Almas predestinadas

By YukikoTsukishiro1

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Um acontecimento inesperado na cidade de Domino provoca várias mudanças na linha do tempo, repercutindo no fu... More

Acontecimento inesperado
Kisara e Nuru
Yuugi e o Sennen Pazuru
A pirâmide do Faraó sem nome
A criação dos Sennen Aitemu e o Ryoushi Kyuubu
Ryo Bakura e o Sennen Ringu
Atemu e o Sennen Pazuru
Mahaado e Mana
O despertar dos dragões
O tesouro de Yuugi
Dartz e o Deus Orichalcos
Brinquedos temporários
O desejo de Yuugi
A preocupação de Atemu
Sentimentos
O arrependimento de Yuugi
Ushio
O término da investigação de Atemu
A surpresa de Jounouchi
A decisão de Jounouchi
Sennen Pazuru
Adaptação e assimilação
Yami no Geemu - Ushio
Acordo
Vestuário
Jounouchi
Conversas
Figurante perfeito
Engodo
Dividindo as presas
Yami no Geemu - Diretor
DVD impróprio
Barulho infernal
A decisão de Yuugi
A surpresa de Hanasaki
O fascínio de Jounouchi
Kai
Luta inconsciente
Yami no Geemu - Sozoji
A preocupação de Sugoroku
Burger World
Revelando a verdadeira natureza
Revés da sorte
O mago e a aprendiza
Ryoushi Kyuubu
O falso vidente
Yami no Geemu Kokurano - Parte I
Yami no Geemu Kokurano - Final
O medo de Kokurano
Confusão no festival
Humilhação no Festival Cultural
O plano de Jounouchi
O presente
Yami no Game - Chouno
Fuga do presídio de Dominó.
Magia residual
Teste
A revanche de Jounouchi e Honda
Yami no Geemu - Junky Scorpion
Yami no Geemu - Junky Scorpion - final
Corporação Kaiba
Yami no Geemu - Goro Inogashira
Duel Monsters
O card estimado
O roubo de Kaiba
Yami no Geemu - Seto Kaiba
Yami no Geemu - Seto Kaiba parte II
Yami no Geemu - Seto Kaiba - Final
Ausência
Ilusões mágicas
Em busca de Jounouchi
Em busca de Jounouchi - parte 2
O olho de Wadjet
Jogo - Encontre a bomba-relógio
O reencontro de amigos
Convite
Museu de Dominó
Shaadii
Dois Yami no Geemu - Museu
Intruso
Yami no Game - Shaadii
Yami no Geemu - Shaadii - Final
A descoberta de Mahaado e Mana
O plano de Mahaado
Preocupação
O plano de Shadii
Inconsequente
O medo de Mokuba

Investigação policial

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By YukikoTsukishiro1

De fato, conforme Yuugi havia previsto, elas se aproximaram rapidamente, demonstrando intensa preocupação em seus semblantes ao verem o seu amigo com uma expressão assustada e quando perguntam o que ocorreu, o jovem explica tudo o que aconteceu de acordo com as memórias modificadas pelo espírito.

Prontamente, eles vão até a delegacia, onde o adolescente narra o que havia acabado de acontecer, fazendo com que o diretor do colégio fosse acionado pela delegacia, para em seguida, a polícia e o diretor se dirigirem até a instituição de ensino, mais precisamente à biblioteca, onde observam as estantes caídas uma sobre a outra, confirmando o que o estudante disse, além do fato de ter sido um milagre que o jovem tenha conseguido escapar de ser prensado mortalmente, pois, se não tivesse conseguido escapar, ele estaria morto e este era um fato irrefutável.

A equipe de investigação passa a recolher as digitais conforme determinavam como ocorreu a queda, a partir dos conhecimentos científicos e do que o jovem contou aos policiais, sendo que ele havia citado a previsão que foi dada e quem a fez, fazendo os oficiais arquearem o cenho, pois, já conheciam esse nome de outra investigação que estava em andamento.

