We Can Rule The World [prince...

By TaamyB

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"Yeah, okay, hm. Eu estou num relacionamento agora, mãe. E é muito sério e eu estou muito apaixonado por ele... More

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turn and face the strange (1)

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By TaamyB

[N/T:] Hello puppies! Então, vou dividir em duas partes a primeira one-shot porque sinceramente, é muito grande. A segunda parte vem por esses dias, então, eu espero que vocês comentem, tá? Beijos <3

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Harry tem um amigo chamado Nick. Nick é mais velho e também muito gay e importante, porque sua família é muito rica e nobre. Nick gosta muito de paus e muita maconha e de festejar até o dia clarear. Então, quando ele soube que Harry e Liam terminaram, ele liga para Harry.

“Ah, o futuro rei! Fico triste por você e o loverboy! Uma vergonha na minha opinião, ele tem um corpo delicioso.”

“Por favor, não tente dormir com o Liam, sua criatura horrível. Ele ainda é o meu melhor amigo e não vou te deixar corrompê-lo.” Harry disse.

“Eu temo que você já deve ter feito um bom trabalho por si só, princesa Styles. Agora, convenhamos, você está claramente de mau humor por não ficar com alguém além dele, então eu vou te levar pra sair.”

“Você está me chamando pra um encontro, Nick?”

“Absolutamente não. Você está muito magro e vulnerável. E gosto de homens viris com o seu Liam. Embora, eu ache que ele tenha lindos olhos e imagino o quão brilhantes eles devem ficar quando sua boca está...”

“Para, Nick. Por favor, para!” Harry praticamente grita antes de suspirar. “Onde você quer me levar?”

“Tem uma boate gay fabulosa, muito, muito exclusiva, talvez você encontre alguém novo? Esteja pronto e lindo às nove e meia, e resolva sua vida com os seguranças.”

“Tá!” Harry bufa porque conhece muito bem o Nick, e sabe que ele não vai aceitar um não como resposta.

“Excelente, vejo você mais tarde, meu querido!” Nick desliga e Harry passa a mão pelo cabelo, sem saber no que ele tinha acabado de concordar.

No entanto, ele é um amigo leal e vai falar com a sua equipe de segurança, selecionando alguns para acompanha-lo junto ao Nick. Ele diz ao pessoal que Nick vem busca-lo as nove e meia, em seguida, ele vai se preparar dignamente para a sua noite fora.

Nick chega pouco antes das dez e o leva para o centro de Londres, levando a um bar para tomarem algo antes de chegar ao clube em si. É quase meia-noite e Harry está se sentindo mais bêbado do que tinha estado em um longo tempo. As pessoas estão bêbadas o suficiente para que nem todo mundo o reconheça e ele desliza pela multidão de corpos em movimento com bastante facilidade. Ele encontra um parceiro de dança e pouco mais de vinte minutos depois, a língua de Harry está em sua boca.

Ele nunca beijou ninguém além de Liam, mas sua inexperiência não parece ser mostrada quando o homem quebra o beijo e se vira para mexer sua bunda entre as pernas de Harry. Ele enrola um braço em volta do pescoço de Harry e inclina a cabeça para trás para continuar o beijo e o príncipe voluntariamente aceita, lambendo sua boca e gemendo.

“Você quer ir pra minha casa?” o homem suspira na boca de Harry.

Harry acena freneticamente porque ele está bêbado o suficiente para que isso pareça uma ideia brilhante. Na verdade, ele ignora o fato de que tem uma equipe de segurança esperando por ele e outros detalhes insignificantes tipo: ele é o herdeiro do trono e não pode ter uma noite normal com um garoto aleatório, mas ele permite que o completo estranho o leve até o táxi.

Ele deixa o cara deixar um chupão em seu pescoço no táxi e eles continuam a se beijar calorosamente até que cheguem ao que parece ser um campus universitário. Ele deixa o cara pagar o táxi e, em seguida, pega a mão dele quando é levado para um dos grandes blocos de apartamento onde ficam os dormitórios dos estudantes.

Se Harry olhasse para o telefone, havia trezes chamadas não atendidas de Nick, dezessete da sua equipe de segurança, cinco de Liam, quatro de Gemma e três do Niall. Mas ele estava muito ocupado transando com um cara que ele nem sabia o nome em seu colchão antes de cair sobre o mesmo, jogando o preservativo em algum lugar e desmaiar de sono completamente bêbado.

*

Louis estava com um mau humor do caralho.

Ele principalmente estava mal humorado consigo mesmo por ter começado a redigir o resumo até a noite anterior da entrega e como resultado, teve que ficar a noite inteira na biblioteca da universidade. Ele ficou ainda mais irritado por ter uma palestra as nove que era importante e ele tinha que ir mesmo não tendo dormido.

Ele sabia que voltasse para o dormitório, ele iria dormir e não acordaria, então foi para uma das coffeeshop que tinha na universidade e comprou um extravagante copo de café para lhe acordar.

Ele estava procurando suas chaves no bolso de trás, equilibrando o copo de café em seu livro quando a porta se abriu e uma figura colidiu com ele, derrubando o café em cima de Louis e seu livro.

“Obrigado por isso, seu idiota! Olha pra minha camisa! Pelo amor de Deus, você é cego? Oh puta que pariu- você é o príncipe da Inglaterra.” Louis engole seco, agarrando o livro em arruinado em seu peito.

“Cara, desculpa. Porra, eu sinto muito. Merda, merda, merda.” Harry está dizendo freneticamente. Seus olhos verdes encontram o par de olhos azuis arregalados, antes de ele dizer: “Hm, yeah, yeah. Eu sou o príncipe da Inglaterra. Desculpe.”

“Não, não tem problema.” Louis diz, e depois se amaldiçoa pela resposta errada.

“Hm, olha a história é longa, mas você não tem uma camisa ou algo assim que possa me emprestar? Tipo, eu pago pelo seu café, livro e camisa, mas eu realmente não posso chamar a atenção, porra, desculpa...” Harry divaga, mas está encarando Louis desesperadamente.

“Claro. Hm, sim, com certeza. O meu apartamento é por aqui, me siga.” Louis diz, finalmente arrancando seus olhos do rapaz a sua frente.

O apartamento dele é no térreo e são 6h15 da manhã e ninguém está por ali, e Louis leva facilmente Harry para o seu quarto sem ele ser visto. Ele tranca a porta atrás de si e puxa uma cadeira para Harry se sentar.

“Hm, se você quiser... Se limpar o banheiro é bem aqui.” Louis diz, abrindo a porta do seu minúsculo banheiro.

“Obrigado. Eu vou direto pra casa. Você não tem por um acaso um carregador de iPhone que possa me emprestar por vinte minutos? O meu celular morreu e eu tenho a sensação de que algumas pessoas podem estar sentindo a minha falta.”

