

Natal sempre é momento de passar com a família, não importa se são seus parentes ou amigos que te acolhem.

- Meu bem, conseguiu encontrar o resto dos enfeites? - Lauren entra em nosso quarto de repente, continuo olhando através da janela de nosso quarto e apenas a olho por cima do meu ombro. Sorrio em sua direção, chamando-a com as mãos. - O que está fazendo? Pensei que quisesse terminar de arrumar tudo logo.

Ela brinca e solta uma gargalhada, eu fecho os olhos para apreciar o som. Está sendo maravilhoso vê-la cada vez melhor. Temos conversado todos os dias, isso parece estar ajudando bastante na recuperação dela. Lauren confidenciou que sentia muita falta de dialogar comigo e estou me esforçando para deixá-la o mais confortável possível. E tem funcionado, o brilho no olhar dela apenas confirma.

- Seus olhos estão lindos essa manhã.

Comento encantada, o habitual verde deu lugar a um azul bem claro e cristalino. Lauren franze o cenho para mim, fazendo suas bochechas ficarem ainda mais evidentes.

- Eu pensei que eles fossem lindos todos os dias.

- E são, idiota arrogante. - Reviro os olhos e tento me afastar dela, mas Lauren me impede, segurando em minha cintura com força. Ela me olha e sei que vai me beijar, mas não faço nada para impedi-la. - Continua sendo idiota.

- Vou precisar te dar mais beijos então.

Ela murmura antes de voltar a grudar nossas bocas. Eu suspiro, derretendo-me em seus braços. Lauren afunda os dedos em minha lombar ao sugar minha língua para dentro de sua boca, movimento meus lábios lentamente. Sou viciada nesses beijos lentos e intensos, parece que sinto tudo o que ela sente.

- Pode dar quantos beijos quiser.

Murmuro perdida e totalmente rendida em seus braços. Ela sorri e volta a me beijar, na mesma intensidade, só que um pouco menos lento.

- Parece que nosso casal favorito resolveu aproveitar a véspera de natal de uma forma profana.

- Será que podemos gravar e colocar em algum site de beijos pornográficos?

- Eu acho que deveríamos criar um exclusivo para elas.

- Concordo totalmente.

Quatro vozes diferentes são ouvidas de repente. Minha primeira reação é afundar o rosto no pescoço de Lauren, que rapidamente me envolve em um abraço protetor, mesmo que esteja rindo. Eu me afasto ao ouvir risadas delas, e estava prestes a soltar algum xingamento, mas meu queixo quase despencou ao ver não apenas Dinah, Normani e Karla, mas minha irmã mais nova também.

- Sofia! - Exclamo rapidamente, afastando-me de Lauren para chegar nela. Minha irmã, que ainda mantinha a imagem dela pequena e infantil, abre um enorme sorriso para me receber em um abraço. Nossos corpos se colidem e eu rapidamente fecho os olhos, apreciando o carinho e o calor que seu abraço tem. - Meu Deus, como você está grande.

- Grande, linda, e muito gostosa. - Ela se gaba e balança seus longos cabelos, eles estão tão grandes, devem estar batendo na cintura dela. Sem largá-la, eu a analiso o máximo que posso. Sofia ficou bem mais alta que Karla e eu, ela herdou a altura de nosso pai, e seus traços são mais fortes que os nossos também. - Senti sua falta.

- Eu... Nossa, estou sem palavras. Você se tornou um verdadeiro mulherão.

Finalmente nos afastamos e posso enfim terminar de analisá-la. Realmente, o sangue cubano é milagroso. O corpo dela está simplesmente impecável, sem falar de sua beleza completa. Um verdadeiro mulherão. Não sei se consigo me acostumar a vê-la assim ao invés do habitual quando era apenas uma garotinha inocente.

- Você sempre reage dessa forma quando a encontra depois de muito tempo.

Karla se intromete entre nós e saí levando Sofia em direção a porta. Faço um bico, desolada, mas nenhuma das duas parece se importar. Duas ingratas.

- Vamos Dinah, deixe as duas aproveitarem um pouco mais.

Normani diz, levando consigo minha melhor amiga junto, mas antes de sair, Dinah para na porta e faz um sinal obsceno com dedos e língua. Eu abro a boca espantada, porém nem deveria estar surpresa.

- Ficou chocada com o tamanho da sua caçula?

- Demais. Eu acho que a bunda dela é maior que a minha. - Olho para minha esposa, mas a pervertida não me olha de volta, seu olhar vai de encontro a minha parte traseira. - Lauren!

- O que?

- Você é sonsa.

