Stranger

By MaduKoby

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(+18) Gael é um alfa albino e autista, mas nada o impede de ser o cara mais inteligente que Alan já conheceu... More

AVISOS
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítul0 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49

Capítulo 46

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By MaduKoby

Tem alguns detalhes sobre mordida e nó que eu deixei no capítulo AVISOS. Pode ajudar a esclarecer. 

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- Mas Alan... Não tem preservativos e eu não estou psicologicamente preparado para ter relações sexuais tão subitamente.

Alan sorriu mais largo, adorando a expressão assustada do alfa quando começou a rebolar em cima... em cima... Gael estava tão nervoso que não conseguiria nem pensar em como pronunciar aquilo.

- Não se preocupe, podemos criar o clima agora mesmo e eu tenho camisinhas na minha gaveta.

Gael travou seus lábios, sentindo na pele os feromônios do ômega tomando conta do quarto. Ele estava fazendo aquilo de propósito: forçando Gael a entrar em rut.

- Eu vou mitigar minha razão em breve se você não estagnar isso – Tentou rosnar, mas quando alcançou os olhos de Alan, que o mirava de cima enquanto continuava a roçar, Gael paralisou.

Alan era um ninho de escorpião: ardente e perigoso. Era atrevido e malicioso e por isso o alfa não conseguia tirar os olhos deles. Principalmente do seu rosto corado pela crescente excitação e pelo calor que seu corpo sempre tinha. Alan era quente, de qualquer modo. E Gael sabia que isso fritaria com seus bons modos.

- Oh, alfa, você já estava excitado desde hoje de manhã. Seu rut está perto, não é? – Sua voz estava tão manhosa e delicada que o alfa sentiu seu maxilar tremer. – Não se contenha. Eu quase nunca te vi dominado pelo instinto, e eu adoraria ver um alfa tão certinho mostrar seu pior lado.

Riu baixinho, e aquilo mais pareceu com um ronronado.

Gael iria enlouquecer até o final da noite, definitivamente. Ainda mais quando Alan se movimentou um pouco para trás, de forma que suas virilhas ficassem coladas. E então ele começou a ir para trás e para frente, fazendo um som ronronante que somente ômegas conseguiam produzir. Ômegas muito, muito quentes.

- E-eu não sei como começar isso...

- Foda-se, porque eu sei – Alan riu maliciosamente, jogando seu corpo para trás e se equilibrando sobre as mãos para que Gael pudesse ver mais seu corpo, enquanto continuava a se esfregar.

O alfa ergueu o quadril involuntariamente, para aumentar a fricção, e Alan riu com gosto enquanto roçava mais forte e rápido.

- Você nunca teve desejo por mim, alfa? Nunca? – Seu sorriso brilhava no escuro. Ele sabia da resposta.

- Sim... Veementemente nesta última semana – Apertou com força a cintura de Alan que se arrepiou, se inclinando para dar um selinho, antes de beijá-lo de verdade.

Alan começou suave e mais forte logo em seguida. Ele sabia que aquilo deixaria Gael aceso, porque já tinha sentido como o alfa ficou duro quando o beijou durante dois minutos sem parar. Gael gostava de agressividade também. Então puxou com força, mas indolor, o lábio inferior de Alan que gemeu baixinho, sentindo a mão do alfa parar em seu pescoço. Gael apertou suavemente a base da sua garganta enquanto sua língua quase rasgava a de Alan.

O ômega arfou sôfrego, antes de afastar a boca da de Gael, com uma expressão safada e vingativa no rosto. Para provoca-lo.

Gael tentou beijá-lo de novo, passando a língua com lentidão nos lábios de Alan que sorriu, colocando uma mão no seu peito e o afastando. O alfa rosnou, segurando com força o maxilar do ômega e querendo colar a qualquer custo suas bocas.

Alan riu sonoramente, o empurrando com força e deixando Gael ainda mais excitado. E isso ficou claro quando ele produziu um rosnado profundo do fundo da sua garganta. E Alan sorriu vitorioso, sabendo que tinha conseguido o que queria.