“Claro, claro.” Louis diz, estendendo a mão para pegar o telefone de Harry. Ele conecta-o ao carregador já plugado na tomada em sua mesa e, em seguida, vira-se para o seu guarda-roupa e pega uma camisa e um moletom. Ele pega a maior camisa que possui (preta lisa, que pertencia ao seu ex-namorado) e um moletom cinza. Ele entrega para Harry e o mesmo simplesmente tira sua camisa na sua frente, revelando seu abdômen perfeito e seus bíceps definidos.

Louis desvia o olhar rapidamente e ignora a pequena bufada de ar de Harry enquanto ele puxava a camisa sobre sua cabeça.

“Então, hm, o que o traz para um campus universitário de qualquer maneira?” Louis pergunta encarando a lâmpada do teto com grande interesse.

Harry não respondeu, mas quando Louis volta a encará-lo, seus olhos são atraídos para o chupão visível no pescoço de Harry. “Oh.”

“Por favor, não conte a ninguém, por favor...” Harry então percebe que ele ainda não sabe o nome desse garoto. “Merda, onde estão os meus bons modos? Qual é o seu nome, por favor?”

“Meu nome é Louis.”

“Por favor, Louis, por favor, não conte a ninguém. Eu já tenho problemas demais só por causa dessa noite. Felizmente, eu acho que o cara estava bêbado demais para perceber quem eu sou, mas por favor, por favor, por favor, por favor, eu te pago ou...”

“Harry, er, Príncipe Styles, hm é... Bom, honestamente, eu não quero o seu dinheiro.”

“Me chame de Harry, por favor.”

“Ok. Eu não vou contar a ninguém de qualquer maneira, duvido que as pessoas iriam acreditar em mim se eu dissesse qualquer coisa.”

Harry bufa. “É justo.” Ele faz uma pausa. “Então, o que você está estudando?”

Os olhos de Louis se ampliam. “Inglês, Literatura e Sociologia. Estou no terceiro ano, então tenho um monte de trabalho.”

“Isso é legal! Eu também estudo, mas é numa universidade aberta. Não sei o que quero fazer depois que terminar.” Louis o encara chocado e Harry levanta as mãos. “Isso foi uma piada. Desculpe.”

“Não é isso, é que, bem, você realmente nunca pensa que o futuro rei vai estar sentado na sua mesa as 6h15 da manhã de uma quarta-feira, né?”

Harry ri e Louis não pôde deixar de sorrir junto, porque ele acabou de fazer o futuro rei da Inglaterra rir pelo amor de Deus.

De repente, o iPhone de Harry vibra contra a madeira solida da mesa de Louis e os dois garotos saltam. Harry agarra seu telefone e começa a percorrer os dedos pelas mensagens. “Porra, puta merda, caralho.” Ele xinga. Em seguida, o aparelho começa a berrar em alto e bom som.

“HARRY EDWARD STYLES! ONDE DIABOS VOCÊ ESTÁ?” a voz de uma menina grita e os dois meninos recuam.

“Merda, Gems. Eu sinto muito, realmente sinto. Eu fui estupido, mas eu acho que...”

“ACHA O CARALHO, HARRY! Não, cala a boca, Niall. Eu tenho que gritar com ele e depois eu vou tirar a pele do FILHO DA PUTA DO NICK GRIMSHAW!”

“Gem, tudo bem, eu estou seguro. Eu, er, encontrei o meu amigo Louis e estou me escondendo no seu quarto nos dormitórios da universidade.”

“VOCÊ ESTÁ MALUCO HARRY?! QUEM DIABOS É LOUIS? VOCÊ SABE QUANTAS PESSOAS PODEM TE RECONHECER? VOCÊ SABE o que o papai vai fazer se descobrir a merda que você fez?”

“Olha, eu vou ficar escondido aqui um pouco, então vou pegar um táxi. Louis vai me emprestar um gorro e eu estou usando um moletom, minha cabeça será coberta...”

“Quem é Louis?!” Gemma torna a perguntar.

“Hmmmm... Ele é amigo do Nick.” Harry mente desesperado.

“Ah bem! Isso faz dele completamente confiável, né?” Gemma retruca sarcasticamente. “Onde diabos são esses dormitórios? Estou enviando um carro agora.”

Harry se vira para Louis. “Perto de Strand.” Louis sibila.

Harry repete para Gemma e ela desliga o telefone na sua cara sem dizer mais nada. Uma mensagem de texto aparece segundos depois, é de Niall.

O carro está a caminho, é melhor você vir direto pra casa Harry. Antes que ela desconte sua raiva em mim xx.

“Minha irmã pode ser, hm, muito protetora. Você sabe porque eu não posso ser facilmente resgatado das coisas. Vai entender.”

Louis acena com a cabeça como se entendesse e se senta na beirada da cama. Ele começa a se perguntar se está muito exausto e está alucinando tudo aquilo.

“Então, hm...” Harry quebra o silencio levemente desajeitado. “Posso ter o seu número? Para substituir o seu livro e a sua camisa, e eu mesmo vou te trazer um café.”

Louis sorri trêmulo antes de Harry estender a mão com o seu telefone, onde Louis coloca o seu próprio número ali.

“Obrigado, Louis. Desculpe novamente pela minha intromissão. E eu estou realmente grato por você não ser um idiota homofóbico.” Harry diz, corando quando as palavras saem da sua boca.

“Não, não tem problema. Eu até agradeço que tenha sido você a derramar café em mim.”

Harry ri de novo e é como música para os ouvidos de Louis. “Enfim, o que você fez foi ótimo. Você agora é o garoto-propaganda para a comunidade LGBT daqui e desde que você se assumiu, muitas pessoas se juntaram a nós e estão sendo incentivados a contar aos seus amigos e familiares, por isso... Obrigado.”

O sorriso de Harry é tão grande que Louis acha que seu rosto poderia se rasgar.

“Uau, Louis, uau, isso é... Um grande elogio. Estou muito feliz por ter ajudado.”

“Eu sinto que deveria aproveitar essa oportunidade, sendo o vice-presidente da comunidade aqui, já que o nosso garoto-propaganda está sentado na minha mesa. Mas não vou!” Louis diz apressadamente.

Harry ri de novo e Louis, literalmente, acredita que não tem um filtro do cérebro a boca. O telefone em cima da mesa toca, e Harry responde murmurando algumas palavras antes de desligar e desconectar o carregador.

“Mais uma vez, obrigado. Eu vou te mandar uma mensagem em breve e vou resolver tudo pra você, prometo.”

Louis se levanta e pega um gorro do chão, entregando-o a Harry que acena com a cabeça antes de puxá-lo sobre seus cachos. Ele fecha o casaco, em seguida, puxa o capuz sobre a cabeça. Ele não se parece tanto como um príncipe agora.

Louis pega as chaves e o leva para o hall de entrada e mostra o caminho para o estacionamento na parte detrás do seu predo. Harry o puxa para um abraço antes de sair correndo na direção que Louis indicou, e Louis fica chocado e muito confuso com o que aconteceu antes de se virar e voltar para o seu quarto.

Foda-se a palestra, ele precisava dormir porque estava esgotado da inesperada experiência.