O delegado o identificou como sendo o mesmo estudante que previu um incêndio na casa de outro aluno daquela instituição de ensino, fazendo com que todos eles estranhassem esse segundo acidente, enquanto que eram conscientes que somente havia duas alternativas. Kokurano era, de fato, um vidente ou os incidentes haviam sido provocados por ele e até que se provasse que não possuía qualquer culpa, ainda continuaria sendo o principal suspeito para a polícia.

Após recolherem as impressões digitais, eles se retiram, sendo que não acionariam os pais de Kokurano e o mesmo até possuírem absoluta certeza do envolvimento dele na queda das estantes, pois, por mais surreal que fosse para muitos, ainda havia a hipótese dele ser um verdadeiro vidente, possuindo assim, o benefício da dúvida.

Os policiais levam o jovem e as suas amigas até a Kame Game shop, onde o avô dele fica preocupado ao vê-los saindo de um carro da polícia que partiu em seguida, sendo intensificada a sua preocupação ao ver o semblante consternado de todos, principalmente o de Yuugi que parecia tremer e após entrarem, contam o que ocorreu naquela tarde, com Sugoroku abraçando fortemente o seu amado neto, enquanto tremia pelo fato de saber que quase o perdeu e frente a este pensamento, os seus olhos ficam umedecidos pelas lágrimas.

As gêmeas e Yukiko somente saem da casa do seu amigo, após se certificar que ele estava bem e que havia se recuperado do que ocorreu na biblioteca.

Elas se despedem de Yuugi e do seu avô, para depois, retornarem para a casa delas, com exceção da albina que iria cuidar de alguns assuntos, além de aliviar a sua raiva em seus brinquedos por não poder pegar Kokurano, ainda, para si, visando fazê-lo se juntar aos seus brinquedos.

Nesse interim, Jounouchi havia ligado para conversar com o seu amigo, pois, havia se despedido dele naquela tarde para andar com Honda. Ele fica estarrecido ao ouvir o que ocorreu na biblioteca, para depois, ficar extremamente preocupado com o que ocorreu e apesar dos protestos de Mutou, falando que já estava bem, o loiro se dirige até a casa do jovem de cabelos tricolores.

Ao chegar, sobe ao quarto do adolescente e ambos começam a conversar, sendo que Yuugi se encontrava emocionado por ter mais um amigo que se preocupava com ele, além das gêmeas e da albina.

Somente após se certificar, pessoalmente, de que ele estava bem, Katusya se despede e enquanto se despedia deles, o avô do adolescente de cabelos tricolores pergunta:

- A sua okaa-san deve estar preocupada. Já está tarde. Avisou que ia sair?

O loiro dá de ombros, para depois falar:

- Ela não se importa. Agora, se fosse a Shizuka-chan, seria outra história.

- Fala da sua imouto, né? – Yuugi pergunta, enquanto sentia pena do seu amigo, sendo que Sugoroku também sentia pena do adolescente a sua frente.

- Sim. Nós recebemos um tratamento distinto. Mesmo assim, eu adoro a minha imouto. Só condeno o favoritismo da nossa okaa-san e não o alvo dele. Inclusive, a Shizuka-chan não aprecia esse favoritismo, também.

Então, eles conversam mais alguns assuntos, para depois se despedirem, com o loiro voltando para casa, enquanto que os Mutou trancavam a porta da loja, voltando a subir as escadas para a área dos quartos.

Meia hora mais tarde, quando o jovem deitou na sua cama, após tomar um banho e colocar o pijama, as recordações do que ocorreu na biblioteca retornaram, fazendo-o se revirar na cama.

De repente, ele sentiu suas pálpebras pesadas e as fechou, enquanto o resto da magia de Atemu e do Sennen Pazuru agia em seu corpo, forçando-o a adormecer, sendo que o Faraó havia usado a magia de forma sutil para proporcionar uma noite sem sono, para que o adolescente pudesse relaxar por completo.

Após perceber que o seu anfitrião dormiu, ele suspira aliviado e sai do item na sua forma translúcida, passando a deitar ao lado seu amado, fazendo uma carícia confortante nos cabelos sedosos, usando a sua magia para que o jovem sentisse os seus toques, enquanto lutava arduamente contra o desejo de tocar aqueles lábios macios de pétalas de rosa com os seus, sendo que iria velar a noite inteira pelo sono de Yuugi, como sempre fazia ao mesmo tempo em que apreciava a companhia do jovem.