- Eu sabia que conseguiria deixa-lo em pré-rut quando eu quisesse. Você sabe que eu consigo o que eu quero.

Gael o olhou com os olhos semicerrados, com aquele rosnado profundo que fez Alan ficar tão duro que qualquer toque em seu pênis faria seu corpo tremer.

Então foi a vez das suas pupilas começarem a dilatar como as de Gael, e mal percebeu como estava roçando mais bruto, como fazia em casa com seus travesseiros. Ele estava quase sentando no alfa, se não fosse as roupas. Os movimentos eram parecidos: subia e descia, enquanto esfregava seu abdômen contra o alfa que segurava sua cintura, deixando que seu rosto quase tocasse no de Alan toda vez que ele subia.

O ômega estava ofegante, e Gael podia sentir a respiração dele arrastando em sua pele. Então Alan fechou os olhos, e se imaginou sentando em Gael e, para seu corpo, que desejava tanto sexo, era como transar. Isso ficou claro quando ele começou a gemer, olhando bem nos olhos de Gael que o encarava rígido, quase irritado, percebendo que Alan poderia gozar antes do que ele gostaria.

- Não me use como um brinquedo sexual, ômega – Gael o derrubou de seu colo para seu lado na cama, fazendo Alan olhá-lo com aqueles seus olhos passivos, entreabrindo mais suas pernas para que Gael entrasse ali.

Mas ele ainda era bem malicioso. Uma vadia submissa extremamente safada:

- Oh, não se ache tanto. Tenho certeza que vibradores fodem muito melhor do você poderia me comer – Riu, sabendo que isso provocaria Gael. 

E funcionou, porque ele que puxou seu quadril para baixo firmemente, fazendo com que Alan sentisse entre suas pernas como ele estava duro.

Alan sorriu, tocando o pênis do alfa por cima das calças, querendo como nunca antes que ele estivesse dentro de si.

- Mostre para mim, alfa. Mostre para mim que você fode melhor que aqueles filhos da puta – Ronronou enquanto Gael beijava seu maxilar; descendo seus lábios para seu pescoço.

Alan fez um som estranho, antes de tapar sua boca quando Gael um chupão forte em sua garganta, antes de mordê-lo com suavidade por toda a extensão do seu pescoço.

Ele ofegou, como se tivesse corrido, segurando trêmulo os ombros do alfa enquanto mordia seus lábios. Sentir chupões e mordidas em seu pescoço era tão gostoso quanto receber um boquete para Alan.

E mal se deu conta do gemido alto que soltou quando Gael mordeu seu ombro, enquanto com uma mão beliscou violentamente um dos seus mamilos.

E É claro que seus mamilos ficaram duros rapidamente. E Gael se aproveitou disso: chupando um e deixando-o tão molhado quanto Alan, enquanto o outro ele torceu, logo depois acariciando.

Alan segurou forte uma das mãos de Gael, se retorcendo por mais. Bem mais. E quando ele gemeu quase em espasmos, o alfa parou, olhando-o concentrado de cima.

Droga, não eram seus planos ser tão submisso perto de Gael já na primeira vez. Ele não queria entregar as cartas tão rápido, mas já era. Foda-se. Era só olhar para os olhos sagazes de Gael que dava para ver que ele já sabia o quão fodidamente passivo era Alan.

Alan rosnou, por fim, com as pupilas tão dilatadas e completamente impaciente, começando a tirar o cinto do alfa.

- Mete logo, porra.

Gael segurou seus dedos, suas pupilas voltando ao normal.

- Acalme-se. Não é assim que deve ser feito. Eu li que os ômegas precisam ser dilatados antes.

- Eu sei... Eu sei... – Revirou os olhos, agora sendo sua vez de empurrar Gael que se arrastou rapidamente para trás, se encostando na cabeceira quando Alan abaixou seu rosto. Muito perto de sua virilha, até encostar a bochecha na sua ereção. – Eu posso chupar você primeiro e depois você pode me dedar.