*

Harry nunca agradeceu por ter Niall Horan em sua vida.

Ele não conseguiu apenas distrair Gemma (Deus sabe como e Harry realmente não queria saber), enquanto Harry tomou banho e se vestiu confortavelmente, como também mantinha seu braço fixado firmemente em volta da cintura de Gemma, para que ela não voasse em cima do irmão como Harry tinha certeza que ela gostaria de fazer.

“Que merda você estava pensando, seu estúpido?” ela gritou para o irmão quando ele tranquilamente entrou no quarto dela.

“Eu não estava pensando, Gems, sinto muito. Eu estava bêbado, com tesão e sendo estúpido.”

“Certo, você é estúpido. Você tem alguma ideia de como eu entrei em pânico ontem à noite? Eu tive que ligar para a porra do Nick Grimshaw e falar com ele por 30 segundos!” ela fez uma careta e Niall riu em seu pescoço.

“Mas eu estou são e salvo agora! E o cara estava bêbado demais para me reconhecer, então eu escapei e o deixei dormindo...”

“Eu espero que você esteja certo, Harry.” Gemma rosna e Niall aperta o braço em torno dela. “Olha, Harry... Só não me deixe em pânico de novo, ok? Eu não devo me preocupar com quem você dorme, mas eu acabo me preocupando porque você vai ser rei um dia ou você já se esqueceu?!”

“Eu não me esqueci, obrigado Gemma. Mas eu também tenho 21 anos e quero sair por aí fodendo quem eu quiser, como todos os caras fazem.”

Niall riu alto e Gemma lhe deu um tapa no braço do noivo que estava em sua cintura antes de se aproximar do irmão.

“Caso você tenha esquecido de novo, Harold, você não pode fazer isso porque você vai ser o rei. Então, você precisa parar de fingir que pode fazer o que as pessoas normais fazem, porque você não pode.”

“Jesus, Gem, foi só uma noite! Não é como se eu estivesse transando com metade de Londres!”

“Uma noite só é mais do que o suficiente, Harry!” ela suspira e deixa Niall abraçá-la de novo. “A sua reputação é importante, principalmente porque você é a figura mais importante na comunidade LGBT, ok?” ela bufa e deixa a cabeça cair para trás contra o peito de Niall. “Não estrague isso, porque você é importante demais para muitas pessoas.”

Harry acena com a cabeça, as lágrimas enchendo seus olhos. Ele não conseguia acreditar que era tão estúpido por causa de uma medíocre noite na cama desconfortável de um estudante. Ele suspira e esfrega a mão sobre o rosto para conter as lágrimas.

“Yeah, ok, foda-se. Eu sinto muito, Gemma.”

Ela sorri e se desembaçara do noivo novamente para puxar seu irmão num abraço apertado. “Só não repita isso. Encontre um bom garoto que a mamãe e o papai aprovem e que não seja uma dessas putas de bar que Nick Grimshaw te leva, yeah?”

Ele ri e balança a cabeça, beijando a testa da irmã. “Obrigada, Gems. E a você também, Ni. Desculpe se eu preocupei vocês tanto assim.”

Niall ri de novo e, eventualmente, o mesmo acontece com Gemma, saindo dos braços do irmão para se jogar dramaticamente em sua cama.

“Não se preocupa com isso, cara. Nada no mundo coloca a sua irmã no melhor estado de espírito do que ter que parar de chupar o meu pau para atender uma ligação da sua pessoa favorita.”

Harry cora, ficando mais vermelho do que um tomate e Gemma joga um travesseiro em seu noivo, gritando: “Niall, seu filho da puta!” que abafa uma gargalhada feliz de Niall. Ele joga o travesseiro de volta na cama antes de pular sobre a noiva, puxando as mãos dela para longe do rosto e anexando seus lábios em vez disso. Gemma ri e coloca os braços em volta do pescoço de Niall e puxa para mais perto.

Harry olha para o lado até Gemma gritar: “Sai daqui, Harry, seu pervertido!” e o garoto corre, batendo a porta atrás dele e indo para o seu quarto, também correndo.

Ele cochila por um tempo e manda uma mensagem para Liam, para que o amigo soubesse que ele ainda está vivo. Harry bate uma punheta, como um sanduíche e uma banana, e sente contente.

Naquela noite, quando ele está deitado em sua cama, sua mente voa de volta para Louis. O garoto tinha uma franja, um sorriso nervoso e uma bunda fantástica, e eles só tinham conversado por meia hora, mas Harry se sentiu mais à vontade com ele do que com as outras pessoas que ele já tinha conhecido em sua vida. Harry sorri quando pensa em vê-lo novamente, levando-o para tomar o café que ele tinha derramado, querendo saber o que ele vai fazer depois da uni, qual é o seu filme favorito, por que ele está estudando em Londres, e que tipo de música ele ouve.

Na manhã seguinte, ele acorda às dez. É uma sexta-feira e ele sabe que tem algumas coisas pra fazer, mas então o fim de semana está próximo e ele poderá colocar seu plano em ação. Ele manda uma mensagem a Louis enquanto caminha para tomar o café da manhã.

Ei Louis, é o Harry. Qual era o nome do livro que eu arruinei? Estou indo comprar um novo hoje xx.

A resposta vem rapidamente.

Ei Harry! Se chama Temas Sociológicos e Perspectivas, muito obrigado de novo por se oferecer a me dar um novo! xx

Sem problemas! Você está livre nesse fim de semana pra eu poder te entregar e também, eventualmente, te comprar um café? xxx

Estou livre no domingo, tudo bem pra você? Eu imagino que você é um homem muito ocupado ;) xxx

Não tão ocupado como você pensa! Domingo, então. Busco você às 11h? xxx

Tudo bem, até domingo Harry! xxx

Harry sorri quando guarda o telefone. Ele está secretamente emocionado que Louis responde suas mensagens como uma pessoa normal e não como se estivesse com medo de estar conversando com o príncipe da Inglaterra. Harry mal pode esperar até domingo.

*

Louis está pirando, puta que pariu.

É domingo de manhã e Harry vai buscá-lo em trinta minutos e ele acha que não consegue respirar.

Ele não contou a ninguém, nem mesmo ao seu melhor amigo e companheiro de quarto Zayn, porque ele não tem certeza do que está acontecendo. Normalmente, Zayn o ajuda a se vestir para todos os eventos importantes, como a noite em que ele transou o cara gostoso do seu grupo de seminário de Literatura ou quando ele foi apresentado aos pais do seu ex, mas – infelizmente – agora Louis estava sozinho nesse barco.

Ele joga mais uma calça jeans skinny para fora do seu guarda-roupa no chão antes de voltar para a primeira calça, que é preta. Ele faz uma careta para si mesmo, enquanto abotoa os botões da camisa de brim e passa as mãos pelo cabelo para puxá-lo em seu topete padrão. Ele calça o seu par de toms preferidos, pega as chaves e carteira antes de se sentar na beirada da cama nervosamente girando seu telefone entre os dedos. Depois de uma eternidade, uma mensagem aparece na tela.

