OH DEUS!!! Como é nós chegámos às 200.000 leituras?? E aos 10.000 votos?? E aos quase 1.500 comentários?!?!
VOCÊS SÃO ESPETACULARES!
MUITO OBRIGADA!!
Sem vocês a Motel 6 não era nada!
Já podem continuar a ler.
(NÃO SE ESQUEÇAM DO CONCURSO ;) )
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Avery Holmes
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A esta altura já se tinha passado uma semana desde que nós tínhamos aterrado na Irlanda.
Tudo tem andado por águas calmas. Nós acordaríamos de manhã para um bom pequeno almoço de panquecas e os dias eram normalmente gastos a passear com a família dele ou com a nossa pequena família. Ao fim da tarde, seriam habitualmente jogos de futebol e jogos de cartas, e depois há noite o Niall iria ler-me diferentes discrições de casas que ele tinha encontrado online.
“...e três quartos, também. Talvez nós devêssemos arranjar quatro, acho, ou isso é demasiado?” Ele perguntou, mordendo o seu lábio enquanto olhava para o ecrã do seu portátil. Nós estávamos deitados debaixo dos lençóis com o sol da manhã a encontrar o seu caminho pela janela.
“Para que é que iríamos usar sequer os quartos?” Eu perguntei.
“Um quarto para nós, um quarto para a Aimee, uma sala de brinquedos para a Aimee, e depois... Eu não sei.” Ele suspirou enquanto tentava pentear os seus cabelo que estava espetado em todas as direções. “Eu estou a olhar para um agora, que tem um bom jardim traseiro. O que achas em relação a termos um cachorrinho?”
Eu ri-me e entrelacei as nossas pernas. Ainda nem eram sequer dez da manhã e nós estávamos a planear todo o nosso futuro quando tudo o que eu queria neste momento era uma caneca de café. Isto é exatamente o que o Ni tem andado a fazer na noite passada quando eu estava a tentar descansar um pouco.
“Não te enerves muito com estas coisas.” Eu disse. “Quando a casa certa aparecer, apareceu. Nós só aqui estamos há uma semana.” Ele assentiu e esfregou as suas têmporas antes de me bicar os lábios rapidamente e saltado para fora da cama.
Eu vesti umas calças de moletom e depois um roupão sobre o meu pijama antes de estalar os meus dedos. A cama onde a Aimee normalmente dormia estava desfeita e desocupada. Ela normalmente acordava antes de nós e descia as escadas para ir ver t.v.. Ela até tinha encontrado o canal onde passava o Arthur e ficava a vê-lo até o Theo aparecer.
Eu já tinha estado com a mãe do Theo, Denise, algumas vezes. Ela era uma mulher muito simpática e trabalhava num escritório. Já algumas eram as vezes que ela tinha parado aqui para tomar um café com as raparigas ou para um jantar com toda a família, mas normalmente era só o Greg que aparecia por aqui com o Theo, porque ele trabalhava na construção civil e não tinha nenhuns projetos durante os últimos dias.
“Bom dia, querida!” Maura sorriu enquanto me abraçava. “A Aimee e eu estávamos agora a tomar o pequeno almoço.”
“Obrigada.” Eu disse de forma apreciativa. “Funciona bem o facto de vocês as duas acordarem mais ou menos ao mesmo tempo. Eu não tinha dormido assim tão bem há anos.” Era verdade, desde que a Aimee tinha nascido que eu tinha sempre que me levantar cedo. Mas visto que a hora de acordar da Maura era mais ou menos a mesma que a da Aimee, ela ofereceu-se para tomar conta da pequena.
“Então... Como está a correr a procura de casa?” Ela perguntou enquanto eu me sentava junto da ilha da cozinha. Eu encolhi os ombros e dei um beijo de bom dia à Aimee enquanto ela estava preocupada com os seus Cheerios. “Tiveram sorte?”
“O Niall está interessado em algumas casas. Nós discutimos um pouco acerca de como pagar tudo aquilo... Eu não sei.” Murmurei. “Eu acho que ainda não me infiltrei muito nisto porque me sinto mal. Eu ofereci um contributo para pagar casa e ele não me deixa fazer isso.”
A Maura sorriu e meteu mais uma colher de cereais na boca.
