[CONCLUÍDA] Overlord| Jikook

By SaikoMente

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[CONCLUÍDA] "Solidão e escuridão combinadas, podem fazer com que coisas aconteçam nas sombras." Jimin decide... More

Reinado: LIVRO FÍSICO
A Dança com o diabo ▶PLAYLIST⏩
01° Reinado: Iniciação
02° Reinado: Decisão
03° Reinado: Ligação
04° Reinado: Imersão
5º Reinado: Aproximação
6º Reinado: Construção
7° Reinado: Destruição
8° Reinado: Aniquilação
9° Reinado: Fragmentação
10° Reinado: Retaliação
11° Reinado: Inquisição
12° Reinado: Conexão
13° Reinado: Aquisição
14° Reinado: Ambição
15° Reinado: Presunção
16° Reinado: Estagnação
17° Reinado: Persuasão
18° Reinado: Submissão
19° Reinado: Divisão
20° Reinado: Regressão
21° Reinado: Ascenção
22º Reinado: Anunciação
24° Reinado: Intervenção
25º Reinado: Transformação
26° Último Reinado: FINAL + EPÍLOGO
PROMOÇÃO BOOKFRIDAY SÓ HOJE!

23º Reinado: Restituição

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By SaikoMente

⚠CONFIRA SE LEU O ANTERIOR, POSTADO ONTEM

restituição

substantivo feminino

1. devolução de algo a quem realmente pertence.

👑

O sol poente pintava tudo com laranjas e amarelos até o horizonte.

O cavalo branco era guiado, uma pessoa vestida completamente de preto enquanto o outro dispensava os pedaços da armadura pelo caminho, até que apenas a camisa branca, capa e calças comuns fossem suas roupas. A cabeça de Jimin se apoiava em seu peito, e seguiram sem pressa. Ainda que corresse, para onde iria? Não importa para onde fosse, que capacidade teria de ajudar?

Tentava controlar os olhos para não encarar os ferimentos, que pareciam se fechar muito lentamente, já não sangrando mais sobre a pelagem do cavalo.

— Pra onde iremos? A escuridão da mansão não te faz bem... — Jimin sussurrou.

Naquele momento, todo o seu sarcasmo e dissimulação pareciam ter se dissolvido. Sua voz soava normal. Seus olhos estavam fechados, enquanto descansava em segurança apoiado em Jungkook.

Talvez por isso não tivesse percebido quando o sentido do caminho mudou, mas abriu os olhos prateados no momento em que cócegas tocaram a pele dos dois.

Do outro lado daquele estreito do rio o qual o cavalo cruzava calmamente, estava a cabana destruída.

— ...Supostamente, ninguém deveria conseguir encontrar esse lugar — Balbuciou ao ver a árvore de espírito já dissipado há alguns anos que o acolheu por muito tempo, do lado de fora da pequena casa de madeira.

O Príncipe permaneceu em silêncio mesmo ao ajuda-lo a descer e ao entrar com ele.

Da cama se ergueu uma nuvem de poeira, no entanto usou sua capa para cobri-la e fazer com que o outro se deitasse. Olhando em volta, tudo parecia intocado, assim como desde a última vez em que veio até aquele lugar, então além dos livros e objetos de uma pequena casa, encontrou panos que pretendia levar ao rio para umedecer e limpar a pele do outro.

Mas quando retornou e esticou as mãos para abrir os botões, aquela pessoa conteve suas mãos por um momento.

Os olhos dos dois se encontraram. O Príncipe não parecia querer ceder, e não o fez, ganhando a disputa ao abrir lentamente os botões. Mas acabou aterrorizado com o que o esperava. Além das perfurações ainda se curando, do coração de Jimin um rastro se espalhava pela pele. Jimin suspirou insatisfeito, ao puxar minimamente a camisa de volta para o lugar.

— O lugar aonde Namjoon me atacou enquanto eu estava vivo começou a... brotar — Balbuciou, e pareceu querer ser engraçado mas nenhum deles nem sequer sorriu.

Havia uma verdade que não queria guardar mais.

— Meu coração não sente coisa alguma, mas um medo nunca me deixou — Revelou, e a mão suspensa do mais novo caiu, quando seu rosto se tornou confuso e surpreso, atento para ouvir — Eu não quero desaparecer, Jungkook. Não queria te deixar, nem em um milhão de anos.

Os lindos olhos de Jungkook se tornaram inundados. Não conseguiu dizer mais, porque o Príncipe se deitou rapidamente ao seu lado, o circulando com um abraço.