Vai para o estacionamento. Estou num carro preto com a placa BP14 HES. Vejo você em breve! xxx

Louis coloca o telefone no bolso e rapidamente se levanta, trêmulo, antes de sair pela porta. Ele tranca o seu quarto e praticamente corre até o estacionamento. Ele vê o carro e se dirige a ele. Quando chega ao lado dele, Harry abaixa um pouco o vidro e sussurra: “Outra porta!”

Louis caminha para o outro lado e abre a porta, entrando rápido. As portas são travadas e automaticamente o carro se movimenta ao mesmo tempo que Louis coloca o cinto de segurança.

“Ei, Louis!” Harry o cumprimenta, como se ele fosse o único nervoso ali.

Louis sorri brilhantemente quando encara Harry. Ele está usando uma jeans skinny cinza bem apertada e uma camisa polo branca, ele parece ainda mais bonito agora.

“Ei, você!” ele diz de volta, seu sorriso não vacilou. “Como estão as coisas?”

“Melhor agora que você está aqui,” Harry diz com uma piscadela e Louis bufa corando, ao mesmo tempo. “Eu pensei em te levar ao meu café favorito. Eles fazem excelentes sanduiches e sempre usam muito chantilly, é ótimo.”

“Parece bom, embora eu tenha pensado que nós apenas tomaríamos café. Você está tentando me seduzir, príncipe Styles?” Louis diz, imediatamente lamentando sua tentativa ridícula de paquera. Harry, porém, joga a cabeça pra trás e ri, e meu Deus, Louis quer ouvir aquela risada todos os dias.

“Está funcionando?” Harry respondeu com uma piscadela insolente e Louis tem quase certeza de que ele nunca ficou tão vermelho em toda a sua vida, mas ele ri junto com Harry antes de murmurar um “talvez”.

“Ah, antes que eu me esqueça...” Harry se abaixa e tira o novo livro e um sacola onde estava cuidadosamente dobrado o casaco de Louis, a camisa e o gorro. “Está tudo levado, pedi tratamento real, é claro.”

“Eu imagino que essa piada nunca fica velha,” Louis diz, aceitando suas roupas e o livro. “Obrigado, Harry, você é um salva-vidas.”

O restante da curta viagem foi repleta de brincadeiras e Louis conseguiu fazer Harry rir mas três vezes (não que ele estivesse contando ou qualquer coisa, não mesmo). Quando eles pararam ao lado de um coffeeshop, Louis fica surpreso com o quão legal e normal o estabelecimento parece.

“Só porque sou da realeza não significa que eu não goste de coisas normais.” Harry diz, como se soubesse o que o Louis estava pensando. “Além disso, esses lugares são agradáveis e me mantêm escondido, porque posso ser normal sem ser assediado pelos paparazzi e são duas coisas que eu aprecio bastante.” Ele tira o cinto de segurança e bate duas vezes em sua janela. “Pronto?”

Louis acena entendendo (e ele fica com a sensação de que é algo que vai fazer com Harry várias vezes) e tira o cinto de segurança também. A porta do lado de Harry é aberta pela equipe de segurança e Harry estende a mão e entrelaça os dedos de Louis, puxando-o para fora do carro em direção à porta da loja. Ele dá um passo para dentro depois de Harry e a equipe de segurança segue atrás, fechando a porta atrás deles.

O lugar está relativamente vazio, continha apenas três ou quatro mulheres mais velhas e um casal sentado no canto. Harry olha para o balcão e chama: “Bárbara!” e uma senhora gordinha com óculos aparece, e puxa Harry para um abraço.

“Bárbara, esse é o Louis, o garoto que eu te falei. Louis, essa é a Bárbara, ela é a dona do lugar.” Louis é repentinamente puxado para um abraço esmagador antes de dizer qualquer coisa.

“Então, você é o pequeno precioso que Harry me contou!” ela diz antes de beijar sua bochecha. Louis olha para Harry, que dá de ombros, mas ele pode ver o rubor colorindo suas bochechas. Ele sorri e acena com a cabeça.

“Acho que sou eu! Espero que ele tenha falado coisas boas?”

“Oh, claro que sim, querido! Agora, Harry, você gostaria da sua mesa habitual?”

“Se não for demais,” Harry diz, voltando para o lado de Louis. Bárbara agarra a mão dos dois e os leva para uma mesa isolada onde eles ficarão escondidos, mas ainda poderão ver o restante do local.

“Eu vou deixar o Louis olhar o menu por alguns minutos antes de trazer o seu pedido de sempre, Harry.” Bárbara diz antes de entregar o cardápio a Louis e saindo.

Louis encara Harry que está sorrindo pra ele. “Eu gosto dela,” ele diz simplesmente.

“Que bom. Bárbara é provavelmente uma das minhas melhores amigas, sabe. Eu venho aqui há anos, é um lugar agradável para escapar do mundo, sem contar que os sanduíches são deliciosos.”

“Então, qual é seu pedido de sempre? Qual é a recomendação real?”

“Bem, eu sempre peço o sanduíche de cranberry com batatas ao vinagre e chá Earl Grey.” Louis ri e Harry faz beicinho. “O quê? É um bom sanduíche!”

“Não é nada. É só que, é a sua cara. Gosto disso.”

“Eu gosto de você.” Harry diz e Louis cora de novo antes de voltar seu olhar para o menu.

Bárbara aparece três minutos depois e Louis pede um baguete com queijo e presunto, batatas vegetais e uma xícara de chá Yorkshire (“Seu pedido também combina com você”, Harry sorri), e depois os deixa conversando.

Eles ficam no café por umas boas quatro horas. Harry não estava mentindo, o sanduíche era surpreendente e Louis se sente em casa e quase se esquece de que está sentado com o príncipe da porra do país.

Eles falam sobre tudo e nada. Louis tenta não pensar nas inúmeras responsabilidades que Harry tem. Harry fala como soube que era gay e que contou a sua irmã quando tinha dezessete anos. Ele diz sobre Niall e como ele e Gemma são apaixonados um pelo outro, e como ele sente inveja dos dois às vezes.

Louis fala sobre crescer com seis irmãos e sair de casa para uni, e também sobre não ser capaz de vê-los e a sua mãe como gostaria. Ele diz a Harry sobre seu melhor amigo, Zayn, que vive no mesmo apartamento que ele e como ambos decidiram morar no campus nesse terceiro ano, de modo que eles poderiam estar mais perto da biblioteca para escrever suas dissertações. Ele diz a Harry sobre como ele quer ser um editor e como ele Zayn querem trabalhar juntos, Zayn fazendo arte para revistas em quadrinhos, talvez.

Louis nunca se sentiu conectado a alguém tão rapidamente em sua vida. Harry é engraçado, doce, encantador e realmente interessado no que Louis tinha a dizer. Ele sabe que talvez fosse um tiro no escuro que Harry fosse querer vê-lo de novo após aquilo, e isso o assusta, porque ele já que vai ser difícil se desapegar a Harry.