Então, ele ouve alguém bater no vidro da janela e ao erguer o rosto, fica embasbacado ao ver a mulher de cabelos alvos e olhos azuis olhando para ele, enquanto mantinha as suas asas emplumadas niveladas, batendo-as sutilmente para manter o seu nível de voo.

Yukiko sorri levemente, enquanto a janela abria como um passe de mágica ao mesmo tempo em que Atemu se levantava, ficando surpreso ao ver que ela conseguia vê-lo, conforme os olhos azuis seguiam todos os movimentos dele, indicando que o estava vendo normalmente, além de perceber que os olhos azuis safira dela estavam levemente brilhantes, conforme prestava atenção nele, fazendo-o arquear o cenho.

Após se aproximar da janela, dobra os braços na frente do tórax, enquanto olhava atentamente para a albina, sendo plenamente ciente da diferença extrema de poder entre ambos e não somente pela força física colossal que a albina ostentava. Havia a magia dela, cujo nível real ele desconhecia, pois, acreditava que ela o mantinha selado para que pudesse se ocultar naquele mundo.

- Você fez o Yuugi-kun ter um sono sem sonho, certo? – ela pergunta em tom de confirmação – Posso detectar o padrão da magia. Ou melhor, ver, graças aos meus olhos.

- Então, esse brilho...

- Minha visão especial. Inclusive, pode ser até uma visão raio-x se eu desejar e em cores, podendo ver através das roupas e dentro do corpo, além de conseguir ver a magia, juntamente com o fato de poder observar tudo que está distante com perfeição. Além disso, também consigo vê-lo perfeitamente. Não é somente o seu anfitrião que pode vê-lo nessa forma. Também há outros usos para ela, mas, não importa... – ela fala o final dando de ombros, para depois, olhar atentamente para Atemu – Sua opinião sobre Jounouchi mudou?

O Faraó fica surpreso pela mudança do tópico de discussão e fala:

- Estou surpreso pelo tópico que deseja abordar. Pensei que soubesse o que ocorreu com o Yuugi.

- Eu sei o que ocorreu e foi proposital. Eu não gosto de ser previsível. Afinal, você estava esperando que o assunto fosse o que aquele bastardo tentou fazer com o Yuugi-kun – ela fala dentre rosnados ao se recordar do que Kokurano fez – Então, mudou? Vai liberá-lo dos pesadelos aterrorizantes que o colocou, forçadamente, junto daquele Honda?

- Não seria melhor dizer que você os colocou? – ele pergunta, arqueando o cenho.

- De fato, eu os coloquei. Mas, é você que decidirá até quando. Irá anular o dele?

- Eu acho demasiadamente cedo. Os pesadelos aterrorizantes vívidos irão continuar.

- Que seja. Bem, agora vem o assunto mais importante dessa noite. Kokurano é a minha presa, agora. – ela fala o final em um tom que não deixava margem para uma possível contestação.

- Tudo bem. Você tem meios melhores do que eu possuo de fazer esse desgraçado pagar por tudo o que fez. Além disso, acredito que seja bem imaginativa nesse campo.

A albina exibe um sorriso extremamente sádico e com um brilho de deleite nos olhos a menção de punir Kokurano, fazendo o Faraó sorrir com satisfação, pois, o falso vidente pagaria amargamente pelo que fez.

- Quanto ao que ele fez para conseguir a fama dele... Aquele incêndio. Seria bom se a verdade fosse revelada, antes de reivindicá-lo como a sua presa.

- Concordo. Eu usei a minha magia para que a polícia encontre as provas necessárias para acusá-lo. Isso irá ocorrer, após descobrirem as falsas previsões que ele carregava por baixo daquele manto... – ela sorri ao ver a surpresa no rosto do Faraó – Sim, eu sei o que ele escondia e graças ao clorofórmio e a sua magia, o bastardo não vai acordar até que seja tarde demais. Ademais, ele também será responsabilizado pelo caos na biblioteca, além de ser acusado de tentativa de homicídio contra o Yuugi-kun e contra aquele jovem, além do incêndio criminoso e dano de propriedade em ambos os casos. Somente irei capturá-lo, após ser julgado. Eu irei auxiliá-lo a fugir da prisão, apenas para caçá-lo. É mais divertido quando eu caço as minhas presas. Adoro ver o desespero em seus semblantes e as tentativas inúteis de fugir de mim. Afinal, é demasiadamente emocionante e igualmente divertida a caçada que faço desses desgraçados. Eu confesso que aprecio a batalha inútil deles contra o inevitável.

