Os Oito Domínios

By CFernandes_

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| HISTÓRIA COMPLETA | TRILOGIA DOMÍNIOS | LIVRO 01 Caso você não estiver lendo essa história pelo Wattpad, se... More

Detalhes sobre a história
Cara nova
Personagens + Booktrailer
🔹 Sinopse 🔹
🔹 Prólogo 🔹
🔹 01 🔹
🔹 02 🔹
🔹 03 🔹
🔹 04 🔹
🔹 05 🔹
🔹 06 🔹
🔹 07 🔹
🔹 08 🔹
🔹 09 🔹
🔹 10 🔹
🔹 11 🔹
🔹 12 🔹
🔹 13 🔹
🔹 14 🔹
🔹 15 🔹
🔹 16 🔹
🔹 17 🔹
🔹 18 🔹
🔹 19 🔹
🔹 20 🔹
Deixe aqui a sua pergunta!
🔹 21 🔹
🔹 22 🔹
🔹 23 🔹
🔹 24 🔹
🔹 25 🔹
🔹 26 🔹
Que personagem você seria em Os Oito Domínios?
🔹 27 🔹
🔹 29 🔹
🔹 30 🔹
🔹 31 🔹
🔹 32 🔹
🔹 33 🔹
🔹 34 🔹
🔹 35 🔹
🔹 36 🔹
🔹 37 🔹
🔹 38 🔹
🔹 39 🔹
Bônus
🔹 40 🔹
Próximos livros da trilogia

🔹 28 🔹

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By CFernandes_

Não demora muito até que eu volte a sentir os domínios formigarem a ponte de meus dedos. Quase quero soltar um suspiro, mas prefiro manter o barulho no mínimo, então apenas me concentro em destruir as minhas amarras e algemas.

A cápsula que acabei de engolir é praticamente uma dose elevada de "adrenalina de magia" e seu efeito tem uma duração curta, anulando os efeitos do soro que está conectado a nossa veia, que adormece a magia, então temos que trabalhar rapidamente para retirar aquele soro de nossa corrente sanguínea.

— Precisa de ajuda? — pergunto, já conseguindo me ver livre das amarras e retirando a mordaça. Adam acena positivamente com a cabeça.

— Bem melhor agora... — ele passa a língua nos cantos da boca vermelha, fechando depois a boca e comprimindo os lábios.

— Só mais um pouco... — digo dominando a água dentro da algema do Adam e encontrando a combinação da tranca. Giro o gelo dentro da tranca e as grossas algemas abrem sem o menor esforço.

— Obrigado amor — ele dá um beijo em minha têmpora e depois de tirar a agulha com cuidado de seu braço, me estende a outra mão para me ajudar a levantar. — Agora vamos sair daqui e levar a maior quantidade de pessoas conosco. Faça as honras...

Agora utilizando as algemas, faço uma chave de metal e nos liberto dali. A porta faz um rangido baixo quando abrimos com cuidado, então resolvo que é melhor derreter completamente aquela grade, e o metal escorre pelo chão, penetrando por diversas rachaduras.

— Você cuida da minha retaguarda? — pergunto olhando por cima do ombro.

— Sempre.

Espio pelo corredor e consigo ver as movimentações. Não eram muitos guardas que estavam ali, e pareciam que eles estavam nervosos agora. Não acho que algum dia eles tiveram que cuidar de prisioneiros com tanta repercussão como eu e o Adam, e a tensão era tangível.

Os guardas passavam no corredor mais adiante em períodos regulares de tempo. Já imaginávamos que eles não iriam até o final, onde fica a nossa cela, ali não havia outra saída, e se quiséssemos sair em segurança, teríamos que ir pelo mesmo lugar que entramos.

— Tem guarda no corredor a cada três minutos aproximadamente — falo baixinho. — Eles estão atentos aos movimentos suspeitos, então precisamos ter cuidado.

— Deverá ter uma pedra azulada, bem parecida com a que nos mostraram mais cedo em todas as celas com prisioneiros que deveremos libertar.

— Quer fazer primeiro um reconhecimento das celas? Saber quis vamos ter que abrir e quais não?

— Acho bom. Não deve demorar muito até o guarda aparecer no corredor, assim que ele se for, a gente entra em ação.