- Só você pode encarar a minha bunda agora? - Meus olhos quase saltam das orbitas quando ela diz aquilo e rapidamente abaixo a cabeça, ficando sem graça e com o rosto corado. Ela nunca perde a oportunidade de citar as vezes que acabo secando seu corpo. - Já disse que é tudo seu, sinta-se a vontade.

- Muito sonsa... - Ela sorri e cola seu corpo no meu, segurando em minha cintura primeiramente, mas logo suas mãos deslizam para trás. - Lauren...

- Eu gosto quando você fala meu nome assim. - Ela sorri de forma cafajeste e se inclina na minha direção, levando sua boca até meu ouvido. - Adoro mulher brava.

O sussurro gostoso ao pé do meu ouvido me causa arrepios, e fecho os olhos por reflexo. É incrível como ela consegue mexer comigo de maneira tão fácil. Demoro alguns minutos para reagir, mas finalmente tomo uma atitude ao me afastar dela. Preciso raciocinar e fica difícil com ela tão grudada em mim.

- Vamos descer e terminar de arrumar tudo, as pessoas já estão chegando.

- Você que manda patroa.

Ela bate continência para mim e eu reviro os olhos antes de me virar para sair do quarto. Tenho um sorriso no rosto porque as idiotices dela me fazem sorrir.

O que posso fazer se tenho uma esposa estupidamente adorável?

O meu plano inicial era arrumar tudo antes que todo mundo chegasse para ter um momento divertido com a minha família, mas foi muito bem vinda à ajuda das meninas. Afinal, continuou sendo um momento familiar, mas com mais pessoas que o comum. Elas são família de qualquer forma.

- Vamos subir para tomar banho?

Estava analisando a árvore de natal quando Lauren chegou à sala, abraçando-me por trás e colocando seu queixo sobre meu ombro. Sorrio, colocando minhas mãos por cima das dela em minha barriga e inclinando a cabeça um pouco para trás.

- Vamos. Elas foram se arrumar?

- Sim, e precisamos ir logo porque até o carinha perdeu o próprio banheiro.

- Mas ele tomou banho? Podemos colocá-lo em nosso quarto.

- É uma boa idéia, vai indo na frente que vou buscá-lo antes que suas irmãs mudem a roupa dele toda.

Subimos as escadas rindo e cada uma vai para um lado. Eu rapidamente vou tomar meu banho, meu vestido está separado no closet, junto com os acessórios e as sandálias. Lauren fez questão de deixar tudo nosso arrumado para que apenas precisássemos tomar banho e nos vestir, ela realmente pensa em tudo. Depois do meu banho, Louis foi tomar o dele e se arrumaria no banheiro mesmo.

- Você acha que eu fico bem nessa cor?

Questiono a Lauren, que está pegando roupas intimas para tomar seu banho depois que nosso filho terminar o dele. Ela para por um segundo e me olha de cima a baixo. Seu olhar parece queimar a minha pele.

- Minha garota favorita na minha cor favorita.

- Sua cor favorita não é preta?

Ergo uma sobrancelha, encarando-a sem entender. Lauren sempre foi à maior fá da cor preta que existe nesse mundo. Lembro-me que ela parecia viver em um eterno luto quando estudávamos na mesma escola.

- Vermelha é a minha nova cor favorita, mas somente se você estiver usando.

Meu rosto esquenta um pouco e desvio meu olhar dela, ouvindo sua risada divertida. Ela simplesmente adora me deixar sem jeito, seja com elogios ou flertes repentinos.

- Você não perde a oportunidade, né?

- Com você? Nunca. - Ela para atrás de mim e apóia uma mão em minha cintura, inclinando-se para deixar um beijo em minha bochecha. - Vou tomar meu banho e conferir se elas não se mataram.

Concordo com a cabeça e a observo sair do closet, depois que ela saiu eu termino de me arrumar. Estou terminando minha maquiagem quando o reflexo da aliança em meu dedo chama minha atenção. Geralmente eu não reparo nela, estou tão acostumada com esse acessório que até me esqueço.

É uma aliança fina, com uma listra repleta de diamantes. Muito bonita por sinal, e parece ter sido bem cara. Não me dou conta que estou sorrindo, até ouvir outras vozes me provocando.

- Você não foi capaz de evitar mesmo depois de se esquecer dela.

- Como ela poderia? Lauren é a mulher dos sonhos de qualquer um.

Viro-me para Karla e Sofia, as duas me encaram com sorrisos em seus rostos. Mesmo que sejam provocações, sei que elas estão felizes por mim, pois conheço esses olhares. Eu as olho de cima a baixo; admirada pela beleza das mulheres que tanto amo.

Eu ainda estou chocada com o tamanho da minha irmã mais nova.

- Estou bonita?

- Essa é uma resposta óbvia.

