PERIGOSAMENTE TENTADOR

Autorstwa SamanthaGraceHart

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DOMINICK AMA QUEBRAR -REGRAS, MAS ADORA SER PECADOR NAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS... Ele tinha uma missão dentro... Więcej

INFORMAÇÃO SOBRE O LIVRO
SINOPSE| PLAYLIST
TRAILER
CAPITULO UM
CAPITULO DOIS
CAPITULO TRÊS
CAPITULO QUATRO
CAPITULO CINCO
CAPITULO SEIS
CAPITULO SETE
CAPITULO OITO
CAPITULO NOVE
CAPITULO DEZ
CAPITULO ONZE
CAPITULO DOZE
CAPITULO TREZE
CAPITULO QUATROZE
CAPITULO QUINZE
CAPITULO DEZASSEIS
CAPITULO DEZASSETE
CAPITULO DEZOITO
CAPITULO DEZANOVE
CAPITULO VINTE
CAPITULO VINTE E UM
CAPITULO VINTE E DOIS
CAPITULO VINTE E TRÊS
CAPITULO VINTE E QUATRO
CAPITULO VINTE E CINCO
CAPITULO VINTE E SEIS
CAPITULO VINTE E SETE
CAP. VINTE E OITO ❧ PARTE UM
CAP. VINTE E OITO ❧ PARTE DOIS
CAPITULO VINTE E NOVE
CAPITULO TRINTA
Cap. Trinta e Um
Cap. Trinta e Dois
Cap. Trinta e três |Parte um
Cap. Trinta e Três | Parte dois
Cap. Trinta e Quatro
Cap. Trinta e Cinco
Cap. Trinta e Seis
Cap. Trinta e Sete
Cap. Trinta e Oito
Cap. Trinta e Nove
Cap. Quarenta
Cap. Quarenta e Um
Cap. Quarenta e Dois
Cap. Quarenta e Três
Cap. Quarenta e Quatro
Cap. Quarenta e cinco| Parte 1
Cap. Quarenta e cinco| Parte 2
Cap. Quarenta e Seis
Cap. Quarenta e sete| Parte um
Cap. Quarenta e oito| parte 1
Cap. Quarenta e Oito| parte 2
Cap. Quarenta e Oito| parte 3
Cap. Quarenta e nove
Capitulo Cinquenta
Capitulo Cinquenta e um| parte um| reescrito

Cap. Quarenta e sete| parte 2

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Autorstwa SamanthaGraceHart


Olá! Tudo bem? Prontas para mais um capitulo? Espero que gostem do capitulo de hoje comentem e votem. Boa Leitura!

Soluço, olhando ao redor das árvores. O papá ainda não nos veio buscar. Está a demorar muito, já é a segunda vez que o dia nasce e que nós estamos deitadas no chão da floresta. Só ouço as folhas a balançarem de um lado para o outro. Sinto tanto frio. Os meus dentes chocam uns contra os outros, obrigando o meu queixo dolorido mexer-se. Doí-me muito os lábios, a garganta de tanto gritar. Aproximo mais o meu corpo da mamã, para aquecer a mim e a ela. Serena está a fazer o mesmo. Abraço a mamã com força para a proteger do frio. Fecho os olhos, solto um grito baixo de dor e choro silenciosamente ao apertar o braço à volta dos ombros da mamã. Doí-me tanto o meu braço, tanto.

Estou com medo, muito medo. A mamã ainda não acordou, os seus bonitos olhos ainda estão fechados desde que os homens nos deixaram aqui. Ela está muito suja, as suas roupas estão rasgadas e com sangue espalhado por elas. Ela ainda não falou comigo. Serena também ainda não falou comigo. Ela está abraçada a mamã, mas os seus olhos também estão fechados.

Mamã, abre os olhos. É de dia. Imploro chorosa, olhando o seu rosto pálido. Levo a minha mãozinha pintada de vermelho ao seu rosto. Faço-lhe festas na bochecha, mesmo assim não abre os olhos. Mamã, eles já não estão aqui. Não vão nos fazer mal.

Olho para a minha irmã, deitada com a cabeça na barriga da mamã. Os seus olhos já estavam abertos. Ela olhava fixamente para mim, tremendo e dizia:

Morta. Morta. Morta. Morta...

Franzo a testa.

Não, a mamã está viva. Ela está a dormir. Tem um doi doi no coração e na barriga, que está a deitar sangue, mas está a dormir. Explico continuando a soluçar e com a cabeça deitada no peito da mamã.

Morta. Morta. Morta. Morta...

Serena continuava a murmurar baixo, muito baixo. O seu corpo estava todo magoado, a sua roupa também estava rasgada e em péssimo estado. Serena devia estar com tanto frio e com tanto medo. Os monstros fizeram-lhe tanto mal, tanto.

Levo a mão a sua que estava pousada na barriga da mamã.

Mamã está a dormir.Volto a explicar baixinho O papá vem nos salvar.

Morta. Morta. Morta. Morta. Morta...

Olho de novo para a mamã. Ela não se mexia. Não sentia a sua barriga a subir e a descer, nem o seu peito como sentia o meu. Mas ela está a dormir. Tenho a certeza. Eu também tenho doi doi e a Serena também e estamos vivas.