Infelizmente, todas as coisas boas chegam ao fim e, eventualmente, a equipe de segurança de Harry diz a ele que o rapaz precisa voltar para jantar com seus pais. Harry acena com a cabeça e se vira para Louis, puxando as mãos pequenas do mesmo para as suas gigantes, e olhando-o atentamente.

“Olha Louis, eu sei que disse ia te comprar um café, mas realmente quero te ver de novo depois. Se você ainda quiser, yeah?”

Ele parece um bocado nervoso e o coração de Louis quase quebra quando ele suspira de alívio. “Harry,” ele diz em voz baixa. “Eu adoraria te ver de novo. Foi muito agradável, muito obrigado por me trazer aqui.”

Harry se levanta e puxa Louis para um abraço apertado. “Estou tão feliz por você dizer isso. Eu estava com medo de que você só quisesse o café que derramei.” Ele tenta brincar, mas Louis pode sentir o nervosismo por detrás de suas palavras e ele imagina que aquilo deveria ser um problema diário que Harry enfrenta.

Eles voltam para o carro e organizam um novo encontro dentro das próximas semanas enquanto são levados de volta para o campus. Louis tem uma prova na quinta-feira e marcam de se encontrar para almoçar na sexta-feira, no café novamente. Quando eles chegaram aos dormitórios, Louis tira o cinto de segurança e se inclina dar um leve beijo no rosto de Harry antes de sair do carro.

O que Louis não sabe é que Harry fica com sua mão onde ele o beijou durante o caminho pra casa.

*

Eles se beijam pela primeira vez três semanas depois.

Louis fez provas durante as últimas três semanas após o segundo encontro, ele estava escondido na biblioteca, lendo e escrevendo. Ele finalmente se livrou dos estudos na quarta-feira, e na quinta-feira ele diz a Harry que vai cozinhar para eles, e eles poderão comer no chão do seu quarto, estilo estudantes.

Harry parece entusiasmado com a ideia e concorda em chegar as sete. Louis começa cozinhar as seis, mas joga fora a comida queimada meia hora mais tarde, e acaba pedindo comida chinesa. Harry lhe manda uma mensagem dizendo que chegou as sete horas em ponto, assim Louis sai do seu quarto e fica na porta do seu prédio para esperar por ele. Logo, ele vê a figura magricela de Harry, vestindo um gorro para esconder seus cachos simbólicos, bem como um par de óculos de aro grosso e um grande moletom com capuz que esconde o seu queixo.

Ele puxa Louis para um abraço em forma de saudação e o menor entrelaça seus dedos juntos, puxando-o de volta para o seu quarto. Ele tranca a porta atrás dele e vai fechar as cortinas quando Harry tira seu capuz, gorro e os óculos falsos. Há dois pratos no chão, com garfos e facas que não combinam e dois copos de vinho.

“Eu tentei fazer stir-fry*, mas sou completamente uma negação na cozinha. Então, eu acabei pedindo delivery, espero que você não se importe. Eu não sabia do que você gostaria, então só pedi a refeição para dois.”

[n/t: stir-fry = é uma comida chinesa, yakisoba na verdade]

“Eu nunca comi delivery chinês antes,” Harry admite timidamente.

A mandíbula de Louis cai. “Mentira! É a melhor comida de todas. Você vai adorar, babe.”

De repente, Harry acaba por enlaçar seus braços ao redor da cintura de Louis e o mesmo se inclina para o toque. Eles ficam assim por um minuto ou mais antes de Louis girar em torno de si mesmo e encarar os olhos de Harry. Os olhos do príncipe são lindos e querendo ou não Louis não perde mais tempo, então envolve seus braços em volta do pescoço de Harry e pressiona seus lábios.

É diferente de qualquer beijo que Harry já teve. Ele não sabia que podia ser tão intenso quando se beijava alguém. Não eram fogos de artifícios e supernovas, obviamente, mas ele e Louis tinham essa conexão inegável e ele sentia isso ainda mais forte quando se beijaram.

Louis, eventualmente, afasta-se e fita Harry para ter certeza de que ele não ultrapassou os limites. Harry o beija dessa vez, sem dizer nada, agora mais firme e com vontade. Eles se beijam por algum tempo, apenas explorando a boca um do outro e nunca aprofundando. Os braços de Harry se apertam na cintura de Louis, e uma das mãos de Louis embrenham os cachos de Harry.

Eles se afastam quando a necessidade de ar é solicitada, mas suas mãos permanecem nos mesmos lugares. Louis começa a rir e descansa a cabeça no peito de Harry antes de murmurar, “Porra, eu queria fazer isso desde que tinha doze anos.”

Harry bufa na parte superior da cabeça de Louis. “Eu gostaria de poder dizer o mesmo, mas se serve de consolo, eu queria fazer isso desde a manhã que nos conhecemos.”

Louis se aninha ainda mais no maior, “Sério?” ele pergunta timidamente.

Harry levanta o queixo de Louis com o dedo indicador e o beija de novo, desta vez com mais firmeza. O telefone de Louis faz com que eles quebrem o beijo, porque isso significava que a comida tinha chegado. Louis rompe o abraço para pegar as chaves e sai do quarto, voltando minutos depois com uma sacola fumegando.

Eles compartilham beijos enquanto comem. Harry praticamente geme ao comer pela primeira vez comida chinesa de delivery (“É gorduroso, mas continua sendo bom!”) e quando eles terminam de comer, Louis leva os pratos para a pia na cozinha e guarda as sobras na geladeira.

Harry o agarra no segundo que ele volta para o quarto e os dois vão para a cama. Eles ficam deitados preguiçosamente pelo que parecem horas, e Harry acha que ele podia se acostumar aquilo. Louis é menor do que ele, e seu peso não incomodava Harry.

Harry segurava a camisa de Louis e o mesmo estava com as duas mãos firmemente nos cachos de Harry enquanto eles se beijavam, porém alguém bate à porta. Ambos continuam grudados, e Louis sai de cima de Harry, chamando: “Quem é?”

“Quem você acha?” vem uma resposta sarcástica.

“Zayn,” Louis sussurra para Harry, que acena com a cabeça rapidamente.

“Tô indo jantar, você quer alguma coisa?” há um barulho porque Zayn tenta abrir a porta, mas não consegue. “Lou, por que diabos sua porta está trancada? Você só tranca quando está transando.” Há uma pausa. “Você está transando?”

Harry se senta e olha diretamente nos olhos de Louis. “Podemos confiar nele?” ele murmura.

Louis concorda. “Ele é o meu melhor amigo e não vai contar a ninguém se você quiser conhecê-lo.”

“Lou?” Zayn diz novamente. “Você está bem aí?”

Louis sai da cama, olha para Harry mais uma vez que simplesmente balança a cabeça e, em seguida, abre a porta. “Eu vou te deixar entrar, mas só se você prometer que não vai surtar.”