Sofia responde de imediato e revira os olhos. Meu queixo quase caiu com seu jeito atrevido, lembrando bastante minha melhor amiga. O que Dinah fez com minha pequena irmã?

- Eu disse que você iria se surpreender com essa cobrinha. - Karla diz e solta uma gargalhada, divertindo-se com minha expressão de espanto. - Mas sim, você está linda. Tenho certeza que dessa noite a Lauren não escapa.

- Karla...

- Vocês ainda... - Sofia começa a falar, mas se cala e olha para o lado de fora, voltando a olhar para mim em seguida, fechando a porta do closet atrás de si. - Vocês duas ainda não foderam?

- Sofia?! Que tipo de linguajar é esse?

Minha irmã mais nova revira os olhos outra vez, cruzando seus braços ao recostar-se nas prateleiras da esquerda.

- Desculpe, eu deveria dizer fazer amor? Ou fizeram sexo gostosinho, ou...

- Chega! Chega! - Peço desesperadamente, colocando minhas mãos sobre meus ouvidos. - Quando foi que você se tornou isso?

- Me tornei o que? Uma adulta que faz sexo?

- Para mim chega. Isso é demais para mim.

Ergo minhas mãos e rapidamente saio do closet, ouvindo as risadas de minhas irmãs atrás de mim. Eu não sei quanto tempo irei levar para me acostumar com minha caçula sendo tão... daquele jeito. Meu Deus! Ela disse que faz sexo, eu não acredito que alguma pessoa safada tirou a pureza da minha pequena.

- Por que você está com essa expressão?

Lauren saiu do banho enrolada em seu roupão branco enquanto desembaraça seus cabelos com a escova. Eu a olho apavorada e rapidamente caminho em sua direção para esconder meu rosto em seu pescoço.

- Minha irmã faz sexo.

Ela solta uma risadinha, alisando minhas costas com uma mão.

- Bom, ela é casada e tem filhos. Você acha que eles foram feitos como?

Afasto-me de Lauren e a fuzilo com o olhar.

- Não estou falando da Karla.

Ela olha para trás e depois para mim, finalmente parecendo entender o motivo de todo o meu pavor. Sua expressão se retorce e sei que está prestes a rir, mas se contém.

- Bom, ela é uma mulher adulta agora, amor... É... comum.

- Obrigada, cunhada. Eu acho que minha amada irmã precisa de um choque de realidade. Sexo é maravilhoso.

- Pare de falar isso, pelo amor de Deus!

Exclamo sem nem ao menos encará-la. Todas estão rindo, divertindo-se com meu pequeno surto, mas eu não consigo achar graça nenhuma. Eu dormi tendo a imagem pura da minha pequena e acordo com essa versão adulta sem escrúpulos. O mundo não é mais o mesmo.

Elas finalmente me dão trégua quando Lauren diz que irá terminar de se arrumar. Ouvimos a campainha tocar e saímos as três do quarto para recebermos os convidados. De pouco em pouco todos vão chegando. Ver meus pais fez eu me sentir mais feliz ainda, sinto saudade de conviver mais com eles, mas estou entendendo que a vida adulta é assim mesmo. Os pais de Lauren chegaram animados, Hunter os trouxe, pois eles irão ficar hospedados na casa dele. Iriam ficar aqui, mas o quarto de hospedes será dos meus pais.

Eu prefiro assim, odiaria que Clara e Lauren acabassem se desentendendo.

E por falar em minha sogra.

- Camila...

- Clara...

Eu a cumprimento com um aceno de cabeça. Estou com uma taça de vinho em minha mão enquanto observo todos andando pela sala, divertindo-se e contando histórias engraçadas. O natal sempre foi uma das minhas festas favoritas de fim de ano, e agora não está sendo diferente.

- Será que podemos conversar um pouco? Longe de todo esse barulho.

Penso em arrumar uma desculpa para escapar dessa provável conversa, mas algo me diz para acompanhá-la. Concordo com a cabeça e indico a escada para irmos até meu quarto.

- Eu acredito que ninguém irá nos atrapalhar aqui. - Fecho a porta atrás de nós e caminho até minha cama, sentando-me na beirada. - Sente-se comigo.

Clara sorri e senta-se de frente para mim.

- Como ela está? - Franzo o cenho para sua pergunta. Clara suspira, passando as mãos de forma nervosa pelos cabelos perfeitamente arrumados. - Lauren. Conversamos esses dias, mas ela não está se abrindo totalmente para mim. Eu acompanhei os abortos anteriores e sei quão abalada minha filha ficou. Queria saber a verdade, você acha que ela está melhor?