— No fim do equinócio... — Jimin começou.

— Ainda temos tempo até lá.

— Tempo pra que? Pra que eu continue seguindo dessa forma desvairada, que causa nojo até em mim mesmo!? Pra que eu te machuque de um jeito irreparável?

Logo a mão de Jungkook encontrou seu rosto ao acariciar, calando a amargura de suas palavras — Pra ficarmos juntos. Independentemente do que aconteça, essa memória ninguém vai poder roubar de você.

Os lábios grossos de Jimin se separaram quando surpresa coloriu seu rosto, junto da possibilidade de possuir e agarrar coisas que fossem realmente suas.

— ...Eu ainda sou o mesmo que você disse não tolerar — Decidiu relembrar num murmúrio. Mas o Príncipe sorriu suavemente.

— Eu não. Não sou o mesmo que disse não tolerar você.

A mão de Jungkook posou sobre o coração do outro, e aproveitando o rosto do mais velho voltado para si, apenas aproximou e tocou seus narizes ao fechar os olhos.

Sobre o colchão, os dedos dele tocaram minimamente os seus. E a resposta de Jungkook foi entrelaçar suas mãos.

O vento do início de noite agitou a copa das árvores do lado de fora, as últimas faixas de luz já fria tocava o rosto do mais velho.

A ignorância é uma bênção que nem todos recebem. Mas qualquer um que se esforce pode se afundar numa ilusão doce o suficiente para esquecer sobre aquilo do que se tem conhecimento e amarga os dias. E alguns precisam disso para simplesmente sobreviver.

Depois de passar a noite com ele, ambos descansando lado a lado, Jungkook se assustou ao acordar sozinho, e tropeçou nos próprios pés ao correr até o lado de fora. Aonde ele foi?

Com as barras das calças dobradas assim como as mangas da camisa já sem rasgos, alguém parecia estar tentando cortar ripas de madeira. Logo os olhos prateados se voltaram para ele, e Jimin torceu os lábios grossos em descontentamento — Será que alguém como vossa Alteza saberia fazer isso?

Jungkook viu os pedaços cortados, de alguém que colocava esmero na ação, mas não sabia muito o que fazer. Por isso baixou o rosto, e a aflição em seu coração foi expulsa pela vontade de rir e sorrir.

— ...Não está sentindo dor? — Perguntou incerto, ao chegar mais perto.

— Não sinto nada — Respondeu, e o mais novo pressionou os lábios ao revirar os olhos, começando a se cansar de ouvir isso vindo dele.

— Também não sou tão habilidoso, mas aprendi com Seokjin — Contou, num sorriso saudoso. Apesar de suas palavras o ângulo de seu golpe foi perfeito para criar um paralelepípedo. O olho esquerdo de Jimin tremeu.

— Está tentando humilhar meu trabalho, Alteza? Isso machuca meus sentimentos.

— Que sentimentos? — Jungkook inclinou a cabeça ao zombar dele, que estreitou olhos em sua direção, enquanto o outro fechava os seus ao erguer o rosto e receber a luz do sol na pele. Jimin imitou, tentando encontrar a graça em fazer aquilo, mas não achando nada surpreendente.

Então preferiu ignorar o sol, e olhar para ele.

Existia realmente alguém capaz de brilhar todos os dias, mesmo na menor abertura, e mesmo depois de ser derrotado por tempestades arrasadoras, voltaria a raiar no dia seguinte.

Mas é claro, não estava pensando no astro no céu, para o qual não dava a mínima.

— Você sorriu — O Príncipe comentou, ao trazê-lo de seus pensamentos. Jimin rapidamente mudou a expressão, ao se voltar para a madeira e o machado enferrujado, do qual cuidou logo ao mover os dedos e evaporar a camada cobrindo o metal.

— Eu sempre sorri, está surpreso por que motivo? Aliás, não vou me ocupar mais nisso, sabe do que eu sou feito? É quase automutilação...

— Mas ainda precisamos consertar a casa juntos — Jungkook respondeu, e alinhou o próximo pedaço de madeira, ao passo que o outro encarava a cabana.

— E o que vai fazer com todo o meu trabalho até agora? — Os dois olharam para a pilha de espessuras variadas de cortes desconhecidos. O Príncipe apoiou o queixo sobre a mão, procurando uma boa solução.

— Passamos frio essa noite, agora temos o que queimar.

Para quem sempre tinha uma resposta, Jimin pareceu bastante obediente. No pico do sol que não estava tão potente eles iriam para dentro do rio, as mãos de Jungkook organizariam os fios prateados que deixou de desaprovar, e ambos ignorariam as marcas se alastrando pelo corpo de Jimin.

