Feliz Natal - Fic Kierarktina

By livrosporumtriz

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É natal no instituto de Los Angeles! Tina e Mark se juntam aos Blackthorns para celebrar a tradição mundana f... More

Capítulo 1
Capítulo 3

Capítulo 2

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Emma e Julian decoravam a casa com luzes e bolas coloridas, como sempre indo contra a clave mas...bem, ela meio que não se importava com decorações natalinas em meio a toda situação caótica. Eles trocavam beijos e carinhos sempre que se esbarravam e ninguém parecia estranhar. Eram Julian e Emma, e todos os Blackthorns meio que já esperavam aquilo acontecer.

Ty estava inquieto na cozinha enquanto Dru tentava o acalmar.

— EI, o que foi Ty? — Perguntou Tina? Se aproximando.

— Jem virá? — O garoto perguntou.

— Hum...Não? Ele vai com Tessa, Mina e Kit para Nova Iorque. Por que?

Ty corou.

— Nada. É certo. Vou pro meu quarto.

Tina o deixou ir sem perguntar mais nada. No mesmo instante, Jaime começou a conversar com Dru.

A cozinha estava começando a cheirar bem do assado de Julian enquanto Mark tentava fazer uma massa de cookies com Tavvy.

A garota deu um beijinho na bochecha de Mark e se juntou.

E então, com a casa cheirando a açúcar queimado, a lareira acesa, a árvore de Natal brilhando e todo mundo usando suéteres natalinos que Emma comprou em Londres, o Instituto de Los Angeles viu o Natal chegar e ir.

Quatro Blackthorns, três Rosales e uma Carstairs. Todos tinham presentes embaixo da árvore, esperando a manhã do dia 25 de dezembro para abrir.

Havia também dois presentes para um só dono. Que ninguém sabia se viria.

Quando todos subiram para os quartos, Mark e Tina continuaram na cozinha tomando conta da louça suja.

E também porque não conseguiriam dormir.

Eles lavavam a louça em silêncio, sabendo muito bem o que estavam sentindo.

— Então... — Mark começou.

— Sim, é, eu queria ele estivesse aqui. Mas isso soa impossível. — Tina disse.

— Ele ficaria bem em um dos suéteres que a Emma comprou.

— Ela comprou um para ele porque era para ser uma data para celebrar em família. Eu...comprei um presente para ele também.

— Eu também — Mark suspirou. — Ainda é Natal, milagres acontecem o tempo todo no Natal.

Tina secou as mãos em um pano de prato e entrelaçou os braços ao redor do pescoço de Mark.

— Eu queria acreditar nisso. — Ela o beijou — Eu queria muito.

Mark a beijou de volta.

— Eu também.

Eles voltaram a arrumação da casa e entra uma esfregada e outra o relógio apitou que era oficialmente meia noite. Era Natal.

Feliz navidad mi amor. — Tina disse. Ela sabia o quanto seus namorados gostavam quando ela falava em espanhol. Kieran achava ainda mais fascinante.

— Feliz Natal, Cristina.

Eles se beijaram, sentindo o coração um do outro bem abaixo das palmas de suas mãos.

Tina foi a primeira a interromper o beijo.

— Você...Viu aquilo? — Ela perguntou, voltando o seu olhar para a janela.

— O que? Papai Noel passou deixando os presentes?

Mark riu mas Tina continuou seria, largando dele e sacando seus canivetes dos bolsos das calças. Ela abriu a porta da frente com Mark já a seu alcance.

Seu milagre de Natal havia chegado.

— Eu acho que perdi o jantar? Não entendo muito bem dessas tradições, descobri que em algumas partes do mundo a ceia só acontece à meia noite...

Cristina largou os canivetes e correu para Kieran. Seu rei das fadas. O abraçando forte e quase o sufocando. Ele a envolveu na mesma ferocidade, suspirando, perdendo o ar, buscando os seus lábios na mesma intensidade.

— Me perdoe. — Ele começou a dizer. — Eu gostaria de estar aqui antes...

— Vamos falar disso depois. — Ela disse, o interrompendo — Agora eu...

Ela se afastou para olhar para Kieran que parecia cansado e abatido. Seus cabelos estavam compridos e emolduravam seu rosto perfeito.

Ela correu os dedos por suas bochechas e sorriu, aliviada.