- Sim, cada dia mais ela volta ao normal. - Respiro fundo e abro um pequeno sorriso. Clara não parece muito confiante, eu conheço a aflição no olhar de uma mãe preocupada. Sei que mesmo com seu jeito difícil, ela ama muito a filha que tem. - Estamos tentando continuar nossa vida. Tivemos diversas conversas, eu sugeri que ela buscasse uma ajuda profissional para ter um acompanhamento melhor.

- De verdade? Nossa isso é ótimo. Michael tentou convencê-la algumas vezes a buscar uma ajuda de um profissional, mas Lauren sempre foi muito teimosa. Ela tem essa coisa de tentar segurar o mundo todo com as mãos.

- Ela é realmente teimosa, mas sabe ouvir quando eu converso com ela. Tenho um jeito especial de fazê-la entender as coisas.

- Você sempre soube lidar melhor com ela do que eu que sou mãe dela. - Clara desvia o olhar, encarando um ponto fixo qualquer. Parece perdida em pensamentos, eu a deixo pensar um, pouco, pois sinto que ela quer contar alguma coisa ou desabafar. - Sempre tentei ser uma boa mãe, para os meus dois filhos. Dando de tudo do bom e do melhor, trabalhando dia e noite quase sem parar para que nada faltasse em casa.

- Você é uma boa mãe Clara.

Ela solta um riso sem qualquer resquício de humor, negando com a cabeça. Quando volta a me olhar, seus olhos refletem uma dor profunda.

- Tenho sido uma boa mãe para o Hunter, porque ele nunca me contrariou. Sempre foi um bom menino, obedecendo sem questionar, seguindo todos os passos que eu desejei. Mas Lauren, ela nunca abaixou a cabeça. Nem para mim, nem para o pai dela. Sempre impondo suas opiniões.

- Ela tem gênio forte.

- Muito. E esse sempre foi um dos impasses que tivemos durante o crescimento dela. Nunca consegui entender como ela pode largar todo um bom futuro para seguir um devaneio. Um hobby...

- Desculpe-me, Clara, mas estou convivendo com sua filha todos os dias, eu vejo como ela é feliz fazendo o que faz. Não é um hobby, é o trabalho dela, é a vida dela. Lauren está seguindo o sonho de infância dela.

Pensei que tinha exagerando interrompendo-a, mas ao vê-la sorrir, fico um pouco confusa. Ela está feliz ou vai me bater?

- Gosto de saber que você a defende. Sempre me perguntei se minha filha conseguiria encontrar uma boa pessoa. Confesso que tive muitos preconceitos quando ela contou para o pai dela e para mim que gostava de mulheres. Tivemos uma briga horrível, foi a primeira vez que a vi chorar tanto. Lauren sempre guardou tudo para si, e vê-la parecendo tão quebrada... mexeu comigo, mas eu não fiz nada. Estava com tanta raiva pensando no que tinha feito de errado na criação dela. Cega por pensamentos arcaicos e atitudes que herdei do meu pai.

Clara pausa durante alguns segundos, com os olhos bem fechados, parecendo estar com uma luta interna dentro de si mesma.

- Comecei a aceitá-la depois que ela apresentou você a nós. Um dos meus maiores medos sempre foi que alguém a machucasse por gostar de mulheres. E também, ficava preocupada imaginando se ela encontraria uma pessoa boa, com visão de futuro e que fosse capaz de agüentar tudo o que a sociedade joga em cima de pessoas homossexuais.

- Confesso que pensei que não gostava de mim. Digo, agora quando encontrei vocês em Miami.

Clara nega com a cabeça e sorri.

- Tivemos muitas conversas, Camila. Você me encontrou uma vez chorando por causa dela, e iniciamos ali um tipo de amizade a parte, além do fato de você ser minha nora. Comecei a enxergar o relacionamento de vocês como um relacionamento qualquer, sem diferenças. Eu sentia que você cuidaria bem da minha filha. Mesmo que por diversas vezes tenha tentado fazê-la convencer Lauren a voltar para a faculdade de direito.

- Eu nunca seria capaz de destruir a felicidade dela dessa forma.

- Sabe uma coisa engraçada? Você sempre dizia algo parecido com isso todas as vezes que eu falava sobre. Mas... o intuito dessa conversa é que sinto que estou me afastando demais da minha filha, preciso recuperar nossa relação.

- Você quer ajuda para entendê-la?

- Muita.

Respiro fundo e inclino-me para deixar minha taça vazia no chão, voltando a ficar sentada e me aproximar dela para segurar suas mãos.

- Depois que tudo isso se normalizar, converse com ela. Mas esteja disposta a ouvi-la, você melhor do que ninguém sabe que Lauren precisa se expressar. Eu acredito que essa conversa fará muito bem a vocês duas.

Clara concorda com a cabeça, puxando-me para um forte abraço repentino. Tenho certeza que essa conversa entre as duas irá resolver muitas questões que não está ao meu alcance. Espero mesmo que elas possam resolver suas diferenças de uma vez por todas.