Gael fez um barulho de susto, cerrando seus lábios quando Alan agarrou seu membro e tirou-o para fora de sua boxer, apertando-o e sentindo-o pulsar em sua mão. Aquilo deveria enviar uma onda de horror para dentro do alfa, mas ele apenas sentiu puro tesão. Tanto tesão que ofegou acelerado quando Alan colocou a língua entre os lábios, roçando-a delicadamente na cabeça do seu pênis. E Gael jamais seria capaz de entender como aquilo fez seu corpo interior ficar sensível.

- Só não goze na minha boca – Riu maldoso ao ver como Gael ficou aceso sob seu toque, então se aproveitou disso, colocando-o quase inteiro na boca de uma só vez.

Gael arregalou os olhos, sentindo aquilo ir mais fundo do que deveria. A garganta de Alan era perfeitamente treinada para que não sentisse náuseas quando fizesse garganta profunda, e era visível a prática pelo jeito que ele fazia os movimentos certos com a boca. E se sentiu meio agradecido de Alan ter feito isso antes.

O ômega ergueu os olhos, vendo que Gael tinha as mãos em frente aos lábios, como se estivesse em agonia. E ele estava porque arfou, antes de corar e rosnar para Alan.

- Não fique me espreitando!

Alan riu, antes de raspar com delicadeza os dentes no pênis de Gael que quase gritou, o olhando alarmado. Aquilo era divino, nada em Alan era suave, e era justamente por isso que a sensação era tão deliciosa. Gael já sabia que sexo oral era prazeroso, mas nunca imaginou que seria como ir ao céu e voltar.

E então sentiu uma onda fervente passar pelo seu corpo: seus músculos começaram a contrair e ele teve certeza do que era, por isso agarrou o maxilar de Alan com força, tirando-o dali antes que o pior acontecesse.

- Oh, meu Deus... Alan... Não faça isso – Sua voz tremeu, olhando agitado para tudo menos para o ômega. 

Alan sorriu, sentindo os dedos de Gael ainda em seu pescoço.

- Você deve ter algum fetiche com o meu pescoço, porque você sempre me aperta aqui.

Gael piscou alarmado, antes de grunhir, olhando furioso para o ômega. Não era raiva, era algo mais feroz. Conhecia alfas o suficiente para entender quando eles queriam mais, mesmo quando não confessassem, por isso voltou a beijá-lo entre risos, sentindo nos lábios o desespero do alfa.

Ele sabia como aquilo era um embate para Gael, sabia que ele não entendia como lidar com a excitação. Era visível pelo jeito que ele o apertava com tanta força no quadril, e era quase doloroso seus beijos rudes. Era como se ele quisesse rasga-lo. E passou pela mente de Alan que ele poderia ficar todo machucado e meio que ele desejou que ficasse. E foi por isso que deixou que Gael descesse aos mãos pela curva de suas costas até sua bunda, sentindo um aperto violento que o fez gemer.

- Tire suas roupas. Eu quero vê-lo completamente nu.

Alan arregalou os olhos, surpreso com o comentário de Gael. Foi por isso que hesitou, sem se mexer. Mas nem foi preciso, porque logo o alfa começou desesperadamente a abaixar seu zíper e seus jeans, deixando-o só com roupa íntima, enquanto sua camiseta foi de uma vez arrancada.

O ômega corou, se sentindo tímido de repente. Os olhos de Gael o faziam querer sumir, porque era como se eles pudessem comê-lo vivo. Alan nunca tinha visto uma expressão tão sexual vinda do alfa. E ele meio que quis se esconder, mas Gael agarrou seu quadril antes disso, começando a beijá-lo no ombro e indo até seu estomago.