“Ele na realidade não precisa de ajuda, querida. Tu estás a namorar com um jovem milionário. Se tu te colocares no seu lugar, não te irias sentir mal por fazer a tua namorada dividir contigo os custos quanto tu podes simplesmente pagar tudo num piscar de olhos?”
“Mas depois eu sinto-me culpada.” Eu confessei. “Eu sinto que o estou a usar pelo dinheiro. Claro que eu nunca faria isso, mas eu simplesmente sinto-me dessa forma e quero que isto pare.” Eu gemi. “São demasiadas coisas, demasiado cedo.”
A Maura riu-se levemente.
“Eu acho que só precisas de te deixar levar com ele. É a paixão do Niall e ele não vai parar até ele ter o que quer.” Ela finalmente disse. Eu assenti e mordi o meu lábio enquanto via a Aimee tentar escrever a letra ‘A’ com Cheerios.
Eu decidi aceitar o conselho da Maura.
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“Acho que esta aqui pode ser ela.” O Niall sorriu enquanto agarrava a minha mão, o seu boné a esconder nada mais que umas poucas madeixas do seu cabelo da parte da frente da sua cabeça. Eu ri-me e sacudi a minha cabeça – esta era o único sítio que nós iríamos visitar. “Tu podias plantar flores ali!”
“Eu uma vez matei um cato.” Tartamudeei. “Essa talvez não seja a melhor ideia.” Mesmo que eu lhe tenha dado o crédito pela ideia, que seria engraçado ter flores durante todo o trilho até à porta de entrada vermelha. A casa era adorável – era de um tamanho maior com um jardim lindo e com espaço para nós.
Nós caminhámos até aos degraus da frente e o Niall abriu a porta para eu entrar para dentro. Eu sorri marota e puxei-o para dentro a seguir a mim, fechando a porta e afastando a fria brisa de outono. Assim que eu dei uma boa vista de olhos ao interior da casa, o meu queixo caiu até ao chão.
Era linda. Havia uma sala de estar aberta com uma chaminé de tijolos. Eu podia ver uma cozinha aberta com uma pequena ilha no seu centro e uma pequena divisão que era provavelmente a sala de jantar.
“Wow.” Eu finalmente disse.
“Oh, caraças!” O Niall riu-se. “Não nos consegues imaginar a ver os jogos de futebol na sala de estar, ali? E olha para este chão! Temos aqui uma boa madeira!” Ele pegou a minha mão e atrelou-me para a cozinha. “Olha para estes armários!”
“Bem, porra, tu deverias de estar no House Hunters International.” Eu ri-me. “Mas a sério, este local é fantástico. Como é que o encontras-te? Oh meu deus – aquilo são escadas em espiral? Tu deves estar a gozar com a minha cara!” Ter umas escadas em espiral era algo que eu sempre quis.
Eu corri pelas escadas em espiral acima, seguida pelo Niall que estava mesmo atrás de mim. Quando eu alcancei o topo, eu vi que nós estávamos numa espécie de sala que parecia uma sala principal. Havia uma casa de banho num dos lados, e depois um corredor que conduzia a outros quartos no outro lado.
“Isto é tão fixe.” Eu disse. “Não nos consegues imaginar deitados na cama cá em cima, durante a manhã?”
“E tu a trazeres-me o pequeno almoço à cama todas as manhãs.” O Niall picou. Eu empurrei-o e assim que eu o fiz, ele apontou um dedo mexilhão para mim.
“Eu mal consigo fazer torradas, Niall, não existe maneira nenhuma que eu vá ser a tua chef pessoal.”
“Desculpa, mas esse é o contrato. Tu tens de me fazer o pequeno almoço todas as manhãs se queres viver aqui comigo.” Ele picou novamente, sorrindo maroto. Eu bufei e lancei a minha mão para o topo do seu cabelo, antes de o despentear completamente.
“O que vais fazer, Sr. Pêlos No Peito?” Eu piquei de volta.
“Isso é macho!” Ele protestou. “Muitos rapazes iriam ficar orgulhosos de ter assim tantos pêlos nos seus peitos!”
Ele subitamente e sem qualquer aviso prévio, começou a correr atrás de mim e eu gritei com todo o fôlego presente nos meus pulmões antes de me apressar pelas escadas em espiral abaixo, e pela sala de estar, depois a sala de jantar depois de volta pelo mesmo caminho enquanto eu tentava fugir dele. Eu estava-me a rir tão alto que eu provavelmente tinha o ar mais feio possível na minha cara. Era uma daquelas vezes em que tu te rias tanto que as tuas bochechas começavam a doer.