- Lauren aprontava demais quando era mais nova. Lembro-me de uma vez que cheguei em casa e a encontrei enrolada com ataduras.

- Como assim? Por quê?

Clara está me contando coisas do passado de Lauren, muitas histórias divertidas. É perceptível que apesar dos problemas, ela ama muito a filha que tem. E mesmo que não diga em voz alta, tem orgulho da mulher que ela se tornou.

- Disse que queria se tornar uma múmia, que estava cansada de seres humanos e não queria mais ser um.

Estou gargalhando imaginando a cena de uma Lauren pequena, com cara de brava toda enrolada em ataduras dizendo isso. Não é muito difícil criar uma imagem disso.

- Oi? Está tudo bem por aqui?

E por falar nela, olhamos para trás, apenas para ver uma curiosa Lauren entrar lentamente no quarto sem entender o que está acontecendo. Clara rapidamente levanta da cama, indo em direção a filha. Um sorriso nasce em meu rosto com a cena.

- Eu amo você minha filha. Lembre-se sempre disso.

Clara segura o rosto de Lauren e beija sua testa. Minha esposa tem uma expressão confusa e me olha como se perguntasse o que está acontecendo. Eu apenas faço um sinal com as mãos.

- Eu também amo a senhora, mãe.

Ela diz ainda meio confusa, mas o brilho no olhar dela é intenso mesmo de longe. Isso me deixa muito feliz.

- Vou deixá-las sozinhas e ir atrás do meu marido antes que ele acabe com todo o vinho. - Ela se afasta de Lauren e olha para mim. - Obrigada.

- Disponha.

Clara acena mais uma vez para nós antes de finalmente se retirar do quarto. Eu sorrio e me ponho de pé, indo na direção de minha esposa que parece mais confusa do que tudo. Coloco meus braços em volta de seu pescoço, chegando perto o suficiente de sua boca para beijá-la.

- O que eu perdi?

- Segredo entre sogra e nora. - Ela faz um bico tão adorável com o cenho franzido que não resisto a enchê-la de beijos. Lauren não me rejeita, mas ainda parece confusa e curiosa. - Deixe de ser fofoqueira. Logo você saberá do que se trata.

- Por que não posso saber agora?

Encosto meus lábios no dela para sussurrar, com meus olhos abertos encarando os dela.

- Porque eu não quero. - Balanço minhas sobrancelhas para ela várias vezes ao me afastar dela. Lauren revira os olhos e solta uma lufada de ar, demonstrando toda sua derrota. - Vamos voltar lá para baixo, nossa família deve estar procurando por nós.

Entrelaço nossos dedos e a levo para fora do quarto, estamos quase na chegada quando ela para de repente. Viro-me curiosa para questioná-la, mas antes que possa, tudo que sinto é meu corpo sendo empurrado contra uma das paredes e suas mãos em meu rosto e logo em seguida sua boca toma a minha.

Fecho os olhos, apreciando o toque macio de sua boca na minha. Seus lábios acariciam os meus devagar, usando a língua para entrelaçar a minha e as mãos para acariciar meu rosto. Estou entregue, totalmente nas mãos dela, como tenho estado desde que voltamos aos bons termos.

- Você continua sendo a minha sorte.

O meu sorriso é tão largo ao ouvir isso que minhas bochechas doem. Ela sorri da mesma forma, e meu coração está acelerado. Ouço as vozes das pessoas no andar de baixo, mas nada poderia atrair tanto a minha atenção quando a mulher que está na minha frente. Como eu poderia explicar todas as sensações que ela me causa?

Retiro as mãos dela do meu rosto, para que eu possa segurar o rosto dela com as minhas. Lauren fecha os olhos para apreciar o carinho que faço com meus polegares, então fico na ponta dos pés para beijar sua testa.

- Eu estou cada vez mais apaixonada por você.

Lauren paralisa durante alguns segundos, mas sua reação seguinte me faz gargalhar, quando ela me abraça com tanta força que chega a me erguer um pouco do chão. Evito que ela me pegue no colo porque ela não pode pegar peso ainda, mas ela não parece se importar. Se não sou eu para tomar conta dessa mulher eu nem sei.

Poderíamos ter ficado horas e horas ali, naquele momento só nosso. Não foi a primeira vez que disse estar apaixonada por ela, mas em todas parece à primeira. Gosto de poder aproveitar os carinhos que trocamos, mas infelizmente temos muitas visitas e eles ficaram nos chamando, ou melhor, ficaram gritando nossos nomes para podermos descer. Com sorrisos nos rostos e as mãos juntas, voltamos para o andar de baixo, voltando a fazer companhia a nossa família.