— Vamos entrar, meu amor. — Ela disse.

Kieran não saiu do lugar. Ao invés disso, seu olhar se fixou em Mark, com uma expressão indecifrável.

— Mark.

— Kieran.

Kieran caminhou até o outro rapaz, que continuou com a pose rígida.

— Eu entenderei se não...quiser que eu fale com você. — Kieran começou a dizer, abaixando a cabeça. — Eu...Não fui muito justo com vocês, por favor, me perdoe.

Mark o abraçou, descansando a cabeça na curva do pescoço de Kieran. Um encaixe perfeito.

Tina às vezes sentia como se nunca fosse conseguir fazer parte daquilo, de Kieran e Mark. Eles eram intensos, ligados, e tinham uma história. Ela era a novata, e se sentia muito grata por amar e ser amada por aqueles dois homens, mas isso não a impedia de se sentir a terceira roda em algumas situações.

Contudo, ela sabia que esse pensamento não era real, eles funcionavam bem em três.

— Nunca mais faça isso. Eu quase morri de preocupação. — Mark disse, ainda em seu ombro. — Kieran, eu estou falando sério. Nós tínhamos um acordo

— Estava ficando cada vez mais difícil ir para a cabana com tudo acontecendo. Mas eu prometo me explicar, Mark. Prometo que não farei isso de novo e vou cumprir com essa promessa. Quero compensá-los por isso.

Mark o puxou para um beijo feroz e Tina percebeu que algumas lágrimas desciam por suas bochechas.

— Tudo bem. — Ele disse por fim. — Agora, vamos entrar antes que eu congele aqui fora.

Kieran segurou a mão de Mark de um lado enquanto levava Tina pela cintura do outro. Eles entraram em casa em silêncio, tentando não acordar ninguém.

Kieran parecia encantado, como uma criança na Disney pela primeira vez.

— É curioso. — Ele disse enquanto encarava toda a decoração. — Vocês colocam luzes em Pinheiros e bolas de plástico...É tão esquisito e lindo. Vocês, são seres admiráveis. E por que tem presentes no chão?

— São tradições mundanas que a clave nos caçaria por saber que praticamos.— Tina trouxe um cookie para ele. — Posso te contar a história depois.

— Eu vou amar ouvir, Cristina.

— Kier. — Mark disse, voltando o olhar do rapaz para si. — Nos conte o que está acontecendo.

Kieran suspirou, puxou uma cadeira e despejou a verdade sobre os dois.

O ar ficou estático e Tina jurou não conseguir oxigenar todo o corpo.

— Kieran você poderia ter contado para nós. — Mark disse.

— Meu doce Mark, sempre querendo estar por perto. — Kieran apertou as mãos de Mark. — Não queria envolver vocês em coisas perigosas do mundo das fadas.

— Nós somos caçadores de sombras, Kieran. Estamos acostumados a nos envolver em coisas perigosas. — Mark continuou.

— São outros tempos, fadas e caçadora não são como antes.

— Mas eu amo o Rei das fadas e pode ter certeza que quero me envolver nesses assuntos.

Kieran suspirou, e deixando o cookie de lado, ele levantou e caminhou até Mark, deixando um beijo no topo de sua cabeça.

— E eu amo o Blackthorn que passou pelo inferno por minha causa. E Amo também a mulher mais linda e corajosa que eu já vi. — Ele olhou para Tina. — mi amor, mi dama de la rosas. Espanhol é um idioma belo, ainda mais belo quando dito por você, Cristina.

Mark o afundou em um beijo lento e desesperado, sentindo o gosto de seu amor em sua língua e lembrando o quanto beijar Kieran era fascinante. Cristina sabia o quanto ele sentia falta dele, sabia o quanto aquele momento era importante e sentiu o seu coração afundar no peito.

Em pouco tempo os três era um emaranhado de bocas e braços mas não era o suficiente para tecer o espaço faltante entre os três. Longos meses distantes um do outro, corações partidos e omissões. Eles precisavam de mais.

Na ponta dos pés, eles foram até o antigo quarto de Mark, onde puderam se amar e preencher o vazio de quatro longos meses distantes.

Tina adormeceu com o rosto no ombro de Kieran, que cheirava a grama molhada após a chuva. Mark estava do outro lado, com um braço protetor sobre os dois. 



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Até a próxima! 

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