A lua e o sol trocavam de lugar impiedosamente, no entanto aquelas duas pessoas pareciam não se importar.

A cabana caída tomava a forma de um lugar habitável dia após dia, e não importava para que o mais velho dissesse não, logo estaria lendo algo em voz alta, cortando madeira ou ensinando coisas dos livros, exatamente como Jungkook pedia.

Não tinha capacidade de reconhecer o sentimento, mas aos poucos descobriu como era estar no mesmo ambiente que o Príncipe em silêncio, folheando as páginas com suas mãos tão perto uma da outra. Sabia agora que textura os cabelos de Jungkook tinham, ou como era a sensação de ter os dedos do mais novo afagando sua pele. E numa das noites, quando o Príncipe chorou, ele foi quem acariciava suas costas deitado junto dele na cama, num abraço que acalmava o coração de Jungkook.

Esse coração assustado se esquecia aos poucos de seu sofrimento, dia após dia iria acordar, e ao olhar para o lado encontraria aquela pessoa — Passou? — Sua voz não era impertinente quando quis saber. O outro assentiu ainda junto dele, mas permaneceu quieto — Foi só um sonho. Quer ouvir um capítulo de livro agora?

— ...Dois capítulos.

— Por que eu cedo a mão e você quer o braço? — Jimin arqueou a sobrancelha, mas o olhar de Jungkook permaneceu o mesmo, apenas esboçou um sorriso quando ele se moveu para levantar.

No entanto sua visão se tornou escura, e não conseguiu alcançar o que era para ser uma estante, antes de simplesmente cair — Jimin! — O mais novo gritou ao se levantar apressado, logo o moveu do chão para a cama, enquanto o outro balançava a mão, como se não tivesse sido nada. Mas Jungkook não acreditava.

— O que foi, quer chorar por uma queda de pressão?

— Você não tem um coração pra sentir algo assim...! — O Príncipe argumentou, e era verdade. Como teria aumento ou queda de pressão se não tinha nada que realmente bombeasse sangue pelo corpo? Não era mais necessário abrir a camisa para ver os rastros escuros escapando pelo tecido, espalhados por sua pele. Jungkook baixou o rosto até o peito dele, se escondendo — Eu sonhei com o Senosta — Sussurrou.

A mão do mais velho prestes a acariciar suas costas parou no ar por um instante, mas ele logo afastou a hesitação — E deu uma surra nele por nós? — Riu minimamente, no entanto não recebeu uma reação igual — ...Se foi com ele, por que estava chorando?

O mais novo não respondeu, mas apertou as roupas dele com mais força. Não precisavam responder a pergunta. As árvores secas do inverno já começavam a brotar lentamente, se preparando para a primavera.

Jimin quis consolar, mas não teve chance de dizer nada, quando ao secar o rosto com a roupa o outro subiu, atravessando um dos joelhos para o outro lado da cama, logo juntando seu peito ao dele. Quando ficavam assim, conseguia fingir que as batidas estavam apenas sincronizadas, e não havia nenhum coração silencioso ali.

As mãos do mais velho afagaram os cabelos dele, o silêncio permanecendo por muitos minutos a fio — Minha existência por si só é uma falha — Murmurou.

— Não...

— Você é o motivo de eu existir, não importa o que. Eu não sou humano, eu nem sequer possuo uma alma mais. É você quem precisa ser salvo.

— Eu não preciso ser salvo! — Esbravejou, ao se erguer e passar a mão nervosamente pelos cabelos — Você não pode me salvar, Jimin. As suas tentativas de fazer isso te arrastaram para a perdição... — Agonizou, e os dedos do outro logo foram para seu rosto, secando o rastro das lágrimas.

— Olhe pra você. Tremendo e ansioso com a possibilidade de alguém como eu não existir. Isso não é certo.

— E qual de nós se importa com o que é certo? ...Jimin eu nunca te perguntei isso. Mas quem te matou?

Ele permaneceu inerte — Já te disse que foram as circunstâncias.

— E como você tinha um plano para cada circunstância?

Os olhos prateados desceram para o peito de Jungkook, encontrando o colar pendente sobre a pele — Eu apenas sou esperto assim — Respondeu no entanto.

