Saviour. FINALIZADA

By Cavilina

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Olivia rezava todas as noites para que a resgatassem, qualquer um que fosse. Ele sempre tivera raiva das amig... More

prólogo
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epilogo
AGRADECIMENTOS
Especial um ano de Saviour

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By Cavilina

➿➿➿➿➿➿➿➿➿➿➿➿➿➿
Henry C
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Passamos alguns minutos em silêncio, até um bocejo vindo da garota chegar aos meus ouvidos, a olho coçando os olhos de uma forma incrivelmente fofa para alguém daquela idade. Mas algo me dizia que ela ainda era uma pequena mulher, com uma infância fodida.

— vou te levar até o quarto de hóspedes. — aviso assobiando para o Kal se afastar e sorrio quando ele me obedece na mesma hora. Pego a mochila dela sobre o sofá e a conduzo devagar escadas a cima até parar em frente a duas portas. — quarto e banheiro.

Abro as portas e ela olha para o corredor como se procurasse outra coisa. Provavelmente querendo saber onde eu ia dormir, eu entendia o medo dela, o receio com o toque, e como ela se encolhe perto de mim. Os anos estudando psicologia me ensinaram muito a reconhecer traumas.

— meu quarto é no andar de baixo, mas se você precisar de algo é só gritar. — a tranquilizo e entrego a mochila pra ela olhando mais uma vez para o pijama que usava. Um shorts e camiseta cheio de bolinhas pretas, nego com a cabeça. — boa noite Olivia.

— boa noite Henry.

A escuto murmurar e volto a descer passando a mão no rosto cansado, o que eu estava fazendo? Trazer uma desconhecida para minha casa, alguém com problemas, talvez mais problemas do que eu mesmo.

Entenda, eu não tenho um passado ferrado. Venho de uma família amorosa, bom, certa parte, tenho irmãos que amo e que me apoiam, uma mãe incrível que me criou para respeitar a todos. Mas também me ensinou a não me meter em encrencas, e me colocar no caminho de um dos empresários mais importante do país com certeza era encrenca. Mas o que eu poderia fazer? Dizer àquela garota que ela devia resolver os próprios problemas sozinha? Não era o que ela vinha fazendo desde criança? Pelo que me relatou Olivia sempre esteve sozinha. E tudo que eu queria era dar apoio a ela, ao menos até ela se acertar na vida.

Coloco Kal para a rua rindo quando ele corre pelo gramado e volto para dentro fechando a casa, sigo até meu quarto. Um espaço grande debaixo da escada, Olivia tinha razão quando disse que me arquiteto estava de parabéns. Tomo um banho demorado percebendo como os últimos dias foram cansativos, visto uma calça de pijama e me deito na cama logo apagando com olhos verdes envolvidos por chocolate me encarando.

{..}

Acordo e franzo a testa ouvindo gritos baixinhos, me levanto assustado e saio correndo do quarto seguindo os barulhos até a cozinha, paralisando com a cena a minha frente.

— Kal você não pode comer panqueca, devolve...— Olivia tentava puxar a massa da boca do cachorro enquanto soltava gritinhos quando ele rosnava pra ela. — se você morrer seu dono vai me dar um tiro e jogar para os cachorros da polícia de Los Angeles.

Ergo uma sobrancelha para como a mente dela trabalhava e limpo minha garganta, os dois, cachorro e humana param o que faziam e me olham, me fazendo segurar uma risada. Olivia tinha os olhos arregalados, e a camiseta preta que usava cheia de farinha, assim como a bochecha esquerda.

— vejo que você se deu bem com minha cozinha. — olho a mesa arrumada com dois pratos com panquecas e suco. Sinto o cheiro de café e olho a cafeteira ligada.

— eu — volto a olhar ela que consegue pegar a panqueca que meu cachorro tinha desistido de comer e leva até o lixo fazendo um bico. — eu acordei e pensei em fazer o café. Não queria te acordar, você parecia cansado.

— Olivia. — a corto quando começa a falar agitada como se estivesse se desculpando por aquilo, mas ela não me olha. — está tudo bem, você pode comer o que quiser. — falo lembrando que ela disse no depoimento que não comia bem antes. — porque está olhando pro teto? — pergunto confuso agora que ela não me olhava.

— uhn... você está...— as bochechas ganham um pequeno tom vermelho por baixo do tom escuro e seguro a risada.

— sem camisa? — não seguro o sorriso torto quando ela concorda cobrindo as bochechas se sujando mais ainda. — vou me vestir e você se limpa.

A deixo ali balançando a cabeça para mim mesmo enquanto volto para meu quarto. Visto um jeans azul escuro e calço minhas botas, pego uma camisa polo preta a vestindo e arrumo meu cabelo fazendo minhas higienes. Suspiro fechando meu relógio e volto para a cozinha a vendo sentada na mesa me esperando ainda envergonhada pelo jeito. Agora ela vestia uma camisa branca sobre o jeans preto.

— Kal fica sozinho quando você está trabalhando? — me pergunta assim que sirvo café em uma xícara e me sento.

— sim, as vezes eu o levo comigo. — procuro o cachorro e vejo que estava nos pés dela de novo.

Folgado.

— tadinho. Eu sempre quis um cachorro, não grande assim, mas sempre achei legal. — ela começa a comer e suspiro aliviado comendo também.

— porque não tinha? — pergunto curioso e logo me arrependo ao ver a tristeza no olhar dela. — não precisa responder. Eu sei.

— agora eu posso ter. — ela sorri largo e sorrio de volta como se fosse impossível evitar.

— sim, você pode.

Olivia podia fazer o que quisesse agora, ela teria a vida que desejasse.

— você pode me dar uma carona até a cidade? — pergunta ao terminar de comer e lavar o que sujou. Meu sorriso morre na hora, ela iria embora.

Porque aquilo fez meu peito apertar?.

— claro. — respondo simples levantando e limpo tudo também logo saindo da cozinha vendo ela pegar a mochila. Pego minha arma e o distintivo colocando na calça e saio indo até o carro com ela. — onde quer ir?

— eu preciso falar com o advogado da minha mãe. James Scott, conhece?

Respiro fundo e concordo entrando no carro. Porque ela precisava de um advogado como James?

~%~%~%'%'%~%~~%~%~%'%'%~%

Dois?

É isso mesmo.

Bjs da tia Lina e se protejam.

E aí? Querem fotos dos avatares?

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