O resto da noite e a ceia foram perfeitos. Por mim eles ficariam conosco a noite toda, mas aos poucos cada um foi ficando com sono e se despedindo de nós, com a promessa que voltariam no dia seguinte para trocarmos presentes. Meus pais também subiram, e imaginei que Sofia fosse dormir aqui, mas ela preferiu ir com a nossa irmã. Tenho uma leve impressão de que ela está fugindo de mim, mas não sei o motivo.

Será que sou tão superprotetora e chata?

- Deita um pouco aqui comigo, mommy.

Louis pede assim que deita na cama, erguendo seu cobertor e me dando um espaço em sua cama para que eu possa deitar ao seu lado. Lauren tinha ido tomar banho e verificar se meus pais estão confortáveis, e eu fiquei encarregada de botar nosso filho para dormir.

- Gostou de hoje?

- Muito! Foi incrível todo mundo junto. Eu amo quando os meus primos vêm brincar comigo.

Sorrio para meu pequeno, beijando seus cabelos ao aconchegá-lo em meus braços. Ele deita a cabeça em meu peito e suspira.

- E amanhã tem muito mais. Se quiser podemos chamar o Toni e o Harry para vir passar a semana aqui, que tal?

- Sim! Sim! Sim!

Ele se agita e balança a cabeça freneticamente. Eu acabo rindo de sua animação, Louis realmente gosta dos primos dele.

- Tudo bem, mas agora você precisa dormir para ter mais energia para amanhã.

Ele concorda com um som nasal e volta a se aconchegar em mim. Alguns minutos se passam e fico esperando para ter certeza de que ele dormiu, e quando penso que sim, o movimento de sua cabeça chama minha atenção. Louis e se afasta e olha para mim.

- Mommy? Um dia eu vou ganhar um irmãozinho? Todo mundo tem, até o Toni vai ganhar um irmão novo.

Sua pergunta quase me faz perder o ar, e paraliso durante alguns segundos. Lauren e eu ainda não conversamos com ele sobre quais serão os nossos passos, mas contamos que ela acabou perdendo um bebê. Mas Louis é uma criança sentimental, é notável que ele deseje ter um irmão e eu entendo isso.

- Filho, as coisas são complicadas. Ter uma nova criança traz muita responsabilidade, e sua mãe e eu estamos reconstruindo o que temos. Você sabe, né?

- Sim, mommy. Mas...

- Eu entendo o seu desejo, sei que faz falta um irmão para você, mas me promete que não vai falar isso na frente da sua mãe, ok?

- Não vou falar isso na frente da mamãe, mas vocês podem pensar com carinho? Eu prometo que serei o melhor irmãozinho do mundo.

Louis junta suas mãos e me encara com olhos pidões. Meu coração se aperta, e eu o puxo para mim, envolvendo-o em meus braços.

- Vai tudo certo, carinha. Eu sei vai ser um ótimo irmão porque você é um bom garoto. Boa noite, meu amor.

- Boa noite, mommy.

O assunto se encerra e em alguns minutos ele acaba realmente pegando no sono. Levanto-me com cuidado para não acordá-lo e apago as luzes antes de sair de seu quarto. O silêncio na casa me dá a garanti de que todos foram se deitar, inclusive Lauren. Preciso de um banho urgente.

Entro no quarto com cuidado e a vejo deitada na cama, de costas para a porta. Não sei se ela está dormindo, mas parece que sim. Tomo todo cuidado para entrar no closet e pegar um pijama para trocar de roupa depois do banho. Quando saio do banheiro outra vez, visualizo uma Lauren aparentemente pensativa sobre a cama.

- Acordou?

- Nunca vou poder dar um irmão para o meu filho. Sempre fiz de tudo para que nada faltasse a ele, mas infelizmente uma das coisas que ele mais quer, sou incapaz de poder dá-lo.

- Você...

Rapidamente me aproximo da cama, espantada por ela saber do que conversei mais cedo com nosso filho. Sua expressão me quebra o coração, porque sinto apenas olhando para ela a dor que está cravada em seu peito. Queria poder arrancar tudo de ruim que ela possa estar sentindo.

- Eu acabei ouvindo sem querer quando fui procurar você. Sinto-me tão incapacitada... Tão...

- Lauren, pare com isso. Fique calma, nós conversamos sobre isso.

Ela puxa os cobertores com certa violência e se põe de pé, surpreendendo-me ao ficar cara a cara comigo. Seu olhar raivoso me deixa nervosa, mas sei que tudo isso é apenas reação automática a dor que está dentro dela.

- Ficar calma? Como eu poderia ficar calma quando o meu filho quer ter um irmão e pensa que não tivemos ainda por escolha e não porque eu sou uma inútil incapaz de manter uma criança dentro de mim?