— Certo, e enquanto isso... — ele apenas me abraça, enterrando a cabeça no meu cabeça, o respirando profundamente. — Boa sorte pra gente. Sinto que não te abraço com a frequência que você merece.

— Nem sabia que estava precisando disso Adam, obrigada! — me viro e devolvo o abraço, respirando um pouco dele também, me enchendo de calma.

— O guarda... — Adam diz, e tenta se desfazer do abraço, mas o aperto um pouco mais forte.

— A gente pode esperar mais três minutinhos... — ajusto a posição do meu ouvido para que eu consiga escutar as batidas de seu coração.

— Certamente podemos — ele dá um beijo no topo da minha cabeça.

— Sabe, gostaria muito que a situação se resolvesse logo, para que a gente possa ir a um encontro de verdade... Nós ainda não tivemos muitos momentos de sossego.

— Você tem razão. Tem algum lugar em especial que você deseja ir, ou prefere que eu pense em algo para nós dois?

— Qualquer lugar onde a gente não está seguindo um plano, nem seja prisioneiro ou esteja tentando salvar alguém já vou contar como encontro.

— Anotado — sua risada baixa me faz tremer junto dele e ergo a cabeça, dando um beijo rápido e o soltando.

— Temos prisioneiros para salvar agora. Segura em mim por enquanto, vamos dar uma voada...

Faço o que ele pede e num piscar de olhos nossos pés não estavam mais no chão. A corrente de ar faz com que as poucas tochas que iluminam o caminho tremulem, e se o guarda prestar atenção, com certeza irá nos ver, porém, estamos escondidos agora somente das pessoas das celas, não queremos que ninguém que não precise, nos veja.

Das nove celas que compunham aquele corredor, seis tinham a pedra na frente. Teríamos um trabalho demorado daqui pra frente.

Voltamos a nossa cela, bem a tempo de as tochas pararem de tremer de maneira suspeita.

— Certo, agora que a gente já sabe onde ir, vamos indo aos poucos, sem nos arriscar desnecessariamente. A Sarah deve estar em algum lugar por aqui.

— Não quero sair daqui sem ela.

— E não vamos, porém, caso as coisas fiquem perigosas demais, vamos ter que dar um passo para trás.

— Nem quero pensar nessa possibilidade Adam.

— Só vamos pensar nela caso precisemos. Agora é abrir as celas, resgatar as pessoas e seguir em frente. Nós vamos conseguir.

— Vamos.

Assim que o guarda passa, nós vamos em direção a primeira cela. Abro a porta sem dificuldades e nós dois entramos no espaço confinado. O homem lá dentro arregala os olhos, sem entender o porquê e como estamos ali, mas sabiamente fica calado, esperando para que nós déssemos o primeiro passo.

Oliver garantiu que todos que estavam ali naquele limbo de almas por conta do domínio do Tobias tinha conhecimento de uma palavra "secreta". Perguntaríamos a todos dali qual era a palavra. Não teria garantia alguma que o Tobias não estivesse no comando e apenas negasse para nós, porém, é com o que podemos trabalhar nesse momento.

Demorou muito para liberarmos todos os prisioneiros. As celas estavam ficando cada vez mais cheias, já que os dominadores estavam nos acompanhando.

Nenhuma das pessoas que liberamos falou a senha, e me permito relaxar um pouco. Meu instinto está gritando que ninguém ali está sob controle de Tobias. Ele não perderia tempo para controlar essas pessoas que foram capturadas. Provavelmente estava acumulando esforços em pessoas com mais valor. Pessoas com poder e influência.

Me subiu um calafrio ao lembrar do que ele é capaz.

— Vamos precisar nos mover com cuidado a partir de agora — informo, levantando e olhando ao redor.

O grupo é composto por mim, Adam, e mais oito dominadores. Eles estavam com machucados pelo corpo, e eles estavam recebendo um tratamento na veia também, ainda não estavam controlando seus domínios.

— Obrigada por nos resgatar, mesmo que agora nós não sejamos de grande ajuda... — uma mulher fala, tentando usar seus domínios, mas falhando. — Por conta desse soro maldito!

— Não se preocupem com isso agora — Adam fala depois de voltar da sua espiada no corredor. — Seus domínios devem voltar em breve. Os que tiverem feridos ou fracos demais, peçam ajuda para alguém do lado, apenas tentem manter o ritmo.