O Faraó abana a cabeça para os lados, enquanto sorria, pois, a albina parecia uma criança demasiadamente empolgada com algo, conforme falava da caçada, para depois comentar:

- Eu não estou surpreso pela sua preferência por caçar.

- Fala por eu ser um dragão?

- Sim... Aliais, por falar nisso, que tipo de dragão é você?

- Meu pai era humano e a minha mãe uma dragoa da neve divina por causa da ascendência divina dela. Inclusive, por causa dessa ascendência, tenho habilidades e magias adicionais à espécie da minha mãe.

- Uma meia dragoa? – ele fica estarrecido – Não sabia que há dragões nesse mundo.

- Não há dragões nesse mundo. Eu venho de outro mundo, ou mais precisamente, de outra dimensão e antes que pergunte o motivo de estar nesse universo, devo contar que foi por acidente.

- Um acidente?

- Sim. Eu poderia sair desse universo, se desejasse, mas, não quero. Afinal, eu encontrei algo precioso aqui e pretendo vivenciar novamente o que eu perdi há incontáveis milênios, atrás. No caso, duas vezes e por motivos distintos. Inclusive, é algo que me "prende" a este mundo, por assim dizer, mas eu aceito com alegria os grilhões. Afinal, posso quebrá-los, se assim desejar e confesso que não sinto a mínima vontade de fazer isso.

- Qual o seu nome?

- Não importa. É algo que pretendo manter em segredo. Bem, só quis comunicar o fato de que Kokurano é minha presa e perguntar sobre Jounouchi. Irei partir, agora. Nós nos veremos novamente.

Então, antes que Atemu pudesse falar algo, surge um vento gélido pela janela que o obriga a erguer os antebraços em frente ao rosto e que após cessar a rajada de vento, com ele abaixando os braços, a albina havia desaparecido sem deixar vestígios e quando ele se aproximou de Yuugi, preocupado com o vento frio, descobriu que a pele dele estava quente como se um vento gélido não tivesse soprado violentamente naquele instante.

Inclusive, conforme olhava para o quarto, descobriu que nada saiu do lugar, como se nunca houvesse acontecido algo, fazendo-o ficar embasbacado, pois, significa que a albina tinha um exímio controle que era quase que surreal por afetar, apenas, aqueles que ela desejasse, podendo impedir qualquer consequência no entorno.

Então, depois que o Faraó fecha a janela, ele volta para a cama, ficando pensativo sobre o encontro com a estranha meia dragoa, desejando saber quais eram os motivos que a impeliam a continuar naquele mundo.

O espírito suspira, após alguns minutos e decide deixar esses pensamentos de lado, enquanto voltava a velar pelo sono daquele que amava.

No dia seguinte, quando Yuugi e os seus amigos chegam ao colégio, sendo que Jounouchi os acompanhava naquele dia, eles observam uma intensa movimentação em um dos corredores, sendo que Yukiko sabia o motivo.

Porém, para que ninguém desconfiasse, ela finge uma face surpresa, juntamente com os seus amigos e passam a se dirigir até o local.

Ao chegarem, eles passam a tentar ver o que acontecia, enquanto que Yuugi saltava para o alto em seu lugar, lutando para ver algo.

Afinal, por causa da sua constituição física que era demasiadamente abaixo da sua idade, ele não conseguia passar dentre os estudantes que se aglomeraram no local.

Ao perceberem que o amigo deles não conseguia enxergar o que acontecia, Katusya, Yukiko e as gêmeas abrem caminho para ele dentre a multidão, permitindo que ele passasse para poder observar o que acontecia, enquanto o jovem corava ao perceber que fizeram uma espécie de corredor para que pudesse passar dentre os demais estudantes.

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