Rubí - Pedras Preciosas

By Kkarllotta

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Livro dois Sofia tem quatro filhas: Esmeralda, Rubi, Safira e Jade. Rubi está cansada de insistir em... More

Nota
Nota 2
Capítulo um - Rubí
Capítulo dois - Renner
Capítulo três - Rubí
Capítulo quatro - Renner
Capítulo cinco - Rubí
Capítulo seis - Renner
Capítulo sete - Rubí
Capítulo oito - Renner
Capítulo nove - Rubí
Capítulo onze - Rubí
Capítulo doze - Renner
Capítulo treze - Rubí
Capítulo catorze - Renner
Capítulo quinze - Rubí
Capítulo dezesseis - Renner
Capítulo dezessete - Rubí
Capítulo dezoito - Renner
Capítulo dezenove - Rubí
Capítulo vinte - Renner
Capítulo vinte e um - Rubí
Capítulo vinte e dois - Renner
Capítulo vinte e três - Rubí
Capítulo vinte e quatro - Renner
Capítulo vinte e cinco - Rubí
Capítulo vinte e seis - Renner
Capítulo vinte e sete - Rubí
Capítulo vinte e oito - Renner
Capítulo vinte e nove - Rubí
Capítulo trinta - Renner
Capítulo trinta e um - Rubí
Capítulo trinta e dois - Renner
Capítulo trinta e três - Rubí
Capítulo trinta e quatro - Renner
Capítulo trinta e cinco - Rubí
Capítulo trinta e seis - Renner
Capítulo trinta e sete - Rubí
Capítulo trinta e oito - Renner
Capítulo trinta e nove
Capítulo quarenta
Safira

Capítulo dez - Renner

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By Kkarllotta

     Rubí olha para mim e começa a rir bastante, sei que não é da cerveja porque ela só bebeu uma, mas está adorável. Eu me aproximo mais um pouco para sentir seu cheiro tentador. Seus olhos estão brilhando e seus dentes de coelho me fazem ficar ainda mais encantado. Porquê ela tinha que ser tão linda?
    Ela apoia o rosto na sua mão agora, sem desviar o olhar. Admito que isso está me atingindo. Está me atingindo bastante, na verdade. É normal eu me sentir assim perto dela?
    — Porquê você está rindo?
    — Estou rindo de você!
    — Tenho cara de palhaço? — Sorrio também.
    — Não! Você só se comporta de um jeito suspeito.
    — Como?
    Ela sorri mais ainda. — Você sabe o que eu quis dizer.
    Olho para seus lábios vermelhos tentadores, que eu quero muito beijar nesse momento. Eu não quero um simples selinho, eu quero muito mais. Quero sentir muito mais. Estou me segurando bastante para não atacar essa boquinha.
    — Eu acho que sei.
    — Você tem sido um bom amigo. Muito obrigada. Principalmente por me ajudar com o meu pai. — Olha para suas mãos.
    — Não precisa agradecer. Você sabe que eu não me importo em ajudar. Sempre que precisar de alguma coisa, pode falar comigo está bem?
    Ela me encara. — Obrigada! — E levanta para me abraçar. Eu também levanto para sentir melhor o seu abraço.
    Eu quero isso. Na verdade, eu quero mais do que isso. Queria ser o único a receber um abraço desses e que ele durasse para sempre. Queria dormir do seu lado, com ela nos meus braços e conversando a noite toda.
    Sinto algo estranho quando ela se afasta. — Você está bem? — Pergunta.
    — Eu estou sim. — Beijo a sua testa.
    — Ainda bem! Eu adorei o seu clube. É uma pena que não voltarei aqui.
    — Eu vou ver o que posso fazer, cerejinha. Talvez eu faça um cartão para você.
    — Não precisa fazer isso por mim.
    — Tem a certeza? Eu sou o dono! — Me aproximo mais dela. Se ela não fosse baixa, estaríamos tocando nossos narizes ou nos beijando.
    — Tenho a certeza. — Ela sorri e volta a sentar.
    Eu faço o mesmo. E parece que a cada segundo que passa, eu fico com mais vontade de ficar com ela. Rubí é tão especial e perfeita. Isso até causa dor no meu coração.