- Meus Deus, tão lindo... Eu não compreendo como consegui ficar tanto tempo sem tocá-lo dessa forma – Grunhiu profundamente, dando um beijo rápido nos lábios do ômega que fez uma expressão manhosa, começando a ficar cada vez mais passivo. – Tão perfeito e adorável... Agora eu entendo porquê os alfas arfavam quando você estava por perto.

O ômega choramingou, esfregando sua bochecha no ombro do alfa quando ele baixou sua boxer, suas mãos afastando com firmeza suas nádegas quando sentiu o indicador de Gael tocar sua entrada.

- Minha nossa... Você está tão molhado – Rosnou meio insano, pressionando seu indicador a ir mais profundo. – Você está escorrendo... Eu jamais pensei que você se sentia tão excitado comigo.

Alan gemeu fragilmente, tentando relaxar quando Gael colocava mais um dedo. De repente, começou a sentir como o alfa começou a mexê-los dentro de si, como se quisesse fodê-lo. O ômega o abraçou, escondendo seu rosto corado em seu ombro quando Gael começou a ir mais rápido, as pontas dos seus dedos roçando pelo seu interior até encontrar a sensação rugosa que esperava. Alan tremeu em seus braços, gemendo incontido, seu pênis ficando ainda mais rígido contra o abdômen de Gael.

- Você acha que...

- Sim, está bem. Você pode colocar agora – Alan sorriu corado, se deitando de costas na cama e puxando Gael para cima de si. – Você colocou isso certo?

Segurou com firmeza o pau de Gael, notando que a camisinha estava certa. Ele poderia agir como uma puta, mas pelo menos era uma puta responsável.

- Oh, não toque meu pênis... – Gael conteve um gemido, franzindo seu cenho com força. – Eu vou enlouquecer.

Alan o olhou entretido, deixando sua mão no lugar. Então percebeu como aquilo pulsava, completamente desejoso de começar a se mover. Era perceptível que se ele deixasse sua mão mais um pouco, Gael começaria a foder ela.

O alfa teve alguns espasmos, fechando os olhos com força quando Alan passou os dedos pela cabeça de seu pênis, colocando apenas a ponta no inicio da sua entrada.

- Só não coloca com tudo senão eu vou...

Era inútil dizer aquilo, porque Gael já tinha agarrado seus pulsos com força, o mantendo no lugar, enquanto seu quadril foi para frente violentamente, a cabeça de seu membro entrando com tudo dentro de Alan. Era só a ponta... Mas porra! Alan estava tanto tempo sem fazer que sabia que estava tão apertado como um punho.

Então ele gritou, fechando os olhos com força.

E foi aí que Gael parou rapidamente, notando como o ômega se remexia desconfortável e com medo, não percebendo que era dor até colocar um pouco mais dentro do ômega que deu um gritinho, sentindo-se rasgar.

Gael abafou um gemido, olhando-o atento quando Alan começou a choramingar.

- Perdoe-me, ômega – Ronronou, esfregando os cílios meio úmidos do ômega que tinha uma expressão chorosa. – Eu só me moverei quando você permitir.

Alan assentiu, não sabendo quando conseguiria acostumar-se de novo. Estava sendo tão doloroso quanto sua primeira vez. E ele resmungou, sentindo Gael ir cada vez mais fundo, mas sem começar com os movimentos de vai e vem.

O ômega choramingou alto, não sabendo porquê estava se sentindo tão vulnerável e frágil. Talvez porquê fosse Gael, e sabia que ele seria doce e compreensível.

- Oh, meu pobre ômega... – Gael beijou suavemente seus lábios, roçando com delicadeza seus dedos na bochecha que queimava do ômega. – Nós vamos parar se você desejar.

- Não! Não! – Quase gritou, fazendo Gael rir baixinho. – Calma. Se mova. Agora. Eu vou ficar bem.

Gael trancou a respiração, colocando de uma vez seu membro inteiro dentro de Alan abafou um grunhido, segurando com força os lençóis.

- F-Faça... faça devagar.