Ela só está a dormir. Só está a dormir.

A minha irmã volta a fechar os olhos. Eu também faço o mesmo. Estou muito cansada, muito...

Tento abrir os olhos, mas não consigo. Alguém me pega ao colo separando-me da mamã e de Serena.

Os monstros estão a levar-me de novo!

NÃO, NÃO, NÃO! MAMÃ! MANA! SOCORRO. —Tento gritar.

Esperneio. Tento defender-me, usando as mãos para separar daquelas que me agarram com força. Sou balançada. Uma, dois, três vezes. Ouço uma voz à minha volta. Ela grita comigo e balança-me mais o meu corpo. Esperneio mais e mais, tento fugir do monstro que me toca...

— Pequena, acorda! — Ouço outra voz a chamar por mim. Esta mesmo assim parece parecida com a outra. — Eva, pelo amor de Deus acorda.

Do-Dominick?

— Moranguinho, vá lá. Para de lutar, sou eu, Dominick.

Dominick!

Abro os olhos de repente. Dou de caras com um rosto bronzeado de olhos verdes na frente do meu rosto. Paro de me mexer. Puxo o ar inexistente dos pulmões. O estâmago revolta-se dentro da barriga. Faço intender-me o que está de baixo da minha cabeça; é uma almofada. Olho para as minhas mãos suspensas nos seus ombros; limpas. Elas estão limpas!

Olho mais uma vez para o lado. Tento aperceber-me onde é que estou; estou num quarto.

— Moranguinho respira. Foi um pesadelo, só isso.

Morta. — Balbucio baixo, muito baixo. Sinto a palavra arranhar-me a garganta. O meu estâmago volta a revoltasse dentro de mim. Sinto algo a subir pelo meu corpo.

—O quê? —Vejo abanar a cabeça rapidamente, olhando com os seus olhos esverdeados diretamente nos meus que estavam a ver tudo embaciado. — Está tudo bem querida. Só foi um pesadelo.

Nego com a cabeça. Saio de baixo dele, rebolando para o lado. Caio no chão. Ouço-o a chamar por mim. Sinto a vir ter comigo. Começo a rastejar um pouco pelo chão, até que me levanto quando tenho forças para isso. Vou aos tropeções até à porta da casa de banho. Caio novamente de joelhos no chão, não aguentando continuar em pé. Arrasto-me até a sanita e vomito para dentro da mesma.

Dominick ajoelha-se ao meu lado, ouço a falar comigo, mas não consigo intender o que me diz. A sua mão prende os teimosos fios de cabelo que caem para a frente do meu rosto. Sinto a sua outra mão a esfregar a minhas costas com carinho e com calma.

Quando acabo de vomitar, não tenho coragem de olhar para o homem do meu lado. Sinto vergonha do espetáculo que devo ter dado. Pior ainda, devo o ter machucado porque sempre que estou conturbada acabo sempre por o machucar.

As lágrimas caiem abundantemente pelo rosto. Apago-as todas com as costas da mão.

Porquê que tive de ter hoje um pesadelo? Porquê?! Ontem não tive nenhum.

— Queres vomitar mais? — Ouço a perguntar ao meu lado.

Nego com a cabeça começando já a levantar. Dominick ajuda-me a erguer enquanto carrega na descarga da sanita, logo depois ajuda-me a caminhar até ao lavatório. Faço o trajeto de cabeça baixa. Levo a mão à troneira para abrir, mas Dom é mais rápido e o faz. Levo as mãos para de baixo da água que escorre com abundância. Encho as minhas mãos em concha com água fresca. Jogo a água no rosto, para me refrescar e limpar todos os rezidos de sujidade.

—Toma. — Abro os olhos para ver o que me pôs a frente deles. É uma escova de dentes já com pasta dentífrica para os lavar.

Agradeço silenciosamente enquanto a pego, começo a lavar os dentes. Quando acabo, cuspo para o lavatório, encho a boca de água e voltar a cuspir para a mesma. Dominick rapidamente pousa a escova de dentes para lavar na bancada. Limpa a minha boca com a toalha que estava por ali perto, antes de me pegar ao colo como uma criança e levar-me para longe.

Dominick sai do quarto comigo ao colo e leva-me para a cozinha onde me senta sobre a bancada. Ajeito-me nela, com a cabeça baixa vejo-o a ir buscar uma chaleira e enchê-la com água, pondo em seguida no bico do fogão.

— Estou a preparar um chá para beberes, está bem? — Dominick tenta puxar conversa comigo, eu simplesmente concordo com a cabeça.

Dominick suspira quando pára na frente do meu corpo.

— Olha para mim. — Toca no meu queixo com os seus dedos. Fujo dele, mas Dom não me deixa, obriga-me a olhar. Obriga-me a encarar as suas orélias esverdeadas — Não me faças isso pequena. Não a mim. Chora o que tiveres que chorar, bate-me se for preciso, mas não engulas isso tudo para ti. Eu não permitirei.

E foi isso que fiz, não tinha mais forças para lutar contra o inevitável. Chorei agarrada a ele.


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