    Depois do bar e da minha tentativa falhada de beijar Rubí, decidimos ir para casa, porque Rubí insistiu. Eu queria que a gente ficasse mais um pouco e apreciasse o jacuzzi, mas ela não quis. Antes de ir, ela leva algumas coisas como chocolates porque teve a informação de que lá tem chocolates deliciosos.
    Deixo Zack e Debby em casa primeiro para poder ficar sozinho com Rubí. É claro que eu não vou fazer o que fiz naquele dia, quando beijei ela. Eu não quero estragar tudo agora que cheguei tão longe.
    Ela tenta não olhar para mim. Eu tenho vontade de beijar ela, abraçá-la, eu quero fazer muita coisa, mas tudo a seu tempo. Eu tenho que ter paciência e esperar que ela venha até mim. Estou quase certo de que ela gosta mesmo de mim.
    — Você disse que tinha um presente para mim. — Ela sorri.
    — Tenho sim. Espero que você goste.
    — Eu quero ver.
    — Diga as palavras mágicas! — Tiro o presente do banco de trás.
    — Por favor! — Ela faz beicinho e fica muito adorável.
    Entrego o presente para ela e sorri ao ver uma pulseira dourada. Eu quis fazer o que Peter fez, mas não queria parecer muito exagerado. Espero que ela goste.
    — Renner! — Olha para mim. — É muito linda.
    — Ainda bem que gostou. Eu tenho mais um presente.
    — Eu não posso ficar com a pulseira. Marcus não iria gostar que eu...
    — Ele não precisa saber que eu dei. Pode dizer que é um presente do Peter ou da Esmeralda.
    — Você está falando sério? Eu sinto que estou fazendo muita coisa errada, Renner. A gente nem devia estar aqui.
    — Eu não fiz nada errado. Eu não beijei você, só queria que comemorasse o sucesso da sua palestra e dei um presente. É normal um amigo fazer isso.
    Ela suspira. — Eu não sei.
    — Está bem. — Entrego para ela também os livros da Martha Stewart. — Fique com todos eles. Se achar que deve devolver, devolve, mas não hoje.
    — Está bem. Muito obrigada.
    — Não precisa agradecer, cerejinha! — Sorrio.
    Ficamos nos olhando no carro. Eu não estou impedindo ela de descer, não estou trancando a porta. Ela está aqui porque quer. Eu sabia que sentia alguma coisa por mim. Agora o que eu tenho que fazer quanto a isso?
    Rubí volta para a vida real e desce do carro. Vejo o carro do Peter sendo estacionado na frente do meu, e Esmeralda descendo. Gostaria que Rubí me convidasse para entrar, mas acho que seria demais. É melhor eu voltar para casa.
    Suspiro e fico vendo ela conversando com Esmeralda, admirando o quanto ela é linda. Porquê eu não tive essa oportunidade quando Marcus ainda não estava com ela? Seria bem mais fácil.
    Agora eu entendo o que Peter quis dizer, mas eu não sei se estou realmente apaixonado. Quer dizer, não nos conhecemos a tanto tempo assim e ela é muito atraente, pode ser só atração e não amor.
    Decido ir embora antes que alguém me convide para entrar. Preciso ir para casa e descansar um pouco.