Implorou, sabendo que Gael se moveria brutalmente. Mas ele não começou a ir para frente e para trás, mas sim começou a pressionar a cabeça do seu pênis nas paredes internas de Alan. Ele tremeu os lábios, sabendo bem o que Gael procurava de volta.

- Essa é sua primeira vez você não tem obrigação de achar meu ponto – Disse ao ver as pupilas dilatadas de Gael enquanto aquele rosnado profundo voltava.

Isso era sinal de que ele estava mais excitado do que o ômega poderia entender, e que estava delirando ao tentar se controlar para não foder. O ômega sabia que ele queria meter, e pensou em fazer algum comentário, mas se calou quando sentiu uma estocada forte.

Ofegou, segurando com força os pulsos de Gael.

- Oh, meu Deus. Calma. Estoca aí – Gael não estava ouvindo-o, mas continuou penetrando-o bem ali. Porra. Como Alan amava esse lugar, então gemeu, deixando-se dominar pelo instinto. – Isso. Alfa... Fode forte. Forte.

- Você pensava que eu não conseguiria satisfazê-lo, não é? – Gael rosnou, sendo tão grosseiro na penetração que Alan teve que cerrar os lábios para não gritar. E isso fez Gael ficar ainda mais rude.

Alan agora já não continha seus gemidos escandalosos ao passo que Gael ia mais forte. Doía um pouco, mas ele já estava bem mais apto, principalmente quando o alfa abriu mais suas pernas.

Gael gemeu baixinho, grunhindo ao sentir seu membro ser aquecido pelo interior macio de Alan. Para ajudar ainda mais a deixa-lo embebedado, o ômega abriu os olhos, fazendo contato visual enquanto fazia aquelas expressões submissas de sexo: sobrancelhas franzidas, lábios entreabertos e a língua entre os dentes.

- Vamos... m-mais forte... Mmnn! Você... você não consegue? Os alfas me fodiam até o talo. Elias me fodia melhor que isso.

E então ele gemia, fazendo aqueles barulhinhos de ômega entorpecidos de prazer, revirando um pouco seus olhos pela dor e pela sensação que estava buscando. Alan amava a dor, e Gael de certa forma também, porque ardia quando Alan falava sobre Elias, mas depois era como beijar o rosto que você deu um tapa, porque o jeito que o ômega queria mais e mais era como um beijo.

E ele também mal aguentava esconder seus rosnados de prazer. Seu membro queimava como fogo quando Alan se contraia. Ele ainda era apertado, e aquilo o fazia enlouquecer, principalmente quando seu ômega começou a fazer barulhos de choro, colocando as mãos de Gael em volta de seu pescoço.

- Me enforca... Eu gosto...

Gael apertou como ele tinha pedido, de um jeito firme, mas que não asfixiasse enquanto fodia.

O ômega estava cada vez mais obsceno: gemendo e dizendo coisas tão baixas que Gael coraria se fosse em outro momento. Mas não. Ele ficava mais duro com as reações de Alan. Aquilo era tão excitante que simplesmente agarrou Alan pelo quadril e o virou na cama: deixando-o de quatro.

O ômega ronronou, arrebitando mais sua bunda quando caiu de bochecha no colchão, choramingando.

E Gael continuou metendo, e aquela posição era estranhamente gostosa para Alan. Não era só pela próstata. Era ficar de quatro. Vulnerável e completamente exposto para ser comido mais forte. E quando espiou Gael, percebeu o jeito que ele olhava-o: completamente selvagem.

Ele fungou, sabendo que a delicadeza tinha se esvaído de Gael. Mas Alan ainda queria amor, por isso fez biquinho, olhando-o manhosamente:

- Hum... e-eu... eu amo você, alfa – Choramingou, tentando trazer Gael para perto para beijá-lo, mas o alfa não permitiu, dando um tapa estalado na bunda do ômega que gritou, no inicio horrorizado e depois choramingando por mais.

- Você dizia isso para os outros alfas enquanto você deixava-os fazerem tudo que quisessem com você?