— Mesmo sem domínios ainda podemos lutar com as nossas mãos. Vamos manter o ritmo, e seremos silenciosos! — ela completa com uma voz controlada.

Posso cometer um erro enorme agora, mas não quero levar essas pessoas para fora, sem dar a elas ao menos uma chance de se protegerem.

Então utilizando meu domínio de metal, começo a usar o metal das barras e algemas para construir espadas, lanças e escudos. Os dominadores agradecem com diferentes semblantes de guerreiros, testando o equilíbrio e peso das armas em suas mãos. Eles sabem o que estão fazendo.

— Vou ficar de olho neles. Mas não dê brechas — Adam sussurra em meu ouvido.

— Obrigada — sorrio para ele. — Algum de vocês lembra como entrou aqui? Sabem o caminho que deve ser feito para a saída?

Todos concordam com a cabeça e fico um pouco mais tranquila.

— Pois vocês devem ir por esse caminho, não olhem para trás e conquistem a sua liberdade. Os guardas aqui trabalham em turnos e as rondas são constantes, acreditamos que vocês vão conseguir ir boa parte do caminho sem problemas, mas tomem cuidado mesmo assim.

— E vocês? — um dos dominadores fala, erguendo a sobrancelha preocupado.

— Ainda temos algumas coisas a resolvermos aqui — resolvi não entrar em detalhes.

— Isso é sobre a menina de cabelo cacheado que levaram hoje? — ele pergunta e imediatamente tem a minha atenção. O rapaz com cabelos ruivos e olhos escuros cheios de sardas no rosto fino e bonito.

— O que você sabe sobre ela?

— Acho que sei para onde levaram ela...

— Ah é? E pra onde seria isso? — não consigo impedir a onda de esperança que quebra sobre mim. Só espero manter o meu rosto o mais neutro possível.

— Quando me capturaram, me separaram do grupo e me levaram para uma sala no andar de cima. Eles estavam chamando isso de sala de interrogatório, mas mais parecia uma sala de tortura. Eu vi quando levaram essa menina mais cedo, acredito que tenham levado ela para lá.

— Você pode nos dar instruções de como chegar lá? — Adam pergunta.

— Estava um pouco grogue quando me levaram, mas contei os passos e prestei atenção no caminho, não é tão difícil assim, se quiser posso levá-los até lá.

— O que acha Meg? — Adam pergunta.

— Feito. Obrigada por se voluntariar...

— Sem problemas. Vamos então?

Acenamos a cabeça e então o grupo de divide: os dominadores que libertamos vão na direção da saída, e eu, Adam e o rapaz seguimos na direção oposta. Estou atenta a tudo que nos cerca e a cada passo que damos adentro daquela prisão, fico ainda mais nervosa.

Sinceramente tenho muito medo do que vão fazer com minha amiga. Mesmo ela sendo uma "vantagem" que o Tobias tem contra mim, ainda sim, ele desconhece limites e só espero que ela saia dessa situação com o mínimo de sequelas possível.

— Nós vamos encontrá-la — Adam sussurra, apertando minha mão e me passando tranquilidade.

Sorrio da melhor que consigo e procuro sua mão, entrelaçando nossos dedos para que continuássemos a nossa caminhada.

— Desculpe-me, mas ainda não sabemos o seu nome... — Adam diz, voltando parte da atenção para o rapaz da sua frente.

— Ah, eu deveria ter falado antes. Meu nome é Gunter. Gunter Vasnyr.

— É um prazer conhecê-lo Gunter.

— O prazer é todo meu, acredite Königin.

Quanto mais andávamos, mais difícil ficava para esconder a nossa presença. O número de guardas ia aumentando e está complicado para nos locomover entre as rotinas.

Mas com o uso de domínios e com alguma paciência Gunther nos aponta a sala.

— É ali pessoal... — e na frente da porta há dois homens parrudos de guarda. Engulo em seco e tento pensar na maneira mais segura para entrarmos.

— Eu ataco o da direita e você o da esquerda — Adam diz. — Não tem maneira fácil de fazer isso. Vamos tentar ser o mais silenciosos possível. E você Gunter, fica de olho na nossa retaguarda, nos avise se aparecer outro guarda de surpresa, entendido?