É claro que Jungkook queria falar mais, mas ele tinha uma vontade ainda a ser realizada. A mão esquerda já estava tomada demais, então usou a direita para desfazer as casas de alguns botões, e foi nítido o momento em que os lábios grossos se separaram assim que espalmou o peito do Príncipe, que suspirou com a palma que copiava seu calor, os dedos para provocar o mamilo entre eles. O Príncipe desistiu de se manter sobre os joelhos quando a sensação começou a se alastrar lentamente, mas seus quadris encontraram a ereção já formada de Jimin.

Não houveram ocasiões o suficiente para que experimentassem muito ou tudo, então acabou sendo uma novidade se encontrar naquela posição. Com os olhos entreabertos capturou o sorriso do outro surgir quando começou a apertar seu peito, mas ainda mais no momento em que Jungkook começou a realmente sentir isso, incapaz de se manter parado sobre o colo do outro — Porque não desce aqui? Vai me deixar só olhando quando pode me sufocar com esses? — Murmurou, resolvendo brincar com a sanidade do mais novo ao usar as duas mãos nos peitos dele, massageando e apertando antes de passar a língua pela boca no instante em que o corpo do outro se abaixava, o suficiente até que agora sua boca estivesse do lado direito, imediatamente chupando enquanto a mão oposta que apertava o outro desceu para a coxa grossa do Príncipe, passando a apertar e instigar seus movimentos que começavam a ter frequência.

A língua tinha texturas diferentes de uma comum, e o movimento de chupar variava entre sugar e morder o ponto rígido pela excitação, testando a pele e atiçando o prazer de Jungkook, que gemia em cima dele enquanto esfregava impacientemente seu pau contra o abdômen do mais velho e ao mesmo tempo tentava não se mover do alcance da boca de Jimin, já desesperado mesmo com tão pouco contato.

Este por outro lado parecia estar em algum ápice de prazer diferente, olhos fechados em deleite enquanto usava a mão e a boca do mesmo lado, para apertar ou empurrar as costas firmes de Jungkook em sua direção, de forma que não houvesse espaço nem para respirar, uma vez que nem lhe era necessário. Mas ouvindo os choramingos e gemidos sôfregos do outro, se deu por satisfeito ao deixar marcas por toda parte ali, para segurar o rosto do Príncipe atraindo sua atenção, erguer a cabeça apenas o suficiente para conseguir capturar os lábios entre os seus.

A mão de Jungkook usada antes para apertar o tecido sobre a cama ou a camisa de Jimin subiu por seu pescoço e nuca, servindo de apoio ao afundar os dedos entre os fios densos do cabelo prateado, acariciar a orelha que agora tinha uma ponta e a pele do rosto com o polegar por fim, quando o próximo passo foi sentir a língua entrar em sua boca.

Seus quadris antes se movimentando pararam com espasmos enquanto aprofundava o beijo e gemia na boca do mais velho. As mãos de Jimin apertaram a cintura fina antes de descer para a bunda e apertar ainda mais, marcando e arranhando a pele macia, ao passo que o Príncipe manchava o espaço entre eles, estremecendo nos braços do outro, absolutamente ofegante.

A camisa foi arrastada para cima pelas palmas que acariciavam toda a extensão de pele no caminho, para cima e para baixo. Nunca contaria sobre a satisfação em ver e ouvir aquela pessoa gozar, muito menos sobre o fato de que o terceiro fragmento de seu ser, a besta, mais parecia um pet quando Jungkook estava por perto.

O mais novo não testaria alguém debilitado, então ele mesmo subiu a camisa do mais velho até expor o pênis que pulsava úmido pela fricção potente de um momento atrás, os longos dedos de Jungkook acariciaram a pele quente com prazer, o rosto do Príncipe junto ao do outro, respirando seu cheiro no travesseiro agora limpo, nos cabelos, no pescoço, lambendo a pele e mordendo assim como antes foi feita com a sua, para segurar o rosto novamente e voltar a beijar com paixão.

Mas Jimin passou a se mover mais lentamente, de um jeito incerto, e de seu peito um som baixo começou a surgir, como um rugido manso e baixo o suficiente para ser abafado pelos gemidos do outro, porque seus dedos desceram pelo corpo dele até estarem em contato com sua entrada, acariciando com as pontas antes que três deles procurassem espaço de uma só vez, e buscando criar uma pressão mais intensa ao se moverem dentro dele, arrancando um som mais alto da voz de Jungkook. O Príncipe jogou a cabeça para trás, expondo o pescoço pálido, mas com rastros de saliva e marcas avermelhadas, respirando depressa enquanto seu rosto aquecia e ficava vermelho.