    Fico no meu quarto venho as fotos da Rubí nas suas redes sociais, só para lembrar do seu sorriso, dos seus lábios, mas mesmo que eu fechar os olhos, eu vou conseguir fazer isso. Eu não consigo parar de pensar nela. Eu quero cuidar dela.
    Deito na cama e desligo o celular. Mas decido levantar e ir no quarto do Nicholas, já que ele é o único irmão que está em casa. Como sempre, ele está lendo seus livros, mas eu sento na sua cama mesmo assim. Acho que preciso desabafar com alguém.
     — O que foi dessa vez? — Ele fecha o livro e olha para mim.
    — Aquele assunto. — Olho para as minhas mãos.
    — Pelo seu rosto, dá para perceber que você foi atingido. — Ele diz sorrindo.
    — Você acha? Eu... Não consigo dormir. Rubí não está saindo da minha cabeça. Eu tenho medo.
    Amor ainda é um assunto delicado para mim, e eu não sei como lidar com isso por ser muito novo também. Eu tenho medo de não funcionar comigo. Não funcionou uma vez, por isso tenho um pouco de medo.
    — Infelizmente, irmão, eu não sei o que dizer dessa situação. Mas eu sei que não precisa ficar com medo. É normal se apaixonar, é normal chorar, é normal ter um coração quebrado.
    — Mas e se ela não quiser ficar comigo?
    — Se ela realmente gosta de você, você precisa mostrar que sente o mesmo. Ela vai ficar com você!
    — Mas e se eu não estiver realmente apaixonado?
    — Renner, eu sou seu irmão mais velho, você está apaixonado sim. — Ele continua sorrindo.
    — O que eu faço agora?
    — Seja inteligente. Pensa sempre com isso. — Ele aponta para a minha cabeça. — Mas nunca se esqueça disso. — Aponta para o meu peito.
    — Mas eu ainda tenho um problema. Marcus é um problema para mim. Ele está me impedindo.
    Não tanto, mas Rubí fala dele. Ele está colocando uma barreira entre a gente.
    — Devia ter percebido isso quando decidiu que iria roubar a namorada dele. Claro que ele é um problema. — Ele diz.
    — Quando ele souber de tudo, tenho a certeza que nunca mais vai olhar para mim, ou vai me dar uma surra. Não quero nem pensar nisso.
    — Talvez. Tudo é possível. Você também ficaria furioso no lugar dele.
    — Ficaria sim.
    Agora que penso nisso, eu sou muito egoísta, mas é por uma boa razão. E Rubí nem está apaixonada por ele. Eu percebi isso.
    — Como correram as coisas hoje? — Nicholas pergunta.
    — Bem até demais. — Olho para ele. — Marcus não apareceu, Rubí gostou das flores e dos cupcakes, depois fomos festejar no Colors.
     — Só vocês dois?
     — Claro que não! Fomos com alguns amigos. Mas tivemos alguns momentos sozinhos.
    — Você beijou ela?
    — Não. Eu não quero que se afaste de mim.
    — Você está mesmo decidido!
    — Estou sim.
    — Vai ser difícil olhar para ela quando estiver com o namorado. Você não acha que ele nunca vai desconfiar, acha?
    — Infelizmente, eu sei que vai. Não tem como não ser.
    — Apenas tenha cuidado. Muita gente pode sair machucado. Se não for o Marcus, pode ser você, e se não for você, pode ser a Rubí.
    — Eu terei cuidado. Obrigado por me ouvir. Agora eu vou tentar dormir.
    — Bons sonhos! — Ele volta a atenção no seu livro.