Lauren está exaltada e subindo o tom de voz, eu sei que ela está descontrolada e machucada, mas não quero que ninguém acorde por causa dessa discussão sem cabimento.

- Ok, abaixa esse tom de voz e vamos conversar com calma.

- Para o inferno você com essa calma. Será que não consegue entender como me sinto? Eu estou quebrada, destruída e saber que meu filho queria tanto isso quanto eu faz com que eu me sinta ainda pior. Eu sou uma inútil de verdade.

- Você não é e sabe disso. Eu vou pedir de novo para abaixar o tom de voz, não precisa se exaltar. Meus pais estão aqui, nosso filho está aqui e eles podem acabar ouvindo. Não existe necessidade para um momento constrangedor desse.

- Você não entende, Camila. Não faz idéia de como isso está sendo para mim.

Ela vira de costas para mim, com as mãos em seus cabelos, puxando alguns fios como se isso pudesse acalmá-la de certa forma.

- Meu amor...

- Não chama assim, por favor... Eu não mereço isso. Não mereço você, só sirvo para destruir tudo que eu toco.

- Para de falar besteira.

Ela se vira para mim outra vez, suas narinas estão infladas e a respiração acelerada. Ergo minha postura para mostrar a ela que nenhuma grosseria será capaz de me impedir de conversarmos numa boa.

- Não é besteira, Camila, é a maldita verdade!

- Cala a boca.

- Não me manda calar a boca, escuta a porra da verdade que está na sua frente. Eu sou-

Cubro sua boca com minhas mãos para impedi-la de continuar falando tanta coisa idiota sem motivo. Ela tenta retirá-las, mas a encaro de maneira firme.

- Cale essa maldita boca. Para de falar tanta besteira, sua estúpida.

Lauren finalmente retira minhas mãos de sua boca e me encara com a mesma expressão que a minha.

- Não vou calar nada. É melhor que você ouça tudo.

Com minha paciência quase se esgotando pela teimosia dela, resolvo fazer a única coisa possível capaz de fazê-la realmente calar a boca. Quando seguro em sua nuca com ambas as mãos e a puxo, ela até tenta lutar contra, mas nossas bocas entram em contato e isso parece acalmá-la instantaneamente. Em outra ocasião essa seria a pior forma de acabar com uma discussão, mas nesse momento é a única maneira possível.

Forço minha língua contra sua boca e a invado, tomando seus lábios para mim com se me pertencessem de forma literal. Estou marcando meu território, mostrando em atitudes que não desejo de forma alguma deixá-la se rebaixar e que não irei desistir, mesmo que ela tente me obrigar a isso. Lauren finalmente parece se render e agarra minha cintura, puxando-me contra seu corpo.

- Idiota.

Eu murmuro depois de um tempo, ela sorri e volta a me beijar. Lauren começa a andar para trás, levando nós duas para a cama.

- Sua idiota.

A voz rouca me faz arrepiar. Ela senta na cama e me puxa o colo dela, colocando as mãos em minha cintura. Faço força para que ela deite e me ajeito em cima dela, sorrindo ao me abaixar e grudar nossos corpos outra vez. Lauren suspira, alisando minhas costas até chegar em minha bunda, onde ela aperta com força, arrancando-me um gemido baixo. Meu corpo está esquentando, os toques, a respiração dela batendo contra minha pele, tudo se unindo para mexer com o meu psicológico.

- Você me deixa maluca. Precisamos dormir.

Ela abre os olhos na hora e me encara como se eu fosse louca.

- Dormir agora?

Respiro fundo antes de me levantar de cima dela. Preciso me afastar, preciso voltar a raciocinar e me controlar. Ela não pode fazer esforços, e eu não quero acabar machucando-a sem querer. Deito-me ao seu lado, evitando olhar para ela.

- Deita aqui, vem.

Lauren bufa e se enfia debaixo das cobertas, aproximando-se de mim.

- Você me deixou toda molhada e vai dormir. Eu não acredito.

Todo o meu corpo reage a sua frase e imagens começam a surgir. Seguro a respiração porque sei que acabaria arfando, e pode ser que isso fizesse algo despertar dentro dela. Então, com todo o resto de controle que me resta, eu apenas me viro de costas para ela e apago a luz do meu abajur. Lauren faz o mesmo e me puxa para ela, temos dormido assim juntinhas sempre.

Estou tentando pegar no sono, mas sinto a respiração dela bater muito de leve em minha nuca. Lauren afasta meus cabelos para encostar o rosto ali, não que seja algo fora do comum, porque ela tem feito isso todos os dias, mas agora parece que um incêndio foi iniciado dentro de mim por causa desse contato. Fecho meus olhos com força, engolindo uma bola de saliva.