Sua mente estava silenciosa repetindo apenas o nome dele ou observando cada detalhe em seu rosto e corpo, no momento em que notou esse contraste, em relação aos dias sem Jungkook no Lar Vermelho. No instante seguinte sua boca alcançou aquele pescoço, abocanhando com dentes e arrancando um gemido dolorido do outro, mas logo a besta se conteve de novo e arrastou a língua cumprida pela pele, para curar e acariciar o que tinha machucado. De olhos fechados e lábios abertos, com dedos circulando seu interior quente e abrindo ao se mover de maneiras que ele não podia prever, o Príncipe estava distraído demais para notar qualquer coisa, e ainda mais quando a massagem se tornou uma penetração ritmada, três dedos saindo e entrando dentro dele sem pausas para que raciocinasse ou pedisse para que ele fosse mais devagar. Não queria devagar.

Os rastros brancos voltaram a vazar dele, enquanto seu pênis se erguia quente de novo, contra a pele de Jimin, ambos já não podiam esperar mais quando ele se alinhou para ser penetrado, a extensão do mais velho lentamente desaparecendo para dentro de Jungkook, que suspirou e gemeu em satisfação, ao ser esticado ao máximo daquela maneira, dor e queimação se erguendo e dissolvendo à medida que se acostumava com ele, lentamente ondulando o quadril até sentar completamente sobre Jimin.

A sensação incrível de estar preenchido era diferente naquela posição, ia mais fundo e ele sentia que qualquer movimento a princípio o faria gozar de novo. Os olhos escuros baixaram na direção do outro, para se inclinar até ele novamente, selando seu rosto para começar a se mover. Seu corpo estremeceu satisfeito quando foi completamente abraçado por ele, ao arrastar o quadril para sentir o outro dentro de si, pressionando o espaço mínimo e alastrando as sensações por todo o corpo, de maneira que quisesse repetir mil vezes o quanto estava gostando, sua voz escapava sob a respiração que vez o outra sussurrava o nome dele a cada vez que conseguia se mover, a pele úmida e macia encontrando a rigidez deliciosa do pau da pessoa que tanto amava.

Enquanto era beijado, foi inevitável se lembrar da primeira vez em que resistiu à vontade de dizer a ele que o amava. Jungkook não queria viver mais, se a vida tivesse mais arrependimentos, já não podia suportar os seus. Suas mãos seguraram o rosto de Jimin com carinho, buscando os olhos que dilataram pupilas ao máximo ao vê-lo de perto.

— Eu amo você, Jimin — Sussurrou, sua voz entrecortada e fraca se tornando firme ao confessar.

Palavras ditas nunca retornam.

Mas palavras nunca ditas, simplesmente oprimem e sufocam até a morte.

Os olhos prateados fitaram os seus, enquanto as mãos que apertaram a cintura afrouxaram os dedos afundados na pele marcada. Não poderia dizer de volta com verdade, mas seus pensamentos eram repletos daquela pessoa, e sempre foram, desde o momento em que voltou até aquele. Não houve um único dia em que não pensou em Jungkook, e não existiu um momento em que foi indiferente à ele.

Ao segurar o corpo do outro, se ergueu até que estivesse sentado também, o abraçando e mantendo perto para confessar de volta — Eu morreria e viveria por você de novo, Alteza. Mesmo sem um coração vivo no peito, você é o único que eu não posso esquecer, ignorar ou decepcionar — Murmurou.

O Príncipe pareceu ter uma resposta pronta para sair dos lábios bonitos de um rosa pálido, mas não conseguiu, quando as mãos do mais velho voltaram a instigar o movimento de seu quadril, antes de espalmar nos dois lados de sua bunda, arranhando a pele criando rastros avermelhados para fazer com que ele subisse e descesse em seu colo com mais força e rapidez, de maneira que os olhos de Jungkook liberassem lágrimas.

O corpo do de cabelos castanhos foi lançado contra a cama, no mesmo instante o peso do outro se sobrepôs ao dele, quando passou a arremeter com rapidez dentro do Príncipe ao abrir suas pernas, o usando para que ele também chegasse ao próprio ápice — Quero que se lembre... disso. Não me esqueça, Alteza, ou isso será muito pior que a morte.

O outro dava seu máximo para ouvir, ainda que a própria voz disputasse com a de Jimin involuntariamente, até que as estocadas se tornassem movimentos lentos, carregados de gemidos arrastados. Os olhos escuros chorosos se abriram enquanto abraçava o outro, para encontrar o teto finalmente ajustado da casa.

Jimin apertou os dele, para falar com ainda mais sinceridade — Mesmo que eu desapareça, quero que seja como seu servo e seu amante.

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