- N-não... Não. Só você, a-alfa... – Sentiu os dedos de Gael passarem por suas nádegas avermelhadas, antes de seu quadril bater com mais força contra as coxas de Alan que teve seu pênis agarrado pelas mãos nada gentis do alfa, começando a masturbá-lo.

O ômega arregalou os olhos, enterrando seu rosto no travesseiro ao sentir a mão de seu alfa em seu membro. Porra, como ele tinha sonhado com isso, era macio mas também áspero: Gael começou muito rápido, depois lento e parou, fazendo Alan estancar seus gemidos. Ele acariciou com o indicador a cabeça avermelhada do seu pênis e voltava a bater abrupto, e a sensação de orgasmo voltava de novo e de novo, e parava com o quão devagar ele ia depois. 

Alan iria surtar. E se surpreendeu ao perceber que estava implorando para ir mais rápido:

- Oh... por favor... por favor...

E então Gael colocou dois dedos na boca de Alan que lambeu, meio delirante, deixando que o alfa afogasse a pele em sua saliva que ficava cada vez mais úmida com os estímulos. E quando percebeu, Gael já tinha molhado seu pênis todo com baba e seu pré-gozo. E então aquilo deslizou com tanta facilidade que os movimentos ficaram de vez mais ágeis. 

O ômega abriu bem os lábios, pensando que conseguiria gemer, mas nenhum som saiu quando reconheceu a sensação de orgasmo que se aproximava: suas coxas eram as primeiras. Queimava e formigava, e então seu ventre que aquecia. E quando percebeu começou a choramingar fragilmente, mordendo com força seu travesseiro até que gozasse, sujando completamente a mão de Gael.

O alfa olhou para seus dedos melados, dando batidinhas na cabeça do pênis de Alan que deu gritinhos, querendo começar a se virar, mas Gael o manteve estático: suas mãos pressionando com força os ombros de Alan contra a cama.

Aquilo doeria, e ele precisaria do seu ômega preso e completamente tonto. Era importante que o ômega estivesse com a mente como uma nuvem para que não pudesse mexer muito, e pós-orgasmo era perfeito.

Afastou, portanto, com gentileza algumas mexas da nuca de Alan que começou a sentir o nó de Gael crescer, e então desesperou-se por saber o que o alfa iria fazer.

Gael lambeu a pele atrás do seu pescoço, dando beijinhos gentis enquanto Alan ofegava de medo, o nó crescendo cada vez mais dentro de si. E então como deduziu, os dentes de Gael penetraram sua pele, fazendo-o agonizar na dor latente.

Alan já tinha se cortado com uma faca afiada antes, e se lembrava bem da sensação. E era muito parecida com a mordida. 

A marca poderia significar muitas coisas para Alan, mas naquele momento ele se sentiu traído e começou a gritar agudo, com raiva de Gael por fazê-lo passar por aquilo. Era perfeitamente natural para um ômega, principalmente querer socar o alfa por tê-lo marcado.

O instinto era mais poderoso que sua razão, então foi apenas Gael afrouxar o aperto que Alan girou seu corpo, olhando com tanta ira para seu alfa que ele se sentiu estremecer.

Tentou estapear Gael; arranhando seus braços com força enquanto rosnava, se contorcendo e choramingando pela dor. O alfa grunhiu, prendendo os pulsos de Alan na cama. E agora ele sabia que somente com gentileza ele impediria Alan de arrebentá-lo:

- Shhh, está tudo bem, doce ômega... Tudo bem. A dor vai passar, eu vou cuidá-lo e farei curativos até que tenha cicatrizado.

- Você me machucou! – Acusou com uma voz infantil, rosnando furioso.

Gael travou os braços nos ombros do ômega, impedindo-o de se aproximar demais, senão ele que se ferraria.

- Oh, eu sei... Perdoe-me, é doloroso para mim vê-lo ferido. Finalmente eu entendo como é lancinante olhar para o ômega que você ama em dor.  – Ronronou magoado, olhando-o com tanto amor que Alan segurou a respiração, antes de um som frágil sair de seus lábios. 