“Tu és uma porcaria!” Eu gritei de volta para ele enquanto eu corria por outro patamar de escadas. Eu ainda não tinha visto esta parte da casa e eu iria provavelmente acabar encurralada num dos quartos, mas eu nem sequer estava a pensar, naquele momento. Eu entrei num quarto e parei os meus pés assim que o vi.
Era um quarto lindo. Havia uma pequena cabine feita nas paredes e eu conseguia mesmo imaginar uma mobília diferente para colocar lá. O Niall permaneceu ao meu lado e olhou em volta do quarto de forma aprovadora.
“Isto seria um excelente berçário.” Ele disse espantado antes de acender uma luz cor de rosa. “Quero dizer, se tipo-”
“Eu também acho isso.” Eu sorri, pegando na sua mão enquanto olhámos os dois em volta do quarto. “Vamos mesmo fazer isto, Niall? Vamos mesmo comprar o nosso próprio espaço juntos?” Ele sorriu amoroso para mim e assentiu.
“Eu quero mesmo isto.” Ele admitiu. “E eu acho que este é o local perfeito.”
“Niall.” Eu protestei. “Este é o primeiro local que visitámos.”
“Mas tu também não achas que é? É perfeito para nós!”
Eu não podia refutar aquilo. Eu acho que eu simplesmente não queria ser uma daquelas compradoras principiantes que mal disparava a arma, se atiravam à primeira casa e comprava a errada, mas com toda a honestidade, tudo nesta casa parecia perfeito para a nossa pequena família. Encaixava-se perfeitamente a nós e eu não tinha exatamente a certeza de como é que nós iríamos alguma vez encontrar um espaço que desse para comparar a este. Eu até já me estava a apegar à casa.
“Só existe uma coisa, então.” Eu disse. “Antes de fecharmos o negócio, temos que ter a aprovação da Aimee.” O Niall riu-se e abraçou-me com os seus braços quentes, pressionando as nossas testas uma na outra enquanto os seus lábios se sobrepunham aos meus. Eu ri-me e acidentalmente bufei, fazendo com que ambos nos desmanchássemos em gargalhadas.
“Peço desculpa.” Eu lamentei-me. “Eu só estou tipo, atordoada com tudo isto. Nós vamos viver num sítio que nós possuímos.”
“É insano.” Ele assentiu. “Este é o local mais barato no qual estivemos interessados, mas é o meu preferido.” Ele encolheu os ombros e caminhou mais um pouco pela casa, olhando para o quarto que parecia perfeito para a Aimee (tirando o facto de ser azul. A Aimee iria insistir em ter paredes cor de rosa).
“Quanto... Quanto é que esta casa custa, exatamente?” Eu perguntei.
“Em dollars, seria aproximadamente 400 mil.” Com aquelas palavras eu quase me engasguei com o ar em minha volta. O pequeno apartamento no qual eu tinha vivido antes era somente 30,000 e eu mal conseguia juntar dinheiro para pagar pela renda.
“Niall, isso é totalmente-”
“Um bom preço. Nem enche a cova de um dente, fim da história.” Ele beijou-me a testa e eu tremi. Eu relembrei-me das palavras da Maura e tentei o meu melhor para me deixar ir com isto porque ele tinha dinheiro e eu não era exatamente uma mina de ouro. Eu nem conseguia imaginar amar alguém por causa do dinheira que essa pessoa possa possuir.
“De qualquer forma, eu tenho alguns snacks no carro. Ajudas-me a trazê-los para dentro?” O Niall perguntou. Eu carranquei.
“Mas nós ainda nem sequer comprámos a casa.” Eu apontei.
“Eu tenho donuts.” Ele subornou-me. “E Moutain Dew (refrigerante), e...”
“Okay, eu estou comprada.” Eu ri-me. “Mas se nós nos metermos em problemas por rondarmos a casa, por nos demorarmos ou algo do género, tu levas com todas as culpas.”
“Feito.”