“Surtar? Por que eu iria surtar? Você está bem?” Zayn pergunta, preocupado. Louis dá passos para trás e permite que seu amigo entre, e Harry se levanta.

“Puta merda!” Zayn exclama, seus olhos praticamente pulando pra fora da sua cabeça quando ele vê Harry. Louis tranca a porta atrás dele e revira os olhos enquanto Harry sorri e estende a mão para Zayn.

“Prazer em te conhecer, finalmente, Zayn. Louis me disse muito sobre você.” Ele diz. Zayn estende a mão e a aperta, balbuciando algo como: “desculpa, vossa majestade.”

Louis bufa e caminha de volta para Harry, deixando Harry colocar seus longos braços sobre os seus ombros. “Por favor, pode me chamar de Harry.”

“S-Sim, ok, c-claro.” Zayn gagueja, seus olhos ainda estavam arregalados. “E-Então, Louis, quando você ia me contar que é amigo do príncipe?”

“Hm, agora?” Louis fala, ao mesmo tempo em que Harry diz: “Nós somos um pouco mais do que amigos.”

Louis entrelaça seus dedos na mão que está em seu ombro. Harry se inclina e beija o topo da cabeça dele. “Oh, certo.” Zayn diz, ainda completamente atordoado. Ele se aproxima da cama de Louis, sentando-se e encara o casal. “Então, er... Quanto tempo?”

“Cerca de três semanas, mais ou menos.” Harry responde. “Nós tivemos três encontros até agora, mas essa noite foi o nosso primeiro beijo.

O rosto de Zayn finalmente relaxa e ele sorri para o melhor amigo. “Seu cachorro. Não é de admirar que você estava num humor tão bom durante essa semana de provas. Você tinha um príncipe encantado pra se distrair!”

“Haha, muito engraçado. De qualquer forma, em resposta a sua pergunta anterior, eu já comi. O Harold aqui comeu pela primeira vez comida chinesa pedida em casa.”

A boca de Zayn abriu do mesmo jeito como Louis fez, “Sério?! Como?!”

“Bem, você não pode pedir comida no Palácio de Buckingham, não como se eu já tivesse tentado, mas imagino que não dá pra tocar a campainha.”

“Também acho,” Zayn diz pensativo. Ele se levanta e caminha em direção a porta. “Ok, continuem o que estavam fazendo antes de eu interromper.” Ele chega a tocar na maçaneta para abri-la.

“Zayn, espera.” Louis chama apressado. Zayn se vira e levanta uma sobrancelha. “Você poderia, tipo, não dizer nada sobre isso pra alguém?”

“Mate, é claro que não! Até amanhã, cuidem-se. Prazer em te conhecer, príncipe Harry... Quer dizer...”

Harry sorri e acena para Zayn. “Foi um prazer, espero te ver de novo em breve!”

Zayn fecha a porta atrás de si com um “tchau!” e Louis pula para trancar a porta de novo e volta para a cama com Harry.

“Gostei dele,” Harry diz com um sorriso. Louis retribuiu e o beija. Harry não pode sequer imaginar o quanto sentiu falta de fazer isso por cinco minutos que eles estavam separados.

“Então, com toda a seriedade.” Louis começa, soltando-se de Harry ganhando um grunhido de insatisfação do mesmo. “Nós somos mais do que amigos agora?”

Harry se senta direito, mas puxando Louis para o seu colo. “Se você quiser, é claro. Eu realmente gosto de você, Louis, e a última coisa que quero fazer é te deixar desconfortável. Mas eu vou ser rei um dia por isso não posso ficar saindo com várias pessoas. Sua vida mudaria pra sempre. Você teria que ter aulas sobre como agir em lugares públicos e sobre segurança, e assinaria contratos de privacidade se vier a se tornar meu namorado oficialmente, além de conhecer e ser aprovado pelos meus pais, é claro...”

Louis o corta com um leve beijo. “Eu quero você. Eu adoraria te chamar de meu namorado, se você quiser. E nós podemos nos preocupar com isso tudo mais tarde.”

Harry o beija de novo. “Eu... Er... Nunca tive um namorado antes, então não sei se vou ser bom nisso.”

“E o tal do Liam?” Harry olha para suas mãos. “Merda, Harry, me desculpe, eu ultrapassei os limites?”

“Não, Lou. Liam e eu... Bem, nós não estávamos realmente namorando. O pai dele é um dos principais conselheiros do meu pai e a mãe dele trabalha na nossa equipe de relações públicas, assim nós crescemos juntos, somos melhores amigos desde quando éramos crianças. De qualquer forma, quando eu tinha uns quinze anos, eu disse a Liam que não queria beijar meninas e sim meninos. E Liam disse que sabia como eu me sentia, então nós nos beijamos. Ele foi o meu primeiro em várias coisas, porque era mais fácil, ele estava sempre lá e eu sabia que podia confiar nele, sabe? Mas quando fomos flagrados, minha mãe e meu pai pensaram que nós estávamos apaixonados, que íamos nos casar e essas coisas. Então, nós pensamos que poderíamos deixar as coisas assim, pelo menos enquanto toda a histeria sobre eu assumir a minha orientação sexual ainda estivesse nos holofotes, mas agora nós somos apenas amigos. Nós não dormimos juntos desde quando fomos descobertos de qualquer maneira e bom, eu estou certo de que não havia sentimentos românticos entre eu e ele, em primeiro lugar.”

“Jesus, Harry, eu sinto muito.” Louis diz, encostando-se mais no peito do maior.

“Não precisa. Eu estava assustado com tudo, mas está tudo bem agora, porque você está comigo agora.” Harry diz. Louis inclina a cabeça pra cima e capta os lábios de Harry com os seus mais uma vez.

*

Uma semana depois, Harry convida Louis para ir ao palácio pela primeira vez.

O carro preto habitual de Harry chega para buscar Louis na noite de sexta-feira. Foi dito a Louis para se vestir bem e trazer uma mochila com suas coisas, porque Harry não tinha a intenção de deixar Louis ir embora, aparentemente.

Louis quase não desgrudou-se do seu celular durante toda a semana. Se ele não estava mandando mensagens para Harry, ele estava conversando via snapchat com o mesmo ou esperando-o ligar. Ele não se lembra de sentir falta de Harry durante todo o maldito tempo.

Louis finalmente entregou sua tese e agora ele não precisava se preocupar com isso, que era um enorme peso em seus ombros. Agora, ele tinha três meses, até o início dos seus exames finais, mas por enquanto ele vai se deixar relaxar no conforto dos braços de Harry.

Exceto que agora, Louis estava fodidamente apavorado. Ele vai para o palácio de Buckingham, pelo amor de Deus! Ele tem quase certeza de que Harry já deve ter dito ao rei e a rainha sobre ele, mas ele ainda estava em pânico, porra. E se eles o achassem muito comum? E se eles achassem que Louis não era o bastante para o seu filho? E se o rei e a rainha do seu próprio país o odiassem?