Se encolheu todo, com uma expressão tão dengosa que Gael não resistiu e acariciou seu rosto; tão delicado quanto asas de borboleta.

- Dói... – Amansou um pouco, deixando seus lábios tremerem como se quisesse chorar, antes de coçar seus olhos sonolentos, choramingando baixinho.

Gael sorriu doce, fazendo carinho da bochecha de Alan que ofegava pela sensação; com os olhos ainda ardendo nos de Gael. O ômega chiou, fazendo barulhinhos de choro por manha, porque sabia como amolecer um alfa e deu certo porquê Gael se inclinou para ele como uma flor se inclina para o sol, tão gentil e protetor que Alan suspirou quando ele disse com um ar suave, mas possessivo: 

- Lindo e precioso ômega... Agora você é meu. Só meu.

-------------------------------------------------------------------------------

O ômega piscou seus olhos sonolentos, a claridade matinal batendo na cama. Viu algo branco, cor de marfim, ao seu lado. Ele pensou que era a luz vinda da janela, mas quando voltou a enxergar melhor percebeu que era Gael. E deu um salto para trás, se assustando ao notar o quanto ele estava perto.

- Alan? – Chamou para ter certeza que estava acordado, e ao ver a expressão horrorizada do ômega, prosseguiu: - Você gostou?

- Bom dia para você também – Debochou, pronto para levantar, mas então sentiu uma dor insuportável na nuca que fez seu corpo paralisar, e quase caiu de volta no colchão. Ardia como ácido, e então gemeu: – Oh, porra!

- Gostou?

Alan revirou os olhos, antes de sentir os curativos. Não sabia que Gael tinha feito à noite.

- Da mordida, não. Mesmo eu querendo ser marcado essa merda dói para caralho.

Gael bufou, imitando o som de Alan, antes de grunhir:

- Sexo. Você gostou?

O ômega riu.

- Sim, alfa. Eu adorei... Venha aqui – Abriu seus braços e Gael se colocou entre eles, deitando sua cabeça em seu peito. – Não seja tão duro consigo mesmo.

- Desculpe, eu estava nervoso e inseguro. E ansioso e desejoso e extremamente emocional que eu machuquei-o no inicio da penetração – Disse como se tivesse feito uma coisa terrível, e era perceptível pelo tom magoado.

- A dor é natural. E você foi muito bem para sua primeira vez. Eu pensei que eu ia ter que guiá-lo. Pensei mesmo que você diria que não sabia onde colocar e eu diria "eu não tenho dois buracos. Não é difícil". Eu já estava treinado minha falas e treinado o que dizer depois que você me perguntasse por que eu não gozei. Mas isso realmente não aconteceu, então você foi muito bem. 

Alan beijou sua têmpora, vendo que Gael tinha se animado um pouco, mas logo franziu o cenho e perguntou: 

- O nó doeu? A mordida foi algo insuportável ou...

- O que você quer eu diga? Que eu não vou viver mais sem seu pau me comendo?

- Oh, não... Eu... – Ele fez uma voz séria, saindo dos braços de Alan que o puxou de novo, rindo.

- Você foi ótimo, ok? A propósito, você vai ter que repetir várias vezes - Deu uma piscadela para o alfa que o olhou surpreso, antes de se levantar eufórico, como uma criança em dia de natal.

- Quantas? Mês que vem?

- Não! – Ele riu alto, olhando-o divertido. – Podemos fazer quando você quiser.

- Mês que vem! – Disse como se estivesse propondo sexo agora. No fundo, Gael pensava que Alan só iria querer muito depois.

- Antes.

- Sério?

Abriu bem seus lábios, extremamente chocado. Ao passo que Alan encarou-o horrorizado:

- Gael, quantas vezes você acha que pessoas em início de relacionamento transam?

- Uma vez por mês.

Alan o olhou frustrado, antes de se levantar também.

- Eu desisto de você. 

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