— Sim. Boa sorte para vocês... — eu já tinha virado para encarar o meu alvo quando escuto a vos do Gunter, ainda baixa, nos chamar. — Esperem!

— O que foi? — pergunto assustada.

— Não vou me sentir bem se não compartilhar com vocês o motivo para guiar vocês até aqui — ele aperta as mãos em seu colo e vejo que está com dificuldades de dar continuidade. Ele então tinha um motivo oculto para nos trazer aqui, isso é uma armadilha?

— Apenas fale logo — meu namorado diz entredentes. Sua postura mudou e não duvido que ele está preparado para lançar um ataque aqui e agora caso seja necessário.

— Eu realmente vi quando eles levaram uma menina de cabelos cacheados, mas o motivo de eu ver a menina é que eles levaram minha esposa. Eu trouxe vocês aqui por que vocês são a melhor chance dela se ser resgatada, não podia deixá-la para trás, eu não...

— Calma Gunter, tá tudo bem — digo, colocando a mão sobre seu ombro e sinto um pouco da tensão acumulada lá ir embora.

— Não se preocupe, assim que livrarmos a porta, você pode vir e resgatar a sua mulher por você mesmo — Adam diz com um sorriso tranquilo.

— Obrigado. Obrigado a vocês dois. Vou ficar de olho aqui.

Então está na hora de cuidarmos dos dois homens que estão de guarda. Olho para o meu alvo e sei que isso não será uma tarefa fácil. Vou utilizar o elemento surpresa da melhor forma que consigo e reúno a magia e deixo que ela se espalhe por todo meu corpo.

— Depois de você meu amor — Adam sorri e dou o primeiro passo.

Primeiro utilizo o meu domínio de terra para desestabilizar o chão abaixo do homem e seus joelhos batem no chão com um som dolorido. O gelo atinge o queixo dele com mais intensidade do que eu gostaria, e o seu corpo cai para trás, batendo contra a parede.

Meus olhos arregalam, porém, fico um pouco mais tranquila ao ver que o peito do homem continua a mover. Ele só está desacordado.

Quando escuto o barulho de osso batendo contra osso, olho para o lado e Adam também tem o homem desacordado na sua frente, e já está abaixado, algemando as mãos nas costas do segundo homem. Faço o mesmo, ainda bem que eu tinha poupado algumas algemas, já que pelo visto vamos precisar delas.

Viro-me na direção de onde viemos, e dou um sinal para que Gunter se aproxime. Só que antes disso, escutamos passo apressados vindo em nossa direção. Faço o que posso no momento: abro a porta que os homens estavam vigiando, empurro os dois corpos lá para dentro e depois de pedir para que Gunter se esconda, entramos.

Os passos se juntam a gritos.

— Rápido! Os prisioneiros já se libertaram e tomaram o controle da ala norte! Estão a caminho da saída e estão armados! Não podemos deixá-los ir agora! Temos que impedi-los e localizar a menina White! — escuto um grito reverberar pelas paredes.

— Não há tanto problema assim afinal, o senhor Smith está impossibilitado de nos castigar esse momento já que ele... — não consigo escutar mais o que eles estão falando, já que a voz foi diminuindo enquanto os homens continuavam a correr em frente.

Tobias impossibilitado? Será que aconteceu alguma coisa com ele? Qualquer coisa que o impeça de machucar a minha amiga estou aceitando. Qualquer limitação ou impedimento é quase bom demais para ser verdade.

— Precisamos dar um jeito de averiguar se isso é verdade mesmo... Se for — Adam diz atrás de mim.

— Pode ser a chance que o exército estava esperando.

Quando achamos que era seguro sair, abrimos uma fresta da porta e já vejo o Gunter se aproximando na ponta dos dedos, ele parece tenso.

Fiquei tão envolvida com os passos e as informações que ainda não tinha analisado o lugar. A sala com a porta fechada é bem escura e bem silenciosa.

Com o auxílio do domínio do fogo, iluminamos o ambiente e para a minha completa decepção, Sarah não está lá. Havia somente uma mulher dentro da sala, amarrada com os braços presos para cima, olhos vendados e uma mordaça.