É difícil se manter preocupado, no entanto, porque Harry o agarra no segundo em que ele está fora do carro e está conectando seus dedos juntos e o arrastando para dentro do palácio, antes de ele verdadeiramente registrar o que estava acontecendo. Ele foi conduzido por alguns corredores primorosamente decorados e até chegar o quarto de Harry.

O quarto de Harry tem uma decoração tradicional, mas tem alguns pôsteres de bandas pelas paredes e um som grande num canto, fazendo o aposento ter a cara do príncipe. Há duas portas na extremidade mais distante do quarto, um que parecia ser o closet e o outro levava ao banheiro.

“Oi,” Harry respira depois que trancou a porta e envolveu seus braços ao redor da cintura de Louis.

“Oi.” Louis murmurou, passando as mãos para cima e para baixo dos braços tonificados de Harry. “Seu quarto é lindo.”

“Você é lindo,” Harry diz.

Então, eles estão se beijando e Louis sentiu muito a falta daquilo, como é possível sentir falta de beijar alguém tanto assim? Era um beijo lento no começo, mas – em seguida – Louis dirige sua língua ao longo do lábio inferior de Harry para pedir acesso e o beijo rapidamente se transforma numa bagunça. Harry empurra Louis até que eles caem sobre os lençóis macios, nunca quebrando o beijo. Os dedos de Louis soltam os ombros de Harry para desfazer os botões da camisa dele e Harry retribui a ação atrapalhando-se com a polo azul-marinho de Louis.

A camisa cai dos ombros do príncipe e Louis interrompe o beijo para fitar o corpo de Harry corretamente. “Porra, Harry, olhe pra você.” Ele choraminga faminto antes de usar toda a sua força para beijar o peito nu de Harry, e as mãos do maior vão para o botão da calça de Louis.

Ambos os rapazes estão ofegantes quando quebram o beijo, olhando um para o outro com atenção e cheios de luxúria. “Meus nos querem para o jantar às sete, que horas são?” Harry engasga.

Louis puxa seu iPhone do bolso de sua calça desabotoada e clica no botão do meio. “Cinco e quarenta e cinco.”

“Ótimo!” Harry empurra a calça de Louis pra baixo num movimento rápido, Louis geme obscenamente com o atrito em seu pênis, sua cueca já estava apertada e o pré-gozo já começava a vazar. Eles se beijam com mais vontade e de um jeito desajeitado enquanto as mãos de Harry desabotoava a própria calça. Com os dois rapazes apenas de boxers, eles se separam, encaram um ao outro, respirando ruidosamente e pesadamente.

“Nunca estive tão atraído por alguém na minha vida.” Harry admite e isso é o incentivo que Louis precisa antes de puxar a boxer da Calvin Klein do namorado, expondo seu pênis duro e vermelho. A visão provoca Louis a gemer de forma obscena e está com a boca no membro de Harry antes que o maior possa dizer alguma coisa.

Ele trabalha sobre a glande suavemente e, em seguida, seu punho entorna a base, balançando a cabeça para engolir o máximo daquele membro que pode, sem engasgar. Harry está lamentando acima dele, com as mãos agarradas aos lençóis e contraindo seus quadris pra cima.

“Se eu não estivesse prestes a conhecer seus pais, deixaria você foder a minha boca.” Louis com a voz rouca, soltando o membro.

“Por favor, não mencione a minha mãe agora, Lou.” Harry geme, jogando a cabeça pra trás e Louis sorri, estimulando-o mais uma vez. “Lou, merda, eu quero, eu quero...”

“O que você precisa, babe?” Louis pergunta, soltando o membro de Harry e subindo em seu corpo, para beijá-lo.

“Eu posso... Eu sei que essa é a nossa primeira vez, mas merda, eu realmente quero estar dentro de você.” Harry gagueja.

Louis engole seco. “Sim, porra, sim, nós podemos fazer isso.”

Harry acena com a cabeça e beija Louis novamente, suas mãos movendo-se de seu rosto para seus mamilos até que de repente elas estão puxando sua boxer pra baixo. Louis termina de tirá-la e deixa Harry movê-lo, colocando-o de bruços.

“Porra, Louis, sua bunda é obscena.” Harry geme quando passa as mãos sobre ela, dando um beijo em cada nádega.

Louis choraminga quando o dedo de Harry odeia seu buraco, “Por favor, Harry!”

Harry se inclina até sua gaveta da cabeceira onde tira um tubo de KY e um pacote de preservativo. Ele deposita lubrificante em dois dedos e pressionava suavemente em Louis, que lamenta e se empurra pra trás, deixando Harry foder seu longo dedo dentro dele, enquanto aperta o segundo e depois o terceiro.

“Jesus, Lou, você é tão apertado!” Harry grunhi, enquanto endireita-se, pegando o preservativo. Ele deixa Louis virar de frente e o mesmo abre as pernas. Ele rasga o pacote da camisinha e deixa Louis deslizá-la pelo seu membro. Harry se inclina pra frente, alinhando-se na entrada do menor, pressionando a cabeça do seu pau com cuidado. Ele acaricia uma das nádegas e penetra mais um pouco, murmurando elogios ao longo das lamúrias de Louis.

“Você está bem, amor? Está com dor?”

“Não, é só que- porra, Harry, você não é pequeno.” Louis diz com uma risada ofegante. “Por favor... Mova-se, por favor.”

Harry obedece e penetra mais, Louis geme e enrola os braços em volta do pescoço do namorado. Ele se abaixa e o beija de forma desajeitada, mas ainda assim, cheio de paixão. Demora alguns minutos, mas Harry finalmente encontra aquele local dentro de Louis e quando isso acontece, o menor joga a cabeça pra trás, deixando seus braços caírem do pescoço de Harry. “Tão bonito desse jeito, Lou...” Harry murmura, enquanto continua a estocar a entrada do namorado e o mesmo vê estrelas.

Não demorou muito para que Louis sentisse o clímax chegar, jorrando tudo sobre seu próprio torso e o peito nu de Harry, que chega ao seu orgasmo quando o menor desmorona debaixo dele, enchendo o preservativo de porra dentro da bunda de Louis. Harry sai suavemente de dentro do namorado, tirando a camisinha e a amarrando. Ele a joga fora e pega a caixa de lenços em cima da sua mesa de cabeceira, limpando o seu peito e o estômago de Louis do melhor jeito que pode.

“Lou!” ele exclama depois de jogar os lenços no cesto de lixo e se volta para o namorado. “Isso foi incrível, baby.”

Os olhos de Louis estão fechados, mas ele está sorrindo. “Sim, foi.” Ele murmura, abrindo os olhos e se inclinando para beijar Harry, que retribui feliz, sentindo-se completamente nas nuvens. Eles ficaram naquela bolha de felicidade pós-orgasmo até que Harry percebe que o jantar vai começar dentro de dez minutos.

Eles tomam o banho mais o mais rápido possível antes de se vestirem. Louis gasta algum tempo arrumando o seu cabelo antes de alguém bater à porta, e um funcionário aparece dizendo que o jantar vai ser servido.