     Não sei porquê aceitei o convite de Marcus para uma saída de amigos. E para o meu azar, Courtney também está aqui. Mas claro que seria assim. Ele com Rubí, Zack com Debby e eu com Courtney. Porquê Rubí não termina com ele de uma vez?
    Fico no meu canto olhando para Rubí, que está mais linda do que nunca, usando uma calça jeans, saltos altos e uma blusa preta justa. Marcus não pára de abraçá-la e isso traz uma dor no meu peito. Eu não devia me sentir assim, mas é o que eu sinto.
    Courtney vem até mim e senta ao meu lado. — Ouvi dizer que ontem festejaram no seu clube.
    — É porque é verdade. Pena que vocês não estavam lá. — Ainda bem que não estavam lá. — Sinto muito o que aconteceu.
    — Nosso pai está melhor. — Ela se aproxima. — Mas vamos mudar de assunto.
    — Claro!
    — Você tem namorada? — Pergunta sorrindo.
    — Não. Eu não tenho namorada. — Olho para Rubí por um segundo, que também está olhando para nós e volto a olhar para Courtney.
    — Mas um homem tão bonito como você? — Ela sorri.
    — É normal. Você me acha bonito?
    — Muito bonito. Conta mais sobre a sua vida? Quando terminou a faculdade?
    Sorrio. Rubí está olhando para nós, enquanto Marcus joga sinuca. Eu sabia que ela sente alguma coisa. E ela não vai conseguir esconder por muito tempo. Vou me certificar que estou certo, sendo discreto.
    — Foi há quatro anos. Depois, decidi descansar um pouco. — Olho bem para ela. — Você é tão bonita. Seu cabelo dourado realça a cor dos seus olhos.
    Ela sorri timidamente. — Você acha?
    — Com certeza. Eu é que fico surpreso por não ter um namorado. Quer dizer, até agora acho você incrível. — Digo. Eu consigo levar muitas mulheres para a cama. Essa não seria difícil, mas eu não vou fazer isso. Eu continuo o meu foco na Rubí.
    — Obrigada! Também acho que você é incrível. E não apenas por ser um Tales. — Passa a mão no seu cabelo.
    — Então, Marcus deve ser o melhor irmão do mundo. — Ela nem percebe que são conversas paralelas.
    — Ele é. E também é muito protetor, mas não precisa se preocupar com essa parte.
    — O que isso significa? — Pergunto.
    — Marcus parece gostar de você, então não deve se preocupar.
    — Eu não estou preocupado.
    Bebo a minha cerveja. Na verdade, me sinto um pouco mal por ela me dizer isso. Eu nunca trairia um amigo, mas Marcus não é assim tão amigo, não é?
    — Ainda bem.
    Marcus desiste de jogar e leva Rubí para dançar na multidão, mas ainda podemos ver eles. Ele beija Rubí e ficam agarrados dançando, sorrindo, eu acho que estou com ciúmes de uma namorada que não é minha. Isso é tão horrível!
    Olho para Courtney. — Você quer dançar? — Pergunto.
    Ela sorri tanto, que me faz me arrepender de ter perguntado. É impressão minha ou ela está interessada até demais?
    Levantamos e vamos dançar. Garanto que não ficamos muito longe de Marcus e Rubí. Tiro a minha jaqueta e faço Courtney girar duas vezes, depois começamos a dançar salsa. Tento que ela consiga me acompanhar.
    Rubí olha para nós, por cima do ombro do seu querido namorado, enquanto eu faço um espetáculo com sua amiga. Courtney acompanha facilmente os meus passos, mostrando que também entende da matéria, com certeza querendo me impressionar. Mas o que ela não imagina é que prefiro Rubí, mesmo que ela não saiba dançar qualquer tipo de dança.
    Em seguida, todos ficam ao nosso redor e batem palmas. Dançamos uma música do Enrique Iglesias, mostramos os nossos passos de dança incríveis e sorrio para todos que estão nos vendo, principalmente para Rubí, que agora está de braços cruzados olhando para nós.
    Levanto Courtney e depois deixo ela cair rolando nos meus braços, para terminarmos em grande. Todos aplaudem e assobiam para nós, enaltecendo o meu ego. Eu quero que Rubí veja como eu sou ótimo fazendo muitas coisas. Também tenho a certeza que se ela provar o meu beijo, vai ficar viciada em mim.
    Marcus e Rubí se aproximam da gente sorrindo. — Vocês arrasaram! Que orgulho, irmãzinha!
    — Obrigada! Você sabe que eu tenho pernas de bailarina.
    — E você, Renner? — Rubí pergunta num tom acusatório.
    O clima está tenso ou é impressão minha?
    — Eu sou um rei na pista de dança. — Digo olhando para a pulseira dourada no seu pulso.
    Eu já não tenho mais dúvidas.

___________________
Espero que tenham gostado do capítulo.
Beijos!

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