Olhando ao redor, percebo que a sala é circular, com as paredes acinzentadas, com diversos pregos e presilhas enterradas profundamente nas pedras. Manchas velhas e novas de sangue manchavam tudo por ali, trazendo um cheio podre e desagradável para o ambiente.

No centro, vejo um estrado largo de metal, com correntes grossas em cada ponta. O estrado está também manchado de sangue, mas as poças que conseguia ver por baixo daquilo me deram arrepios. Disposto ao lado desse estrado, uma mesa inclinada com diversos aparatos que deveriam ser utilizados para torturar as pessoas que vinham até ali.

Meu estômago embrulha e gostaria de respirar fundo para me acalmar, mas nem isso eu consigo.

Vejo Gunter praticamente correr em direção a mulher, seus olhos brilhando em lágrimas. Ela também tem aquele maldito líquido sendo injetado em suas veias, e quando ele toca seu braço, vejo o corpo dela encolher.

— Eu já disse que não vou falar nada para vocês, não importa o que vocês façam comigo! — a mulher diz convicta, mas seus pulsos tremem.

— Calma amor, não estou aqui para te fazer falar, mas sim para te levar comigo...

— O-o quê... — Gunther tira a venda da mulher e ela assim que coloca os olhos nele, abre um enorme sorriso e começa a chorar.

— Deixa primeiro eu te soltar disso daqui querida — ele é cuidadoso ao remover a agulha de sua veia. — Os guardas estão dispersos e concentrados na fuga dos prisioneiros, então vamos aumentar um pouco mais os números, sim?

— Permita-me — me abaixo ao lado dos dois e trabalho nas correntes que prendem a mulher, assim que ela se vê livre das algemas, abraça apertado o dominador que nos guiou até ali e seus membros tremem enquanto ela chora um pouco mais.

— Obrigada. Muito obrigada — a mulher também me abraça, me pegando de surpresa.

— Exato, não sei como algum dia eu vou poder agradecer a vocês pelo que fizeram... Minha nossa, como é bom ver você viva! — ele se vira para nós. — Essa daqui é a minha mulher, Liz Vasnyr — então volta sua atenção para a mulher. — Querida, onde está a mocinha de cabelos cacheados que foi trazida junto com você para cá?

— Menina? Ah sim claro! A de cabelos cacheados e olhos claros, correto? — ela pergunta inclinando um pouco a cabeça.

— Sim! Ela mesma, a Sarah, você sabe onde ela está?

— Olha, ela estava aqui nessa tarde. Não sei dizer ao certo o horário, mas um dos guardas veio buscá-la, informando que o senhor Smith queria vê-la pessoalmente. Fiquei sem entender quando levaram aquela menina de aparência tão frágil, não consegui imaginar o motivo dele querer vê-la, mas agora acho que percebo o porquê. Se ela é sua amiga, é uma peça importante no jogo doentio dele.

— Minha nossa — o sangue parece fugir do meu corpo.

Porém aquele não é o momento para pensar nisso. Preciso segurar a vontade de vomitar. Vou segurar com força nessa determinação que ainda está queimando em meu peito para encontrar minha amiga. Eu vou fingir ser forte até ser forte de verdade.

— O homem falou que estavam levando a sua amiga para os aposentos do senhor Smith. Sinto muito, mas não sei onde eles ficam — ela se desculpa.

— Não tem problema — olho para os dois guardas desacordados no chão. — Sei como descobrir isso. Vocês dois conseguem um jeito de ir embora? — eles acenam a cabeça positivamente, porém eles têm um semblante cheio de dúvida no rosto.

— O que você vai fazer Meg? — Adam me pergunta preocupado.

— O que for necessário.

AH COMO EU AMO A MEG (:

E aí dominadores, o que vocês acham que vai ser necessário fazer agora? Será que a Megan vai cruzar alguma linha e se ver num caminho sem volta?

Alguns personagens mudaram, algumas situações também, mas uma coisa é certa: a Megan vai descobrir onde o Tobias está e o que diabos ele quer com a sua amiga! Então fiquem ligadinhos no livro e aguardem os próximos capítulos (:

E se vocês gostaram, não se esqueçam de deixar aquele voto bonito, aquele comentário pra alegrar o dia e compartilhem a história com outros dominadores que podem se interessar em ler (:

Até a próxima!

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