Louis agarra a mão de Harry quando eles descem as escadas em direção à sala de jantar privada. Ele tem certeza de que nunca se sentiu tão nervoso daquele jeito. Ele já conheceu os pais de ex-namorados antes, mas eles não eram famosos, muito menos da realeza, pelo amor de Deus.

“Eu tenho que me curvar, fazer uma reverência ou o quê?” ele sibila à medida que se aproximam da porta da sala de jantar.

“Apenas uma pequena reverência quando entrarmos. Minha mãe provavelmente vai beijar sua bochecha e meu pai vai apertar sua mão. Você vai ficar sentado ao meu lado o tempo todo, então não se preocupe. Niall, o noivo da minha irmã, teve que passar pela mesma coisa e agora meu pai o ama.” Harry diz, beijando a bochecha do namorado de modo tranquilizador.

Ele abre a porta e entra na sala, puxando um Louis aterrorizado atrás dele. “Mãe, pai, esse é o Louis.” Ele diz, ainda puxando Louis que ficou na sua frente.

Louis olha para o rei e a rainha, faz uma curta reverência, sentindo-se mais idiota do que o normal. “Olá, vossas majestades.” Ele diz, uma vez que terminou de reverenciá-los.

Tanto o rei quanto a rainha estão de pé e Harry empurra Louis gentilmente na direção deles. O rei estende a mão para Louis e o mesmo retribuiu o cumprimento com a mão tremendo e esperando que sua palma não esteja muito suada. Harry deixa o seu lado para beijar sua mãe na bochecha.

“Prazer em conhecê-lo, Louis. É bom finalmente encontrar a pessoa que está fazendo o meu filho sorrir assim!”

Louis ri e Harry geme um: “Pai, por favor!”

“O que? Só por que eu sou o rei não quer dizer que eu não posso ser um pai constrangedor? Qual é a diversão nisso?” Louis ri de novo e o rei se junta. “Por favor, meninos, sentem-se.”

Harry se junta ao lado de Louis e puxa uma cadeira pra ele. Louis cora, sorrindo tímido e a rainha murmura um “aw” do outro lado da mesa.

O rei toca um pequeno sino ao lado da mesa e quase que imediatamente servos aparecem na sala, colocando tigelas de sopa e pão na frente deles antes de uma panela ser colocada sobre a mesa. A sopa está fumegando e os servos desaparecem novamente tão rápido quanto chegaram. Harry deve ter percebido o choque de Louis porque uma grande mão de repente aparece confortavelmente em sua coxa.

Enquanto eles comem (a sopa é deliciosa, é claro), Louis responde perguntas após perguntas sobre sua vida em casa e o que ele pretende fazer depois da uni. Ele informa sobre os seus planos de ser editor e que ele já estava começando a procurar estágios em toda a Londres. Tanto o rei quanto a rainha pareceram muito impressionados e riram de algumas das suas histórias sobre crescer com tantos irmãos.

As tigelas de sopa vazias são removidas e um prato de frango e arroz é colocado na frente deles em seu lugar. Louis e Harry compartilham um olhar reconfortante rápido e Louis começa a comer alegremente.

“Então, Louis, Harry nunca mencionou onde os dois se conheceram.”

Louis engasga um pouco com sua boca cheia de frango. Merda. Eles nunca conversaram sobre isso e não poderiam realmente dizer como se conheceram. Porque Louis não poderia dizer: “Oh, eu conheci o seu filho enquanto ele tentava escapar do meu prédio depois de ter um caso de uma noite só.”

“Desculpe, por isso.” Ele pede, enquanto Harry dá tapinhas em suas costas, seus olhos estavam arregalados. “Hm, nós... Er, nos conhecemos através de um amigo em comum. Nick?” ele tenta interrogativamente, lembrando do que Harry tinha dito ao telefone com sua irmã naquela manhã.

“Ah sim! Nós conhecemos a família de Nick, embora eu não acho que eles tenham algum amigo do norte, em Doncaster?” a rainha diz, curiosa.

“Hm, na verdade, foi na uni. Sou vice-presidente da nossa comissão LGBT e ele fez alguns trabalhos conosco quando estava saindo com um estudante por um tempo.” Louis mente, esperando que soasse convincente. Ele está 99% certo de que poderia ser enforcado por isso.

“Oh, isso é ótimo! É bom saber que o Nick fez algo de valor, em vez de apenas gastar o dinheiro dos seus pais.”

Harry bufa e sua mãe o repreende. Louis ri de novo e encara o rosto indignado de Harry e o rei ri ainda mais. “Vamos lá, Harry, meu filho! Louis está aqui por meia hora e suas maneiras já estão melhor!”

O resto do jantar passa rapidamente com muita conversa não estranha e Louis quase esquece onde está, na verdade, sentado no palácio de Buckingham comendo salada de frutas, enquanto estava de frente para a rainha. Quando eles finalmente levantaram-se para ir embora, o rei apertou a mão de Louis firme e disse: “Eu gosto de você, meu garoto. Espero que o meu filo esteja te tratando bem, como espero o mesmo você. Mas vocês dois parecem realmente se dar bem e se você fizer o Harry feliz, então estarei feliz.  Então, obrigado.”

Louis sacode a mão com firmeza. “Harry me faz muito feliz, senhor, e eu tenho a intenção de tratá-lo tão bem quanto puder. Obrigado pelo jantar e por me deixar ficar em sua casa, ela é realmente muito bonita.”

“Sim, nós apreciamos a sua estadia. Tenham uma boa noite, meninos!”

Harry beija sua mãe no rosto uma última vez e Louis faz outra reverência à medida que eles saíam da sala.

“Louis, você foi fantástico!” Harry grita quando eles estão de volta ao aposento dele. Ele beija todo o rosto do namorado, e Louis finge batê-lo para soltá-lo, rindo.

“Eu não fui tão bem assim! Eu quase fodi tudo quando seu pai perguntou como nos conhecemos, mera. Nós definitivamente deveríamos ter preparado uma história antes.”

“Quem se importa? Eles engoliram tudo!” Harry levanta Louis num grande abraço, fazendo com que o menor chiasse indignado antes de envolver suas pernas ao redor da cintura de Harry e deixasse o mesmo beijá-lo mais e mais.

Eles estavam deitados na cama juntos mais tarde naquela noite, após o segundo orgasmo do dia. Louis estava com a cabeça apoiada no peito de Harry, enquanto o maior escova seus longos dedos através da franja de Louis, quando ele pergunta: “Podemos sair amanhã?”

“Aonde você quer ir, babe?” Louis levanta a cabeça para poder fitar Harry.

“Bem, em algum lugar isolado, obviamente. Vou pensar em alguma coisa, mas podemos?”

“Só se você me deixar pagar,” Louis diz e Harry beija sua testa.

“Nunca, babe, nunca. Eu vou te estragar de tanto te mimar.”

Como o sono toma conta de Louis, ele acha que pode lidar com isso.

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