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Durante a hora seguinte, nós permanecemos na carpete fofinha do quarto principal e comemos uma tonelada de comida de plástico. Nós nem sequer tínhamos com que comer, por isso acabámos por tomar grandes goladas de refrigerante pela garrafa e a deixar migalhas na carpete. Mas não tinha mal, porque muito em breve esta iria ser a nossa carpete e isso não interessaria.
“Primeira refeição na casa e nós ainda nem sequer comprámos a casa.” Eu ri-me.
“Eu sei, é um passo bem grande, amor.” Ele disse seriamente. “E nós só estamos a comer acerca disso.”
“Eu estou bem com isso.” Eu admiti.
“Eu também.” Ele concordou enquanto dava uma enorme dentada num pedaço de comida que ele tinha trazido. “Mas eu quero ter a certeza de que tu estás completamente confortável antes de nós avançarmos com isto e comprarmos a casa.”
“Eu estou confortável, Niall.” Eu assegurei-lhe. “E se eu não estivesse, eu iria dizer-te. Eu deixei de permitir que as outras pessoas me deixassem desconfortável depois de eu deixar o Jake, e eu não faço tenções de alterar isso.”
“Está é a minha miúda!” Ele disse orgulhoso. Eu adorava quando ele dizia aquilo.
“Mas tu estás certo, movermo-nos juntos é uma coisa muito séria.” Eu disse. “É um passo grande na nossa relação, mas eu acho que estamos prontos para o dar.”
“E acerca do casamento? Normalmente isso vem antes de toda a coisa de nos mudarmos. Eu tenho andado a pensar imenso nisso, para ser honesto. E se nós nos casássemos?” Ele perguntou-me. Esta era a primeira vez em que nós falávamos mesmo acerca disso e isso enviava um sentimento nervoso para o topo do meu estômago.
“Uh, eu não tenho a certeza.” Eu disse. “É... assustador.”
“Sim, é.” O Niall concordou. “Eu não quero que tu sintas que tens de estar novamente assustada. E se nós algum dia ficarmos noivos, nós não nos iríamos casar nos três anos seguintes, mais ou menos. Eu não quero apressar as coisas contigo, tu vales a pena todo o meu tempo.” Eu corei.
“Bem, então eu acho que isso seria adorável.” Eu disse honestamente. Ele assentiu.
“Alguma vez estiveste noiva para com o Jake?” Ele perguntou. Eu ri-me de forma agridoce.
“A única vez que ele se propôs a mim, foi quando ele estava mais bêbedo que um cacho de uvas e não tinha consciência do que estava a dizer. Eu nunca lhe dei uma resposta, porque um não nunca teria sido bom o suficiente. Então, não, eu nunca estive propriamente noiva.”
“Boa.” O Niall disse. “Gosto de ser o primeiro. Quando isso acontecer, tu vais sabê-lo.” Ele beijou-me docemente na bochecha.
“Eu vou.” Eu deitei-me na carpete do quarto e deixei o sol atingir-me, vindo da janela. Tudo acerca da minha realidade parecia perfeito, agora – o Niall estava de novo a fazer e a escrever música, eu estava finalmente num local saudável, assim como a minha filha, e agora eu estava-me a mudar com o rapaz que eu amava com todo o meu coração. Tudo estava a ir para o seu devido lugar.
“Hey, eu amo-te.” O Niall disse, baixando o olhar para mim. “Vais comer o resto do teu donut ou eu posso ficar com ele?”
“Fica com ele.” Eu desisti. “Mas só porque eu também te amo.”
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[A/N & T/N:
Capítulo pequeno mas ESTA HISTÓRIA VAI ACABAR EM BREVE E ISSO É MESMO MUITO TRISTE, MAS HEY, A DELILAH ESTÁ A ESCREVER UMA SEQUELA E É CHAMADA.... *rufar dos tambores, por favor*
SUPER 8. É um pouco confuso para vocês, agora, mas vai fazer sentido há medida que a história for avançando. Não vai ser tão longa como esta, mas ainda vai ser um livro. Nós esperamos que vocês dêm tanto suporte como têm dado a esta história :*
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(TALVEZ eu também faça um vídeo para vocês saberem como me senti e tudo mais, okay? ;) mas só TALVEZ, eu ainda não tenho a certeza :p )
P.s.: Podem ler a história da @inesselenator? Chama-se “Sem Limites”. Se o fizerem, ambas agradecemos imenso!! ]