A mulher andava com uma fluidez perfeita, o cabelo roxo com mechas loiras destacava , o vestido vermelho marcava a barriga redonda. Kristana parou de frente para o casal. Dois seguranças ficaram atrás, havia mais oito do lado de fora. Ordens do marido possessivo que tinha.
Ouvindo um ruído, Danielle e Ansel olharam para o lado, o beijo intenso interrompido.
— Eu adorei esse beijo, esse clima quente de vocês. — Kristana disse, os olhos brilhando. A gravidez a deixava assim, emotiva e fogosa. — Mas temos assuntos a tratar.
Ela puxou uma poltrona, apreciando a decoração do quarto.
— Como entrou aqui? — Ansel perguntara. Ele levantou, e Danielle puxou o cobertor até o queixo.
— Tenho meus métodos. Estou aqui para falar sobre seu irmão.
Enquanto ele se vestia, pensava no que a esposa do chefe da Bratva dissera. Sim, ficou alerta com isso. Os problemas com os russos não existiam mais. Isso o deixou intrigado.
— Daryl?
Foi o palpite. Teve notícias sobre ele, a matança que ele estava fazendo, não era algo normal.
— O gato silencioso? Ah não, estou falando sobre o galinha que virou pai. Seu irmão está se envolvendo com pessoas perigosas. Máfia albanesa.
Danielle viu o marido ficar tenso. Ansel suspirou e sentou-se na beira da cama.
— Meu marido está doente, então agora estou tomando conta da máfia. Estou recebendo informações sobre Lukas, e se isso não parar, irá afetar meus negócios.
— Nossos negócios estão em dia, Kristana. Resolva isso com o próprio Lukas.
A mulher coloca a mão sobre a barriga, aos 37 anos, e grávida de seis meses, as coisas não estavam boas. Muita pressão de todos os lados.
— Sim, você é nosso melhor entregador de armas. A questão aqui é, ele é seu irmão. Sua família. Não sei você Ansel, mas para minha família, essa palavra tem um significado especial.
Ela se levanta.
— Como chefe da Bratva, eu digo que se Lukas Devonshire não for parado, tomarei minhas próprias decisões. Haverá um corpo no caixão, e de coração, não quero que seja o dele.
Kristana caminha até a porta, os seguranças acompanhando a mulher.
— Feliz aniversário Danielle! Espero que sejamos amigas.
E com isso ela se foi. Ansel travou, mas ao sentir as mãos de Danielle em seus ombros ele relaxou.
— O que fará?
Ele pensou e pensou.
— Vou atrás do meu irmão. Por um fim nisso tudo.
⚠leia os agradecimentos!⚠