O silêncio do quarto é rompido apenas por nossas respirações, a dela calma, e a minha cada vez mais agitada. Tento fechar os olhos, e até mesmo balanço a cabeça para tentar parar meus pensamentos, mas tudo conspira contra mim. Lauren enfia a mão por debaixo da blusa do meu pijama e começa a acariciar meu abdômen, devagar. Sua palma quente quase me faz gemer, e quando ela aperta nos pontos certos, todo meu corpo se arrepia.

Isso deveria ser comum, como tem sido nos últimos dias. Lauren é muito carinhosa, principalmente quando vamos dormir porque é o momento em que estamos a sós e ela pode me dar toda sua atenção. Mas cada toque e aperto dela em minha pele faz uma pulsação dolorosa aumentar entre minhas pernas.

Parece que alguma coisa toma conta do meu corpo porque nem percebo o momento exato que segurei a mão dela e lentamente arrastei para baixo, ultrapassando a barreira do meu short e da calcinha de algodão que estou usando. O corpo dela fica tenso atrás de mim, mas não demora para que ela tome uma atitude ao mexer os dedos devagar. Para cima e para baixo, fazendo círculos lentos sobre meu clitóris enrijecido. Levo uma mão para trás, segurando seus cabelos e puxando-os ao senti-la lamber e beijar minha nuca enquanto continua me masturbando de uma maneira tão deliciosa.

Por que eu demorei tanto a deixá-la fazer isso?

- Ah... Hm...

Gemidos incoerentes escapam de mim, mas tudo parece aumentar quando ela separa minhas pernas e desliza os dedos até minha entrada, recolhendo minha lubrificação natural e voltando ao clitóris. Tenho que enfiar o rosto em meu travesseiro para não gemer alto.

- Caralho, tão molhada...

Ela murmura entre seus dedos, arfando ao girar os dedos em meu clitóris. Eu ofego e me surpreendo quando de repente sinto uma tapa certeiro no ponto rígido e pulsante.

- AH!

Dessa vez é impossível segurar o gemido alto e só espero que ninguém tenha escutado nada, mas acontece que foi uma sensação de dor e prazer tão gostosa o tapa que ela me deu que simplesmente não pude me controlar. Lauren usa seu joelho para separar minhas pernas e erguer uma delas, deixando o caminho livre para me tocar da melhor forma.

Sinto uma sensação gostosa subir pelas minhas coxas e parar no pé da barriga, fecho os olhos com força e agarro os cabelos dela no momento em que estremeço e sinto minhas paredes internas pulsarem freneticamente. Lauren não para ao ver que estou gozando, continua me masturbando com rapidez e me dá outro tapa quando eu falo seu nome baixinho.

- Você gozando é uma delícia.

Ela murmura retira a mão do meio das minhas pernas, estou mole e fraca, sentindo-me até um pouco sonolenta. Ouço sons de estalos em meu ouvido e tenho consciência de que ela está provando meu gosto, isso quase me faz gemer outra vez. Que mulher é essa?

- O que acabou de acontecer? Nossa.

Lauren solta uma risadinha e volta a me abraçar, colocando o queixo em meu ombro.

- Eu acho que te dei um orgasmo delicioso.

- Muito delicioso. - Volto a levar a mão para trás e acaricio os cabelos dela. Lauren beija minha bochecha e se aconchega em mim. - Eu tinha razão na sua habilidade com as mãos.

- Isso porque você ainda nem viu tudo que eu posso fazer com elas.

Abro os olhos na mesma hora e viro o rosto o máximo que posso para encará-la. Ela sorri e se estica para me beijar.

- Mal posso esperar para ver tudo que elas podem fazer.

Ela não diz mais nada e voltamos à posição inicial. Ficamos em silêncio e acredito que dentro de alguns minutos iremos dormir; ao menos eu sei que eu irei.

- Feliz natal, minha princesa.

Sorrio para a forma carinhosa que ela me chama e seguro sua mão em minha barriga, trazendo-a para cima para que eu possa beijá-la.

- Feliz natal, meu amor.

****

Como estamos?

Eu confesso que essa última cena foi bem interessante, acho que a quarentena está afetando demais a minha líbido jsaijsiajsi mas e ai, o que acharam?

Como puderam ver eu tirei a cena de sexo e mudei para outra coisa, porque eu tenho coisas especiais na mente, mas nada muito clichê de cineminha. E bem, como todos sabem a finalidade dessa fanfic não é a vida sexual delas duas, o sexo é complemento, não uma obrigação, ok? Não estou dizendo que não vai ter porque eu particularmente adoro uma ceninha +18, porém aqui existem coisas mais importantes que o coito.

Recado dado, espero que tenham gostado e nos vemos em breve de novo <3

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